terça-feira, 7 de outubro de 2025
domingo, 5 de outubro de 2025
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Convento de S. Bento de Castris
Erigido sobre uma singela ermida dedicada a S. Bento, construída em 1169, o Convento cisterciense de São Bento de Castris, uma das mais antigas casas religiosas femininas em Portugal, remonta ao século XIV, tendo a igreja sido consagrada no ano de 1328. O atual templo acusa vestígios da herança românica, gótica, mudéjar, manuelina e barroca, tendo, no entanto, as principais intervenções ocorridas no reinado de D. Manuel, período em que este foi substancialmente alterado sob a égide dos nobres da Casa dos Almeidas. A construção articula-se em torno de um claustro central, fazendo-se a entrada para o complexo conventual através de um pórtico rematado por frontão triangular e delgados pináculos, tendo ao centro gravadas as armas eclesiásticas de S. Bernardo de Claraval ladeadas por dois nichos, atualmente vazios e originalmente destinados aos padroeiros da Ordem cisterciense, S. Bernardo e S. Bento. Esta passagem comunica com um amplo pátio que abre para a fachada principal do templo – a Sul – bem como para as duas restantes dependências – a Norte –, respetivamente Casa do Intendente e Casa do Confessor.
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt
sábado, 27 de setembro de 2025
Coleção de Carruagens
Coleção de Carruagens do séc. XIX – XX
Antigo celeiro do Cabido da Sé de Évora, o edifício que acolhe a Coleção de Carruagens foi adquirido por Vasco Maria Eugénio de Almeida em 1959 com o objetivo de o integrar no conjunto edificado do Páteo de São Miguel e de para aí transferir provisoriamente a sede da Sociedade Recreativa e Dramática Eborense que durante décadas ocupara os salões nobres do Paço de São Miguel.
Aberta ao público desde 1998 e objeto de requalificação entre 2011 e 2012, a Coleção de Carruagens reúne as atrelagens e utilitários de viagem que se encontraram ao serviço da Casa Eugénio de Almeida entre a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do século XX.
Adquiridas aos principais fabricantes da Europa, as carruagens chegavam a Lisboa em veleiros e barcos a vapor prontas a usar ou a montar no destino, peça a peça. O requinte luxuoso dos acabamentos, a elegância na apresentação dos cavalos, também eles importados de França, Antuérpia ou Inglaterra, o detalhe laborioso dos arreios e utensílios de atrelagem, o aprumo do cocheiro e do trintanário, ou os custos associados à aquisição e manutenção das carruagens constituíam, nos ambientes citadinos do século XIX, uma manifestação clara do estatuto social dos seus ocupantes.
Radicada em Lisboa, é neste universo que a família Eugénio de Almeida se move e do qual as carruagens e as “viagens sociais” a que deram colorido constituíam mais uma das suas múltiplas manifestações.
A partir do final do século XIX e sobretudo dos primeiros anos do século XX, a utilização de carruagens começa a ser progressivamente substituída pelo automóvel, mais confortável e, sobretudo, mais rápido.
No caso da família Eugénio de Almeida, a transição entre os dois mundos começa em 1907 com a aquisição do primeiro automóvel. As cocheiras localizadas no Parque de Santa Gertrudes, parte integrante do Palácio de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, sofrem então as primeiras obras de adaptação de modo a serem convertidas em “gare de automóveis” enquanto as “ultrapassadas” carruagens são expedidas via caminho-de-ferro para as propriedades da família em Évora.
Décadas depois, quando as carruagens não passavam quase de uma mera reminiscência do passado, registada nos álbuns de família, o progresso, uma vez mais, devolveu à vertigem da história um novo conflito mundial. Com a Segunda Guerra Mundial chegou também a revelação de que era necessário restringir a utilização de combustíveis, agora fundamentais nos campos de batalha, onde o combate também se mecanizara.
O racionamento foi imposto à escala mundial. Vazios os depósitos dos automóveis, as velhas carruagens não tardaram a ser resgatadas ao manto diáfano do tempo. Os arreios de tiro, os pingalins e o brilho das lanternas agora alimentadas por baterias, voltaram a dar colorido às ruas, praças e avenidas dos lugares, ao som dos andamentos dos cavalos e dos rodados das carruagens.
