quinta-feira, 7 de agosto de 2025
terça-feira, 5 de agosto de 2025
domingo, 3 de agosto de 2025
Chafariz da Praça do Giraldo
O chafariz da atual Praça do Giraldo, conhecida como Terreiro ou Praça de Alconchel nos séculos XIII e XIV e simplesmente Praça Grande entre os séculos XV e XIX, veio suceder a um outro aí construído para marcar a conclusão da obra do Aqueduto da Prata, em 1537, que terminava neste local.
O novo chafariz, inserido no plano henriquino de modernização do centro da cidade, e em especial das anteriores estruturas de abastecimento de água mandadas construir por D. João III, foi construído em 1571 pelo arquiteto Afonso Álvares, mestre-de-obras do Infante D. Henrique. Todo construído em mármore branco, possui planta circular, dividida em embasamento, fuste, taça e arca em forma de píxide, com um remate pinacular a encimar o conjunto. Como elementos decorativos destacam-se oito mascarões a rematar as bicas, de onde a água corre para a taça. O patrocínio régio da obra, realizada no reinado de D. Sebastião, é marcado por uma coroa com cartela na arca, alusiva a este monarca, e completada com a inscrição comemorativa SEBAS/ TIANO LVSIT REGI/ PIO FE / LICIS/ VICTO/ RIA.
Com a sua localização privilegiada no contexto urbano da cidade, diante da Igreja de Santo Antão e na mesma praça onde se realizava, pelo menos entre os séculos XV e XIX, um mercado diário, uma Feira Anual e as corridas de touros da cidade, o Chafariz da Praça do Giraldo constituiu, ao longo dos séculos, uma das mais importantes estruturas de abastecimento de água à população. Para além do seu carácter utilitário, a evidente monumentalidade do chafariz fez com que este se instituísse mesmo como um símbolo de Évora ao longo dos tempos, e sobretudo como marca da renovação urbanística planeada e levada a cabo pelo Cardeal Infante D. Henrique.
Sílvia Leite / DIDA – IGESPAR, IP / 2011
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt
Casa Cordovil
A Casa Cordovil é uma casa com vestígios de arquitetura gótica, nomeadamente abóbadas e portais, e foi residência dos Morgados de Brito no século XVI.
Destaca-se o notável mirante mudéjar, torreado de planta retangular, aberto em três arcadas, sendo duas de arcos de ferradura.
Casa do Montado
A “Casa do Montado, Eco-Etnografia” é um projecto que nasceu da vontade de ver valorizado o património agro-silvo-pastoril e a herança etnográfica e gastronómica do Alentejo. A exposição é uma viagem pelas raízes do Alentejo e das comunidades Alentejanas que se distribui por 7 salas desenhadas para criar uma experiência que leva o visitante desde o passado geológico, passa pela fauna mais emblemática, conta a história da humanização do território desvendando o impacte que teve na paisagem e na gastronomia, explica o que é a cortiça e o seu processo de laboração até à produção da rolha e termina num conjunto de experiências didáticas sobre as propriedades da cortiça, as árvores e outros elementos da Natureza e a microfauna do Montado. Os conteúdos temáticos das salas são:
A Floresta Mediterrânica – Que floresta é esta e o que a distingue
A Fauna e a Flora – A biodiversidade do montado é uma das suas maiores forças
O Montado– A herança cultural e etnográfica de um povo
O Descortiçamento – Um ofício ancestral em extinção
A Fábrica da cortiça – Da árvore à rolha, o percurso
A Herdade – A unidade socioeconómica e agroflorestal
O Ecossistema Montado – As vidas secretas do Montado
Reiteramos o desafio de nos visitarem para nos ajudarem a preservar e conservar este património único.
Preçário:
Bilhete Normal: 8€
Crianças 6 aos 13 anos: 6€
Criança < 6 anos: gratuito
Famílias (2 adultos + 2 crianças): 20€
Sénior (+65): 7€
Estudante: 7€
Grupos: por consulta
Escolas: por consulta
Casas Pintadas
Antigo Palácio da Inquisição | Centro de Arte e Cultura
As Casas Pintadas devem o seu nome ao singular conjunto de frescos quinhentistas que decora a galeria e o oratório anexo integrados no jardim.
À época da execução dos frescos, as Casas Pintadas pertenciam a D. Francisco da Silveira, 3º Coudel-mor de D. Manuel I e de D. João III e um poeta de referência no Cancioneiro Geral.
Em finais do século XVI, as Casas Pintadas foram anexadas ao Palácio da Inquisição para servir de moradia aos juízes do Santo Ofício.
