A rede rodoviária já existente, a rede ferroviária que está ser projectada, o anel de fibra óptica que une os municípios da região e a rede inteligente de electricidade (InovCity) são vantagens competitivas em termos de infra-estruturas. As autoridades, em particular a Câmara de Évora e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, querem agora atrair empresas e talentos para a região. A Universidade é, por isso, uma arma de desenvolvimento que é necessário potenciar, quer para a formação de novos quadros, quer para desenvolver parcerias com empresas. Mas a Academia também pode ajudar a dinamizar ‘start ups' e ‘spin-offs' em áreas que vão da mecanização da agricultura, às energias renováveis, genética molecular, mecatrónica e química. O Alentejo tem, basicamente, um terço do território nacional e cerca de 5% da população e do emprego nacionais, o que, aliado às condições que estão a ser reunidas em Évora, cria um ambiente propício à atracção de mais pessoas e pólos de desenvolvimento. Já existem diversos quadros espanhóis a residir em Évora e a trabalhar em Espanha e há, pelo menos, uma empresa com cerca de cem ‘designers' que se fixou na cidade e exporta os seus serviços para todo o mundo. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. A cidade conta com perto de 2.500 empresas que empregam cerca de 17 mil pessoas e facturam 940 milhões de euros. Évora é, neste momento, um exemplo a seguir e tem condições naturais para crescer muito no futuro próximo. Basta, para isso, que os agentes económicos tomem consciência das condições ali existentes e tomem decisões. Património Mundial da Humanidade, Évora é o exemplo de uma zona com História e tradição que se está a projectar para o futuro.
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