segunda-feira, 18 de julho de 2016

Família vai ser julgada por escravizar homem numa propriedade agrícola situada no concelho de Évora


O início do julgamento de uma família acusada de escravizar um homem durante 26 anos, numa propriedade agrícola situada no concelho de Évora, está marcado para 20 de outubro, na cidade alentejana, revelaram esta segunda-feira fontes judiciais. 

As mesmas fontes adiantaram à agência Lusa que o julgamento começa no dia 20 de outubro deste ano, às 09h30, no Tribunal Judicial de Évora, e que no banco dos réus vão estar sentadas quatro pessoas da mesma família. Os quatro arguidos estão acusados pelo Ministério Público (MP) da prática dos crimes de escravidão e de tráfico de pessoas, existindo um pedido de indemnização cível no valor de 30.468 euros. 

Na acusação, o MP refere que a vítima "trabalhou durante 26 anos" na propriedade agrícola "sem que lhe fosse paga qualquer remuneração", em situação de "absoluta dependência", indicando que os arguidos apoderaram-se dos seus documentos. O caso remonta a 2013 e a investigação esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ). 

Na altura, o homem, de 63 anos e de nacionalidade angolana, foi resgatado pela GNR, após uma denúncia, segundo fontes judiciais e policiais. As mesmas fontes indicaram que o homem foi encaminhado para uma instituição que acolhe vítimas de tráfico de pessoas, acabando por morrer, em novembro do ano passado, vítima de doença prolongada.

Informação retirada daqui

Incêndios fustigam Évora no dia de hoje




Primeira Ocorrência
Hora - 12:41
Local - Incêndio na Quinta da Deserta
Bombeiros - 31
Meios Terrestres - 12

Segunda Ocorrência
Hora - 13:43
Local - Incêndio no Alto de São Bento
Bombeiros - 156
Meios Terrestres - 44
Meios Aéreos - 3

Terceira Ocorrência
Hora - 15:35
Local - Incêndio em zona de mato na Freguesia da Malagueira e Horta das Figueiras
Bombeiros - 20
Meios Terrestres - 5

sábado, 16 de julho de 2016

Precisa-se Massagista Certificada para Clínica Médica no Alentejo

Clínica Médica no Alentejo, com várias especialidades médicas, abre vaga para massagista certificada.

O emprego será realizado em regime de part-time.

Interessados, enviar C.V. detalhado, com fotografia para:

    geralclinicasmedicas@hotmail.com


domingo, 10 de julho de 2016

Comercial de Alarmes (M/F) - Évora

A Human Power encontra-se a recrutar para empresa cliente: 

Comercial de Alarmes (M/F) 

Responsabilidades: 
•Acompanhamento de uma carteira de clientes; 
•Prospeção de novos clientes (mercado residencial, comércio e PME's); 
•Venda de Alarmes. 

Requisitos: 
•Escolaridade mínima ao nível do 12º ano; 
•Experiência na área comercial (preferencial); 
•Orientação para o cliente e resultados; 
•Capacidade para trabalhar sob pressão; 
•Capacidade de comunicação e de negociação; 
•Proactividade e dinamismo; 
•Carta de condução (obrigatório); 
•Disponibilidade de horários. 

Local: Évora 

Condições: 
•Contrato direto com a empresa; 
•Salário base + Sub. Alimentação + Plano Comissional Atractivo. 

Ref: ALARMES-EVORA 

Caso tenha interesse, envie o seu CV para o email:


sábado, 9 de julho de 2016

Um Festival do Caneco


Horário: Sexta: 18h as 00h | Sáb: 12h as 00h | Dom: 12h as 20h
Inicio do Evento: 15 julho
Fim do Evento: 17 julho
Localização: Praça 1º de Maio

​​​​​​​Um Festival do Caneco- Festival dedicado às cervejas artesanais. Para curiosos, apreciadores e fãs. A ocasião perfeita para conhecer mais sobre as cervejas artesanais portuguesas. Um fim de semana onde pode descobrir, provar e aprovar as novas criações do mundo cervejeiro. Com workshops, provas comentadas e muita animação

Org.Maria Zimbro​
Contactos: Telef.924458556 | 
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Entrada Livre

quarta-feira, 6 de julho de 2016

'Constantin Gavrilovich acaba de se matar', de Rui Pina Coelho


Horário: Quarta a Sábado, 21:30H | Domingos, 16H
Inicio do Evento: 06 julho
Fim do Evento: 17 julho
Localização: Espaço Celeiros - Rua do Eborim

​​​“O Konstantin Gavrilovich matou-se com um tiro”. É daqui que partimos, da última frase do texto de Anton Tchekov A Gaivota. E depois? Depois da morte? Depois desta morte simbólica? Depois de todas as outras mortes? Como dormimos? Como sorrimos? Como dançamos e cantamos? Como continuamos? Normalmente, certamente. Um pouco menos cheios, um pouco menos felizes, um pouco mais vivos e humanos. Mas “não foi nada. Vai correr tudo bem.” E um mundo sem teatro, um mundo sem arte, um mundo sem nada de novo, será possível? Sempre o mesmo caminho? Sempre as mesmas ideias e formas? Os mesmos de sempre? “Às vezes, para te fazeres entender, tens que pôr a música mais alto e cantar” - Foi isso que fizemos a partir do texto de Rui Pina Coelho. Antes que morramos, encontramo-nos, festejamos e partilhamos o que somos e o que fazemos através de um objeto cénico, sensorial e multidisciplinar. EQUIPA ARTÍSTICA E TÉCNICA: Direção e conceção de Pedro Filipe Mendes | Interpretação de Hâmbar de Sousa, Inês Mourão Pinelas, Joana Cavaco, Márcio Pereira e Patrícia Rocha | Música António Pinto de Sousa, João Baião e Mário Lopes | Vídeo de João Piteira | Objetos​ de Filipe Rebelo, Afonso Pinto, Beatriz Agria, Manuel Marcelo e Micael Ferreira | Assistente de Produção Catarina Caetano | Bilheteira e 'frente de sala' de Helena Baronet


Produção: "A Bruxa Teatro"
Contactos: Telef.266747047 | E-mail: abruxateatro@gmail.com
Apoios: CME | Teatro do Vão | Agrupamento de Escolas nº 4 - Évora | Rádio Diana | Sociedade Harmonia Eborense | SOIR 'Joaquim António d'Aguiar
PREÇO: 6,00 € (3,00 € para jovens/estudantes | reformados e desempregados)

Informação retirada daqui

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Carlos Tojo - Uma Memória


Horário: 19h
Fim do Evento: 30 julho
Localização: Palácio de D. Manuel
“… A CIDADE COMO UMA FOTOGRAFIA”
Ao longo dos tempos, avultados nomes da fotografia elegem Évora como destino de vida e de trabalho, abrem os seus estúdios e registam pedaços e momentos da memória e da história da cidade e, em simultâneo, colocam-na num lugar destacado noutra história, a da fotografia em Portugal.
Recentemente, não será exagero afirmar que um fotógrafo local, natural do Concelho de Évora, autodidata e de modestas origens familiares, atinge semelhantes feitos. O seu nome é Carlos Tojo.
Figura ímpar da sociedade e do comércio eborense, é lembrado pela grandeza de espírito e vivacidade. Espontâneo, de riso e de trato fáceis, cedo transforma a paixão da sua vida, a fotografia, num ofício.
Nascido em 1945, em S. Manços, com 12 anos deixa a escola e emprega-se no Freitas, um dos mais bem sucedidos fotógrafos de Évora na altura. Trabalho que interrompe dos 20 e os 25 anos, quando cumpre serviço militar, mas não deixa de explorar a imagem e as suas técnicas, pelo contrário, inicia neste período a produção de vídeos.
Regressa ao Freitas, em 1970, e aos casamentos e batizados junta um intenso registo fotográfico de eventos culturais e sociais da cidade, atingindo a autonomia profissional em 1978, ano em que se estabelece por conta própria. No N.º 3 da Rua de Machede, abre uma loja de fotografia, com estúdio e com laboratório para fotografias a cores. E, ainda nesse ano, recebe por uma reportagem, da Kodak portuguesa, o prémio “A noiva do ano”.
Este e outros incentivos, entre eles uma clientela abundante e fiel, mantêm Carlos Tojo no ativo até falecer, em 2004. À frente da loja, à qual mais tarde acoplou um dos primeiros clubes de vídeo da cidade, passa 26 anos, mas a ligação e dedicação à fotografia ultrapassam 45 anos.
Na fotografia de estúdio, na de rua e na realização de vídeos é um fotógrafo que inova e que se renova constantemente. Canaliza para o mesmo fim todos os instantes, incluindo os pessoais. Caso das várias viagens ao estrangeiro, com os amigos, para assistir a jogos de futebol, que aproveita para se atualizar​ no que se faz lá fora em fotografia, equipamentos e técnicas.
Enérgico e rigoroso, raro é o acontecimento que em Évora escapa à sua câmara. A construção e a inauguração da fábrica Siemens; a produção na fábrica Lee; as comemorações da Universidade de Évora, as festividades da cidade, como os cortejos de carnaval; as atividades desportivas dos clubes eborenses, desde o futebol ao ciclismo, são exemplos dos motivos que persegue.
“Gostava muito de fotografar pessoas e monumentos, mas tudo na cidade lhe suscitava interesse, tudo era um pretexto para sair de casa e fotografar,” lembram a esposa e os dois filhos. “Ele via a cidade como uma fotografia”, recorda um dos seus muitos amigos.
“A fotografia é uma ciência e uma arte”, afirmam muitos académicos, e Carlos Tojo alcançou as duas vertentes. Esta exposição - realizando-se no ano em que Évora assiste ao fecho da loja Carlos Tojo - é disso testemunha. 

Informação retirada daqui