quarta-feira, 23 de março de 2011

Concerto Jazz - Myra Melford - 07-04-2011 - 21:30 às 23:30 Teatro Garcia de Resende

Uma compositora/pianista ambiciosa com gosto pela aventura, Myra Melford surgiu no fim de 80, princípios de 90 como uma das mais respeitadas jovens pianistas da altura. As producões iniciais de Myra Melford reflectiam as influências dos seus primeiros mestres: no piano, Don Pullen, cujos maneirismos percussivos ela integrou com sucesso e, como compositora, Henry Threadgill, cujas técnicas formais de composição ela estudou. Melford partilha uma afinidade com os “blues” que ouviu e estudou quando jovem em Chicago (cresceu nos subúrbios de Evanston, no Illinois), e que incorpora na sua sensibilidade de vanguarda. Enquanto jovem estudou boogie-woogie no piano com Erwin Helfer. Melford frequentou a universidade de Evergreen State em Washington , onde estudou com o pianista Art Lande e desenvolveu o seu interesse pelo Jazz. Prosseguiu estudos no Cornish Institute em Seattle. Em 1984 mudou-se para New York,onde tocou com os grupos de Henry Threadgill, Leroy Jenkins, and Butch Morris, entre outros. Estudou particularmente com Pullen. Em meados e finais dos anos 80 tocou e gravou em duo com o flautist Marion Brandis. Formou um trio com o baixista Lindsey Horner e o baterista Reggie Nicholson, com o qual gravou os albums Jump (1990) e Now & Now (1991) para a editora rock Enemy , discos que ajudaram a estabelecer a sua reputação. Ao longo dos anos 90 Myra Melford adicionou sopros aos seus grupos; o trompetista Dave Douglas é um membro do seu grupo “Same River, Twice” que gravou para as etiquetas Gramavision e Arabesque. Myra continua a tocar com grupos dirigidos por Leroy Jenkins e Theadgill; é também elemento de um dos muitos ensembles de Dave Douglas. Em 2000,Myra Melford recebeu uma bolsa Fulbright para o estudo da música de harmónio do Norte da Índia estudando com Sohanlal Sharma in Calcutta.

Neste concerto, Myra Melford, far-se-á acompanhar por Paulo Gaspar - Clarinete; José Menezes - Saxofone; Mário Delgado - Guitarra; Mário Franco - Contrabaixo; Eduardo Lopes - Bateria.

EMAIL: rb@uevora.pt

ORG.: Escola de Artes da Universidade de Évora; UnIMEM (Unidade de Investigação em Música e Musicologia)

APOIOS: Câmara Municipal de Évora, Diário do Sul

Évora Perdida no Tempo - Sala do antigo Convento dos Lóios


Sala "Manuelina" do antigo Convento dos Lóios. Segundo Túlio Espanca, esta sala, que fica por baixo dos dormitórios do Convento e que foi construída sobre a muralha medieval, terá servido como camarata comum dos frades e, mais tarde, como celeiro. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Túlio Espanca (Concelho de Évora, Vol.II)


Autor David Freitas
Data Fotografia 1966 ant. -
Legenda Sala do antigo Convento dos Lóios
Cota DFT7183 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 20 de março de 2011

Técnico de Segurança para Évora

A Manpower Líder Mundial em serviços de Recrutamento, recruta para prestigiada empresa cliente na área da Construção, sedeada em Lisboa.


Técnico de Segurança (M/F)

Local de Trabalho: Évora

Função:

Desempenho de funções no âmbito da Prestação de Serviços de Assessoria, Fiscalização e Coordenação de Segurança de Obra da Modernização da Estação de Évora

Perfil:
CAP Nível III,
Mínimo de 3 anos de experiência profissional relacionada com o acompanhamento de trabalhos de Segurança e Saúde de Estaleiro em Infra¬-estruturas ferroviárias
Licenciatura em área relevante para a função (preferencial)
Bons conhecimentos informáticos (Microsoft Office)
Sentido de responsabilidade, autonomia, pro-actividade
Motivação para a função


Condições:
Contrato de trabalho de Trabalho Temporário com possibilidade de Integração no Cliente;
Remuneração compatível com a experiência demonstrada;

Envie hoje mesmo o seu Currículo Vitae para o email rui.henriques@manpower.pt, com a indicação RH\TS no assunto (todos os Cvs que não tiverem esta referência no assunto do email, não serão considerados).


sexta-feira, 18 de março de 2011

Santo Antão - Uma Freguesia com História

Situada no distrito de Évora e concelho homónimo, Santo Antão é uma freguesia urbana que, como indica o topónimo, tem Santo Antão como orago, todos os anos celebrado com grande festividade.

