terça-feira, 1 de novembro de 2011

Évora Perdida no Tempo - Claustro do Convento de Santa Margarida


Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1970
Legenda Claustro do Convento de Santa Margarida
Cota DFT576 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Exposição: + x 10 Jovens Artistas Ibero-Americanos


Fórum Eugénio de Almeida

De 25 de Novembro de 2011 a 1 de Janeiro de 2012



Mostra de 50 obras de jovens artistas ibero-americanos incluídos no programa Jóvenes Creadores, promovido pela Fundación Antonio Gala, de Córdoba, Espanha, em parceria com a Fundação Eugénio de Almeida.



Múltipla em disciplinas e estilos - da pintura à escultura e à fotografia -, a exposição é o resultado do aprofundamento dos conhecimentos ou «fecundação cruzada», como refere o fundador e escritor Antonio Gala, dos jovens artistas durante os nove meses de duração da bolsa.



Comissário: Andrés Peláez



Entrada: 1,00€



Horário

Diariamente, das 09h30 às 19h00.



Visitas guiadas *

Todos os dias.

Mínimo 5 pessoas | Inscrição: 2,50€ por pessoa.



Programa para Escolas*

De 2ª a 6ª feira para alunos do ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.



Visitas guiadas com actividades | Inscrição:1,00€ por pessoa.

Ateliers didáticos | Inscrição:1,00€ por pessoa.



Programa para as famílias*

Sábados e Domingos | 11h00

Actividades para crianças dos 6 aos 10 anos, acompanhadas por um adulto.

Inscrição: 2,00€ por pessoa I Duração: 1h30.



*Mediante marcação prévia, através do Tel.: 266 748 350 ou e-mail: servicoeducativo@fea.pt

Évora Perdida no Tempo - Cave do Museu: futura sala de Arqueologia


Aspecto da cave do Museu de Évora, durante as obras de adaptação para a futura sala de Arqueologia

Autor David Freitas
Data Fotografia 1940 - 1950
Legenda Cave do Museu: futura sala de Arqueologia
Cota DFT125 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sábado, 29 de outubro de 2011

Pedreiro (M/F) Évora

A Talenter™ promove o talento dos seus colaboradores de acordo com a natureza específica de cada área, proporcionando diferenciadas oportunidades de emprego e soluções na gestão e valorização das Pessoas.

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Condições:
- Entrada imediata.

Caso reúna os requisitos exigidos, envie-nos o seu Curriculum Vitae, com indicação do NIF, para o seguinte endereço electrónico


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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No Palácio de D. Manuel: Exposição de Escultura de João Concha


Foi inaugurada na última semana uma exposição de escultura do artista plástico João Concha.
As esculturas de João Concha são construídas com pedaços de metais usados, desperdícios e utensílios soldados entre si para formar, reformular e recriar objectos de características figurativas.
João Concha nasceu em Santiago Maior, no concelho de Alandroal, em 1959, mas reside actualmente na freguesia da Graça do Divor, no concelho de Évora. Fisioterapeuta de profissão, dedica grande parte dos seus tempos livres à escultura e sonha dedicar o seu tempo todo à sua arte. Como bom alentejano, na sua adolescência andava sempre com um canivete no bolso, que utilizava para esculpir pequenos pedaços de madeira que encontrava, deixando um rasto de raspas de madeira onde quer que estivesse. A sua agilidade para trabalhos manuais, o seu espírito criativo e o seu desejo por fazer coisas novas e diferentes, levou-o a começar a trabalhar o ferro. Experimentou a técnica da soldadura na construção de uma fonte de água no seu quintal, com ferros velhos por si guardados, e em 2008 criou a sua primeira obra desta nova fase - a “Dama de Ferro” -, que resultou de uma cadeira velha de ferro.
Esta exposição dos trabalhos de João Concha estará aberta ao público até ao dia 23 de Dezembro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e sábados só no período da tarde, encerrando ao domingo.