As decorações da galeria do jardim são das mais interessantes manifestações artísticas do género existentes em Portugal e um exemplar único da pintura mural palaciana da primeira metade do século XVI.
Preço:
Visitas Livres – Gratuito
Visitas Guiadas – 3,00€ (de 3ª feira a domingo, mediante marcação prévia (mínimo 5 pessoas))
Catedral de Évora – Museu Arte Sacra
Dedicada a Santa Maria, a Catedral de Évora foi edificada nos séculos XIII e XIV, sob o patrocínio real de D. Afonso III e do bispo D. Durando Pais, nos estilos românico e gótico, destacando-se o pórtico ogival, guarnecido por esculturas do Apostolado e o claustro. Anteriormente existiu outra sede episcopal, mas ignora-se a sua localização. A capela-mor é do século XVIII (estilo barroco), de autoria do arquiteto alemão Frederico Ludovici. No seu interior, existem muitos elementos arquitetónicos e artísticos de relevância, como o cadeiral do coro, o órgão renascentista, as peças do Museu de Arte Sacra (escultura, pintura, paramentaria e ourivesaria), entre outros.
Preço
Sé Catedral
Museu, Catedral, Claustro e Torre: 4,50€
Estudantes e Seniores (+65): 4,00€
Museu, Claustro e Catedral: 4,00€
Estudantes e Seniores (+65): 3,50€
Catedral, Claustro e Torre: 3,50€
Catedral e Claustro: 3,00€
Museu da Catedral – Arte Sacra
Adultos: 4€
Crianças (até 12 anos): Gratuito
Estudantes e Sénior (+65): 3,50€
Centro de Arte e Cultura
O Tribunal do Santo Ofício foi introduzido em Portugal em 1536, tendo a primeira Inquisição sido instalada na cidade de Évora no Palácio da Inquisição. Ao longo dos tempos, o edifício sofreu diversas obras de ampliação e adaptação, que foram transformando a sua configuração.
No tempo do Cardeal-Rei D. Henrique, ampliou-se muito o edifício, chegando a ligar-se os cárceres à parede ocidental do Templo Romano, que havia sido transformado em matadouro durante a Idade Média.
Entre 1622 e 1655, foram novamente feitas grandes obras de ampliação do edifício e ajustamento à sua função, sendo a empreitada final da traça do Arquiteto-Mor das Inquisições do Reino, Mateus do Couto.
Atualmente o Centro de Arte e Cultura, antigo Palácio da Inquisição, compreende 1200m2 de área de exposições temporárias e é um espaço vocacionado para a promoção de manifestações artísticas e culturais, com especial foco na arte contemporânea.
O conjunto edificado que integra o Centro de Arte e Cultura, as Casas Pintadas e o Centro de Reuniões soma mais de 3000m2 e resulta de um projeto de requalificação do património da Fundação Eugénio de Almeida no âmbito da parceria para a regeneração urbana – Acrópole XXI.
Preços:
Visitas Livres: Gratuito
Visitas Guiadas: 3,00€ (Requer Inscrição Prévia)
Atividades para escolas:
Visitas guiadas, visitas-jogo e oficinas de 3ª feira a 6ª feira entre as 10h00-18h00, mediante inscrição prévia através servicoeducativo@fea.pt.
Consultar programa próprio.
Preço: 1€/aluno.
Atividades para famílias:
Para crianças a partir dos 5 anos acompanhadas por adultos aos sábados e domingos mediante inscrição prévia através servicoeducativo@fea.pt.
Consultar programa próprio.
Preço sob consulta.
Arquivo Fotográfico Municipal
A Câmara Municipal de Évora possui um importante acervo fotográfico, constituído ao longo dos últimos 25 anos, que representa, já hoje, um testemunho importante da história local, para além de um conjunto de espólios de fotógrafos eborenses adquiridos ao longo dos últimos 6 anos (José P. B. Passaporte e António Passaporte, David Freitas, Eduardo Nogueira, Artur Pastor, Marcolino Silva e Mário da Gama Freixo entre outros).
Este património fotográfico incorpora, igualmente, coleções de alguns grandes fotógrafos portugueses contemporâneos, tais como Eduardo Gageiro, Luis Pavão, Gérard Castello-Lopes, José Manuel Rodrigues. Estima-se que o acervo atual do Arquivo comporte cerca de 450 000 espécimes.
Nas instalações do Arquivo está patente ao público uma exposição permanente que pretende recriar a ambiência de um estúdio fotográfico do século XIX.
