domingo, 1 de julho de 2012

Projeto Laços para a Vida - Casa & Companhia


O sénior disponibilizará um quarto a um estudante do ensino superior e em contrapartida o jovem disponibilizará companhia e apoio ao sénior.

A Câmara Municipal de Évora assina um protocolo com diferentes entidades no âmbito do projeto Laços para a Vida - Casa & Companhia, no dia 2 de julho, às 11 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O projeto “ Laços para a Vida – Casa & Companhia”, visa promover o alojamento de estudantes da Universidade de Évora, em domicílios de seniores residentes na cidade de Évora, preferencialmente no centro histórico.

Irão assinar o protocolo os seguintes parceiros: Fundação Montepio, Caritas Diocesana de Évora, Universidade de Évora, Associação Académica da Universidade de Évora, Unidade de Cuidados na Comunidade de Évora e Associação Banco do Tempo.

O projeto “Laços para a Vida – Casa & Companhia”, promovido pela Câmara Municipal de Évora, assenta numa perspetiva intergeracional e pretende mitigar a solidão de muitos idosos que vivem sozinhos, apoiando simultaneamente jovens estudantes da Universidade de Évora, em processo de licenciatura, pós-graduações, mestrado ou doutoramento.

O sénior disponibilizará um quarto no seu domicílio a um estudante do ensino superior e em contrapartida o jovem disponibilizará companhia e apoio ao sénior.

Para além deste objetivos de carácter eminentemente social, este projeto pretende também contribuir para a revitalização do centro histórico da cidade, trazendo jovens para nele viverem, o que contribuirá certamente para um incremento da qualidade de vida de todos os residentes.

Este protocolo, que estabelece os diversos direitos e deveres de todos os envolvidos, vigorará até 31 de Julho de 2013 e, por acordo das partes, pode ser sucessivamente renovado por períodos anuais.

Auditorias - Évora / Moura / Reguengos de Monsaraz / Borba / Estremoz

Empresa de Estudos de mercado procura candidatos para Auditorias para visitas a grandes superfícies, entre outros.

Envio de C. V. detalhado para o e-mail

andre.canico@imr.pt indicando no assunto: Auditor (Zona de Residência).

Procura-se candidato com o seguinte perfil:
Habilitações ao nível do 11º ano ou superior.
Facilidade de Comunicação
Capacidade para efectuar avaliação crítica enquanto consumidor
Carta de Condução e Viatura Própria

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O moinho do Montinho de Ferro


O moinho do Montinho de Ferro está situado a ENE de Évora, construído numa pequena elevação com cota de 291 mts acima do nível da água do mar e o seu acesso é feito por uma estrada de terra da antiga fábrica do Titan.

A sua construção é feita em alvenaria como a sua cobertura em forma abobada não sendo a original, apresenta bom estado de conservação.

Está bem conservado exteriormente.

Este moinho serve de ponto de referência pois tem acoplado na sua construção um Marco Geodésico.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Salão Central Eborense

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O incrível republicano Florival Sanches de Miranda



Nasceu em Beja, no primeiro dia do ano de 1872, este homem que foi figura importante em Évora durante as três primeiras décadas do século passado e que nos seus últimos anos de vida dizia que «só lhe tinha faltado ser Arcebispo e Comandante da Região Militar para aqui ter sido tudo». Cerca de 75 anos transcorridos sobre o seu desaparecimento, os eborenses não sabem exactamente quem foi Florival Sanches de Miranda e apenas o associam ao parque de jogos do Juventude Sport Clube, que tem o seu nome, e a um pequeno bairro que lhe é contíguo.

Florival era o filho mais novo do casamento celebrado a 25 de Janeiro de 1864, em Beja, entre o militar de carreira Eduardo Augusto de Sanches de Sousa Miranda e Mariana Lúcia Guerreiro Montes, naturais daquela cidade alentejana. Coube a Aníbal Augusto, primeiro rebento do casal, seguir as pisadas do pai, começando por frequentar a Escola Militar. Com a patente de tenente de Cavalaria viria a ilustrar-se nas campanhas de África, em 1885, quando ajudou Mouzinho de Albuquerque a aprisionar o célebre régulo moçambicano Gungunhana na região de Chaimite.

Entre 1912 e 1914 foi Governador de Macau e no regresso comandou em Évora o Regimento de Cavalaria 5. Ao invés de seu irmão, a Florival sempre interessaram mais os negócios e a política que o ofício das armas. A sua presença em Évora só é detectada no derradeiro lustro da centúria de oitocentos, como solicitador encartado, profissão em que se requeria como habilitações a instrução pública obtida em estabelecimento público e a aprovação em exames perante o Juiz da Comarca, os quais recaíam sobre os conhecimentos da teoria do processo e da prática forense, com respeito às diferentes espécies de prazos e dilações.

Republicano assumido, depressa ganhou fama de grande habilidade nas questões de que tratava. Perspicaz e com sentido de futuro, meteu-se no ramo dos transportes urbanos, que passou a dominar. Em 1911 associou-se ao comerciante Brás Simões e ambos criaram a primeira empresa deste ramo, a “Aluguer de Automóveis a Sul do Tejo”. No ano seguinte tomou de trespasse a “Empresa de Transporte de Trens d’Aluguer”, tendo cedido a sua exploração a outros mediante o pagamento de uma renda bem alta. É em 1915 que se estreia em lugar de proa na política, sendo eleito Presidente da Direcção do Centro Republicano Democrático. Daí para diante será Administrador do concelho, Comissário da Polícia e vereador até à eclosão do golpe de direita (5 de Dezembro de 1917) que levará ao poder o major Sidónio Pais.

A participação na I Guerra Mundial e a incapacidade de entendimento dos principais partidos de matriz republicana tinham lançado o descrédito sobre as novas instituições democráticas. Assumido o poder, Sidónio Pais enceta uma política ancorada no poder pessoal, repressão e perseguição pessoal, alterações na ordem administrativa e outras medidas avulsas, em suma, emitindo sinais inequívocos de preparar o regresso da monarquia. Acaba por cair igualmente no desagrado popular. Para 12 e 13 de Outubro de 1918 são marcados pronunciamentos militares em Lisboa, Porto, Lamego, Penafiel, Vila Real, Coimbra e Évora, para apear Sidónio Pais do poder.

Mas apenas nos dois últimos locais o movimento foi desencadeado. E mesmo assim o de Coimbra durou escassas horas. O de Évora levou três dias a ser sufocado. De Lisboa foi enviado um forte contigente militar, que fez com que o comité revolucionário e os civis que o apoiavam não oferecessem resistência, tendo mesmo alguns fugido. Implicado nos acontecimentos, Florival Sanches Miranda foi preso e enviado, em companhia de mais de uma centena de militares e civis, para o Forte da Graça, em Elvas, onde ficaram a aguardar julgamento.

Dois meses após, mais exactamente na noite de 14 de Dezembro de 1918, Sidónio era baleado mortalmente na estação do Rossio, tendo-se caído numa situação de impasse quanto à detenção do poder, uma vez que no Norte os fiéis à Monarquia se haviam reorganizado como força de resistência. Recolocado o Partido Republicano no poder, Florival Sanches de Miranda é nomeado Governador Civil de Évora, cargo que exerceu entre 8 de Julho de 1919 e 30 de Maio de 1921. Em 1920 pagado seu próprio bolso, e em nome de Grupo Pró-Évora, a quantia de 50 contos pela aquisição do Palácio do Amaral (hoje Governo Civil), para aí se poder instalar o Museu Regional de Évora. Anos mais tarde ambas as instituições permutaram de lugares, num processo que não cabe aqui desenvolver.

A partir de 1923 Florival Sanches de Miranda começa a afastar-se paulatinamente da política e cessa mesmo qualquer actividade nesse campo a partir do golpe militar do 28 de Maio. Em 1928 negocia com a rica terratenente D. Maria Antónia Vieira de Barahona a compra de terrenos junto ao Asilo, pelos quais desembolsa faseadamente 45 contos (5 contos de sinal e o restante de uma só assentada), e que oferece ao Juventude Sport Clube, colectividade desportiva de sua afeição, para que este instale ali o seu parque de jogos.

Tinha entretanto acumulado uma razoável fortuna que, além de outras coisas lhe permitiu ser o segundo maior accionista (sócio-gerente) da Tipografia Minerva Comercial, Lda., onde investiu seis contos de réis, só superados pelos onze contos do Banco do Alentejo; pertencer ao grupo dos maiores accionistas da Companhia de Seguros “A Pátria”; e ser sócio-gerente do Salão Central Eborense. Vítima de grave doença, veio a falecer em Évora a 29 de Setembro de 1935.


Texto: José Frota 

Évora Perdida no Tempo - Salão Central Eborense

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Igreja da Graça


A Igreja da Graça ou Convento de Nossa Senhora da Graça (popularmente chamado Convento da Graça ou Meninos da Graça), é um importante monumento religiosa renascentista da cidade de Évora, situando-se no Largo da Graça, na freguesia da Sé e São Pedro. Este mosteiro, dos frades eremitas calçados de Santo Agostinho, foi fundado em 1511, tendo sido projectado pelo arquitecto da Casa Real Miguel de Arruda.

O edifício é um belo exemplar do mais puro estilo renascentista, tendo nos acrotérios da fachada as famosas figuras atlantes a quem o povo de Évora chama desde há séculos, os "Meninos da Graça". Sofrendo o golpe da extinção das ordens religiosas, no ano de 1834, o Convento da Graça foi nacionalizado e transformado em Quartel. Entrou então em grande ruína, perdendo-se grande parte dos seus valores sumptuários, o que constituiu uma enorme perda para o acervo artístico de Évora. Muitos dos altares, imagens e sinos da igreja foram transferidos para a Igreja do Convento de São Francisco, então já paroquial de São Pedro (em cuja freguesia se situava o arruinado Convento da Graça).

Está classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da UNESCO desde 2001.

A bela capela da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos da cidade de Évora, em mármores coloridos e embutidos, que situava no claustro, foi, em boa hora, transferida para a Igreja do Espírito Santo. O estado calamitoso de ruina atingiu o ponto máximo em 1884, com o desabamento da abóbada da igreja, perdendo-se os seus magníficos painés de azulejo (que representavam cenas da vida de Santo Agostinho). O edifício veio a ser restaurado só na segunda metade do século XX, conservando (o exterior e algumas dependências conventuais, como o claustro e o refeitório) as linhas da arte renascentista que o tornam num dos mais belos monumentos eborenses.

Presentemente serve de Messe de Oficiais da guarnição de Évora, sendo a Igreja a Capelania da Região Militar Sul.

Évora Perdida no Tempo - Aspecto nocturno da Feira de São João


Aspecto nocturno da Feira de São João, no Rossio de São Brás

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Aspecto nocturno da Feira de São João
Cota MCS4592 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 26 de junho de 2012

Moinho da Tapada do Ramalhinho


O moinho da Tapada do Ramalhinho está situado a Este de Évora, construído numa elevação com a cota de 255 e o seu acesso é feito pela estrada municipal que liga o Bairro de Sto António à Cidade.

A sua construção e feita de alvenaria como a sua cobertura em forma de abobada, não sendo a original, apresentando já alguma deterioração. Tem anexado a casa do moleiro, onde esta está em ruínas, só as suas paredes permanecem em pé.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Carrocel durante a Feira de São João


Carrocel durante a Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1968 -
Legenda Carrocel durante a Feira de São João
Cota MCS4355 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 25 de junho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

Comercial D2D – Telecomunicações (m/f) Évora – 14h às 22h, com folgas ao fim-de-semana

A Vertente Humana encontra-se a recrutar para seu cliente multinacional na área das telecomunicações:

Comercial D2D – Telecomunicações (m/f)

Neste Serviço, os Comerciais têm como objectivo fazer a divulgação e a venda de produtos e serviços na área das Telecomunicações, a potenciais clientes residenciais.

Local de trabalho: Évora

Horário: 14h às 22h, com folgas ao Fim-de-Semana

- Idade Superior a 20 anos;
- Discurso Claro e Correcto (sem vícios linguísticos, sem problemas de dicção);
- Escolaridade Mínima: 9º ano;
- Excelente apresentação;
- Gosto pela Área Comercial;
- Experiência na Área Comercial;
- Gosto pelo trabalho em Equipa;
- Gosto pelo trabalho por objectivos;
- Elevada capacidade de persuasão e motivação.

Condições apelativas e acima da média:
- Vencimento Fixo + Comissões;
- Contrato de trabalho;
- Deslocações pagas pela Empresa;
- Folgas ao fim-de-semana.

Venha trabalhar numa equipa dinâmica, jovem e em crescimento. Venha trabalhar numa empresa sólida e de renome em Portugal!

Envie o seu CV, acompanhado por foto, para