Aspecto interior (maquinaria) da Fábrica dos Leões


Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 dep. - 1970 ant.
Legenda Aspecto interior (maquinaria) da Fábrica dos Leões
Cota DFT5119.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Évora - ... do mundo romântico à ordem republicana ...

 


O Recenseamento Eleitoral de 1911 revelou que a população do concelho se cifrava nos 26.663 residentes. Nas quatro freguesias urbanas viviam 17.907 pessoas, enquanto nas rurais habitavam as outras 8.764. A freguesia da Sé era a mais populosa, com 7.542 almas. Toda esta sociedade era caracterizada por uma mentalidade feudal, conservadora, submetida a um estratificação social praticamente asfixiante e que poucas alterações conheceu com o advento do liberalismo, o qual na prática se limitou a substituir a nobreza pela burguesia enquanto classe dominante e dominadora.

No concelho, as grandes propriedades passaram para as mãos de poderosos médicos, militares, bacharéis, negociantes e comerciantes, enquanto o clero secular vai sendo afastado dos conventos, vendidos ou adaptados a outros fins. No resto do país sucede o mesmo. O historiador Oliveira Martins, na sua obra “Portugal Contemporâneo”, sublinha que «à ordem clerical-nobiliárquica, se segue a da oligarquia fundiária de mãos dadas com a também nova oligarquia bancária». A servir de exemplo entre nós veja-se, em espaço próprio, como foram constituídos e quem eram os principais accionistas do Banco do Alentejo e do Banco Eborense, ambos formados em 1875.

Em “Viagens na Minha Terra”, escrito em 1846, já Almeida Garrett afirmava com convicção: «A sociedade já não é o que foi, não pode tornar a ser o que era; mas muito menos ainda pode ser o que é» . Por essa altura a burguesia eborense, avessa à vivência nos asfixiantes espaços domésticos, procurava encontrar no exterior espaços onde reunir, conversar, trocar ideias e debater o que se passava no Parlamento, o fórum nacional e público. 

Assim nascem as sociedades de recreio ligadas aos partidos formados após a Regeneração, movimento que modernizou o país e trouxe para a vida comum a filosofia do romantismo, marcado pela idealização, pela evasão, pelo sonho e pelo escapismo. As festas burguesas eram assim marcadas pela futilidade, pelo aparato superficial das senhoras e pelo perfil rotundo e balofo dos respectivos maridos, de bolsos bem recheados mas quantas vezes prenhes de intensa ignorância. As sociedades organizavam bailes a qualquer pretexto, sessões de poesia a cargo de bardos que faziam do amor melancólico o seu único tema e no Passeio Público desfilavam vaidades masculinas e femininas. Em recantos escondidos nestes sítios elegantes jogava-se à batota mais reles e despudorada. 

Apenas a paixão pelo teatro, que nesta cidade rebentou com grande autenticidade, e a formação de bandas filarmónicas subsistiam enquanto manifestações culturais de qualidade. Na edição nº.11 de 14 de Fevereiro de 1867 do Jornal “Districto d’Évora”, dirigido por Eça de Queiroz, o futuro escritor, com a acuidade que lhe era peculiar, denunciava esta estrepitosa forma de existência em que «nos esplêndidos salões das camarilhas, nos espaçosos vestíbulos, nos átrios de mármore, o ruído dos trens, o perpassar contínuo dos escudeiros e das escovas dos lacaios, que limpam o verniz das botas, abafam as vozes da multidão que se roja na miséria, que mendiga, que se desmoraliza cada vez mais». 

Diversas referências a este tipo de vida na cidade deixou-as Eça, umas vezes expressas, outras apenas afloradas, igualmente em “O Primo Bazílio” e o “Crime do Padre Amaro”. Tudo isto ocorria com a cumplicidade dos clérigos, que, passado o primeiro impacto da expulsão fradesca, tinham voltado a viver em alegre conúbio com os poderosos. O abastardamento das suas funções e deveres agravou-se a partir de 1870 com a nomeação para Arcebispo de D. José António Pereira Bilhano, um homem já com 69 anos e bastante debilitado, acumulando achaques e mazelas de toda a sorte. Pouco tempo permaneceu em Évora, tendo recolhido a Ílhavo para ali viver o resto dos seus dias.