Terminada a guerra, rapidamente a situação teve o seu revês e os automóveis provaram ser incontornáveis. Apesar de preteridas, as carruagens da família nunca foram descuradas, tal como os objetos fundamentais à sua utilização, assumindo-se a importância da sua conservação e restauro o que nos permite, hoje, em pleno século XXI, apreciar esta coleção, na Fundação Eugénio de Almeida.
Preços:
Visitas Livres: Gratuito
Visitas Guiadas: 3,00€ (Requer Inscrição Prévia)
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Chafariz das Portas de Moura
O Chafariz das Portas de Moura insere-se no processo de renovação urbanística idealizado pelo Cardeal D. Henrique enquanto Arcebispo de Évora, cujo traço mais marcante na fisionomia da cidade foi a construção do Chafariz da Praça do Giraldo e consequente demolição do antigo arco de triunfo romano em que o Aqueduto da Prata originalmente terminava.
Construída numa das praças mais emblemáticas da urbe quinhentista, rodeada por solares nobres das famílias mais importantes, o Chafariz das Portas de Moura foi solenemente inaugurado a 4 de Dezembro de 1556 (conforma inscrição na esfera) e pensa-se ter sido edificada por Diogo de Torralva, que à altura era também o mestre responsável pelas obras do Aqueduto (ESPANCA, 1993, p.67).
A obra compõe-se de dois tanques retangulares, estando o principal em plano mais elevado, a que se acede através de uma plataforma de três degraus. Neste, uma fonte em esfera de mármore assente em fuste circular, com “quatro carrancas representadas por serafins de alto-relevo” (ESPANCA, 1966) abastece os tanques.
Sem a grandiosidade e impacto urbanístico da fonte da Praça do Giraldo, o Chafariz das Portas de Moura inaugurou uma tipologia maneirista de fontes na cidade de Évora, em que claramente o da Praça do Giraldo se filia, ao mesmo tempo que significou uma marca de poder e de progresso durante o governo do Cardeal junto à maior obra pública então em construção, o Aqueduto da Prata.
PAF
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/
terça-feira, 23 de setembro de 2025
XXVII Jornadas Internacionais “Escola de Música da Sé de Évora” – Manuel Mendes em Portalegre
Estão abertas as inscrições para as XXVII Jornadas Internacionais “Escola de Música da Sé de Évora” – Manuel Mendes em Portalegre até 31 de Agosto de 2025.
Pedro Teixeira é o diretor artistico do evento. Os ateliers para coralistas são orientados por Owen Rees, Rory McCleery e Armando Possante, com acompanhamento ao piano por Nicholas McNair. O atelier de Técnica Vocal será orientado por Ariana Russo. O atelier Instrumental será dirigido por Tiago Simas Freire e os instrumentistas do grupo “Capella Sanctae Crucis” – Tiago Simas Freire (corneta), José Rodrigues Gomes (baixão), Elsa Frank (charamela) e Henry van Engen (sacabuxa). O programa inclui também uma visita guiada à Sé de Évora.
domingo, 21 de setembro de 2025
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
Noite Europeia dos Investigadores 2025
A Noite Europeia dos Investigadores está de volta a Évora!
No dia 26 de setembro, entre as 17h e as 22h30, a Praça 1º de Maio transforma-se num palco de ciência aberta, onde vais encontrar cientistas & muitas atividades!
Este ano, sob o tema Ciência para os Desafios Globais (Science for Global Challenges – SCIGLO), convidamos-te a descobrir como a investigação científica tem vindo a contribuir para um sistema e sociedade mais sustentável e inclusiva.
Da Universidade, para a cidade; e contigo no centro.
Marca na agenda e vem explorar conosco!
O SCIGLO é coordenado pela Universidade de Lisboa, através do Museu Nacional de História Natural e da Ciência e composto pela Universidade Nova de Lisboa.
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Festa da Bicicleta 2025 | Passeio da Família
Horário:10h00
Local: Complexo Desportivo de Évora
Apoio: Para e Bebes
Inscrições: https://evoradesporto.cm-evora.pt/
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
FIDANC | Festival Internacional de Dança Contemporânea
De 22 a 28 de setembro, Évora recebe a 20.ª edição do FIDANC – Festival Internacional de Dança Contemporânea, organizado pela CDCE – Companhia de Dança Contemporânea de Évora. Co-curado por Flávio Rodrigues e Rafael Leitão, o festival transforma a cidade em palco de experiências imersivas, ocupando teatros, ruas, praças e museus com dança contemporânea, performance art e ações site-specific.
