segunda-feira, 30 de julho de 2012

Moinho da Piedade



O Moinho da Piedade está situado a Nordeste de Évora, junto da estrada nacional Nº 18, que liga Évora à Cidade de Estremoz. Está localizado numa pequena elevação com a cota 272. É uma construção em alvenaria de três pisos com a cobertura de telha de duas águas. Está em bom estado de conservação.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Sé Catedral


Sé Catedral: fachada principal
Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1959
Legenda Sé Catedral
Cota APS349 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 29 de julho de 2012

Comercial Porta-a-Porta para Évora (M/F)

A Vertente Humana encontra-se a recrutar para cliente multinacional na área das telecomunicações:

Comercial D2D – Telecomunicações (m/f)

Neste serviço, o comercial tem como objectivo fazer a divulgação e a venda de produtos e serviços na área das Telecomunicações a clientes residenciais.

Local de trabalho: 
Évora

Horário: 
14h às 22h, com folgas ao Fim-de-Semana

- Escolaridade mínima: 9º ano;
- Excelente apresentação;
- Gosto pelo trabalho em equipa;
- Gosto pelo trabalho por objectivos;
- Elevada capacidade de persuasão e motivação.

Condições apelativas e acima da média:
- Vencimento fixo + comissões;
- Contrato de trabalho;
- Deslocações pagas pela empresa;
- Folgas ao fim-de-semana.

Venha trabalhar numa equipa dinâmica, jovem e em crescimento. Venha trabalhar numa empresa sólida e de renome em Portugal!

Caso reúna os requisitos pretendidos, envie o seu CV acompanhado por foto para

Engº Civil para direção de obra - Évora

O Grupo AGP – Arada Gestão de Participações, do qual fazem parte as Empresas AEG, GSET e MANINDUSTRIA, pretende recrutar:

Eng.º Civil para Direção de Obra Refª DP19/12

Função a Desempenhar:
i. Engº Civil Para a direção de obra

Requisitos:
i. Licenciatura em Engenharia Civil;
ii. Inscrito na Ordem dos Engenheiros (Eliminatório);
iii. Experiência de pelo menos 3 Anos em Direção de obra (Eliminatório);
iv. Excelente capacidade de organização e gestão de equipas;
v. Residente na zona de Évora (Eliminatório);
vi. Domínio de ferramentas informáticas (Autocad,Project,Office);
vii. Maturidade, Capacidade de Iniciativa, Espírito de equipa, profissionalismo e Proactividade;
viii. Carta de condução.

Oferece-se:
i. Remuneração e Regalias de Acordo com a Função;
ii. Ambiente Profissional Aliciante;
iii. Inserção em Equipa de Trabalho Jovem, num projecto aliciante e de longa duração.

Data de admissão:
IMEDIATA

MUITO IMPORTANTE: 
Não serão considerados os cv's que não cumpram os requisitos eliminatórios pois não haverá qualquer flexibilidade nestes.

Os interessados deverão enviar o seu Currículo e respectivos Certificados para o endereço electrónico:


com indicação obrigatória, em assunto, da Referência supra mencionada (não serão aceites Candidaturas que não se façam acompanhar da Referência).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Moinhos da Sra da Glória










O Conjunto dos Moinhos da Sra da Glória é composto por cinco Moinhos, sendo este grupo a maior concentração de moinhos de Évora e fica situado a Este da Cidade.
Os Moinhos 1 e 2, mais conhecidos pelos moinhos da Malagueira, situados junto à Avenida da Malagueira, são construídos em alvenaria bem como a sua cobertura em abóbada, não sendo estas as originais. Foram recuperados e estão em excelente estado de conservação. O Moinho 3 está situado no interior do Bairro da Sra da Glória, também este construído em alvenaria bem com a sua cobertura em abóbada. A construção está em razoável estado de conservação. O Moinho 4 encontra-se dentro do mesmo Bairro, no interior de um quintal, a sua construção é feita em alvenaria e a sua cobertura de telha com duas águas não sendo esta também a original. Encontra-se em bom estado de conservação e serve como habitação. Nesta mesma construção pode-se ver o local onde se encontrava assente a sua antiga cobertura tradicional (o fechai de cima), pintado com uma faixa amarela. O Moinho 5 deste grupo, é talvez o mais belo exemplar dos Moinhos de Évora. É uma construção em alvenaria de três pisos, com a sua cobertura original, construída em chapa, com forma cónica, podendo ver-se o local de entrada do mastro, (agora fechado com chapa). As suas paredes em bom estado de conservação onde as suas janelas apresentam um lindo relevo e na sua base desenhada com adornos interessantes que faz deste moinho o mais belo desta cidade.

























Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Apogeu e queda do Fomento Eborense



O Fomento Eborense foi uma maiores empresas nacionais de armazenagem, distribuição, venda e fabrico de produtos alimentares, durante mais de 60 anos, mais concretamente entre 1922 e finais dos anos 80, a partir dos quais se desmoronou como um castelo de cartas. Para muitos a rapidez com que tal império ruiu é ainda hoje um mistério por explicar do ponto de vista económico mas, para outros, a queda deveu-se a factores que tiveram por base graves desinteligências de natureza familiar, associados a um acontecimento funesto na vida do casal proprietário e à pouca qualidade dos últimos quadros contabilísticos. 

Mas esta empresa sempre se afirmou pelo espírito inovador, dinâmico, criativo e arrojado do seu principal mentor, Fernando Luís Ribeiro Alves Martins. Embora tenha começado a funcionar um ano antes, a empresa só nasceu legalmente como sociedade regional de importação e exportação de bens alimentares a 3 de Abril de 1922, sendo seus sócios o comerciante citadino José Roma Pereira e os lisboetas Filipe Rodrigues Melo Ataíde e José Filipe Rodrigues. Destes, só José Filipe Rodrigues se manteve quando, em 1930, o pacto social foi alterado e recebeu a companhia de António França Godinho e Luís Alves Martins. Por essa altura o Fomento Eborense tinha a sua sede no nº. 80 Rua João de Deus, local em que, algumas décadas depois, se instalaram as Galerias Teófilo e actualmente a loja Valadim, ambas dedicadas ao comércio de vestuário. 

O estabelecimento comercial ficava no rés-do-chão, enquanto o primeiro andar albergava o escritório. Mais ousado, político e empreendedor que os seus sócios Luís Alves Martins, que em 1932 se tornou presidente da Associação Comercial de Évora e, três anos mais tarde, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Évora, foi cimentando a sua posição desembaraçando-se paulatinamente dos seus sócios, à excepção do seu grande amigo António França Godinho, até se transformar praticamente no senhor incontestado do Fomento Eborense. Entretanto a empresa alargava os seus negócios com a abertura da Fábrica Diana, situada na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 31, na qual produzia drops, caramelos, rebuçados e confeitaria variada, a par de gelo comercial, funcionando também como distribuidora de fósforos, refrigerantes e cerveja, uma vez que era representante, para o sul do país, da Sociedade Central de Cervejas.

A 31 de Agosto de 1949, Luís Alves Martins faleceu inesperadamente no Hospital da CUF em Lisboa, para o qual tinha sido encaminhado para ser operado de urgência. Natural de Proença-a-Nova, tinha 53 anos e era, na altura, vogal do Grémio dos Armazenistas de Mercearia. O seu desaparecimento originou uma recomposição do capital social, cifrado em 80 contos, e que na parte familiar ficou distribuído da seguinte forma: Alice Ribeiro Alves Martins (viúva), 19 contos; Fernando Luís Ribeiro Alves Martins (filho e já seu braço direito nos negócios apesar da sua juventude), 10 contos; Manuel João Cutileiro Ferreira (genro, futuro deputado da Nação, casado com Maria Luísa Ribeiro Alves Martins), 5 contos; e António Descalço de Torres Vaz Freire (igualmente genro, abastado lavrador e consorciado com Maria Noémia Ribeiro Alves Martins), igualmente 5 contos. 

Externamente à família, e dada a relativa inexperiência de Fernando Alves Martins e a necessidade de este poder contar com o apoio de gente com traquejo na gestão comercial e industrial, manteve-se António França  Godinho, com nove contos, e deu-se entrada a Rogério Batalha, Luís Paquete Godinho e Fernando Augusto Dinis, todos com 10 contos, e a Manuel de Oliveira Seisdedos Maldonado, com 2 contos, que foi nomeado primeiro como «administrador do estabelecimento  e fábricas desta sociedade» e dois anos mais tarde gerente. 

Dois anos depois o capital social é aumentado para 100 contos. Mas o jovem Fernando Alves Martins rapidamente revelou raro talento para o negócio, visão de futuro e espírito desempoeirado. Frequentador dos principais centros europeus do comércio alimentar por grosso (era frequentador assíduo das grandes internacionais do sector) e da indústria de confeitaria, começou a pensar no desenvolvimento e expansão da empresa, alicerçada em novos métodos e processos de distribuição e produção. Para isso necessitava de fazer grandes investimentos, os quais passavam pela compra das quotas dos sócios mais conservadores e pela junção da fábrica ao escritório.

Foi ao dar informalmente conta deste seu projecto a elementos da administração da Sociedade Central de Cervejas (o Fomento Eborense era, como se viu, seu distribuidor para o Sul do País) que estes o incentivaram a ir em frente, emprestando-lhe a soma para concretizar uma operação de tamanha envergadura. Em face disto a empresa regista nova alteração do pacto no ano de 1959, com Fernando Martins a ficar com uma posição leonina, acompanhado das pequenas quotas, ainda que também aumentadas, de Manuel João Cutileiro Ferreira e Manuel Seisdedos. Patrimonialmente o Fomento Eborense amplia o seu espaço na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e transfere para lá o seu escritório. 

Aumenta igualmente a área dedicada à Fábrica Diana. É no início dos anos 60 que se dá a grande expansão da empresa e o volume de negócios dispara por completo. Torna-se a segunda maior empregadora do concelho, só superada pela Siemens, que por esse tempo também se instala na cidade, e uma empresa de verdadeira dimensão nacional. A construção do primeiro supermercado em Évora marca essa fase de grande dinamismo. Cativado com o êxito da SPAR, empresa holandesa criada em 1932 com o objectivo de reunir numa estrutura única retalhistas independentes de pequena dimensão e grossistas, capaz de se opor ao aparecimento das grandes cadeias de distribuição da Europa, Fernando Martins resolveu integrar o Fomento Eborense na referida rede. 

Para o efeito mandou construir, na Avenida Leonor Fernandes, num terreno baldio junto a um posto gasolineiro que ainda hoje ali se mantém, um edifício adequado à função, de cujo projecto se encarregou o desenhador Daniel Ribeiro Sanches. Quase simultaneamente são lançadas as pastilhas elásticas “Pirata”, produção da Fábrica, as quais, correspondendo à febre de mascar que assaltou a mocidade do tempo, obtêm um estrondoso sucesso. Como meio de apoio à promoção do produto foi criada em 1965 a revista do mesmo nome, que publicava banda desenhada, histórias, passatempos e concursos e tinha um espaço, reservado ao Clube, de publicitação paralela, que chegou a reunir 90 mil sócios. Durou catorze anos e marcou a entrada em funções na empresa da mulher de Fernando Martins, Maria Fernanda Vargas Alves Martins, directora da revista, e da sua filha, Maria Luís (Milucha), então já casada com António Maria Bustorff Silva, um bom vivant ligado a uma família bem conhecida do regime salazarista.


Durante cerca de duas décadas o Fomento Eborense vive o seu período de apogeu. Mas se muito se facturava, também muito gastava na estúrdia lisboeta o casal, com segunda casa na capital. A férrea gestão anterior eclipsou-se. Seisdedos Maldonado, péssimo na relação com os empregados mas competente como administrador, aproveitou um convite de Lisboa e abalou. O 25 de Abril de 1974 causou as primeiras brechas num sistema cuja solidez já conhecera melhores dias. A SPAR abandonou Portugal, pois as regras do jogo no comércio alimentar foram mudadas e a gestão do supermercado foi atribuída a quem não possuía conhecimentos para tal.

Entretanto o casamento de Milucha estoirara. O segundo matrimónio da jovem viria a revelar-se fatal para o destino da empresa. Maria Luís viria a falecer na sequência de um parto, já após ter dado à luz um rapaz. Dilacerado pela dor, o casal deixou de ter condições psicológicas para gerir a empresa. Tudo se precipitou. Daí ao descalabro foi um passo. A fábrica e as pastilhas ainda resistiram por mais algum tempo, mas o Fomento Eborense acabou por cerrar portas em definitivo, em princípios dos anos 90. O processo administrativo de dissolução e liquidação, que decorreu na 2ª. Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, só foi concluído, contudo, em Setembro de 2009.

Texto: José Frota
Fotografias de Arquivo Fotográfico Municipal

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Évora recebe a II Conferência Internacional da Tradição Oral



Évora vai acolher nos dias 8, 9 e 10 de Novembro próximo a II Conferência Internacional da Tradição Oral, dedicada às temáticas Oralidade e Património Cultural, enquadrada no Projeto Oralities, numa organização da Câmara Municipal de Évora, em parceria com o CIDEHUS (Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora).
Nesta conferência estarão reunidos investigadores, técnicos e interessados em questões relativas às formas artísticas de expressão oral e ao papel da transmissão oral na perpetuação das tradições próprias de cada sociedade e cultura. Além da procura de convergência dos pontos de vista específicos das diversas disciplinas que se têm consagrado ao estudo das oralidades, neste encontro pretende-se também associar à reflexão todos aqueles que estão envolvidos na conservação, no arquivo e na gestão desses patrimónios.
A organização receberá as candidaturas de participação com comunicação até 30 de Agosto. Todas a informações sobre a Conferência estão disponíveis no site www.oralities.eu.
O Projeto Oralidades teve início formal em Novembro de 2008, com a assinatura do Acordo de Cooperação por todos os países parceiros. Fazem parte do grupo de trabalho as cidades de Birgu, (Malta), Évora, Idanha-a-Nova e Mértola (Portugal), Ourense (Espanha), Ravenna (Itália) e Sliven (Bulgária), que candidataram o Projeto Oralidades/Oralities ao Programa Cultura 2007-2013, da Education, Audiovisual & Culture Executive Agency. As palavras-chave do Projeto Oralidades são: identidade, memória e partilha, aliando-se conceptualmente às grandes temáticas do Património Cultural Imaterial e da Interculturalidade. Durante os 4 anos da sua existência foram desenvolvidas inúmeras actividades com o objetivo de promover a circulação transnacional de operadores, agentes culturais e grupos musicais e a cooperação e intercâmbio de experiências, visando também encontrar pontos comuns e afinidades que aprofundem o diálogo intercultural e contribuir para a criação de uma cidadania europeia.

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Cosmopolis" no Auditório Soror Mariana


COSMOPOLIS, de David Cronenberg
EUA | 2012 | 108 min. | M/16 | Drama | 

com: Robert Pattinson, Jay Baruchel, Juliette Binoche, Samantha Morton, Paul Giamatti e Mathieu Amalric
Data: 25 de julho
Local: Auditório Soror Mariana | Rua Diogo Cão, 8
Horário: 18:00 | 21:30

Sinopse
Eric Packer é um jovem e atraente multimilionário nova-iorquino. O filme segue o seu percurso durante 24 horas consecutivas, onde percorre a cidade que nunca dorme em busca de algo que o salve do tédio absoluto em que vive. Ao mesmo tempo, a bolsa atravessa um momento de crise sem precedentes. E Eric nunca poderia imaginar que, em menos de um dia, perderia toda a sua fortuna.

Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | ICA | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Exposição - Corto Maltese: Viagem à Aventura

De 25 de julho a 2 de dezembro de 2012


Esta exposição dá a conhecer a enorme poética do ilustrador veneziano Hugo Pratt, através das viagens e histórias do seu personagem mais emblemático: Corto Maltese, uma das principais figuras da Banda Desenhada mundial e referência na literatura do século XX.


Corto Maltese é um viajante incansável sempre à procura de novos lugares longínquos, um anti-herói romântico e fiel aos seus ideais que cruza momentos da história como sua testemunha.

As 51 obras da exposição - aguarelas, tinta-da-china e guache - retratam uma das muitas aventuras do errante capitão maltês: de Veneza, passando por África, de Samarcanda à Polinésia, do Caribe à ilha de Escondida.

Comissários
Stefano Cecchetto e Cristina Taverna

Entrada
1,00 €

Horário
Diariamente, das 09h30 às 19h00.

Visitas guiadas*
Todos os dias | Mínimo 5 pessoas | Inscrição: 2,50 € por pessoa.

Programa para Escolas*
De 2ª a 6ª feira para alunos do ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.

Visitas guiadas com atividades
Inscrição: 1,00 € por pessoa.

Ateliês didáticos:
Inscrição: 1,00 € por pessoa.

Programa para as famílias*
sábados e domingos | 11h00

Atividades para crianças a partir dos 5 anos, acompanhadas por um adulto
Inscrição: 2,00 € por pessoa | Duração: 01h30.



Catálogo Bilingue (Português / Inglês). 
Preço: 20,00 €


*Mediante marcação prévia, através do Telf.: 266 748 350 ou do e-mail: servicoeducativo@fea.pt
Fórum Eugénio de Almeida
Rua Vasco da Gama, nº 13
7000-941 Évora
Tel. 266 748 350 Fax 266 737 145

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões