quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aproxima-se o Portugal Dança

A Câmara Municipal de Évora, em colaboração com a Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Associação Pé de Xumbo, Escola de Dança Amélia Mendoza, Escola de Dança Clássica Margarida Lobo, Companhia Dança “Triana”, , Grupo de Danças Urbanas N’Dance e o Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo, está a promover a iniciativa “PortugalDança – 2012” que terá lugar nesta cidade nos dias 11, 12 e 13 de Maio próximos. Com características de festival, este evento envolverá os principais estilos de dança praticados no nosso país e decorrerá em vários locais “in door” e “out door”: Teatro Garcia de Resende; Palácio de D. Manuel; Arena de Évora; Praça do Giraldo; Praça do Sertório, entre outros espaços da cidade Património Mundial.

Do programa constarão cerca de 250 apresentações de: Hip-Hop; danças clássicas; sevilhanas; danças do Mundo; danças africanas; danças de salão e danças tradicionais, que terão lugar na Arena de Évora e nos vários palcos ao ar livre, montados nas Praças atrás indicadas, espetáculos formais no Teatro Garcia de Resende e muitas outras atividades de animação.

Durante o evento terão lugar cerca de vinte oficinas sob a orientação de formadores especializados de reconhecido valor nacional e internacional: - Margarida Martins (Ragga); Vitor Fontes (New jack swing); Max (Bboying); Pupilos do Kuduro; Vasco Alves (Locking and Poping;) Ana Cartaxo e Guima (Salsa) Nélia Pinheiro (Dança Contemporânea); Rafael Leitão (Dança Criativa); Mercedes Prieto e Ana Silvestre (Danças do Mundo); Tó Mané( Ritmos Latinos; Valsa); Amélia Mendonza (Danças Boleras e Castanholas – Sec. XVIII - Espanha) Pilar Andújar (Sevilhanas e Flamenco), entre outros.

O PortugalDança-2012 pretende ser um dos maiores festivais de dança a ter lugar em contexto urbano, que decorrerá em vários espaços, numa perfeita relação e envolvimento com o riquíssimo património da cidade de Évora.

De entre os grupos de dança com presenças já garantidas destacamos algumas das principais academias de dança do país e grupos de valor reconhecido (ex: Academia Jazzy “Moment Crew”; Egzit; Pupilos do Kuduro) espera-se ainda uma forte participação da população eborense que se associa à festa que envolverá toda a cidade, animada nestes três dias por mais de mil bailarinos entre profissionais e amadores.

Alguns participantes irão usufruir do camping do evento instalado na mata das piscinas municipais, local onde decorrerá também o pic-nic final. Para que a festa seja total, não faltará um grande espetáculo de Djs (DJ Poppy e Miss Shiver) na noite de Sábado dia 12 na Arena de Évora

PortugalDança-2012 é um projeto que esperamos de impacto nacional, com uma forte imagem de alegria, movimento, cor e juventude que contará com um cuidado plano de comunicação e divulgação adaptados a atuais suportes comunicacionais de que destacamos entre outros aspetos um personalizado projeto de web tv.



Portugal Dança
(Programa Provisório)

Sexta (11/05)
17:00 : Monte Alentejano – Abertura do Secretariado. Receção e credenciação



18:30: Inicio das apresentações

Praça do Giraldo – 18:30 - 24 horas (30 apresentações)

Praça do Sertório – 20h – 24 horas ( 24 apresentações)

Arena – 20h – 24 horas (4h – 24 apresentações)

Espaço Celeiros – 20:30 – Oficina Danças do Mundo – PédeXumbo



Sábado (12/05)

Manhã:

9:00 - workshops – ver programa próprio

9:30 – 12:30

Praça do Giraldo –09:30 – 12:30horas ( 18 apresentações)

Praça do Sertório – 09:30 – 12:30 horas (18 apresentações)

Arena– 9:30-12:30 - (18 apresentações)



Tarde:

14:00 - workshop – ver programa próprio



Tarde e Noite

Arena - 16:30 - Apresentação de coreografia do Grupo “Seniores Activos” de Évora);
16:45 – Seniores; Apresentação de coreografia do Grupo AECs de Évora);

17:00/ 18:30 horas – Grupos (18 apresentações)

Praça do Giraldo – 18:30 - 24 horas (33 apresentações)

Praça do Sertório – 18:30 – 24 horas (33 apresentações)