Com artistas nacionais e internacionais, o FIDANC 2025 propõe uma caminhada sensorial guiada pelos eixos corpo-ritual, corpo-natureza, corpo-sonoro, corpo-memória e corpo-travessia, celebrando duas décadas de inovação, descentralização cultural e encontro entre artistas e comunidade.
22 Setembro 2025 - 28 Setembro 2025
Teatro Gacia de Resende | Black Box | Salão Central Eborense | Museu Nacional Frei Manuel Do Cenáculo | Escolas EB1 | Centro Histórico
8€, 5€, gratuito (consultar programa)
www.cdce.pt
sábado, 13 de setembro de 2025
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Quero um Piano
A Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE) encerra, no próximo dia 17 de setembro, a terceira edição do Ciclo Infâncias, uma iniciativa dedicada à criação artística para crianças, jovens e famílias, que decorre desde abril na Black Box e em espaços educativos do concelho de Évora.
O encerramento será marcado pela estreia de “Quero um Piano”, nova criação de Ana Madureira e Vahan Kerovpyan, apresentada na Escola Básica do Bairro de Almeirim, com sessões às 10h30 e 14h30, seguidas de uma conversa com os artistas.
Ao longo de cinco meses, o Ciclo Infâncias promoveu uma programação que articula dança, teatro e criação plástica com momentos de diálogo entre artistas e públicos. A iniciativa visa diversificar a oferta cultural para públicos jovens no concelho e distrito de Évora, incentivar a colaboração com espaços educativos e fomentar o envolvimento da comunidade.
Telefone: +351 266 743 492
E-mail: office@cdce.pt
Site: http://www.cdce.pt
Redes Sociais: https://www.facebook.com/profile.php?id=100057081895626&locale=pt_PT
Classificação etária: maiores de 06 anos
Organização: Companhia de Dança Contemporânea de Évora – CDCE
Apoio: A CDCE é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura, Direção Geral das Artes. A CDCE tem o apoio da Câmara Municipal de Évora.
Produção: Companhia de Dança Contemporânea de Évora – CDCE
Encenação: Ana Madureira e Vahan Kerovpyan
Direção Artística: Ana Madureira e Vahan Kerovpyan
Direção Musical: Vahan Kerovpyan
Direção de Produção: Rafael Leitão
terça-feira, 9 de setembro de 2025
Bolsa de Instrumentos da PédeXumbo 2025/26
21 instrumentos tradicionais para empréstimo
A partir de 1 de setembro, podes candidatar-te a receber gratuitamente um dos instrumentos da Bolsa! E a grande novidade deste ano é que manteremos as candidaturas abertas até 1 de maio! Mas já sabes, quanto mais cedo te candidatares ao teu instrumento favorito, mais tempo vais poder desfrutar dele, pois o período de empréstimo termina em julho para tod@s @s bolseir@s!
Toda a info e candidaturas em http://pedexumbo.com/bolsa-de-instrumentos/.
A PédeXumbo tem neste momento 21 instrumentos entre os quais o acordeão, a concertina, a flauta tamborileiro, a gaita-de-fole transmontana, a gaita-de-fole galega, a viola da terra, o bandolim, o cavaquinho, a rabeca brasileira, a viola campaniça e o violino. De outubro de 2025 a julho de 2026 podem descobrir e experimentar as suas potencialidades.
domingo, 7 de setembro de 2025
Teatro de Revista em Portugal: Revistas «Perdidas» e Outras (1851-1868)
Esta exposição dá a conhecer o Teatro de Revista mais antigo em Portugal. Mostramos imagens dos manuscritos originais e damos a ver informações sobre os autores e os teatros onde foram apresentadas. Partimos do estudo Teatro de revista em Portugal: revistas «perdidas» e outras (1851-1868), uma obra com coordenação científica de Eugénia Vasques e textos de Eugénia Vasques, Paulo Morais-Alexandre, David Cranmer e Luísa Lousã Marques, publicado pela INCM, em 2022.