 Durante cerca de década e meia depois o clero diocesano, com raras excepções, andou à rédea solta sem um superior que lhe fosse à palma. Quando D. Augusto Eduardo Nunes foi nomeado coadjutor do velho prelado ausente, já era tarde para pôr cobro ao vendaval anti-clerical que varria o distrito e o concelho. O ateísmo e o agnosticismo, filhos do cientismo, do positivismo e do relativismo haviam ganho adeptos entre os mais letrados, ao passo que entre o povo crescia a animosidade contra a venalidade dos padres. Reclamava- se o fim da submissão à tutela eclesiástica nos momentos mais significativos da vida de cada um. Neste contexto, fácil se tornou a difusão das ideias socialistas, anarquistas e republicanas que campeavam por todo o lado propondo o fim da ilusória sociedade romântica. A laicização do Estado e o cumprimento dos ambicionados ideais de liberdade, fraternidade e igualdade eram desígnios comuns.


O ano de 1875 foi decisivo para o arranque das primeiras instituições de carácter sindical no concelho, que desde logo entraram em acção. Curtidores de solas e cabedais deram início a uma greve que se prolongou por quatro meses. Outras manifestações de protesto se seguiram e até as costureiras, fartas de tanta exploração, encetaram encontros para fundarem uma organização de classe que não chegaram a concretizar. Nos campos trabalhava-se de sol a sol, o mesmo acontecendo nas lojas e nas fábricas, não havendo direito ao descanso semanal.

Por trás do brilho decadente e fin de siècle das sociedades recreativas e dos clubes de lazer que faziam de Évora uma cidade apetecida, a situação social do concelho era alarmante. Em comunicação apresentada a um colóquio sobre “O Século XIX em Portugal”, organizado em 1979 pelo Gabinete de Investigações Sociais, José Pacheco Pereira, (na altura ainda é só professor de História num liceu de Coimbra) escrevia  que «a criminalidade e o banditismo assumiam as formas características de uma revolta social latente e mesmo nalguns casos, entroncam enquanto movimento social arcaico, em modernas formas de agitação e acção social e política».


Na ordenação por cidades Évora aparece mesmo num pouco lisonjeiro terceiro lugar, apenas atrás de Lisboa e do Porto, num tipo de ilícitos que abrangiam o roubo, a violência contra a propriedade (fogo posto em particular), a vadiagem e a violência contra pessoas (agressões e homicídios). Mas Évora ocupava igualmente lugar de destaque a nível nacional nas estatísticas da prostituição. Em 1900 havia na cidade 57 prostitutas registadas, distribuídas por 7 bordéis numa proporção de uma para 149 residentes, relação só superada pelo Porto e mais elevada que em Lisboa. A maioria das que se dedicavam à sua prática eram costureiras, criadas de servir e «teúdas e manteúdas». E na alta sociedade era moda o adultério, tolerado entre os homens e condenado entre as mulheres. Contra a corrente, um grupo de operários apaixonados pela música fundava nos finais de 1900 o Grupo Operário Joaquim António de Aguiar, afecto à Carbonária.


A reforma dos costumes foi iniciada com a tão discutida e radical Lei da Separação da Igreja e do Estado de 1911. Deixando de parte a questão do património construído que abordaremos noutro espaço, interessa aqui sublinhar a perda de estatuto social dos padres, que se viram afastados do ensino, proibida a realização de procissões e outras manifestações públicas de culto e confinados às suas residências oficiais que passaram ao domínio do estado. Foram abolidos os feriados religiosos e decretado obrigatório para todos o registo oficial civil de nascimentos, casamentos e óbitos, que eram sua prerrogativa, assim como foi aprovado o divórcio. Eliminadas foram ainda as despesas oficiais com o culto e a manutenção do clero, que poderia requerer ao Estado a concessão de pensões permanentes. Em Évora houve exageros e foi penosa a expulsão das Doroteias, que haviam regressado e abandonaram a cidade a 8 de Outubro de 1910.