Biblioteca Pública de Évora
A Biblioteca Pública de Évora (BPE), que em 2005 celebrou 200 anos de existência, foi fundada pelo Arcebispo Frei Manuel do Cenáculo, um clérigo poderoso, generoso e culto, uma das figuras de maior relevo do Iluminismo Português.
Presentemente, a BPE orgulha-se de ser uma das mais antigas e mais ricas bibliotecas de Portugal, o que é inquestionável no que diz respeito às suas coleções.
A BPE cumpre simultaneamente duas missões: enquanto biblioteca patrimonial e de investigação geral, empenha-se na recolha, salvaguarda e divulgação de um rico património documental; enquanto biblioteca pública, trabalha no sentido de facilitar o acesso da comunidade local à educação, à informação e ao conhecimento, e ainda à recreação e lazer.
O espólio da BPE inclui 664 incunábulos e 6 445 livros impressos do século XVI, para além de vários núcleos de documentos manuscritos, de cartografia, música impressa e mais de 20 000 títulos de publicações periódicas. A BPE é, desde 1931, beneficiária do Depósito Legal, o que tem contribuído para a sua riqueza e abrangência em termos de bibliografia corrente, ascendendo as suas coleções a mais de 612 mil volumes.
Capela da Nossa Senhora da Cabeça
Construção do século XVII, em substituição de um antigo e arruinado oratório que existia na mesma rua, e deveu-se a João Vardon, irlandês e guarda da Universidade.
Arquitetura de estilo barroco, com galilé constituída por tripla arcada de granito e terraço diademado de balaústres e painel de azulejos da oficina dos Oliveira Bernardes. No seu interior destaque para as pinturas a fresco (tardo-maneiristas), os painéis de azulejos e na capela-mor, o retábulo de talha dourada do século XVIII.
Arco Romano de D. Isabel
Correspondendo a uma das portas da cidade romana de Ebora, esta estrutura militar, civil e pública foi edificada entre finais do século II e os inícios do século III d.C.
Construída em cantaria de granito, e sem a presença das vigias que a compunham, chegou até aos nossos dias apenas o amplo vão rasgado na muralha da cidade.
Possuindo 4,5m de altura e 4m de largura, trata-se de um arco de volta perfeita, composto por 29 silhares colocados em cunha. Estes encontram-se, por sua vez, apoiados em impostas e robustos pilares de cantaria esquadriada e almofadada.
[AMartins]
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/
Aqueduto da Água da Prata
Inaugurado a 28 de março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer.
Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por “um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes” (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte “adornada por leões de mármore” e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66).
Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construiu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e atualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas.
Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino. Para além da terminação emblemática na Praça do Geraldo junto ao antigo arco romano, é de realçar a Fonte do Chão das Covas, obra datada de 1701. Do período de renovação urbanística patrocinada pelo cardeal D. Henrique, subsiste também o Chafariz das Portas de Moura. Ainda do século XVI, outros dois chafarizes foram construídos, respetivamente no Largo da Porta Nova, uma obra que apresenta nítidas semelhanças para com os desenhos de Afonso Álvares (arquiteto que construiu as fontes da Praça do Giraldo e das Portas de Moura), e no antigo Rossio de São Brás, uma campanha que data já de época filipina e que abrangeu ainda a edificação de uma ampla alameda.
Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objeto de sucessivas beneficiações durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial.
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/
Visita ao Palácio dos Duques de Cadaval
Visitar o Palácio Cadaval é sentir de perto aquela que é também a História da portugalidade
Berço e propriedade da família dos Duques de Cadaval, desde a sua fundação, no século XIV, até aos dias de hoje, o Palácio nasceu sobre as ruínas de um Castelo Mouro, no coração da cidade de Évora, e soube prolongar-se no tempo em toda a sua essência através de programas de intervenção cuidados. Hoje o Palácio permanece a residência dos Duques de Cadaval, embora a igreja e parte das salas estejam abertas ao publico ao longo de todo o ano, exibindo uma coleção de peças históricas e contemporâneas da família.
2 Janeiro 2025 - 31 Dezembro 2025
Terça-feira a Domingo das 09H00 às 13H00 e das 14H00 às 17H00
Rua Augusto Filipe Simões, Évora
6€ a 8€ (mediante descontos aplicáveis)
Exposição “Mapeando o que não se vê”
Curadoria de Claudia Segura e Luiza Teixeira de Freitas
De terça-feira a domingo, 10h00-13h00 / 14h00-19h00 | Entrada livre
Inauguração: 31 de maio | 17h00
Obras de Ai Weiwei, Allan Kaprow, Carlos Bunga, Chantal Akerman, Emily Jacir, Fernanda Fragateiro, Francis Alÿs, Ignasi Aballí, Jimmie Durham, Jorge Macchi, Kris Martin, Luis Lázaro Matos, María Teresa Hincapié, Marwan Rechmaoui, Pedro França, Sara Fonseca da Graça, The Otolith Group, Wolfgang Tillmans.
Esta exposição convida a uma viagem através das paisagens etéreas da imaginação. Tomando como ponto de partida as Cidades Invisíveis de Italo Calvino, explora a delicada interação entre realidade e ficção, enfatizando como nossas percepções de lugar são frequentemente moldadas mais pela memória, emoção e narrativa do que pela geografia.
No afamado livro, Marco Polo descreve cidades fantásticas à personagem principal Kublai Khan, cada uma incorporando qualidades únicas que desafiam os limites da imaginação. Da mesma forma, esta exposição apresenta uma variedade de artistas que reinterpretam o conceito de território através de suas próprias lentes – seja por meio de pintura, escultura, instalação ou vídeo.
Cada trabalho espelha de certa forma uma ‘cidade’, revelando histórias ocultas e reflexões pessoais sobre o que significa habitar um espaço. Através das obras, serão explorados temas como a memória e o lugar, questionando como nossas memórias moldam nossa compreensão dos espaços que ocupamos; nostalgia ou sentido de anseio por lugares que podem nunca ter existido e ainda paisagens emocionais, capturando a essência dos sentimentos ligados a locais específicos e ilustrando como os territórios emocionais podem ser tão impactantes quanto os físicos.
Reconhecer que os territórios também podem ser espaços de intimidade é aceitar que a paisagem não é apenas vista, mas sonhada e habitada através da imaginação. Torna-se uma morada do olhar, uma casa onde convergem silenciosamente múltiplas subjetividades. Como María Zambrano poderia sugerir, não é o visível que define o espaço, mas a luz da visão interior – a razão poética que permite que o espaço seja sentido antes de ser nomeado.
As narrativas culturais também estarão presentes, refletindo a diversidade de experiências de diferentes culturas, oferecendo uma visão sobre a interconexão das vivências humanas. Por fim, falar-se-á também dos espaços intersticiais entre cidades e territórios, aqueles muitas vezes negligenciados que guardam o potencial para novas histórias e significados.
Através de Mapeando o que não se vê, o público será incentivado a navegar pelas suas paisagens pessoais, ponderando sobre as cidades invisíveis que habitam as suas próprias mentes. A exposição torna-se assim um espaço de diálogo, onde a imaginação se entrelaça com a realidade, revelando que as verdadeiras paisagens que habitamos são frequentemente aquelas que criamos dentro de nós. Cada obra transforma-se num convite a descobrir, reimaginar e reinterpretar o mundo à nossa volta, ampliando as nossas próprias concepções sobre o que significa pertencer – a um lugar, a um grupo, a um ritual, a uma comunidade; mas sobretudo, a nós próprios.
Sobre Claudia Segura Campins
Residente em Barcelona, é, desde 2019, curadora de exposições e coleções, e, desde 2024, Diretora da Coleção do MACBA, Museu d’Art Contemporani de Barcelona. É licenciada pela Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, e tem um mestrado em Teoria da Arte Contemporânea pela Goldsmiths University, Londres. Foi Diretora e curadora-chefe da NC-arte em Bogotá, Colômbia (2015-2019).Foi coordenadora de iniciativas culturais da Fundació “la Caixa”, Barcelona (2010-2012); curadora externa da Bienal de Mardin, Turquia (2014-2015); e mentora da Sala d’Art Jove, Barcelona (2014), e do Laboratório Cano do Museu de Arte da Universidade Nacional da Colômbia (2018). Foi também professora convidada na Universidade Nacional dos Andes, Bogotá (2017). Segura foi curadora e cocuradora de projetos, incluindo To be known as Infinite: María José Arjona, MAMBO, Bogotá (2018); Here the border is you, ProyectosLA, Los Angeles (2017); Límites Nómadas, Bienal das Fronteiras do México (2015); Fifty (Pipilotti Rist) da Han Nefkens H+F Collection, Collectorspace, Istambul (2014); Copy/Paste – Recodifying the gesture, Instituto Cervantes, Londres; Like Tears in Rain, Palácio das Artes, Porto; e Producing Urban Order, Goldsmiths University, Londres (2008). Foi coordenadora editorial da revista Florae 2015 da Flora ars + natura, Bogotá, e escreve regularmente para diversas plataformas artísticas especializadas, e faz parte de várias equipas de investigação.
