terça-feira, 5 de novembro de 2013

Alterações de Évora

Os factos passados em Évora nos anos de 1637 e 1638, as chamadas Alterações são importantes na historia portuguesa porque não foram transitórios e irradiaram desta cidade a outros pontos do país o espírito revolucionário que conduziu à restauração da independência de Portugal.

A uma visita que o duque de Bragança D. João II, depois rei D. João IV, fez em 1635 a Évora, com o fim ostensivo de visitar o marquês de Ferreira, D. Francisco de Mello, pelo seu segundo casamento, se atribui pelo grande aparato um fim político: o de fomentar a resistência e avivar as esperanças da nação impaciente por sacudir o jugo estranho. Na História Genealógica da Casa Real Portuguesa vem a descrição minuciosa desta visita, declarando o autor que a obteve de um livro de memórias da casa do marquês de Ferreira, mas dela nada transparece com intuitos políticos. Porém, num manuscrito do padre António Franco, códice da Biblioteca de Évora (N.° 104-140), encontrou o Sr. Gabriel Pereira, conforme escreveu nos seus Estudos Eborenses: “As vésperas da Restauração, uma alusão evidentemente política.” É o seguinte episódio: “O duque hospedara-se na Cartuxa, do padroado da sua casa, e os monges a todas as comidas só apresentaram peixe, conforme a sua regra. ­ ‘Paciência’ disse o duque, ‘eu me vingarei no Colégio.’ Mas a visita ao Colégio dos jesuítas foi na sexta-feira: mais peixe. – ‘Enfim eu vim jejuar a Évora!’ Um dos padres respondeu logo: - ‘Senhor os jejuns são vésperas de grandes festas’. O duque entendeu e gostou da alusão. Ainda outra, e bem significativa, foi a frase do orador, padre Gaspar Correia, na festa da sé, que concluiu o sermão dizendo que esperava ver o duque com uma coroa..., fez pausa e acrescentou: - ‘de glória!’ Na multidão que enchia o templo houve tal movimento e aplauso que só faltou aclamarem-no rei.”

Do manuscrito citado consta ainda que a el-rei de Castela alguém delatou com inveja o que se passara, as honras excessivas prestadas ao duque pela cidade, cabido e Universidade... que isto era armá-lo a rei. Filipe III dissimulou o caso, e mandou escrever ao marquês de Ferreira e ao conde de Basto, D. Diogo de Castro, e à cidade, louvando muito o que se tinha feito em honra do duque seu primo. Pôde, portanto, afirmar-se que em Évora já em 1635 a nobreza e parte do clero urdiam tramas políticas. A conspiração progrediu e a péssima política de Castela dia a dia agravava a situação; mas o pronunciamento popular de Évora teve um cunho especial e foi muito além do que desejavam as classes superiores. A Espanha começava a esfacelar-se e com ela as conquistas de Portugal. Os desastres no Brasil e as relações difíceis com a França, Inglaterra e Holanda, tornavam excessivos os impostos e repetidas as levas de homens para as armadas. Por diversos alvarás se criaram impostos novos. Em 1635 o pedido geral era de 400 mil cruzados, afora outros impostos. A parte que correspondia; a Évora orçava por 2.000 ducados. Para a cobrança foram expedidas ordens aos corregedores para a fazerem sem dependência das câmaras.