Curadoria Luísa Marques
Inauguração: dia 5, às 17h00
Classificação etária: m/6
5 Setembro 2025 - 30 Setembro 2025
09h00-12h30 e 14h00-17h30
Teatro Garcia de Resende, Praça Joaquim António de Aguiar, 7000-510 Évora
Gratuito
www.cendrev.pt/
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Ciclo «Ver o Museu» | Pedro Nunes: «Pintor célebre no seu tempo» redescoberto no século XX
A pinacoteca do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo tem à sua guarda pinturas provenientes do retábulo do altar-mor da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios da autoria do pintor Pedro Nunes (1586-1637). Pintor eborense com atividade documentada nas primeiras décadas do século XVII, foi esquecido durante séculos.
Artista da Contra-Reforma, usou a pintura como ferramenta para reforçar a fé e a devoção dos fiéis.
A sua vida e obra serão abordadas durante a visita.
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Mesa-redonda: O pensamento do olhar: objectivo e objecto | Exposição «Amostra»
No âmbito da Exposição «Amostra» de José M. Rodrigues, esta mesa-redonda moderada pela Diretora do MNFMC, será um momento para pensar a imagem fotográfica pelas vozes de três Fotógrafos, José M. Rodrigues, Duarte Belo e Cláudio Garrudo, que possuem uma identidade imagética ímpar. Jogando com o instante, com a luz, com o efeito magnético que a fotografia exerce ao interpretar, representar ou reinventar a realidade, as suas fotografias permitem leituras quer dos mistérios da condição humana, quer do património natural e construído, quer de factos do quotidiano.
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Exposição coletiva “Surrealismo: um salto no vazio”
domingo, 31 de agosto de 2025
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
sábado, 23 de agosto de 2025
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
terça-feira, 19 de agosto de 2025
domingo, 17 de agosto de 2025
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
sábado, 9 de agosto de 2025
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
terça-feira, 5 de agosto de 2025
domingo, 3 de agosto de 2025
Chafariz da Praça do Giraldo
O chafariz da atual Praça do Giraldo, conhecida como Terreiro ou Praça de Alconchel nos séculos XIII e XIV e simplesmente Praça Grande entre os séculos XV e XIX, veio suceder a um outro aí construído para marcar a conclusão da obra do Aqueduto da Prata, em 1537, que terminava neste local.
O novo chafariz, inserido no plano henriquino de modernização do centro da cidade, e em especial das anteriores estruturas de abastecimento de água mandadas construir por D. João III, foi construído em 1571 pelo arquiteto Afonso Álvares, mestre-de-obras do Infante D. Henrique. Todo construído em mármore branco, possui planta circular, dividida em embasamento, fuste, taça e arca em forma de píxide, com um remate pinacular a encimar o conjunto. Como elementos decorativos destacam-se oito mascarões a rematar as bicas, de onde a água corre para a taça. O patrocínio régio da obra, realizada no reinado de D. Sebastião, é marcado por uma coroa com cartela na arca, alusiva a este monarca, e completada com a inscrição comemorativa SEBAS/ TIANO LVSIT REGI/ PIO FE / LICIS/ VICTO/ RIA.
Com a sua localização privilegiada no contexto urbano da cidade, diante da Igreja de Santo Antão e na mesma praça onde se realizava, pelo menos entre os séculos XV e XIX, um mercado diário, uma Feira Anual e as corridas de touros da cidade, o Chafariz da Praça do Giraldo constituiu, ao longo dos séculos, uma das mais importantes estruturas de abastecimento de água à população. Para além do seu carácter utilitário, a evidente monumentalidade do chafariz fez com que este se instituísse mesmo como um símbolo de Évora ao longo dos tempos, e sobretudo como marca da renovação urbanística planeada e levada a cabo pelo Cardeal Infante D. Henrique.
Sílvia Leite / DIDA – IGESPAR, IP / 2011
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt
Casa Cordovil
A Casa Cordovil é uma casa com vestígios de arquitetura gótica, nomeadamente abóbadas e portais, e foi residência dos Morgados de Brito no século XVI.
Destaca-se o notável mirante mudéjar, torreado de planta retangular, aberto em três arcadas, sendo duas de arcos de ferradura.