Sobre Luiza Teixeira de Freitas
É curadora de arte independente. Entre os vários projetos em que está envolvida destaca-se o trabalho curatorial e de consultoria com coleções privadas, bem como o seu envolvimento com publicações independentes e livros de artista, tendo lançado a sua própria editora, Taffimai. Embora com base em Portugal, trabalha frequentemente com projetos em São Paulo, Nova Iorque, Londres, Los Angeles e no Médio Oriente. É consultora de estratégia da Delfina Foundation em Londres. Está no Conselho da Bidoun, NY e no Conselho do Instituto Moreira Salles no Brasil. Na área da saúde, Luiza completou em 2022 uma pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos, área que vem desenvolvendo e seguindo de perto. Faz parte do grupo de comunicação da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e dá consultoria em variados projetos que envolvem arte e saúde. É desde janeiro de 2020, presidente da direção da Operação Nariz Vermelho, ONG em Portugal que tem como missão levar alegria a crianças hospitalizadas através da arte do palhaço.
Yoga no Parque
Aula de Yoga aberta a toda a comunidade, em total imersão num dos locais mais belos e verdes do centro histórico de Évora.
Ciclo «Ver o Museu» | Como se constrói uma coleção? Um olhar sobre o acervo arqueológico do Museu
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
quinta-feira, 31 de julho de 2025
terça-feira, 29 de julho de 2025
Nova plataforma VCW4Health apresentada na Universidade de Évora
No dia 23 de julho teve lugar no Auditório da Escola Superior de Enfermagem São João de Deus da Universidade de Évora (ESESJD) a apresentação da plataforma digital VCW4Health. Esta nova ferramenta foi concebida para facilitar a co‑decisão e a co‑produção de conhecimento, possibilitando o envolvimento de vários intervenientes, a diferentes níveis, com o objetivo de enfrentar de forma colaborativa os complexos desafios na área da Saúde.
Esta ferramenta de apoio à decisão foi desenvolvida com base na metodologia Value Ceation Wheel(VCW), criada pelo investigador da NOVA SBE, Luís Filipe Lages, que foi o primeiro orador desta sessão.
Numa colaboração entre uma equipa de investigadores e docentes da ESESJD e da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano (ESDH) da Universidade de Évora e a empresa a Whymob, a metodologia VCW foi adaptada à área da Saúde, e transposta para ambiente digital. Assim, as intervenções seguintes ficaram a cargo de Anabela Coelho da EESJD, e de Filipa Taborda da Whymob, que apresentaram as funcionalidades da VCW4Health, fazendo questão de sublinhar que a VCW4Health vai além da partilha de informação, promovendo a liderança participativa, a gestão da mudança, o pensamento crítico e a inovação colaborativa, e que a aplicação da plataforma não se limita a contextos académicos ou institucionais; constitui também uma ferramenta de mentoria eficaz junto da população em geral, gerando empoderamento, aprendizagem contínua e criatividade.
A encerrar a sessão, a Reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, considerou que esta ferramenta “tem a vantagem de colocar-nos a pensar sobre o processo”, sintetizando, desta forma, a anterior intervenção de Manuel Lopes, docente e antigo Diretor da ESESJD, que tinha destacado as potencialidades da VCW4Health, “sou completamente apologista de soluções em co-produção; é esta a solução que eu defendo, inclusivamente ao nível da relação cos doentes, se o cuidado não for coproduzido, não é adotado pela pessoa”.
https://www.uevora.pt/ue-media/noticias?item=44023
Estudantes da UÉvora distinguidos com 2.º Prémio em Concurso Internacional de Guitarra na Europa Central
Márcio Silva, estudante do Mestrado em Ensino de Música da Universidade de Évora (UÉvora), e Diogo João, antigo aluno da Licenciatura em Música também da UÉvora, conquistaram o 2.º Prémio na categoria de duos de guitarra do Concurso Internacional Guitar Plus 1, integrado no Festival Internacional LIGITA Guitarrentage 2025, que decorreu entre os dias 10 e 12 de julho, no Principado do Liechtenstein.
O duo, que atua sob o nome Duo Sirius, destacou-se entre os participantes internacionais com um programa exigente e de elevada qualidade técnica e interpretativa, apresentando obras de Liebermann, J.S. Bach, Castelnuovo-Tedesco, de Lhoyer e Jolivet, ao longo das duas provas do Concurso.