Arena D’Évora

- 21:30 - Urban Dance Project

– Momentum Crew

DJ Poppy e Miss Shiver



Domingo (13/05)

Praça do Giraldo

- 10:00 - Apresentações de Ranhos Folclóricos convidados;

- 11:00 – Apresentação de coreografia do Grupo “Seniores Activos” de Évora);

- 11:15 - Apresentação de coreografia do Grupo AECs de Évora);

- 11:30 - Mega aula na Praça do Giraldo

Piscinas Municipais

– 12:30 – Apresentação de Natação Sincronizada;

- 13:00 - Picnic final (ver condições de participação)

Évora Perdida no Tempo - "Ceifeira" na esplanada das Piscinas Municipais


Retrato de mulher com traje regional (ceifeira) na esplanada das Piscinas Municipais (inauguradas a 5 de Setembro de 1964).

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda "Ceifeira" na esplanada das Piscinas Municipais
Cota MCS 4650 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Banco de Manuais Escolares

Évora Perdida no Tempo - Vista nocturna das Piscinas Municipais


Vista nocturna do edifício do bar e balneários das Piscinas Municipais de Évora, inauguradas em 5 de Setembro de 1964.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista nocturna das Piscinas Municipais
Cota MCS 4397 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 24 de abril de 2012

Prémio Melhor Programação Cultural Autárquica da Sociedade Portuguesa de Autores


A Câmara Municipal de Évora voltou a ser premiada mais uma vez, desta feita com o Prémio Melhor Programação Cultural Autárquica, da Sociedade Portuguesa de Autores, tendo o galardão sido entregue à Vereadora Cláudia Sousa Pereira na cerimónia da III Gala do Prémio Autores 2012, que decorreu na noite do dia 27 de Fevereiro, no auditório do Centro Cultural de Belém.
Nesta gala, transmitida em direto pela RTP e apresentada por Catarina Furtado, foram premiados um conjunto de destacados criadores em áreas tão diversas como o cinema, a rádio, a televisão, a literatura, a dança, as artes visuais e a música. O programa contou também com uma homenagem ao maestro Pedro Osório e as atuações de Lúcia Moniz e João Reis, Carlos do Carmo, Amor Electro, Sérgio Godinho, Adriana e Orquestra conduzida pelo maestro Jorge Costa Pinto.
Além de Évora, foi também premiada a Câmara de Coimbra, de entre as mais de 30 autarquias nacionais que apresentaram candidaturas. De referir ainda que o Prémio Internacional Autores foi entregue ao realizador e argumentista espanhol Imanol Uribe, tendo a Direção da SPA decidido atribuir o Prémio Vida e Obra, a Mário Soares, pela sua atividade como autor de livros e pelo seu contributo para a valorização da cultura na vida pública portuguesa.
Évora, cidade onde a união fraterna entre a educação e a cultura é um facto, apresentou uma candidatura centrada na mostra do trabalho desenvolvido pelos diversos serviços municipais, mas também pelas parcerias estabelecidas com agentes culturais da cidade e do concelho, sem esquecer igualmente o acolhimento de diversas tournées de artistas nacionais e internacionais.
Face às dificuldades orçamentais, a autarquia reconheceu que a aposta prioritária em 2011 incidiu em ações que beneficiaram de contrapartida financeira e no estabelecimento de redes, parcerias e colaborações.
Salientou também esta candidatura (que estará disponível na íntegra brevemente na página eletrónica da autarquia eborense) a ação de Évora como cidade educadora, dando como exemplo o conjunto de atividades que são oferecidas às escolas quer pela autarquia, que por agentes culturais e instituições, apontando vários projetos e atividades, como sejam, entre muitos outros, a Loja dos Sonhos, a Água Contada, Fotógrafos, Títeres e Outros Sonhadores, Cabinet 1799, projeto Gira-Livros, Arqueo-Conversas, além da dinamização de variadas exposições e organização de espetáculos.
A divulgação da programação através de vários suportes informativos, caso da Agenda cultural, Quiosque digital, Guia da semana, Revista Évora Mosaico, entre outros, também foi mencionada, além de indicados os diversos espaços municipais camarários onde se desenvolvem trabalhos e acolhem eventos, sem esquecer também aqueles que estão cedidos a diversos agentes do concelho.
Feita a entrega do galardão, a Vereadora Cláudia Sousa Pereira, proferiu algumas palavras de agradecimento à Sociedade Portuguesa de Autores em nome do Presidente do Município eborense por esta distinção, apresentando também os parabéns aos restantes nomeados, frisando que esta programação “não teria sido possível sem uma série de colaborações, de redes, de partilhas, de gente que trabalhou e para essas pessoas um agradecimento muito especial, bem como aos serviços municipais que foram incansáveis”.
Considerou que “vale a pena trabalhar-se deste modo”, tendo manifestado a sua gratidão e reconhecimento a todos os que tornaram possível este prémio que ”é sobretudo para os eborenses: os que nasceram em Évora, os que escolheram Évora para viver e os que passam por Évora e levam Évora consigo”.