Casa do Montado
A “Casa do Montado, Eco-Etnografia” é um projecto que nasceu da vontade de ver valorizado o património agro-silvo-pastoril e a herança etnográfica e gastronómica do Alentejo. A exposição é uma viagem pelas raízes do Alentejo e das comunidades Alentejanas que se distribui por 7 salas desenhadas para criar uma experiência que leva o visitante desde o passado geológico, passa pela fauna mais emblemática, conta a história da humanização do território desvendando o impacte que teve na paisagem e na gastronomia, explica o que é a cortiça e o seu processo de laboração até à produção da rolha e termina num conjunto de experiências didáticas sobre as propriedades da cortiça, as árvores e outros elementos da Natureza e a microfauna do Montado. Os conteúdos temáticos das salas são:
A Floresta Mediterrânica – Que floresta é esta e o que a distingue
A Fauna e a Flora – A biodiversidade do montado é uma das suas maiores forças
O Montado– A herança cultural e etnográfica de um povo
O Descortiçamento – Um ofício ancestral em extinção
A Fábrica da cortiça – Da árvore à rolha, o percurso
A Herdade – A unidade socioeconómica e agroflorestal
O Ecossistema Montado – As vidas secretas do Montado
Reiteramos o desafio de nos visitarem para nos ajudarem a preservar e conservar este património único.
Preçário:
Bilhete Normal: 8€
Crianças 6 aos 13 anos: 6€
Criança < 6 anos: gratuito
Famílias (2 adultos + 2 crianças): 20€
Sénior (+65): 7€
Estudante: 7€
Grupos: por consulta
Escolas: por consulta
Casas Pintadas
Antigo Palácio da Inquisição | Centro de Arte e Cultura
As Casas Pintadas devem o seu nome ao singular conjunto de frescos quinhentistas que decora a galeria e o oratório anexo integrados no jardim.
À época da execução dos frescos, as Casas Pintadas pertenciam a D. Francisco da Silveira, 3º Coudel-mor de D. Manuel I e de D. João III e um poeta de referência no Cancioneiro Geral.
Em finais do século XVI, as Casas Pintadas foram anexadas ao Palácio da Inquisição para servir de moradia aos juízes do Santo Ofício.
As decorações da galeria do jardim são das mais interessantes manifestações artísticas do género existentes em Portugal e um exemplar único da pintura mural palaciana da primeira metade do século XVI.
Preço:
Visitas Livres – Gratuito
Visitas Guiadas – 3,00€ (de 3ª feira a domingo, mediante marcação prévia (mínimo 5 pessoas))
Catedral de Évora – Museu Arte Sacra
Dedicada a Santa Maria, a Catedral de Évora foi edificada nos séculos XIII e XIV, sob o patrocínio real de D. Afonso III e do bispo D. Durando Pais, nos estilos românico e gótico, destacando-se o pórtico ogival, guarnecido por esculturas do Apostolado e o claustro. Anteriormente existiu outra sede episcopal, mas ignora-se a sua localização. A capela-mor é do século XVIII (estilo barroco), de autoria do arquiteto alemão Frederico Ludovici. No seu interior, existem muitos elementos arquitetónicos e artísticos de relevância, como o cadeiral do coro, o órgão renascentista, as peças do Museu de Arte Sacra (escultura, pintura, paramentaria e ourivesaria), entre outros.
Preço
Sé Catedral
Museu, Catedral, Claustro e Torre: 4,50€
Estudantes e Seniores (+65): 4,00€
Museu, Claustro e Catedral: 4,00€
Estudantes e Seniores (+65): 3,50€
Catedral, Claustro e Torre: 3,50€
Catedral e Claustro: 3,00€
Museu da Catedral – Arte Sacra
Adultos: 4€
Crianças (até 12 anos): Gratuito
Estudantes e Sénior (+65): 3,50€
Centro de Arte e Cultura
O Tribunal do Santo Ofício foi introduzido em Portugal em 1536, tendo a primeira Inquisição sido instalada na cidade de Évora no Palácio da Inquisição. Ao longo dos tempos, o edifício sofreu diversas obras de ampliação e adaptação, que foram transformando a sua configuração.
No tempo do Cardeal-Rei D. Henrique, ampliou-se muito o edifício, chegando a ligar-se os cárceres à parede ocidental do Templo Romano, que havia sido transformado em matadouro durante a Idade Média.
Entre 1622 e 1655, foram novamente feitas grandes obras de ampliação do edifício e ajustamento à sua função, sendo a empreitada final da traça do Arquiteto-Mor das Inquisições do Reino, Mateus do Couto.
Atualmente o Centro de Arte e Cultura, antigo Palácio da Inquisição, compreende 1200m2 de área de exposições temporárias e é um espaço vocacionado para a promoção de manifestações artísticas e culturais, com especial foco na arte contemporânea.
O conjunto edificado que integra o Centro de Arte e Cultura, as Casas Pintadas e o Centro de Reuniões soma mais de 3000m2 e resulta de um projeto de requalificação do património da Fundação Eugénio de Almeida no âmbito da parceria para a regeneração urbana – Acrópole XXI.
Preços:
Visitas Livres: Gratuito
Visitas Guiadas: 3,00€ (Requer Inscrição Prévia)
Atividades para escolas:
Visitas guiadas, visitas-jogo e oficinas de 3ª feira a 6ª feira entre as 10h00-18h00, mediante inscrição prévia através servicoeducativo@fea.pt.
Consultar programa próprio.
Preço: 1€/aluno.
Atividades para famílias:
Para crianças a partir dos 5 anos acompanhadas por adultos aos sábados e domingos mediante inscrição prévia através servicoeducativo@fea.pt.
Consultar programa próprio.
Preço sob consulta.
Arquivo Fotográfico Municipal
A Câmara Municipal de Évora possui um importante acervo fotográfico, constituído ao longo dos últimos 25 anos, que representa, já hoje, um testemunho importante da história local, para além de um conjunto de espólios de fotógrafos eborenses adquiridos ao longo dos últimos 6 anos (José P. B. Passaporte e António Passaporte, David Freitas, Eduardo Nogueira, Artur Pastor, Marcolino Silva e Mário da Gama Freixo entre outros).
Este património fotográfico incorpora, igualmente, coleções de alguns grandes fotógrafos portugueses contemporâneos, tais como Eduardo Gageiro, Luis Pavão, Gérard Castello-Lopes, José Manuel Rodrigues. Estima-se que o acervo atual do Arquivo comporte cerca de 450 000 espécimes.
Nas instalações do Arquivo está patente ao público uma exposição permanente que pretende recriar a ambiência de um estúdio fotográfico do século XIX.
Biblioteca Pública de Évora
A Biblioteca Pública de Évora (BPE), que em 2005 celebrou 200 anos de existência, foi fundada pelo Arcebispo Frei Manuel do Cenáculo, um clérigo poderoso, generoso e culto, uma das figuras de maior relevo do Iluminismo Português.
Presentemente, a BPE orgulha-se de ser uma das mais antigas e mais ricas bibliotecas de Portugal, o que é inquestionável no que diz respeito às suas coleções.
A BPE cumpre simultaneamente duas missões: enquanto biblioteca patrimonial e de investigação geral, empenha-se na recolha, salvaguarda e divulgação de um rico património documental; enquanto biblioteca pública, trabalha no sentido de facilitar o acesso da comunidade local à educação, à informação e ao conhecimento, e ainda à recreação e lazer.
O espólio da BPE inclui 664 incunábulos e 6 445 livros impressos do século XVI, para além de vários núcleos de documentos manuscritos, de cartografia, música impressa e mais de 20 000 títulos de publicações periódicas. A BPE é, desde 1931, beneficiária do Depósito Legal, o que tem contribuído para a sua riqueza e abrangência em termos de bibliografia corrente, ascendendo as suas coleções a mais de 612 mil volumes.
Capela da Nossa Senhora da Cabeça
Construção do século XVII, em substituição de um antigo e arruinado oratório que existia na mesma rua, e deveu-se a João Vardon, irlandês e guarda da Universidade.
Arquitetura de estilo barroco, com galilé constituída por tripla arcada de granito e terraço diademado de balaústres e painel de azulejos da oficina dos Oliveira Bernardes. No seu interior destaque para as pinturas a fresco (tardo-maneiristas), os painéis de azulejos e na capela-mor, o retábulo de talha dourada do século XVIII.
Arco Romano de D. Isabel
Correspondendo a uma das portas da cidade romana de Ebora, esta estrutura militar, civil e pública foi edificada entre finais do século II e os inícios do século III d.C.
Construída em cantaria de granito, e sem a presença das vigias que a compunham, chegou até aos nossos dias apenas o amplo vão rasgado na muralha da cidade.
Possuindo 4,5m de altura e 4m de largura, trata-se de um arco de volta perfeita, composto por 29 silhares colocados em cunha. Estes encontram-se, por sua vez, apoiados em impostas e robustos pilares de cantaria esquadriada e almofadada.
[AMartins]
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/
Aqueduto da Água da Prata
Inaugurado a 28 de março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer.
Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por “um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes” (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte “adornada por leões de mármore” e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66).
Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construiu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e atualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas.
Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino. Para além da terminação emblemática na Praça do Geraldo junto ao antigo arco romano, é de realçar a Fonte do Chão das Covas, obra datada de 1701. Do período de renovação urbanística patrocinada pelo cardeal D. Henrique, subsiste também o Chafariz das Portas de Moura. Ainda do século XVI, outros dois chafarizes foram construídos, respetivamente no Largo da Porta Nova, uma obra que apresenta nítidas semelhanças para com os desenhos de Afonso Álvares (arquiteto que construiu as fontes da Praça do Giraldo e das Portas de Moura), e no antigo Rossio de São Brás, uma campanha que data já de época filipina e que abrangeu ainda a edificação de uma ampla alameda.
Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objeto de sucessivas beneficiações durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial.
Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/
Visita ao Palácio dos Duques de Cadaval
Visitar o Palácio Cadaval é sentir de perto aquela que é também a História da portugalidade
Berço e propriedade da família dos Duques de Cadaval, desde a sua fundação, no século XIV, até aos dias de hoje, o Palácio nasceu sobre as ruínas de um Castelo Mouro, no coração da cidade de Évora, e soube prolongar-se no tempo em toda a sua essência através de programas de intervenção cuidados. Hoje o Palácio permanece a residência dos Duques de Cadaval, embora a igreja e parte das salas estejam abertas ao publico ao longo de todo o ano, exibindo uma coleção de peças históricas e contemporâneas da família.
2 Janeiro 2025 - 31 Dezembro 2025
Terça-feira a Domingo das 09H00 às 13H00 e das 14H00 às 17H00
Rua Augusto Filipe Simões, Évora
6€ a 8€ (mediante descontos aplicáveis)
Exposição “Mapeando o que não se vê”
Curadoria de Claudia Segura e Luiza Teixeira de Freitas
De terça-feira a domingo, 10h00-13h00 / 14h00-19h00 | Entrada livre
Inauguração: 31 de maio | 17h00
Obras de Ai Weiwei, Allan Kaprow, Carlos Bunga, Chantal Akerman, Emily Jacir, Fernanda Fragateiro, Francis Alÿs, Ignasi Aballí, Jimmie Durham, Jorge Macchi, Kris Martin, Luis Lázaro Matos, María Teresa Hincapié, Marwan Rechmaoui, Pedro França, Sara Fonseca da Graça, The Otolith Group, Wolfgang Tillmans.
Esta exposição convida a uma viagem através das paisagens etéreas da imaginação. Tomando como ponto de partida as Cidades Invisíveis de Italo Calvino, explora a delicada interação entre realidade e ficção, enfatizando como nossas percepções de lugar são frequentemente moldadas mais pela memória, emoção e narrativa do que pela geografia.
No afamado livro, Marco Polo descreve cidades fantásticas à personagem principal Kublai Khan, cada uma incorporando qualidades únicas que desafiam os limites da imaginação. Da mesma forma, esta exposição apresenta uma variedade de artistas que reinterpretam o conceito de território através de suas próprias lentes – seja por meio de pintura, escultura, instalação ou vídeo.
Cada trabalho espelha de certa forma uma ‘cidade’, revelando histórias ocultas e reflexões pessoais sobre o que significa habitar um espaço. Através das obras, serão explorados temas como a memória e o lugar, questionando como nossas memórias moldam nossa compreensão dos espaços que ocupamos; nostalgia ou sentido de anseio por lugares que podem nunca ter existido e ainda paisagens emocionais, capturando a essência dos sentimentos ligados a locais específicos e ilustrando como os territórios emocionais podem ser tão impactantes quanto os físicos.
Reconhecer que os territórios também podem ser espaços de intimidade é aceitar que a paisagem não é apenas vista, mas sonhada e habitada através da imaginação. Torna-se uma morada do olhar, uma casa onde convergem silenciosamente múltiplas subjetividades. Como María Zambrano poderia sugerir, não é o visível que define o espaço, mas a luz da visão interior – a razão poética que permite que o espaço seja sentido antes de ser nomeado.
As narrativas culturais também estarão presentes, refletindo a diversidade de experiências de diferentes culturas, oferecendo uma visão sobre a interconexão das vivências humanas. Por fim, falar-se-á também dos espaços intersticiais entre cidades e territórios, aqueles muitas vezes negligenciados que guardam o potencial para novas histórias e significados.
Através de Mapeando o que não se vê, o público será incentivado a navegar pelas suas paisagens pessoais, ponderando sobre as cidades invisíveis que habitam as suas próprias mentes. A exposição torna-se assim um espaço de diálogo, onde a imaginação se entrelaça com a realidade, revelando que as verdadeiras paisagens que habitamos são frequentemente aquelas que criamos dentro de nós. Cada obra transforma-se num convite a descobrir, reimaginar e reinterpretar o mundo à nossa volta, ampliando as nossas próprias concepções sobre o que significa pertencer – a um lugar, a um grupo, a um ritual, a uma comunidade; mas sobretudo, a nós próprios.
Sobre Claudia Segura Campins
Residente em Barcelona, é, desde 2019, curadora de exposições e coleções, e, desde 2024, Diretora da Coleção do MACBA, Museu d’Art Contemporani de Barcelona. É licenciada pela Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, e tem um mestrado em Teoria da Arte Contemporânea pela Goldsmiths University, Londres. Foi Diretora e curadora-chefe da NC-arte em Bogotá, Colômbia (2015-2019).Foi coordenadora de iniciativas culturais da Fundació “la Caixa”, Barcelona (2010-2012); curadora externa da Bienal de Mardin, Turquia (2014-2015); e mentora da Sala d’Art Jove, Barcelona (2014), e do Laboratório Cano do Museu de Arte da Universidade Nacional da Colômbia (2018). Foi também professora convidada na Universidade Nacional dos Andes, Bogotá (2017). Segura foi curadora e cocuradora de projetos, incluindo To be known as Infinite: María José Arjona, MAMBO, Bogotá (2018); Here the border is you, ProyectosLA, Los Angeles (2017); Límites Nómadas, Bienal das Fronteiras do México (2015); Fifty (Pipilotti Rist) da Han Nefkens H+F Collection, Collectorspace, Istambul (2014); Copy/Paste – Recodifying the gesture, Instituto Cervantes, Londres; Like Tears in Rain, Palácio das Artes, Porto; e Producing Urban Order, Goldsmiths University, Londres (2008). Foi coordenadora editorial da revista Florae 2015 da Flora ars + natura, Bogotá, e escreve regularmente para diversas plataformas artísticas especializadas, e faz parte de várias equipas de investigação.
Sobre Luiza Teixeira de Freitas
É curadora de arte independente. Entre os vários projetos em que está envolvida destaca-se o trabalho curatorial e de consultoria com coleções privadas, bem como o seu envolvimento com publicações independentes e livros de artista, tendo lançado a sua própria editora, Taffimai. Embora com base em Portugal, trabalha frequentemente com projetos em São Paulo, Nova Iorque, Londres, Los Angeles e no Médio Oriente. É consultora de estratégia da Delfina Foundation em Londres. Está no Conselho da Bidoun, NY e no Conselho do Instituto Moreira Salles no Brasil. Na área da saúde, Luiza completou em 2022 uma pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos, área que vem desenvolvendo e seguindo de perto. Faz parte do grupo de comunicação da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e dá consultoria em variados projetos que envolvem arte e saúde. É desde janeiro de 2020, presidente da direção da Operação Nariz Vermelho, ONG em Portugal que tem como missão levar alegria a crianças hospitalizadas através da arte do palhaço.