Antão nasceu em Coma, no Egipto, em 251, e morreu no Monte Kolzim, em 356. Santo Antão é considerado fundador do monasticismono sentido lato da palavra, porque reuniu eremitas em comunidades espelhadas, exercendo uma certa autoridade sobre eles; mas ele próprio passou a maior parte da sua longa vida (105 anos) em relativa solidão. Com cerca de 20 anos foi viver sozinho, passando o tempo em oração, estudo e no trabalho li" manual necessário para ganhar a vida. Suportou violentas tentações, espirituais e físicas, mas a todas venceu; com o passar do tempo afastou-se ainda mais e foi habitar uma caverna no Monte Kolzim, perto do noroeste do Mar Vermelho, que se tornou a sua casa para o resto da vida, sendo visitado por toda a sorte de gentes, que o procuravam em busca de conselhos ou simplesmente por curiosidade. Tanto durante a vida como depois da morte, a sua influência foi muito grande e a veneração por ele foi determinante em toda a cristandade até à Idade Média.

A povoação de Santo Antão fez sempre parte de Évora, defendida por um forte e cercada por sólidas muralhas. Após a sua conquista aos mouros por Geraldo "sem pavor", em 1165, que a entregou a D. Afonso Henriques, que lhe outorgou foral, Santo Antão nasce à volta de uma ermida dos Templários, a quem foi entregue a responsabilidade de incentivar
o repovoamento da região.

Em 1280 Martim Anes, vigário perpétuo de Santo Antão, assina uma composição entre a Ordem da Trindade e o Bispo D. Durando e, em 1286, no adro da Igreja de Santo Antão, reuniam-se os fidalgos de Évora com D. Dinis, a resolver assuntos do interesse público.
Quanto à instituição de Santo Antão como paróquia, sabe-se apenas da existência de um pergaminho da Sé, datado de 1325, que faz referência à - freguesia de Santo Antão.
Quanto ao património cultural edificado da freguesia, destacam-se a Igreja de Santo Antão, a Fonte Henriquina, o Teatro Garcia de Resende, o Convento do Calvário e o Convento de Santa Clara.

Destaque ainda para a Judiaria .ea Sinagoga, símbolos da antiga comunidade judaica de Évora.

A partir do século XIV, em Portugal, os judeus foram obrigados a viver em bairros próprios, que receberam o nome de "judiarias", limitando assim a convivência entre estes e os cristãos, e limitando também e muito, os seus direitos.

A Praça do Giraldo é um dos locais de maior interesse turístico da freguesia mas merecem também referência a Praça Joaquim António de Aguiar e a Rua da Lagoa.
Ressaltam as actividades económicas de comércio e serviços.




HERÁLDICA


Descrição de Simbologia
Escudo em Prata, com uma coroa mural de três torres. Listel branco, com a legenda Évora - Santo Antão e bandeira vermelha. Com motivo da Cruz dos Templários, que teve origem numa ermida da Ordem dos Templários, de um sino e de uma fonte, a henriquina, localizada na Praça do Giraldo.


Novos Topónimos da Freguesia
Topónimo "Rua da Cerca Nova"
Junto ao Hotel Mar D'Ar Muralha (ex Hotel da Cartuxa).
"Cerca Nova" foi uma extensa cintura de muros (muralhas) que, a partir de meados do Sec. XIV veio envolver os arrabaldes duma povoação (Évora) em franco desenvolvimento.
As refendas "muralhas" ou "Cerca Nova" são hoje parte envolvente do referido hotel.


Topónimo "Rua do Teatro"
O nome advém do facto de ser uma rua contígua ao Teatro Garcia de Resende.


Topónimo "Pátio do Convento"
Local onde outrora foi situado o Convento de São Domingos.


Topónimo "Rua Nossa Senhora do Rosário"
Nossa Senhora do Rosário deu o nome à confraria criada por escravos, no século XVI, com o intuito de se defenderem e ganhar a liberdade. Esta confraria esteve localizada no Convento de São Domingos

Évora Perdida no Tempo - Claustro do Convento de S. Bento Cástris


Claustro do Convento de São Bento Cástris, antes das obras de beneficiação.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1940 dep. - 1957
Legenda Claustro do Convento de S. Bento Cástris
Cota DFT6090.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 17 de março de 2011

Semana do Livro Infantil na Biblioteca Pública

A Biblioteca Pública de Évora propõe comemorar o Dia Internacional do Livro Infantil com uma semana recheada de actividades em torno da literatura para os mais novos. Estas actividades dirigem-se a crianças do pré-escolar e 1º ciclo, às famílias e a todos aqueles que partilham o gosto pelas histórias que preenchem o imaginário infantil.

Programa



28 Março

A Árvore contadora de Histórias
Esta é uma árvore diferente de todas as outras, não tem maçãs nem laranjas. Dos seus ramos nascem pequenas histórias de encantar.
Vem conhecê-la e constrói também tu, uma árvore contadora para levares para a tua sala.

Público-alvo: crianças do ensino pré-escolar

Horário:
sessão I das 9h30 às 10h30
sessão II das 11h00 às 12h00

Local: Espaço infanto-juvenil da Biblioteca Pública de Évora
Número máx. participantes por sessão: 25
Dinamizadores: Sílvia Chambino e Rui Melgão
Entrada Livre mediante inscrição prévia




29 e 30 Março

Oficina de construção de livros
Nesta oficina as crianças são convidadas a construir pequenos livros onde vão caber histórias inventadas e ilustradas por elas. Cada criança levará consigo o seu livro.

Público-alvo: alunos do 1º ciclo

Horário:
sessão I das 9h30 às 10h30
sessão II das 11h00 às 12h00
Local: Sala de Leitura
Número máx. participantes por sessão: 25
Dinamizadores: Catarina Claro e Rita Roberto
Entrada Livre mediante inscrição prévia



31 Março e 1 Abril


A Árvore contadora de Histórias
Esta é uma árvore diferente de todas as outras, não tem maçãs nem laranjas. Dos seus ramos nascem pequenas histórias de encantar.
Vem conhecê-la e constrói também tu, uma árvore contadora para levares para a tua sala.

Público-alvo: crianças do ensino pré-escolar

Horário:
sessão I das 9h30 às 10h30
sessão II das 11h00 às 12h00
Local: Espaço infanto-juvenil
Número máx. participantes por sessão: 25
Dinamizadores: Sílvia Chambino e Rui Melgão

Entrada Livre mediante inscrição prévia


2 Abril

Oficina de construção de livros e de criação de histórias

Nesta oficina as famílias são convidadas a criar histórias e a construir pequenos livros para elas. Cada família levará consigo o seu livro.

Público-alvo: famílias com crianças dos 6 aos 10 anos
Horário:
sessão I das 10h00 às 11h30
sessão II das 14h30 às 16h00
Local: Sala de Leitura
Número máx. participantes por sessão: 12 crianças + 1 adulto por criança
Dinamizadores: Catarina Claro e Rita Roberto

Entrada Livre mediante inscrição prévia

A Árvore contadora de Histórias

Esta é uma árvore diferente de todas as outras, não tem maçãs nem laranjas. Dos seus ramos nascem pequenas histórias de encantar.
Vem conhecê-la e constrói também tu, uma árvore contadora para levares para a tua casa.

Público-alvo: famílias com crianças dos 3 aos 5 anos
Horário:
sessão I das 9h30 às 10h30
sessão II das 11h00 às 12h00
Local: Espaço infanto-juvenil
Número máx. participantes por sessão: 12 crianças + 1 adulto por criança
Dinamizadores: Sílvia Chambino e Rui Melgão

Entrada Livre mediante inscrição prévia


Clube de Leitura Infanto-Juvenil

O Clube de Leitura Infanto-Juvenil é um dos frutos do Projecto A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas. E porque dos frutos surgem novas sementes, convidamo-los a partilhar histórias de e para todas as idades.
Público-alvo: Famílias/Público em Geral
Horário: 11h45
Local: Sala de Leitura

Entrada Livre mediante inscrição prévia


Contadores de Histórias

Pela tarde, vozes de entusiastas na arte de contar histórias.
Público-alvo: Famílias/Público em Geral
Horário: 16h15
Local: Sala de Leitura

Entrada Livre mediante inscrição prévia


Exposição - Ilustração no Livro Infantil
Inauguração de Exposição

No âmbito da comemoração do dia Internacional do Livro Infantil, a Biblioteca Pública de Évora convida um conjunto de novos ilustradores a expor os seus trabalhos, que nos transportam para o fascinante e envolvente imaginário infantil.
Horário:17h00
Local: Sala de Exposições
Ilustradores: Filipa Canhestro, Maria Remédio, Marta Madureira, Rute Reimão, Teresa Cortez

Évora Perdida no Tempo - Largo da Porta de Moura

A construção do Palácio da Justiça (1963) obrigou à demolição do edifício existente no espaço correspondente ao actual tabuleiro no Largo da Porta de Moura. 

Autor David Freitas
Data Fotografia 1963 ant. -
Legenda Largo da Porta de Moura
Cota DFT438.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 16 de março de 2011

Exposição “Um Mundo - Três Dimensões” até 27 de Março

A Câmara Municipal de Évora inaugurou uma exposição colectiva de artes plásticas intitulada “Um Mundo - Três Dimensões” , na qual se apresentam trabalhos do grupo "Blank Canvas, Second Generation", composto pelos artistas plásticos António Couvinha, Chris Alford e Peter de Jong.

É verdade que iniciativas como Blank Canvas, segunda geração, estão longe, nos propósitos, de ser uma conquista e uma originalidade do nosso tempo. O que é manifestamente original neste grupo constituído por António Couvinha, Chris Alford e Peter de Jong é a assumida individualidade dos seus olhares, que são incontestavelmente três perspectivas distintas do tangível e do imaginativo, e o seu propósito de estabelecer um processo complementar, sinérgico, da fruição do espectador e do público de arte.

António Couvinha vive amiúde fascinado por paisagens, rostos, linhas do corpo, revê febrilmente o manejo da paleta, enche de cor ou neutralidade os volumes e as formas, na terra ou a caminho do céu.

Chris Alford parece possuído pelo demónio da renovação e do experimentalismo, já usou as cores de Turner e Raoul Dufy, é hoje abstraccionista, deixou muito para trás as composições megalíticas e as povoações registadas em linhas esquemáticas.
Peter de Jong permanece seduzido pela sobriedade do tracejado, há ali uma discussão permanente entre o onírico e o real interpretativo, uns volumes que vêm da infância de Miró ou das leituras frias de Sean Scully, aliás na tradição de Mark Rothko. É fugaz e discreto, como numa obediência zen.

A exposição estará aberta ao público até 27 de Março, podendo ser visitada de terça a sexta-feira, das 11:00 às 13:00 e das 15:00 às 19:00, e sábados e domingos só no período da tarde, encerrando à segunda-feira.

Évora Perdida no Tempo - Sala do Éden Esplanada

O Éden Esplanada, único cinema ao ar livre que funcionou em Évora durante cerca de 40 anos, foi instalado no espaço que se mantinha devoluto após a demolição do Convento de Santa Catarina.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1946 ant. -
Legenda Sala do Éden Esplanada
Cota DFT6446.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 15 de março de 2011

A Bruxa Teatro apresenta "Música no Vale" - Estreia 17 de Março de 2011

Música no Vale
de John Ford Noonan
(declarada peça teatral de relevância cultural pelo M.C./I.G.A.C. a 14/01/2011)

Estreia 17 de Março de 2011
(em cena até 2 de Abril)



Ingresso: consulte o preçário de bilheteira e os descontos
Info e reservas: abruxateatro@gmail.com | 266 747 047
Local: Sala d'abT
Horaŕio: de 4ª a Sábado às 21h30 | Domingo às 16h
Classificação etária: M/16



Uma clínica psiquiátrica em Woodstock, Nova Ioque. Claire Granick, esquizofrénica, 'curte bué' Bruce Springsteen e expulsa todos os seus companheiros de quarto com música desmesuradamente alta. Margot Yossarian, uma histérica de meia-idade, vive intensamete o 'rock' da década de 60. A táctica de Claire acaba por ajudar Margot a libertar-se do seu corpo enrijecido; Margot tenta por sua vez ajudar Claire. É o 'rock' suficientemente profundo e estridente ao ponto de sarar distúrbios mentais? Consegue o 'rock' penetrar nos corações perturbados e dar azo a milagres de saúde mental?
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“Uma delicadeza de sentimentos, rara em peças teatrais contemporâneas (...) uma melange astuciosamente construída de alienação e nostalgia, bem como de alienação nostálgica.” (The New York Times).
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Título original 'Music from Down the Hill' (1994, EUA)
Texto de John Ford Noonan :::: Tradução de António Henrique Conde :::: Dispositivo Cénico, Figurinos, Dramaturgia, Direcção de Actores e Encenação de Figueira Cid :::: Desenho de Luz de Figueira Cid :::: Obra Original de António Couvinha :::: Direcção Técnica, Montagem e Operação Técnica de Henrique Martins :::: Secretariado e Assistência de Produção de Hugo Barros :::: Fotografia colectiva :::: Produção d'a bruxa Teatro.
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Interpretação de Marta Rosa e Ana Amorim.
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Agradecimentos a João Gancho, Lda