Em Évora tais ordens encontraram o zelo funesto de André Morais Sarmento, magistrado servil e violento. O génio imprudente deste homem provocou o rompimento. Desejando recomendar-se à corte, convocou a câmara, e propôs-lhe a substituição dos novos tributos pela quarta parte do subsidio de 500.000 cruzados do ano de l637, exaltando a clemência e suavidade da Coroa em deixar à vontade dos contribuintes o lançamento e repartição. Os vereadores sobressaltados declinaram a resposta, desculpando-se com a indisposição geral. Insistiu o corregedor e, achando-os firme, buscou outro meio, chamando a sua casa, no dia 21 de Agosto de 1637, os cabeças populares para, os intimidar, e extorquir deles obediência pelo terror. Acudiram à intimação o juiz do povo Sesinando Rodrigues, borracheiro, e o escrivão João Barradas, barbeiro de espadas. Mas estes não acudiram sós; grupos de populares, desconfiados e curiosos, os seguiram até à porta, e ficaram na praça esperando o resultado. 0 corregedor principiou mansamente, fazendo promessas; vendo porém a firmeza e resolução dos dois magistrados populares recorreu às ameaças. João Barradas alegou que não podia decidir sem o negócio ser comunicado aos companheiros. O corregedor, receando a publicação e cheio de ira, soltou injúrias contra os moradores de Évora e jurou ao juiz do povo e escrivão que não sairiam vivos de suas mãos. Disse-se depois que não falara de leve, porque tinha prevenidos em casa o algoz e seus ajudantes para os enforcar. Se isto não passou de invenção não deixa contudo de ser provável que o corregedor usasse de forte intimação, de insultos violentos e ameaças. Os numerosos grupos de populares que estacionavam na praça, esperando ansiosamente o resultado da conferência, viram Sesinando Rodrigues aparecer de súbito, em grande agitação, à janela que olhava para a praça, bradando e pedindo socorro ao povo e dizendo que morriam pelo livrar dos trabalhos em que o queriam meter os ministros do rei.

Ouvindo isto o povo furioso arremeteu contra a casa, fez voar as portas, e, entrando pelas escadas e quartos, trazia momentos depois em triunfo os dois magistrados populares. A este tempo saltavam as primeiras labaredas da casa incendiada. O corregedor fugiu pelos telhados e acolheu‑se no convento de S. Francisco. O povo atirava das janelas os moveis, roupas, livros e papeis. Tudo ardeu numa fogueira. Dividiu-se depois em bandos, e estes, vagueando pelas ruas, rasgaram os registos públicos, despedaçaram as balanças da casa fiscal do real de água e dos açougues, soltaram os presos, invadiram cartórios e tribunais. As justiças fugiram ou esconderam-se, e a cidade ficou sem leis e sem polícia, entregue ao motim. Este rompimento tão súbito e violento assustou as pessoas principais. Na igreja de Santo Antão reuniram-se o arcebispo D. João Coutinho, o conde de Basto, o marquês de Ferreira, o conde de Vimioso, D. Francisco de Lencastre, Jorge de Mello, e outros, e deliberaram acerca do modo mais prudente de sossegar tão perigosa agitação.

Pouco depois saiu o arcebispo de cruz alçada, rodeado do muitas pessoas principais, e empregando palavras brandas intentaram acalmar a maior fúria, prometendo interceder pela cidade, rogando aos mais violentos que entregassem à câmara a defesa dos seus privilégios. Mas os amotinados desprezaram as promessas e o conselho, lançando em rosto aos nobres a fraqueza com que sempre tinham visto calcar o povo e a pátria aos pés dos exactores. A resposta fez recolher intimidada a nobreza à igreja de Santo Antão; e os amotinados continuaram nas suas alterações. De noite a multidão investiu as moradas dos magistrados mais aborrecidos; insultou alguns vereadores suspeitos, apedrejou as janelas do paço arquiepiscopal, e estando no pátio de S. Miguel foi insultar a autoridade e as cãs do velho ministro conde de Basto. Entretanto a nobreza de Évora temia que a Corte suspeitasse dela e desejava que a pacificação da cidade fosse obra sua para argumentar depois com ela em favor do próprio engrandecimento. De Santo Antão, tempo depois, a junta correspondia-se com Madrid e com os cabeças do povo. Os sediciosos, querendo desviar de si as acusações futuras, inventaram uma nova forma de governo sem responsabilidade. Valeram-se da pessoa de um doido, conhecido pelas jogralidades, pela extraordinária corpulência, e ironicamente chamado o Manuelinho, e em nome dele firmaram todas as convocações, todos os éditos, e todas as ordens. Os autores das resoluções violentas, escondidos atrás do vulto sem imputação do Manuelinho de Évora, ousaram então assoberbar a cidade. Todas as manhãs se liam afixados nas praças e esquinas bandos, provisões e decretos, provimentos de empregos, ordens de desterro, e, coisa notável, nenhum magistrado, nenhum fidalgo se atrevia a resistir. O edital de 22 de Agosto, dia seguinte ao do levantamento, já era assinado por Manuelinho.

Este documento foi primitivamente divulgado por Cunha Rivara, no vol. do Panorama, de 1840, pág. 202, artigo que se refere aos que, sobre os tumultos de Évora, publicara Alexandre Herculano no mesmo periódico em 1839, a págs. 385 e 394. Nestes tumultos, o povo não marchava à toa, havendo um poder oculto, uma direcção que se disfarçava. Da corte expediram-se sucessivamente diversos emissários que não conseguiram pacificar a cidade. Ficou então a Junta dos senhores de Évora encarregada da mediação, correspondendo-se directamente com Madrid. Por este tempo romperam agitações em vários pontos do país: Santarém, Tancos, Abrantes e Vila Viçosa. Para aplanar todas as dificuldades ofereceram o arcebispo e o cabido, bem como a câmara de Évora, o pagarem das suas próprias rendas o excesso que se impunha à cidade; com o que o povo não pagaria mais do que o ordinário, o rei ficaria servido, e a cidade contribuindo com tudo o que se lhe havia imposto. Não satisfazendo a proposta ao conde duque de Olivares, conseguiu este que a Évora fossem mandados o conde de Linhares, acompanhado por D. Álvaro de Mello de Bragança e o inquisidor António da Silveira Menezes, ambos naturais de Évora, e na cidade muito conhecidos e estimados. Veio também o celebre D. Francisco Manuel de Mello, que sobre o assunto deixou uma relação, a primeira das suas Epanáforas de Vária História, sobre a qual todos os nossos historiadores têm fundado as suas descrições dos tumultos de Évora. Mas a esta cidade só chegaram o conde de Linhares e D. Francisco Manuel. À proposta de irem os dois magistrados populares pedir perdão ao rei a Castela, respondeu o povo querendo expulsar o conde, que então se retirou para Lisboa, mandando D. Francisco Manuel a Madrid. Sucedeu isto na noite de 1 de Janeiro de 1638, ficando o novo tumulto conhecido pelas Janeiras. Filipe III, irritado, mandou à duquesa de Mântua que enviasse a Évora um corregedor da Corte com alçada especial. Veio, efectivamente, o corregedor Diogo Fernandes Salema, com seus oficiais, empregados, meirinhos, e homens armados bastantes para sua segurança. Em Évora sabia-se que um exército na fronteira estava pronto a marchar. O séquito sinistro da alçada entrou na cidade sem ouvir um brado. Dominava o terror; bastantes famílias, muitos dos entusiastas da revolta, os próprios magistrados populares, abandonaram a cidade. A alçada não pôde fazer mais do que justiçar em estátua os dois cabeças de motim, o que fez por sentença de 16 de Março de 1638.

Passada a aclamação de D. João IV os foragidos João Barradas e Sesinando Rodrigues estavam em Évora e eram irmãos da Misericórdia, vindo o último a ser enterrado em 16 de Setembro de 1661, conforme a nota final do Sr. Gabriel Pereira nos seus Estudos, acima citados.

Autor Desconhecido

Postais Antigos - Igreja de S.Francisco


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Évora Megalitica


Na zona a oeste de Évora destacam-se, pelo seu valor arqueológico e também pela sua monumentalidade, alguns sítios específicos, de grande interesse científico e patrimonial, que representam os períodos da pré-história antiga, proto-história recente e Idade do Ferro. Trata-se, sem dúvida, de uma mancha muito densa de vestígios arqueológicos, nos quais se salienta a mais imponente concentração de recintos megalíticos, três dos quais distribuídos em linha recta. 

Numa distância de 9 Km, localizam-se: a Gruta do Escoural, uma necrópole neolítica, com ocupação humana que remonta ao paleolítico superior, que constitui um importantíssimo núcleo de arte rupestre; a Anta Capela de S. Brissos, monumento megalítico transformado em templo do culto cristão; a Necrópole megalítica de Vale Rodrigo - com a sua imponente tholos - monumento megalítico de falsa cúpula, coberto por uma mamoa medindo 56m de diâmetro e cerca de 5m de altura e que integra também um menir decorado com gravuras e onde a delimitação da câmara é feita por nove grandes esteios de granito; e o recém descoberto povoado calcolítico fortificado do Monte da Ponte.

A sul, na herdade da Provença, encontra-se o Povoado da Coroa do Frade, fortificação da Idade do Bronze constituída por uma linha de muralha cuja planta lembra uma pêra orientada no sentido EO, medindo 103m de eixo maior e 107m de eixo menor; e a Anta Grande do Zambujeiro, classificada como monumento nacional.

A noroeste, localizam-se as Antas do Pinheiro do Campo e o Menir da Giesteira; e a nordeste e norte, o núcleo menírico da Casbarra e as Antas da Valeira.

Ainda por localizar, conhece-se a existência do Cabido Encarnado, cuja fortificação foi detectada através de fotografia aérea; o Cabeço de Vale de El-Rei de Cima, recinto quadrangular de atribuição cronológica por determinar; os dois recintos denominados ciclópicos perto da Graça do Divôr; o Povoado neolítico da Valada do Mato; os recintos megalíticos de Vale Maria do Meio e Portela de Mogos ; e, finalmente, no centro da área denominada a Oeste de Évora, na Serra de Montemuro, situam-se o Cromeleque dos Almendres e os dois menires isolados da mesma herdade.

Constata-se, assim, que nesta região se assistiu a uma continuidade ininterrupta até aos nossos dias, durante vinte milénios, da presença humana, com reflexos na paisagem e nas relações do homem com o território.

Noticia retirada daqui

Mostra de Teatro Japonês (Marionetas-Minomushi)



Mostra de Teatro Japonês (Marionetas-Minomushi)
Data: 5 e 6 de novembro
Local: Teatro Municipal Garcia de Resende (Pç. Joaquim Ant.º d’Aguiar)
Horário: 18:00
 
“Shishimai” - Cerimónia tradicional da dança do leão (duração 10 min.). Shishimai é uma cerimónia tradicional da dança do leão com duas pessoas. Uma pessoa segura uma máscara de leão feita de madeira. Esta dança é acompanhada por flautas de bambu e tambores. Era representado como uma oração pela segurança do lar e uma boa colheita. No fim da dança o leão morde a cabeça de alguns espectadores para trazer sorte. Os Minomushi recriam esta cerimónia com as suas marionetas. | “Norioureta Salarîman - Um homem de fato e gravata perde o último comboio (duração 15 min.) Esta peça mostra-nos um típico funcionário japonês que se embebeda depois de um dia de trabalho. É muito interessante ver uma pobre marioneta tão bêbeda na plataforma, que perde todos os comboios… | “Shitakiri-Suzume” - Os pardais das línguas cortadas (duração 30 min.) Um antigo conto tradicional japonês. Os pardais eram tratados carinhosamente pelo velho, comeram o grude para engomar as roupas da velha. Esta ficou zangada e cortou as línguas aos pardais, que tiveram de fugir para a montanha. O velho ficou triste e foi até à montanha, onde os pardais contentes o receberam, convidando-o a dançar e a comer em sua casa. No momento de voltar, deram-lhe uma prenda: "qual preferes? o vime grande ou o pequeno?" e o bom velho escolheu o pequeno. Em casa abriu-o e de dentro saiu ouro. A velha gananciosa foi então a casa dos pardais para ganhar o vime grande e no caminho de volta encontrou-se com coisas estranhas e monstros nipónicos e passou um mau bocado.

Organização: Cendrev (no âmbito do projecto Bonecos de Santo Aleixo – Um Património a Preservar)
Apoios: INAlentejo 2007/2013 | Câmara Municipal de Évora | Secretário de Estado da Cultura-Direção-Geral das Artes
Contacto: 266 703 112 | geral@cendrev.com
Inf. Extra: Preço: 4 €. (funciona o cartão PassaporTeatro estudante e o cartão PassaporTeatro Sénior). Nos dias 4 e 5 de novembro realizam-se dois workshops e no dia 6 de novembro, às 19:00, uma conferência com o diretor da Companhia Minomushi - Teatro de Marionetas, ambas no âmbito desta Mostra de Teatro Japonês.

sábado, 2 de novembro de 2013

IX Ciclo de Concertos "Música no Inverno"


IX Ciclo de Concertos "Música no Inverno"
Data: 3 de novembro
Local: Convento dos Remédios (Av. de S. Sebastião)
Horário: 18:00
 
Atuação do Grupo Coral de Queluz, com direção: Pedro Miguel. A fundação do Grupo Coral de Queluz remonta a 1967. O seu primeiro concerto realizou-se em 1970 e a sua legalização como associação cultural aconteceu em 1982. O Coro, no âmbito da sua contribuição para a vida cultural da cidade de Queluz e do concelho de Sintra, destaca os mais de 100 concertos realizados no Palácio Nacional de Queluz e foi na Sala de Música do Palácio que gravou o seu primeiro CD, intitulado “Grupo Coral de Queluz celebra Fernando Lopes-Graça”, inteiramente dedicado à música coral deste compositor. Este concerto contará com uma pequena intervenção do Coro Polifónico “Eborae Mvsica”, direção de Eduardo Martins.

Organização: Associação Eborae Mvsica
Apoios: Câmara Municipal de Évora | MPMP - Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa | Universidade de Évora
Contacto: 266 746 750 | eboraemusica@mail.evora.net

Encontro Coral na Igreja do Salvador


Encontro Coral
Data: 2 de novembro
Local: Igreja do Salvador (Praça de Sertório)
Horário: 15:30
   
Atuações do Coral Évora e do Coro de Santa Maria - Coria del Rio (Sevilha).

Organização: Coral Évora
Apoios: Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura/Direção Regional da Cultura do Alentejo
Contacto: 266 704 442 | coralevora@sapo.pt
Inf. Extra: Entrada Livre

Concerto de Órgão na Sé de Évora


Concerto de Órgão, por Ton Koopman
Data: 2 de novembro
Local: Catedral da Sé de Évora
Horário: 17:00
 
Este espetáculo integra o programa do 2.º ciclo de Música nas Igrejas – Concertos de Órgão, que decorre até dezembro em diversas igrejas da região Alentejo. Ton Koopman nasceu em Zwolle, em 1944. Depois de fazer os seus estudos no ensino regular, estudou órgão, cravo e musicologia em Amsterdão e recebeu o Prémio de Excelência em ambos os instrumentos. Desde o início dos seus estudos musicais ficou fascinado por instrumentos antigos e por princípios de interpretação histórica fundamentados e, em 1969, com a idade de 25, criou a sua primeira orquestra barroca. Em 1979 fundou a Orquestra Barroca de Amesterdão e em 1992 o Coro Barroco de Amesterdão.

Organização: Direção Regional de Cultura do Alentejo | Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura | Cabido da Sé de Évora/Paróquia de S. Pedro
Contacto: 266 769 450 | info@cultura-alentejo.pt

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Carminho na Arena d'Évora


Nasceu Carmo Rebelo de Andrade, em Lisboa, filha da fadista Teresa Siqueira. Os seus pais organizavam tertúlias de fado e em casa ouvia discos de Lucília do Carmo, de Fernando Maurício, de Amália Rodrigues...
Em Lisboa, estreou-se a cantar em público aos doze anos, no Coliseu. Começou então a cantar regularmente na Taverna do Embuçado, em Alfama, onde teve como mestres, para além da sua mãe, Beatriz da Conceição, Fernanda Maria, Alcindo Carvalho, Paquito, Fontes Rocha, memórias vivas da verdadeira essência do fado.
Concluído o curso universitário e começando a perceber que boa parte da sua vida teria de passar pelo fado, viaja pelo mundo durante um ano, participando em missões humanitárias na Índia, Camboja, Peru e Timor.
Regressada a Lisboa, começa a cantar regularmente no restaurante Mesa de Frades. Rapidamente começa a receber solicitações para os grandes palcos nacionais (Casa da Música) e internacionais (Expo Saragoça, Argentina, Suíça, Malta e Tailândia), destacando-se ainda a sua participação no multigalardoado filme «Fados» de Carlos Saura.
Em 2009 editou o seu primeiro álbum «Fado» considerado «a maior revelação do fado da última década» (Time Out, 27 de Maio de 2009), alcançando rapidamente o galardão de ouro e dando início a uma digressão que cumpriu sessenta datas em palcos nacionais e espanhóis, sendo nomeado pela conceituada revista britânica Songlines como um dos dez “Best Album 2011”.
Vista como um símbolo da sua geração, tornou-se, em 2011, a Embaixadora portuguesa do programa “Youth on the Move”, a convite da Comissão Europeia.
2011 é também o ano de um arranque seguro de uma carreira internacional que a leva ao palco principal da Womex (World Music Expo), na Dinamarca, e a vários espetáculos no Reino Unido, França (Théâtre de la Ville), Holanda, Moçambique e Espanha.
Com ‘Perdoname’, com Pablo Alborán, Carminho torna-se na primeira artista portuguesa a atingir o número 1 do top espanhol.
Lançou em 2012 o seu segundo álbum, “ALMA”, que estreou em primeiro lugar nos tops de venda portugueses e alcançou lugares de destaque em vários tops internacionais.
Já no final de 2012, após cumprir mais de noventa datas em Portugal e no estrangeiro, Carminho realiza um sonho de sempre e grava com Milton Nascimento, Chico Buarque e Nana Caymmi, resultando numa reedição de “Alma” com os três novos temas.
O ano de 2013 tem sido o ano da consagração de Carminho no Brasil, confirmada pela surpreendente atuação na abertura do Carnaval de Recife e concertos esgotados no Rio de Janeiro e um pouco por todo o país. Mas tem sido também o ano de uma digressão internacional que tem permitido levar a sua voz a países como Israel, Letónia, Alemanha, Luxemburgo, Turquia, Angola, Espanha, Bélgica, Reino Unido, França,…

PREÇOS
Plateia 01-10 25€ a 30€
Plateia 11-20 25€ a 30€
Plateia 21-30 25€ a 30€
Plateia 31-40 25€ a 30€
Nível 1 sector 1 Dir. 20€
Nível 1 sector 1 Esq. 20€
Nível 1 sector 2 Dir. 20€
Nível 1 sector 2 Esq. 20€
Nível 1 sector 3 Dir. 20€
Nível 1 sector 3 Esq. 20€
Nível 1 sector 4 Dir. 20€
Nível 1 sector 4 Esq. 20€
Nível 2 sector 1 Dir. 15€
Nível 2 sector 1 Esq. 15€
Nível 2 sector 2 Dir. 15€
Nível 2 sector 2 Esq. 15€
Nível 2 sector 3 Dir. 15€
Nível 2 sector 3 Esq. 15€
Nível 2 sector 4 Dir. 15€
Nível 2 sector 4 Esq. 15€

domingo, 27 de outubro de 2013

Técnicos de Vendas (M/F) - Évora

A Kelly Services selecciona o melhor Capital Humano para os seus clientes. 

A sua missão será efectuar vendas de produtos/serviços para a maior empresa Portuguesa na área das telecomunicações. 

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Horário:
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Condições da Oferta : 
- Remuneração Fixa + Variável superior a 1000€; 
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Se reúne os requisitos e considera atractivos os valores oferecidos envie o seu CV para


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Precisa-se de medicos Dentistas para Clinica Dentária em Évora

Precisa-se de medicos Dentistas para Clinica Dentária em Évora, enviar currículo para:

    c.b.agua@mediservicos.pt

sábado, 26 de outubro de 2013

Fundação Inatel: Oficina de Massas Polímeras


Oficina de Massas Polímeras
Data: 26 de outubro e 9 de novembro
Local: Fundação INATEL Agência Évora
Horário: Sábados, das 09:30 às 13:30 (4 horas). Duas sessões.
   
Para todos os interessados em aprofundar o seu conhecimento sobre técnicas artesanais dirigidas à conceção e criação de acessórios pessoais, no âmbito das técnicas a desenvolver.

Organização: Fundação INATEL Agência Évora
Contacto: 266 730 520 | ag.evora@inatel.pt
Web page: http://www.inatel.pt
Inf. Extra: Formadora: Rita Luz Mestre. Sócios INATEL 15€/sessão | Não Sócios 25€/sessão

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Exposição de Novos Associados da 100 Pavor


Exposição de Novos Associados da 100 Pavor
Data: até 23 de novembro
Local: Praça do Sertório, 25
Horário: | 17:00 | Aberta de Segunda a sexta-feira 10:30-19h00 | sábados 14:00-19:00
 
A 100 Pavor apresenta os trabalhos pintura e de escultura dos novos artistas associados da associação - Ana Reis, Joana Silva, Lita Chicau, Rosa Veladas, Susete Bento e Victor Cameirão.

Organização: 100 Pavor - associação de artistas plásticos
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Diário do Sul | Delta-Cafés | Fundação Eugénio de Almeida | Diana Litográfica do Alentejo
Contacto: 963 797 760 | geral@100pavor.pt
Inf. Extra: Entrada Livre