O evento foi promovido pela Associação Liechtensteiner Gitarrenzirkel, reconhecida pela sua dedicação à promoção da música para guitarra clássica a nível internacional e o júri foi composto por prestigiadas figuras do panorama de guitarra europeu e internacional: Stefan Hackl (Áustria), que presidiu ao painel, Lydia Bach (Tajiquistão), Dieter Kreidler (Alemanha), Augustin Wiedemann (Alemanha) e Ignacio Rodes (Espanha).
Esta distinção internacional evidencia o percurso de excelência dos músicos formados na Universidade de Évora, bem como o dinamismo artístico que caracteriza a atividade da Escola de Artes. Através da participação ativa em concursos e festivais de prestígio, os seus estudantes e alumni continuam a afirmar-se no panorama musical europeu, reforçando o papel da UÉvora na promoção da criação artística e do ensino especializado em música.
https://www.uevora.pt/ue-media/noticias?item=44024
UÉvora participa na 2.ª edição do programa europeu BIP Floods as an Opportunity, com laboratório internacional em Florença
A Universidade de Évora (UÉ), através do Departamento de Arquitetura da Escola de Artes, participou na 2.ª edição do programa europeu Blended Intensive Programme (BIP) Erasmus+ “Floods as an Opportunity II – New scenarios for the territories hit by huge rainfalls around Florence”, que decorreu entre os dias 14 e 25 de julho, com um laboratório presencial intensivo na cidade italiana de Florença e, especificamente, na cidade de Prato, a segunda maior da região da Toscana.
14 de Agosto | 21H30 | Praça do Sertório | Cinema – A História de Souleyman
Um filme de Boris Lojkine
Género: Drama | Classificação: M/12 | FRA, 2022, Cores, 93 min.
O novo filme do realizador Boris Lojkine assinala a primeira atuação, altamente elogiada, de Abou Sangare, pela qual foi galardoado com o prémio de Melhor Performance na secção
Un Certain Regard do Festival de Cannes. O enredo acompanha o dia-a-dia de Souleymane, um imigrante africano que passa os seus dias a trabalhar como estafeta de comida e dorme todas
as noites em centros de apoio a sem-abrigo. Esta simples premissa seria o suficiente para contar uma história muito presente no nosso quotidiano, mas Lojkine eleva a fasquia ao
ilustrar as tensões e dificuldades subjacentes à entrevista que decidirá a legalização do estatuto de imigrante do protagonista.
Produção: SOIR Joaquim António de Aguiar
09 de Agosto | 22H00 | Jardim Público | Música – Motherflutters
Motherflutters é um projeto criado pelos irmãos André Cameira (flauta/voz/teclados) e Filipe Cameira (guitarra/voz/programações). Ao longo de mais de 20 anos, estudaram e deram aulas de música juntos, fizeram parte de grupos de música clássica e tocaram em algumas bandas (Moullinex, Suite), até que decidiram aventurar-se no seu próprio projeto de originais.
Em 2023 editaram o primeiro album “TOGETHER” que contem os aclamados singles Find Love, I Wanna Be e One Day que conquistaram o 1.º lugar do top da Antena3 por várias semanas consecutivas. Time to Time foi considerada uma das melhores músicas de 2022 por Nuno Reis e a 3ª música mais votada do TOP A3.30.
Têm sido convidados a participar em diversos festivais, tais como: Festival Bons Sons (Cem Soldos), Festival N2 (Chaves), Festival dos Canais (Aveiro), Pôr do Sol no Castelo de São Jorge (Lisboa), Festa dos Tabuleiros (Tomar), TiMilha (Pombal), CambraFest (Vale de Cambra), entre outros. Também têm integrado a programação de algumas das salas mais emblemáticas do país: MusicBox (Lisboa), Maus Hábitos (Porto), Bang Venue (Torres Vedras), StereoGun (Leiria), Cine-Teatro Paraíso (Tomar), Village Underground (Lisboa).
O concerto no MusicBox Lisboa foi considerado um dos melhores concertos de 2023 pela plataforma digital Música sem Capa.
2025 será marcado pelo lançamento de um novo álbum e por uma tour nacional e europeia, na qual irão apresentar-se em formato de banda, constituída pelos músicos Hugo Mendes (baixo), Flávio Filipe (bateria) e Miguel Urbano (teclados).
07 de Agosto | 21H30 | Praça do Sertório | Cinema – A mais Preciosa Mercadoria
Um filme de Michel Hazanavicius
Género: Animação / Drama / Histórico | Classificação: M/12 | FRA, BEL, 2024, Cores, 81 min
Era uma vez, numa vasta floresta, um pobre lenhador e uma pobre lenhadora. O frio, a fome, a miséria e a guerra que os cercavam tornavam a vida quase insuportável. Um dia, a pobre
lenhadora encontra um bebé, lançado de um dos muitos comboios que, sem cessar, atravessam a sua floresta.
Protegido a todo custo, aquele pequeno ser, aquela frágil mercadoria, irá transformar a vida da mulher, do seu marido e de todos aqueles que cruzarem o seu caminho, inclusive a do homem que o atirou do comboio. A sua história revelará o pior e o melhor do coração humano.
Produção: SOIR Joaquim António de Aguiar
02 de Agosto | 22H00 | Jardim Público | Música – Expresso Transatlântico
A viagem do Expresso Transatlântico tem já muita história para contar. Numa jornada musical entre as influências da tradição portuguesa e as sonoridades contemporâneas globais, o projeto de Gaspar Varela, Sebastião Varela e Rafael Matos tem somado territórios e conquistado público pelos quatro cantos do globo.
“Ressaca Bailada”, o álbum de estreia editado em 2023, foi um dos “Melhores Álbuns Nacionais” do seu ano, e tem esgotado salas desde a sua chegada. Em 2024, a banda lançou também um “filme-concerto”, escrito e realizado por Sebastião Varela e apresentado nos principais festivais de cinema documental portugueses.
O grupo acaba de lançar o single “Flor de Trovão” como primeiro avanço do álbum marcado para sair em 2026. Com produção de Paulo Furtado (aka The Legendary Tigerman), este novo álbum promete marcar um ponto de viragem na trajetória musical do Expresso Transatlântico.
Sem perder a alma e a fusão de sonoridades que o caracteriza, o Expresso Transatlântico explora novas formas de se reinventar e “Flor Trovão” abre caminho para uma nova fase artística… Assim se abre um novo capítulo na travessia deste Expresso Transatlântico, rumo a novas paisagens sonoras. Bem-vindos a bordo!
Cápsula do Tempo - Exposição Fragmentos
Em julho e agosto, o passado faz-se mais presente no Páteo de São Miguel.
A exposição FRAGMENTOS – Arqueologia no Páteo de São Miguel, abre portas a encontros informais e conversas espontâneas que valorizam a experiência individual de cada visitante.
Um convite à reflexão sobre o tempo e o nosso lugar na História.
A sua presença é o fragmento que falta para completar a narrativa viva da cápsula do tempo.
Faça parte desta história que agora começa.
Visitas livres:
FRAGMENTOS – Arqueologia no Páteo de Miguel
07 JUN > 24 AGO
Sextas-feiras 10h00 – 13h00 / 15h00 – 19h00
Sábados e domingos 16h00 – 19h00
Saiba mais https://www.fea.pt/agenda/detalhes/fragmentos
Serões no Pátio
Os Serões no Pátio INATEL retomam em 2025, durante os meses de julho e agosto.
Promovida pela Fundação INATEL, esta iniciativa celebra a riqueza da cultura tradicional portuguesa, convidando residentes e visitantes a desfrutarem de noites memoráveis, repletas de música, dança e convívio.
Um tributo às raízes que une gerações num ambiente de festa e partilha.
Obra Viva | Labirinto
Instalação para Reação Poética
Obra Viva | Labirinto é uma Instalação Artística que resulta de experimentos poéticos que a artista desenvolve em sua pesquisa, focando na relação entre os seres humanos com os seres mais que humanos, a nossa ancestralidade e a descolonização do pensamento.
A Obra Instalação cria um diálogo em que dois materiais conversam através do tempo: o Tijolo de Burro e o Tijolo de Micélio.
Para a inauguração será performado o ritual poético A pedra fundamental, inspirada nos antigos rituais de alocação da primeira pedra em construções arquitetónicas, demarcando simbólica e espiritualmente, o início ou inauguração de uma construção. Serão explorados neste percurso, os textos e sonoridades da pesquisa.
Obra Viva|Labirinto é o primeiro momento do projeto criado no âmbito da Call para Novas Criações do Festival Artes à Rua 2022, fomentado pela Câmara Municipal de Évora. Conta com os apoios da Universidade de Évora – departamento de Biologia, departamento de Artes Visuais e departamento de Artes Cénicas, CHAIA, Artéria Lab e CRÚA Associação Cultural.
27 Junho 2025 - 31 Outubro 2025
Inauguração na sexta-feira, dia 27 pelas 20 horas.
Jardim público de Évora (Ruínas)
entrada gratuita
Exposição Coletiva “Moringue vazio não carrega só vento”
“Moringue vazio não carrega só vento” é mais do que um título — é a celebração de um objeto que mesmo desprovido da sua função original, continua a carregar a memória dos gestos e a história de quem o moldou. Carrega também a vontade de o manter vivo e é desse ânimo que nasce esta exposição. O moringue não é apenas um objeto funcional — ou já não o é. A sua forma, com dois gargalos, um para beber água e outro para servir — remete-nos para um gesto de partilha, para um coletivo. A sua presença no campo, levado por homens e mulheres para o trabalho agrícola, inscreve-o numa prática de comunidade: o moringue serve, refresca, conserva. E hoje, resiste.
21 Junho 2025 - 13 Setembro 2025
Quintas a sábados das 14 às 19h / Inauguração das 17h às 20h
PLATO / Rua Lagar dos Dizimos, 4 7000-669 Évora
entrada gratuita
01 de Agosto | 21H30 | Praça de Giraldo | Música Jazz – Branco toca Marco Paulo
Branco toca Marco Paulo é um projecto do guitarrista Pedro Branco que teve início em 2021 e que terá o seu disco editado em 2025. O projecto baseia-se numa reinterpretação da vasta obra artística do famoso cantor português Marco Paulo numa formação ainda pouco explorada por Branco, o formato trio de jazz. A ele, juntam-se os músicos João Sousa na bateria e Carlos Barretto no contrabaixo.
O projeto começou por se basear numa interpretação de temas exclusivamente retirados do disco «Ver e Amar» (1970), trabalho de Marco Paulo pouco conhecido do grande público. A esse repertório juntaram-se arranjos de temas sobejamente conhecidos, tais como “Eu Tenho dois Amores”, “Sempre que Brilha o Sol” ou “Joana”.
O objectivo do projecto é juntar duas linguagens musicais bastante distintas no seu propósito e na sua estética, mas encontrando nessa dicotomia traços em comum que se convertam em momentos musicais relevantes. O convite a uma das figuras históricas do jazz português, Carlos Barretto, tem também como objectivo encontrar novas soluções dentro de ideias musicais distantes. As canções são despidas à sua essência e o resultado final mistura uma improvisação contemporânea com clássicos da cultura pop portuguesa, sem perder o sentido de humor e a imprevisibilidade performativa.
Exposição coletiva “Surrealismo: um salto no vazio”
11 Julho 2025 - 26 Janeiro 2026
terça-feira a domingo | 10h00-13h00 e das 14h00-19h00 (18h00, a partir de outubro)
Centro de Arte e Cultura da fundação Eugénio de Almeida, Largo do Conde de Vila Flor, Évora
entrada gratuita
domingo, 27 de julho de 2025
sexta-feira, 25 de julho de 2025
quarta-feira, 23 de julho de 2025
segunda-feira, 21 de julho de 2025
sábado, 19 de julho de 2025
quinta-feira, 17 de julho de 2025
terça-feira, 15 de julho de 2025
domingo, 13 de julho de 2025
sexta-feira, 11 de julho de 2025
quarta-feira, 9 de julho de 2025
segunda-feira, 7 de julho de 2025
sábado, 5 de julho de 2025
quinta-feira, 3 de julho de 2025
terça-feira, 1 de julho de 2025
sexta-feira, 27 de junho de 2025
Apresentação do Coro Coletivo dos Remédios
O Coletivo dos Remédios, uma iniciativa do Armazém 8, é um grupo musical português sediado em Évora, nascido da vontade comum de cantar em coro e conta atualmente com 80 vozes. Sob a direção da maestrina Mara, este coletivo reúne-se todas as quartas-feiras, de setembro a junho, movido por um objetivo simples e poderoso: cantar em conjunto.
Mais do que um coro, o Coletivo dos Remédios é um espaço de encontro, expressão e partilha. Composto por vozes diversas e apaixonadas, o grupo tem vindo a afirmar-se no panorama cultural de Évora, participando ativamente em iniciativas locais e em projetos de celebração da memória coletiva.
Oficina de Verão | Animação com Recortes
Nesta oficina os participantes serão desafiados a explorar o universo da animação de recortes. Partimos da História da Cidade, passamos pela teoria da criação do movimento, com o objetivo de criar uma pequena obra experimental totalmente pensada pelos próprios participantes.
7 Julho 2025 - 11 Julho 2025
14h00 às 17h00
Palácio de D. Manuel | jardim público de évora
Entrada Gratuita