Évora Perdida no Tempo - Edifício do bar e balneários das Piscinas


Edifício do bar e balneários e vista parcial das Piscinas Municipais de Évora, inauguradas em 5 de Setembro de 1964.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 Dep. -
Legenda Edifício do bar e balneários das Piscinas
Cota MCS 3637 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Comemorações do 25 de Abril em Évora




Dia 24 de Abril de 2012

Salão Nobre dos Paços do Concelho
Concerto | Coro Polifónico “Eborae Musica”
|18h30

Praça do Giraldo
Grupo|UXU KALHUS
Palco | 22h00
Grândola Vila Morena e Fogo de Artifício | 24h00


Dia 25 de Abril de 2012

Pátio de Salema | 00h00
S.O.I.R. “Joaquim António d’Aguiar”
Concerto | NAÇÃO VIRA LATA | DJ FONZIE

Paços do Concelho | 10:00
Cerimónia de entrega de Habitação Social

Bairro das Espadas | 11:00
Inauguração da Sede Social do Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo

Praça do Giraldo | 10:00 – 13:00
Manhã Desportiva
Várias modalidades

Arruada pela Banda Filarmónica da Casa do Povo de N.ª S.ª Machede
Templo Romano | Praça do Giraldo | Praça 1.º de Maio

Évora Perdida no Tempo - Vista aérea da zona das Piscinas Municipais


Vista aérea da zona das Piscinas Municipais (inauguradas a 5 de Setembro de 1964).

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista aérea da zona das Piscinas Municipais
Cota MCS 4402 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 22 de abril de 2012

Sport Lisboa e Évora

O Sport Lisboa e Évora, designado abreviadamente por S.L.E., é uma colectividade Desportiva, Cultural e Recreativa, fundada em 04-08-1929, por fusão do Império Football Club e do Glória Vencedor Clube, que e em aliação à família Benfiquista, ficou na qualidade de 6.ª filial do S.L. e Benfica.
Ao que se sabe, teria sido a sua pimeira sede no Largo de S. Domingos, actual Praça Joaquim António de Aguiar.

Em 1929 mudou-se para a Rua do Raymundo, no edifício do Convento das Mercês, primeiramente no R/c e depois no 1.º andar, onde se manteve até 1965. Por dificeldades financeiras, veio ainda a instalar-se provisóriamente no n.º 99 na Rua Cândido dos Reis.
Algum tempo mais tarde e quando a Câmara Municipal procedia a loteamentos de terrenos para construção na zona de Urbanização n. 1, uma comissão de associados liderados pelo Enginheiro Moreira Carneiro, convenceram o Sr. Presidente da Câmara Municipal a vender-lhes dois lotes de terreno, os quais custaram na altura 24.750$00.
cumpridos todos trâmites legais para a construção e sendo a intenção destes edificar uma nova sede. Foi lançada a sua primeira pedra em 08-12-1967.

Recorde-se de que e para angariar verbas para o edifício foram realizados vários sorteios, rifas e ainda quotas suplementares extraordinárias, não obstante da oferta da mão de obra e da pedra necessária para a construção, a qual foi oferecida pelo Sr. Alberto Faustino e proveniente do mármore de Vila-Viçosa e Borba.
A Prediana concedeu-nos também facilidades e dilatação dos prazos de pagamento do material fornecido.
A Câmara Municipal de Évora, concedeu-nos tabém pequenos mas multiplicativos donativos, tal como a Comissão de Turísmo.

O Ministério da Educação Nacional e o Director Geral dos Desportos contrubuiram com a quantia de 50.000$00 cada.
Depois de um esforço laboral intesivo por parte dos seus obreiros, foi cinco anos depois concluida a nova Sede-Ginásio do Clube na Av. Pedro Álvares Cabral n.º 41, vindo a ser inaugurada em 08-12-72 e onde permanece até hoje.

Do pecúlio do S.L.E., faz parte também o Campo de Jogos, cujo terreno foi adquirido do proprietário José de Moura por 550.000$00, na época de 1979/1980.
Ali foram construídos a pouco e pouco as actuais instalações que hoje possui.
Recorda-se que nesta altura pertemciam aos orgãos sociais do clube e foram convinientes com a aquisição.
A construção do pavilhão, cujo projecto e estrutura estiveram a cargo do Sr. Enginheiro Moreira carneiro, também fazem parte do património do S.L.E., a qual se encontra nas imediações e interior do campo de jogos.

Não foi fácil concluir esta obra gigantesca, mas com muita boa vontade e preciosas ajudas de pessoas amigas, Firmas e Organizações, tais como o CCRA, INDESP, PREDIANA e Câmara Municipal de Évora, foi possível a sua finalização. A sua Inauguração teve lugar no dia 18-07-1995, que coincidiu com a colocação no respectivo campo e à entrada do portão, de uma lápide de homenagem ao seu maior obreiro, cuja legenda é, "PARQUE DESPORTIVO ENG. JOAQUIM ANTÓNIO MOREIRA CARNEIRO".

Nas direcções que ao longo do tempo se vieram a formar e de outros órgãos sociais, há elementos que muito se destacam, pela sua amizade, dedicação e altos seviços ao clube, que merecem ser evidenciadas, mas que por receio de poderem acontecer algumas omissões, não se plublical nomes.

Em 1928, é formada a primeira equipa do S.L.E. de que faziam parte os seguintes jogadores: Joaquim Lopes, Francisco Correia, Manuel Ferreira, José Sabino, Libâno Pesche, Oscar da silva, Manuel Boleto, João Paixão, Tomás Inácio, Joaquim Fialho (capitão), Estêvão Augusto, Joaquim Azedo e Manuel Almeida, a qual de estreou em 30-09-1928 com o Juventude Sport Club para o apuramento da Taça Preparação, em que o S.L.E. venceu, por 4 - 3..
Na época 1937/1940, o S.L.E. organizou várias provas desportivas, obtendo assinalável exito, destacando a grande festa do décimo aniversário.
Em 1941, uma comissão de dirigentes propôs a Assembleia Geral a extinção de secção de futebol e quase conseguiram.
Em 1944, o corajoso dirigente Engenheiro Moreira Carneiro, voltou novamente a propôr à Assembleia Geral a sua reorganização.
Na época de 1947/1948, uma equipa de Juniores formada por: Ferrão, Amaral, Bernardino, Walter, Sequeira, Santana, Bráulio (capitão), Rodrigues, Abelha, Câmara Manuel, Joaquim Fialho (treinador), Branco e Conceição, sagraram-se Campeões Distritais, eliminando o representante do Alto Alentejo e do algarve no decorrer do Campeonato de Portugal, classificando-se para disputar com o Sporting, o direito de poder entrar na prova máxima, o nacional da 3.ª divisão.

Na época 1948/1949, uma equipa de Júniores formada por: Sá, saruga, Morgadinho, Walter, festas (massagista), J. Fialho (treinador), J. Matos, J. Santos, Branco, Conceição, Santana, verdasca, Lobato e A. Santana, foram novamente campeões de Júniores.
Nos últimos tempos outras modalidades foram implementadas no âmbito Juvenil, ao qual o S.L.E. se tem dedicado de alma e coração, dando o seu melhor e possível apoio à camada jovem.

Para além das escolas, que segundo a sua evolução e idade vão transitando por todos os outros escalões, o S.L.E. tem boas equipas de futebol, quer nas categorias de Infantís, Iniciados, Juvenís e Júniores. Recorda-se que e nas categorias invocadas, todas elas já participaram nos Campeonatos Nacionais mais de uma vez, destacando-se a equipa de Iniciados, que lá se mantemve lá três anos consecutivos, isto por terem sido campeões distritais.

Como toda a gente sabe, este futebol não é remonerado, joga-se por amor à camisola e simpatia ao clube. O que o S.L.E. pode fazer para agradecer, o esforço, o sacrifício, a obnegação e espírito de luta, aos jogadores ao longo das épocas é dar-lhes oportunidade de jogarem com outras equipas em termos de Torneios ou outras provas particulares, em que está em causa novos contactos, conhecimentos, emizades que se criam e a descoberta de novos horizontes.

Destaca-se que o S.L.E. tem convidado equipas do melhor futebol Nacional e estrangeiro a participarem em Torneios. Tais equipas como: Sporting, Benfica, POrto, Belenenses, Boavista, V. Setúbal, Barreirense, E. Amadora, Académica, Portimonense, Campomaiorense, E. Portalegre, Os Elvenses, sevilha, Badajoz e Mérida. recorda-se que este futebol é no âmbito Juvenil e na categoria de Iniciados.
Assim e vendo a categoria e nível de futebol destas equipas, não é de estranhar que tenham obtido as seguintes classificações: 2.º lugar, 2 x; 4.º lugar, 1 x; 5.º lugar, 4 x; 6.º lugar, 9 x.


http://alentejosport.blogspot.pt/

sábado, 21 de abril de 2012

Recruta-se Operador de Loja (Período de Férias) - Évora

Recruta-se profissional (m/f) para desempenhar funções de "Operador/a de loja", em estabelecimento de prestígio, no centro da cidade de ÉVORA, para reforço de período de Férias.

Perfil procurado:
- Experiência nas vertentes de atendimento ao público e vendas;
- Idade entre os 18 e os 35 anos;
- Forte orientação para o cliente.

Valoriza-se:
- Boa apresentação, sentido de organização e facilidade de comunicação;
- Atitude positiva e assertiva;
- Apreço pelo trabalho em equipa;
- Conhecimentos na língua Inglesa.


Envio exclusivo de CV's para o endereço:


;

Importante: Mencionar no Assunto a cidade da candidatura.

Interior da Sé de Évora

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Circo Royal em Évora entre 20 a 25 de Abril


O Circo Royal existe desde 1940, foi fundado por Anibal Costa. Durante vários anos o Circo Royal percorreu todo o continente e ilhas como Madeira e Açores, passou por vários países da Europa em tourneé e até mesmo por África. A companhia do Circo Royal contava com mais ou menos 35 artistas, de várias idades todos eles com "números" de grande categoria. O circo Royal terminou em 1975. Em 2007 o Circo Royal renasceu, desta vez por Paulo Costa, bisneto de Anibal Costa, o primeiro fundador do Circo Royal.

Évora Perdida no Tempo - Vista geral da piscina olímpica


Público e vista geral da piscina olímpica das Piscinas Municipais de Évora, (inauguradas em 5 de Setembro de 1964).


Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista geral da piscina olímpica
Cota MCS 4089 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Personalidades Eborenses - Garcia de Resende


Poeta, cronista, músico, desenhador e arquitecto humanista, Garcia de Resende nasceu em 1470, em Évora, e aí faleceu em 3 de Fevereiro de 1536 no convento de Espinheiro, sendo sepultado na capela que mandara edificar na cerca desse mesmo convento em 1520, em honra de Nossa Senhora.

Filho de Francisco de Resende e de Beatriz Bota, criados do Bispo de Évora, D. Garcia de Meneses. Depois da morte de seu pai, como ainda era jovem, foi acolhido por um dos seus tios, que provavelmente terá sido Dr. Rui Boto, desembargador do paço que gozava de grande prestígio na época. Desta forma, tem uma educação esmerada, sendo criado no Paço.

Muito novo, 1490, ingressou na corte como moço de Câmara de D. João II. Mais tarde foi nomeado moço de escrivaninha, uma espécie de secretário particular, cargo que ocupou até à morte do monarca, em 1495. Soube, também, conquistar a difícil estima deste monarca. Ainda durante o reinado deste monarca, em 1490, foi escolhido para acompanhar o seu filho, o príncipe D. Afonso que passava a ter casa própria. Mas após a sua morte, em 1491, volta aos serviços de D. João II.

D. João nunca pode dispensá-lo, acabando por ser seu amigo e confidente. Sendo a sua função moço de escrivaninha, Garcia de Resende, naturalmente, seguia tudo quanto D. João escrevia e tomava conhecimento dos mais secretos negócios do estado. Desta forma, explica-se a confiança do soberano, que se transformou na maior intimidade. Acompanhou-o em todos os momentos de solidão e melancolia, distraindo- -o com os seus cantares à guitarra.

Continuou a desempenhar importantes funções na corte depois da subida ao trono de D. Manuel I em 1495, do qual mereceu, também, afecto e confiança. Em 1498, acompanha, como secretário, o soberano e a sua esposa, D. Isabel a Castela e Aragão, quando os reis de Portugal foram jurados herdeiros dos Reis Católicos, em Toledo. Fez parte da faustosa embaixada enviada ao Papa Leão X, em 1514, como secretário-tesoureiro (cargo muito ambicionado por outros). Nesta viagem, Resende visita Roma e outras cidades italianas e toma contacto com o esplendor do Humanismo e do Renascimento. Recebe também o título de fidalgo da casa do rei.

Em 1515, é-lhe atribuída uma tença de 2000 reis e um ano depois é feito escrivão da fazenda do príncipe herdeiro, futuro D. João III. Através deste cargo recebeu grandes provendas em especiarias da Índia.
Ainda chegou a servir D. João III , durante os primeiros 15 anos do seu reinado, que igualmente lhe concedeu grandes mercês. Garcia de Resende gozava de grande prestígio na corte.

Pela dedicação com que serviu os 3 reis provieram-lhe avultados bens, entre os quais grandes casas na cidade de Évora e propriedades agrícolas na região vizinha.

Apesar de ser uma pessoa forte, era uma figura espirituosa e insinuante, cuja convivência era desejada e procurada. Com uma grande sensibilidade lírica e artística, possuía uma cultura vasta e completa. Joaquim Veríssimo Serrão, na obra Crónica de D. João II e Miscelânea, chega mesmo a fazer referência ao testemunho de Gil Vicente “ Resende ... de tudo entende”.

A sua obra é constituída por Cancioneiro Geral; Crónica da Vida e Feitos Del-Rei D.João II; Miscelânea e Variedades de Histórias; Sermão dos três Reis Magos e Breve Memorial sobre a Confissão.
Tem um gosto apurado, uma visão de artista, é bastante observador e tem uma preferência pelo pormenor, com os quais descreve os acontecimentos, nas suas obras, com tanta veracidade e vigor dramático que parece torná-los presentes no espírito de leitor.

Foi o último e um dos melhores poetas da escola de trovadores e o primeiro que, em verso, escreveu sobre a morte de D. Inês de Castro. Tinha o dom de transformar em verso as impressões e sentimentos que o quotidiano gera, através do seu poder de observação e do seu saber feito.

A sua obra mais referida, Cancioneiro Geral, é uma colectânea de cerca de 1000 composições, de autoria de 286 poetas palacianos, incluindo ele (sendo suas as 48 trovas com que a obra termina), resultante de uma longa, paciente e exaustiva recolha. As composições poéticas são amorosas e satíricas, escritas em português e castelhano, pertencentes a um período desde o começo da segunda metade do século XIV. Sendo a sua primeira edição em 1516, em Lisboa, tinha como objectivo evitar que todas estas composições se perdessem e também incentivar os seus contemporâneos à redacção de obras de maior fôlego. Garcia de Resende terá sido estimulado pelo Cancionero General de Muchos Y Variados Autores de Hernando del Castilho, de 1511, para elaborar esta obra.

A sua obra Sermão dos três Reis Magos, cheia de bom-humor, foi escrita para se confortar do desgosto das frustradas negociações relativamente às missas quotidianas na capela que mandara erigir, no convento do Espinheiro. Escreveu ainda Breve Memorial sobre a Confissão editada em 1521.

Como historiador, é reconhecido como cronista palaciano, despretensioso mas encantador. Embora não se possa comparar a Fernão Lopes, a sua obra é um importante documento para o estudo das relações sociais, da corte e do carácter da época. Em 1533 conclui a sua obra de historiador com a obra, Chronica que trata da vida e grandissimas virtudes e bondades, magnânimo esforço, excellentes costumes e manhas, e claros feitos, do Christianissimo Dom João, o segundo deste nome. Esta obra começou a ser redigida em Évora, em 1530. Apesar de Resende ter pedido, em 1534, para ser publicada, só é editado o Livro da Obras de Garcia de Resende em 1545. Este foi impresso com o patrocínio do seu irmão Jorge de Resende.

A obra, baseada nas notas e lembranças que o autor fora reunindo ao longo da vida, relata episódios da vida do rei e da sociedade palaciana. Apesar das diversas críticas por vezes pouco agradáveis, a crónica desperta interesse pelo colorido dos acontecimentos. A obra tem como base a crónica manuscrita de Rui de Pina, o cronista da corte, em que Resende modelou alguns capítulos, dando-lhe uma feição original. Mas o autor não escapou às várias críticas, sendo acusado de plágio, nomeadamente por Braamcamp Freire, em Crítica e História, e por Alberto Martins de Carvalho, na introdução à 2ª edição da Croniqua delRey Dom Joham II. Apesar de se servir de algumas ideias, completou a crónica com o seu testemunho, com dados mais íntimos da vida pessoal do monarca.

Ao fazer um relato minucioso dos atributos físicos, das suas qualidades morais e da sua vida na corte, D. João é apresentado como o Príncipe Perfeito. Garcia de Resende faz o culto ao grande monarca, não só como governante mas também como homem, dotado de altos dons.

D. João II, segundo as palavras de Resende, é apresentado como sendo “justo e amigo da justiça”, “de ardido coração”, “grandíssimo esforço”, “prudência”, “altos pensamentos” e “desejos de cousas grandes”.
Resende ao dar mais relevo à vida íntima do monarca, ou seja, em evidenciar o homem mais do que o próprio rei, faz o traçado psicológico do monarca. É a primeira vez que se faz em Portugal. Para isso serviu-se da sua experiência como homem da corte e das suas lembranças enquanto confidente, tendo estado presente em muitos factos que narrou. A referência a estes factos, que sem ele não teriam sobrevivido, são fundamentais para se entender o pensamento e as formas de actuação do monarca. Para além de D. João II, esta obra narra alguns factos relativos a D. Manuel, à Infanta D. Beatriz e alguns assuntos religiosos

Também Miscelânea e Variedades de Histórias, costumes, casos e cousas que em seu tempo aconteceram foi publicada depois da sua morte, em 1554. É uma crónica rimada (novidade literária) dos factos mais importantes da sua época, servindo, muitas vezes, como documento para a investigação histórica da sociedade portuguesa e também do mundo então descoberto através da Expansão. O autor justifica o nome da obra pela mistura, pela variedade de temas que trata.

Garcia de Resende foi um dos primeiros autores a tomar consciência das mudanças que estavam a ocorrer na sociedade, devido a vários factores, nomeadamente a Expansão, como é visível nos versos “Estas novas novidades, / mudanças, e grandes fectos / em Papas, Reys, dignidades, / em reynos, villas, cidades, / vimos fectos, e desfectos”. Para além da consciencialização da revolução tanto na sociedade como nas mentalidades, esta obra deixa transparecer a indignação do autor perante a falta de vontade de mudar por parte da maioria da população, “mas a natureza he tal, / que poucos querem ouvir, / nem aprender, nem saber / cousas certas, nem verdades”.

Nesta obra, dirigida a D. João II, o autor apela ao rei para relembrar os grandes sucessos da História da Europa dos últimos anos. Primeiro, narra acontecimentos e refere figuras europeias do século do século XV. Depois narra acontecimentos do século XVI, dando particular realce aos Descobrimentos e à vida portuguesa, “Outro mundo encoberto / vimos entam descobrir, / que se tinha por incerto”. Resende deixa transparecer o seu deslumbramento perante o grande feito dos portugueses, defendendo a legitimidade do domínio político dos portugueses sobre as terras descobertas.

Ao serem tratados diversos assuntos, nomeadamente a geografia, o comércio, a natureza, a guerra e o exotismo, torna-se numa importante fonte histórica.Devido ao clima de grande agitação, Miscelânea responde a muitas das inquietações da sociedade da época. Segundo Joaquim Veríssimo Serrão, na obra Crónica de D. João II e Miscelânea “constitui um documento único para a compreensão dos Descobrimentos na vida nacional e para a melhor integração de Portugal na história europeia do tempo.”

Foi também um hábil desenhador e arquitecto. Provavelmente desenhou a admirável custódia feita por Gil Vicente e admite-se a hipótese de ter elaborado o plano da sua capela de Espinheiro. Traçou também o plano de uma fortaleza que D. João II pensou erguer onde depois foi construída a Torre de Belém, chegando a ser atribuída a autoria do desenho desta a Resende.

Évora Perdida no Tempo - Circo Texas, durante a Feira de São João


Tenda e carrocel do Circo Texas, durante a Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1968 -
Legenda Circo Texas, durante a Feira de São João
Cota MCS4539 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME