quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Oficinas de Danças Afro-Brasileiras


Horário: 15h00 às 16h30
Inicio do Evento: 22 outubro
Fim do Evento: 03 dezembro
Localização: Espaço Celeiros - Rua do Eborim
​Coboclinhos, Ciranda, Samba de Roda entre outras, são algumas das danças de raiz afro-brasileira que poderá aprender em três oficina no Espaço-Celeiros, até ao final do ano. Na história de dois continentes, entrosam-se danças únicas, repletas de ritmo e tradição, que nos falam do encontro de várias culturas e da junção dos seus ritmos e movimentos. Esta oficinas são dinamizadas pelo Grupo de Capoeira Alto Astral do Alentejo. São todos bem vindos a estas tardes de danças energéticas e viagem pelos ritmos de África e do Brasil que são também adequadas para fazer em família. 

Informação retirada daqui

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ciro Cruz no Armazém 8


O armazém 8 vai receber no próximo sábado um dos maiores baixistas do mundo.

Já tocou com nomes como Sting, Gabriel o Pensador, The Police, Howard Levy  entre outros grandes nomes do mundo da música.

Ciro Apresenta o seu 3º trabalho a solo e vem acompanhado por um trio de músicos de luxo.

No próximo dia 22 estará no Armazem 8 Ciro Cruz um dos maiores baixistas da actualidade vai estar em Évora.

Este é com certeza um dos espectáculos do ano.

Contamos contigo para encher a sala para fazermos desta mais uma grande noite na cidade de Évora! 

Feira Medieval na Praça 1º de Maio



Horário: 10h de 20/10 até às 13h de 23/10
Inicio do Evento: 20 outubro
Fim do Evento: 23 outubro
Localização: Praça 1º de Maio

Programa: 
Atividades​ escolares: 5ª e 6ª-feira das 11h às 12h e das 14h às 15h
Quinta e sexta-feira - 20 e 21 de Abril
10h - abertura do mercado
10h30 - cortejo seguido de discurso de abertura e voo de ave de rapina
11h - música e danças
11h30- felizberta
12h - rixas nas tabernas
(Peças de teatro e falcoaria para as crianças de manhã)
12h30 - degustação de iguarias
13h30 - malabares e música
14h - luta de espadas
15h - demonstração de falcoaria
16h - passeio da serpente
17h - música e danças
18h - os trafulhas
19h - escaramuças na taberna
20h - degustação de iguarias medievais
21h - caça ás bruxas
22h - espetáculo com fogo

Sábado, 22
10h - abertura do mercado
10h30 - cortejo
11h - passeio da serpente e bola de contacto com música
11h30 - rixas de soldados
12h - música e danças
12h30 - degustação de iguarias
13h30 - os latrineiros
14h - pagar para bater
15h - demonstração de falcoaria e passeio de serpente
16h - a dama e o pagem
17h - malabaristas
18h - música e danças
19h - escaramuças na taberna
20h - o corcunda
21h - as rameiras
22h - espetáculo com fogo

Domingo, 23
10h – abertura do mercado
10h30 - música e danças
11h - demonstração de​ falcoaria
12h - malabaristas
12h30 - degustação de iguarias
14h - as lavadeiras
15h - demonstração de falcoaria
16h - a flatulenta
17h - música e danças
18h - demonstração de armas

Informações Adicionais
Org. Velha Lamparina - Organização de recriações históricas
Contacto: site: http://www.velhalamparina.com/
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Entrada livre

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja no Arquivo Distrital de Évora




O Arquivo Distrital de Évora associa-se ao Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja através da realização de um Dia Aberto no dia 20 de outubro (Dia do Arquivista).

Durante esse dia estará patente uma Mostra Documental sobre arte religiosa (composta essencialmente por contratos de construção de altares e relação de bens de conventos extintos) e terão lugar visitas guiadas a várias áreas funcionais do ADE (serviço de referência e leitura, tratamento documental, unidade de transferência de suporte e depósitos) com uma duração aproximada de uma hora.

Haverá dois horários ao dispor (10h30 e 14h30).

A inscrição é gratuita, mas obrigatória, e o n.º de inscrições aceites é limitado a 20 por sessão.

Inscrição até 18 de outubro, pelo mail@adevr.dglab.gov.pt

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

"Má Vontade" no Armazém 8



A noite de sábado vai ser diferente...
Vamos dançar,aprender a dançar ou mesmo só escutar boa musica tradicional do sul de Itália.
O grupo vem de longe, esta cheio de energia e pronto para fazer desta uma noite de festa!
Sabado no Armazm 8 às 22h, espectaculo com os Mà Vontade
Nao faltes! 



domingo, 9 de outubro de 2016

Texto Literário sobre Évora - Afonso X, Rei de Castela e Leão 1221/1284

Como Santa Maria guareceu na cidade de Evora uu ome que era cego.
Muitos que pelos pe*cados | que fazem perden o lume
Guarece Santa Maria, | ca atal é seu costume.

Desto direy un miragre | que fezo a Virgen santa,
Madre de Deus groriosa, | que nos faz mercee tanta
que nos dá saud’ e siso | e ao demo quebranta,
que nos * quer ao inferno | levar, en que nos afume.
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

Un ome bõo avia | en Évora na cidade
que avia seu mancebo, | per com’aprix en verdade,
que lle fazia serviço | lavrando-lle sa herdade,
e a que muitas vegadas | dizia : « Vai e adu-me
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

Tal ou tal cous’; » e el logo | mui de grado o fazia.
E porend’ o ome bõo | atan gran ben lle queria
que a mais de sa fazenda | toda per ele tragia,
ca non lle fazia cousa | de que ouvesse queixume.
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

Onde ll’aveo uu dia | a aquel manceb’ andando
con seus bois ena arada | e mui de grado lavrando,
que cegou d’ ambo-los ollos, | e foron-sse-ll’apertando
Como se fossen apresos | con visco ou con betume.
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

Tan tost’ os que con el eran | pelas mãos lo fillaron
e a casa de seu amo | adestrado o levaron;
e poi-lo viu tan maltreito, | el e os outros choraron,
dizendo: «Rey Jhesu-Cristo, | tu que en Jordan no frume,
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

Sennor, fuste batiçado, | faz que aquest’ ome veja.»
Pois bem a cabo do ano | foron aa grand’ eigreija
que é de Santa Maria, | u gran vertude sobeja
mostra de sãar enfermos, | ond’ an feit’ un gran volume.
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

Ena eigrej’ aquel dia | ardina muitas candeas
que fazian chama crara | sen fumo, non come teas;
enton viu aquel mancebo | e diz: «Non son estas feas.»
E jurou que en tal dia | non comess’ erga legume.
Muitos que pelos peccados | que fazen perden o lume…

In Cantigas de Santa Maria, Coimbra: Ed. Walter Mettmann, 1961. 

Informação retirada de ÉVORA NA LITERATURA CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ANTOLOGIA

sábado, 8 de outubro de 2016

O mundo da metrologia na Casa da Balança


A Casa da Balança, interessante núcleo museológico da cidade inserido em plena zona da Mouraria, no ancestral Largo do Chão das Covas, merece a visita de quem se interessa pela cultura científica e pelo conhecimento de como se fez a história do sistema de medições e da calibração dos respectivos instrumentos, que garante a sua precisão, tão essencial hoje como outrora nos processos produtivos e nos circuitos comerciais. 

Em Portugal foi decisiva a chamada Lei de Almeirim, criada por D. Sebastião em 26 de Janeiro de 1575, na sequência das Cortes do mesmo nome, e que veio a ser conhecida como «de igualamento das medidas dos sólidos e dos líquidos», necessária por haver sido informado «que em uns lugares as medidas são grandes e logo em outros, junto deles, são mais pequenas ou maiores». Com esta reforma fixavam-se as medidas de volume por rasoura, iguais entre si, e proibia-se o cogulo. Paralelamente, criou-se um sistema de medidas para os produtos secos e outro para os produtos líquidos. Podemos acrescentar que as principais unidades de referência para medição passaram a ser a vara, a polegada e o côvado para o comprimento; o arrátel e a onça para o peso; o almude e a canada para os líquidos; e o moio e o alqueire para os secos. 

A lei definia também as tarefas dos Afiladores do Senado e distribuía as competências de fiscalização pelo Almotacé Mor, Corregedores e Ouvidores. Para melhor concretização destas medidas, D. Sebastião mandou que fosse efetuada entrega de cópias dos padrões reais por todos os concelhos. O documento inovador alcançou recetividade geral e perdurou, com ligeiras alterações, até meados do século XIX. Contudo, se a lei regularizava a situação no Reino, ela era praticamente desprovida de eficácia em termos internacionais, dado que, como é óbvio, cada Estado possuía unidades de medição diferentes e sem correspondência entre si, provocando sérios embaraços ao desenvolvimento do comércio mundial. Neste contexto, percebe-se que não foi fácil chegar à organização de um método de padronização de pesos e medidas que satisfizesse a todos. 

A solução veio a ser encontrada no âmbito da Revolução Francesa, quando foi levada à aprovação da Assembleia Nacional uma proposta de renovação metrológica encontrada no estudo aturado da Natureza e dos seus fenómenos. Aprovado em 1799, o novo sistema tomou por base de comprimento o metro, definido como a décima-milionésima parte do quadrante do meridiano terrestre, calculado na medição do respetivo arco compreendido entre Dunquerque e Barcelona. 

Coube à Academia das Ciências de França analisar e afinar o projeto que, em 1799, estabeleceu o Sistema Métrico Decimal. Dois padrões de platina representando o metro e o quilograma foram então depositados nos Arquivos da República para memória das definições encontradas, constituindo desta forma a certificação formal da primeira etapa que levou ao atual Sistema Internacional de Unidades de Medidas. 

Depois de várias tentativas de integração de Portugal no Sistema Métrico Decimal, ele acabou por ser introduzido oficialmente no reino através de um decreto de D. Maria  II de 13 de Dezembro de 1855. A adesão ao Sistema Internacional implicava a observância de um prazo de dez anos para sua consolidação, dispondo ainda Portugal de igual período de tempo para inserção do novo saber nas escolas públicas e particulares. 

Os progressos e as alterações científicas que o desenvolvimento das ciência naturais e a explosão da industrialização vieram a conhecer provocaram atualizações, revisões e modificações das unidades básicas tomadas na padronização e conduziram ao conceito de metrologia, entendido genericamente como o estudo e descrição dos pesos e medidas de todos os povos e épocas. A instalação de um núcleo metrológico em Évora resultou da participação da Câmara Municipal no programa Stratcult, integrado na rede MECINE e criado em 1997. 

Em Junho, a Divisão de Cultura e Desporto da autarquia empenhou-se num trabalho de recolha, estudo e inventariação de material diverso no âmbito da metrologia, o qual veio a constituir o fundo patrimonial do que viria a chamar-se a Casa da Balança, velho edifício que servira de armazém de apoio ao extinto mercado hortícola instalado no Largo do Chão das Covas em 1949. 

As obras de recuperação do imóvel, executadas sob a orientação do arquiteto João Videira e coordenação de vários serviços municipais, decorreram durante todo o ano de 1998, tendo constado da criação de uma área de exposição, uma reserva de espólio e a instalação de uma estrutura sanitária de apoio ao núcleo, após o que o mesmo foi dado como apto para acolher o espólio reunido, cuja origem se encontra entre os séculos XV e XX e é essencialmente proveniente das coleções da própria Câmara Municipal e do Museu de Évora. 

Desde a sua abertura ao público em 1999, com a exposição “ O Mundo do Trabalho e a Oficina de Aferição”, a Casa da Balança tem vindo a integrar outras coleções de entidades públicas, de comerciantes, de industriais, de colecionadores e de particulares. O mais destacado contributo é o de Joaquim Rita Pisco  Martins, aferidor municipal em Estremoz e em Évora, o qual esteve na origem da construção da Casa da Balança, e detentor de uma espantosa coleção de equipamentos de metrologia. Mas também António José Carmelo Aires, Gonçalo de Sousa Cabral, Maria Manuel Ferreira Pessoa da Silva, Mário Ceia Alexandre, Nuno Castel-Branco Cordovil, José Maria da Silva, José António Raimundo, José Maria Palma e Rui Arimateia ali depositaram diversos instrumentos de medição para valorização do respetivo espólio. 

A afluência de público a esta estrutura de inegável valia didática e pedagógica tem crescido ano a ano, sendo nomeadamente procurada por alunos e professores de escolas dos mais diversos graus de ensino. No ano passado as visitas à Casa da Balança ultrapassaram os cinco milhares e meio de pessoas. Nesta altura está a decorrer o “Cabinet 1799”, o novo projeto educativo do núcleo metrológico, que apresenta no seu animatógrafo «o inesperado e nunca visto livro das histórias do sistema métrico com as aventuras e desventuras dos ilustres sábios geodésicos Pierre Méchin e Jean Delambre no meridiano de Paris, no tempo da revolução francesa». Imperdível uma viagem ao mundo da metrologia, para ilustração de miúdos e graúdos.

Texto: José Frota
Évora Mosaico 11

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Pablo Vidal


Horário: 22h
Evento: 07 outubro
Localização: Armazém 8

​Os Sons do Rock, Tando, Ska, Reggae Sempre novas musicas em cada concerto

Informações Adicionais
Org.  Associ'Arte
Contactos:  Telef. 933326005 | 
Apoios: CME; União de Freguesias Bacelo/  Srª da Saúde; União de Freguesias Malagueira/ Horta das Figueiras; Diário do Sul; Radio Telefonia; Agenda Global; Viral Agenda

Informação retirada daqui