Para tentar por cobro à criminalidade reinante foi decisiva a formação da Guarda Nacional Republicana, com competência especial para actuar nas zonas rurais, onde a criminalidade atingia o seu auge. O caso da prostituição e meretrício foi presente à primeira reunião municipal com o Delegado de Saúde a informar entre outras coisas do péssimo estado em que se encontrava o dispensário onde se faziam as inspecções às mulheres. A presença de médicos entre a primeira edilidade muito terá contribuído para ir resolvendo o problema e se apostar mesmo na recuperação de muitas delas.


Os patrões deixaram de ser “donos” dos seus empregados. As Associações de Classe cimentaram posições, os sindicatos foram crescendo e o recurso à greve ganhou força legal. Em Évora a greve de 1912 foi paradigmática da ascendente importância dos trabalhadores rurais, que nesse ano criaram o seu sindicato com os corticeiros a seguiram-lhe as pisadas. Na cidade se realizaram igualmente os primeiros congressos nacionais de ambas as actividades, enchendo as suas ruas de gente laboriosa que noutros tempos não o fazia ou se a tanto lhes chegava a necessidade caminhavam humildes e cabisbaixos, vergados à sua condição de párias da sociedade.


Alterações importantes na vida das cidades ocorreram também no campo laboral, onde há muito se pugnava pela regulamentação de um horário para os trabalhadores do comércio e da indústria que consagrasse igualmente o direito ao descanso semanal obrigatório. Nas lojas e nas fábricas, em geral trabalhava-se todos os dias, do nascer ao pôr do sol. Em 8 de Março de 1911 o Governo Provisório, sob proposta  do Ministro do Interior, António José de Almeida, decretou o dia de domingo como de descanso obrigatório para todos os assalariados, ficando no entanto a regulamentação a cargo dos Câmaras Municipais, a qual deveria estar concretizada no prazo de um mês.


Em Évora a edilidade só veio a dar por concluída a adaptação do diploma à realidade concelhia em finais de Março. Em 2 de Abril, a vereação presidida por Agostinho Felício Pereira Caeiro e composta ainda por Manuel Gomes Fradinho, Francisco Maria Nunes, Manuel Raimundo Baleizão, João José d’Oliveira, António dos Santos Cartaxo e José Joaquim d’ Almeida, aprovou o regulamento que entrou de imediato em vigor. Assim se estabeleceu o direito ao descanso semanal de 24 horas seguidas, normalmente aos domingos, exceptuados alguns casos relevantes, nomeadamente para os empregados dos hospitais, em que seria cumprido por turnos. Nos estabelecimentos de barbearia e cabeleireiro, de fotografia e no caso dos ferradores, o dia de descanso era a segunda-feira. 

Mas aos menores de dezasseis anos, de ambos os sexos, em nenhuma circunstância e sob nenhum pretexto poderia deixar de ser concedido o descanso ao domingo. O artigo 5º. do regulamento esclarecia que eram considerados assalariados «todos os indivíduos que estivesse ao serviço de outrém, mediante retribuição por salário fixo ou variável, comissão, participação nos lucros ou qualquer forma convencionada e todos aqueles que prestem serviço sem remuneração, ainda que sejam filhos ou parentes dos proprietários dos estabelecimentos em que se empreguem».

Texto: José Frota 


Pormenor do Órgão da Sé de Évora

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pela primeira vez na Arena D’Évora - Corrida de Gala à Antiga Portuguesa





O Grupo de Forcados Amadores de Évora, vem respeitosamente informar os Exmos. Srs. Aficionados, que no próximo dia 30 de Outubro de 2011 na "corrida dos Triunfadores", que terá lugar na arena de Évora, Bernardo Patinhas cessará as suas funções de cabo do grupo e será seu sucessor António Alfacinha, elemento deste grupo.

Évora Perdida no Tempo - Interior do Café Arcada


Autor David Freitas
Data Fotografia 1940 - 1949
Legenda Interior do Café Arcada
Cota DFT3021 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Exposição de Fotografia “Chartres en Lumières”


Foi inaugurada na semana passada uma exposição de fotografia intitulada “Chartres en Lumières”, no edifício dos Paços do Concelho, que faz parte do programa das Comemorações dos 25 Anos de Évora Património Mundial.
Esta mostra consiste precisamente num registo fotográfico do evento “Chartres en Lumières”, realizado na cidade francesa de Chartres, geminada com Évora, e que reúne todos os anos, desde 2003, quase um milhão de pessoas para assistir à iluminação cénica multicolor dos principais monumentos da cidade, durante mais de 100 noites. No dia da inauguração terá também lugar uma conferência sobre o Património em Chartres.
Tal como Évora, a cidade francesa de Chartres também está inscrita na lista das Cidades Património Mundial da UNESCO. Localizada a 88 quilómetros de Paris, Chartres tem cerca de 42 mil habitantes e reúne uma comunidade portuguesa com cerca de cinco mil pessoas. A cidade é famosa pelos vitrais das suas igrejas, medievais e contemporâneos, e possui um Centro Internacional do Vitral que contribuiu para preservar e desenvolver esta arte desde o início do século XII até à actualidade.
Esta exposição é uma organização conjunta das Câmaras de Évora e Chartres e vai estar patente ao público até ao dia 31 de Março de 2012, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 17:30.

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Pormenor da Sé de Évora

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Câmara Municipal distinguiu reformados do ensino


A Câmara Municipal de Évora organizou, no Museu de Évora, uma cerimónia que visou distinguir o pessoal docente e não docente que se reformou no ano lectivo de 2010 – 2011.

Como prova de respeito e admiração pelo trabalho realizado pelo pessoal docente e não docente nos estabelecimentos de ensino do concelho, a autarquia eborense dinamiza este evento desde há alguns anos, num convívio muito apreciado por todos.

Esta cerimónia contou também, além do pessoal reformado, com representantes das direcções dos Agrupamentos de Escolas e das escolas secundárias da cidade.

A actuação da Orquestra de Cordas da Associação Eborae Musica deu início ao evento, seguida de uma visita guiada dos participantes ao Museu de Évora feita pelo grupo de voluntários da referida instituição.

Após um novo momento musical, desta vez da competência do Ensemble de Trompetes da Eborae Musica na sala do Retábulo, foi tempo de dar as boas vindas, através de uma alocução proferida pelo Director do Museu, António Camões Gouveia, à qual se seguiu também uma intervenção por parte da Vereadora da Câmara de Évora, Cláudia Sousa Pereira.

De seguida, cada um dos reformados distinguidos foi convidado a assistir à apresentação de um depoimento em vídeo dos seus antigos colegas de trabalho sobre a sua pessoa, uma surpresa que muito os sensibilizou.

Um jantar acompanhado de uma actuação musical pelo Ensemble de Clarinetes da Eborae Musica marcou o resto do programa oferecido a estes profissionais que deram o seu melhor em prol da comunidade e das novas gerações de munícipes.

Uma cerimónia integrada na programação camarária de actividades que marcam o início do ano lectivo de 2011- 2012, que deixou satisfeitos todos os envolvidos e para o êxito da qual contribuiu significativamente a Eborae Musica com uma colaboração de grande qualidade.

Évora Perdida no Tempo - Largo da Porta de Moura


A construção do Palácio da Justiça (1963) obrigou à demolição do edifício existente no espaço correspondente ao actual tabuleiro no Largo da Porta de Moura.


Autor David Freitas
Data Fotografia 1963 ant. -
Legenda Largo da Porta de Moura
Cota DFT3179 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME