sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Quando as Palavras Não Chegam - Workshop de Movimento Expressivo e Simbólico


Quando as Palavras Não Chegam - Workshop de Movimento Expressivo e Simbólico
 17 e 18 janeiro 2015 - ECORK Hotel Évora  - 10:00 - 18:00
 
Quando as palavras não chegam, há sempre uma linguagem possível. A nossa existência é antes de mais corporal. É no outro, muito antes do verbo, que nasce o sentimento de si próprio. É através dos signos corporais e das narrativas não-verbais que nos tornamos tangíveis e legíveis ao mundo. Que nos descobrimos lugar de relação e integração emocional, cognitiva e física. Que somos espaço e tempo de ser pessoas no metabolismo das emoções dançadas. Neste workshop, dentro de um enquadramento multidisciplinar de várias expressões criativas, vamos referir-nos a algumas técnicas do método psicoterapêutico da Dança Movimento Terapia e ver-nos através de sistemas de observação de movimento. Vamos escrever, falar e ler com o movimento enquanto língua materna do corpo relacional, semântico e simbólico.

Organização: Terra.Corpo
Contacto: 915441779| info@terracorpo.pt
Inf. Extra: 90 euros (Almoços regionais com tudo incluído)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Convento de Nossa Senhora do Paraíso.


O Mosteiro de Nossa Senhora do Paraíso de Évora era feminino, e pertencia à Ordem dos Pregadores (Dominicanos).
Em 1496, este mosteiro da regular observância, já existia como casa dominicana. As suas origens remontam ao início do século XV, época em que se formou em Évora um recolhimento sob a regência de D. Beatriz Galvoa. Após a sua morte, em 1471, a ligação da comunidade à Ordem dos Pregadores veio a concretizar-se quando, por influência das beatas de Santa Marta, as religiosas obtiveram do papa Alexandre VI autorização para professarem na Ordem Terceira dos Dominicanos.

Em 1516, a 20 de Agosto, pela bula "Inter curas multiplices" e a pedido do rei D. Manuel, Leão X autorizou a conversão da comunidade de terceiras de Santa Maria do Paraíso de Évora em convento de dominicanas sujeitas à regra de Santo Agostinho. D. Álvaro da Costa, membro do conselho do rei, devoto da Ordem de São Domingos e grande impulsionador da passagem das terceiras do Paraíso de Évora à Regra de Santo Agostinho, foi nomeado padroeiro do convento, em 1519, por decisão capitular.

De entre as professas de Nossa Senhora do Paraíso saíram as três primeiras religiosas do Mosteiro de Santa Catarina de Sena que, entretanto, demorara mais tempo a aderir à primeira Ordem de São Domingos.


Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.

Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Em 1897, a 18 de Novembro, o mosteiro foi extinto por morte da última religiosa.

Informação retirada daqui

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Oficina de Lindy Hop com Swing Station


Oficina de Lindy Hop com Swing Station
24 de janeiro - Espaço Celeiros (Rua do Eborim, 18) - 12:00-14:00 | 16:00-18:00
   
A Swing Station dinamiza uma oficina de Lindy Hop, para aprender esta dança americana e divertir-se! A Swing Station é a primeira escola em Portugal de Danças Vintage Americanas (Lindy Hop, Vintage Jazz, Balboa, Blues). Com sede em Lisboa e no Porto, foi fundada pela americana Abeth Farag. Para além de uma plataforma de formação, a Swing Station é um projeto de produção de eventos, acolhido com regularidade por várias entidades. Este ano, num projeto inovador em Portugal, a Swing Station apelou ao encontro de músicos jazz e motivou a formação de duas bandas (uma no Porto e outra em Lisboa) especialmente para tocarem para quem dança. Nos seguintes links tem acesso a vídeos e mais informação sobre a Swing Station: http://swingstation.pt http://lindyhopportugal.com
 
Organização: PédeXumbo - Associação para a Promoção da Música e Dança
Apoios: Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266 732 504 | pedexumbogeral@pedexumbo.com
Inf. Extra: Preço - 30€/par ou 17€/individual. Inscrições através de email até dia 16 de janeiro.
 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Templo Romano de Évora ou Templo de Diana


Tendo sido começado a construir na época de Augusto, no século I D.C., terá sido durante as duas centúrias seguintes que a sua edificação se foi completando. Este facto ter-se-á ficado a dever à campanha então empreendida de mudança da malha urbana pré-existente, quando o culto imperial impôs a existência de uma cidadela. 

Como muitas outras edificações, também este templo sofreu alterações estruturais ao longo dos séculos. Assim, logo no século V, seria destruído durante as invasões "bárbaras", enquanto no século XIV serviu de casa-forte ao castelo de Évora, ao mesmo tempo que de açougue. No século XIX ainda apresentava os merlões (ameias) em forma de pirâmide, erguidos durante as campanhas de adaptação mudéjar e manuelina. Além destes elementos, eram de igual modo visíveis as empenas cegas de onde despontava uma colunata. Finalmente, em 1836, deixou de funcionar como açougue. É nesta altura que são demolidos os edifícios anexos ao alçado Norte do Templo, dando-se início àquela que poderá ser considerada como a primeira grande intervenção arqueológica empreendida entre nós, durante a qual se descobriram os tanques pertencentes a um primitivo aqueduto. 

Em 1863, o investigador Augusto Filipe Simões propôs a demolição de todos os elementos medievais, ao defender a reposição da "traça primitiva" do Templo. É, então, que, num ambiente verdadeiramente romântico e idealizado, o projecto é entregue ao Arquitecto Italiano José Cinatti, que concebe o seu restauro integral. Este Templo constitui o que resta do forum da cidade de Évora, que uma tradição seiscentista considerou dedicado à deusa Diana mas que, na realidade, seria consagrado ao culto imperial. 
De linhas asumidamente clássicas, pertencente a uma tipologia que assistiu ao seu desenvolvimento especialmente no território da Península Ibérica, esta estrutura demonstra uma convivência plenamente harmoniosa entre materiais de construção tão diferentes, como o mármore e o granito. 


De todo o complexo, chegaram até aos nossos dias o podium, quase completo, onde é ainda bem visível a escadaria, apesar do seu desmoronamento. Opodium, propriamente dito, encontra-se estruturado numa área de c. de 25 m de comprimento, 15 m de largura e 3,5 m de altura, em cantaria granítica de aspecto irregular, o denominado opus incertum . Quanto às colunas, este Templo - um dos mais bem conservados da P. I. -, apresenta a colunata intacta, composta de 6 colunas, arquitrave e fragmentos do friso no seu topo N, enquanto do seu lado O. 

surgem apenas 3 colunas inteiras - uma das quais sem capitel e base -, fragmentos da arquitrave e um dos frisos. No respeitante à tipologia, são colunas coríntias com fustes vincadamente canelados, constituídas por 7 tambores de tamanho irregular. As colunas assentam em bases circulares de mármore branco de Estremoz. Em relação aos capitéis, eles apresentam-se lavrados no mesmo mármore, com decoração estruturada em 3 ordens de acantos e ábacos, ornamentados de florões e flores, como malmequeres, girassóis e rosas. 

Escavações mais recentes, nomeadamente as orientadas por Th. Hauschild, revelaram que o Templo seria rodeado por pórtico monumental e um espelho de água. 

Informação retirada daqui

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Oficina de Teatro | Grupo Dramático da SHE


Oficina de Teatro | Grupo Dramático da SHE
De 07 Janeiro a Julho - Sociedade Harmonia Eborense - 21h às 23h - Quartas-Feiras
   
Orientadora: Claudia Lázaro, actriz formada na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Porto. Depois da nossa apresentação do Exercício Final na SHE, em Julho de 2014 (após 50 anos de ausência desta arte), retomamos uma nova aventura. Pretende-se com esta Oficina de Teatro criar dinâmicas de grupo e trabalho de actor. Desafiamos também os sócios mais tímidos - das áreas da cenografia, figurinos, sonoplastia, luminotecnia e dança - a participar nesta actividade contribuindo activamente no processo criativo. INSCRIÇÕES: Faz a tua inscrição na secretaria da SHE ou para o email she.artes.evora@gmail.com

Organização: Sociedade Harmonia Eborense
Apoios: CME; Patrocínio - Super Bock
Contacto: Inscrições: she.artes.evora@gmail.com

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O Teatro Garcia de Resende ...


Em 1880 alguns sócios do "Círculo Eborenese" lembraram-se de dotar a cidade de Évora com um teatro, e para esse fim organizou-se uma sociedade com o título de "Companhia Eborense" com o capital de 20.000$000 réis realizável por meio de acções.

Para a direcção desta sociedade foram eleitos Thomaz Fiel Gomes Ramalho, José Maria Ramalho Diniz Perdigão, Domingos António Fiuza, Joaquim Esquível e Ignacio Ferreira. Subscrito o capital começou por ser organizada a comissão técnica que devia dirigir os trabalhos, liderada pelo engenheiro Adriano da Silva Monteiro e por mais quatro engenheiros de obras públicas do distrito de Évora. O terreno escolhido para a construção do teatro foi uma das hortas junto à Praça de D. Pedro, pertença do Conde da Costa, terreno de 3.000 metros quadrados que cedeu a troco duma renda anual de 15$000 réis.

A 16 de Abril de 1881 tiveram início as obras de construção, liderada pelo mestre construtor Manoel de Oliveira e Silva, e contando com a colaboração dos mestres António Joaquim Tabuco e o carpinteiro Olympio de Mira Coelho. Os trabalhos foram seguindo com rapidez até que em finais de 1881 os recursos financeiros da sociedade construtora estavam quase esgotados, o que depois dum abrandamento levou mesmo à paragem das obras.

Apesar do reforço de capital de 18.000$000 réis do abastado lavrador José Maria Ramalho Perdigão era necessário reforçar o capital da sociedade com uma segunda emissão de acções no valor de 20.000$000 réis que não foi bem sucedida. Em consequência deste facto as obras estiveram paradas até 1888, ano em que recomeçaram graças ao financiamento ofertado pelo Dr. Francisco Eduardo de Barahona Fragoso e que permitiu concluir as obras. A este facto não foi decerto estranha a influência de sua esposa D. Ignacia Ramalho de Barahona viúva de José Maria Ramalho Perdigão, que como foi dito, principal interveniente e que mais contribuiu da sua bolsa para a construção do Teatro.

Os acabamentos seriam, aliás, influenciados pelo seu gosto requintado, pois contrataram, para o efeito, uma equipa de pintores e artífices de grande qualidade. Luigi Manini, cenógrafo titular do Teatro Nacional de São Carlos, colaborou na dotação do cenário e na realização do pano de boca. A parte decorativa da sala de espectáculos incluindo o pano de boca, foi confiada aos pintores António Ramalho e João Vaz.

O tecto da sala foi pintado por António Ramalho e é alegórico, vendo-se por entre as nuvens as musas e génios da poesia que cercam a tragédia e a comédia, e no meio do tecto a esfera armilar de El-rei D. Manuel, em que está escrito o nome de Garcia de Rezende, poeta, cronista de D. João II, autor do projecto da "Torre de Belém"  e natural de Évora, onde faleceu no seu solar de Selbarosos.

Quando concluído era uma das melhores salas de espectáculos do país.Tinha 3 ordens de camarotes. A plateia tinha 98 lugares na superior; e 200 na geral; A lotação total não excedia os 400 lugares distribuídos por plateia, frisas, camarotes de primeira ordem, camarotes de segunda ordem e galinheiro.

Em reunião solene da Câmara Municipal de Évora em 11 de Abril de 1892 é lavrada a seguinte acta: 

"A camara municipal d'esta cidade, interpretando o sentimento de subido reconhecimento do povo que representa, para com o exmo. dr. Francisco Eduardo de Barahona Fragoso e sua exma. esposa D. Ignacia Angelica Fernandes Ramalho de Barahona, pelo acto de notavel bizarria e amor civico a esta cidade demonstrado com a conclusão do theatro Garcia de Rezende, que nos seu genero é um dos primeiros edificios do paiz, resolve consignar na acta d'esta sessão o seu profundo reconhecimento áquelles benemeritos cidadãos pelo donativo feito á cidade de Évora, esperando que se dignarão continuar a auxilia-la em tudo que possa concorrer para o seu engrandecimento moral e material. Resolve mais esta camara tirar a copia d'esta parte da acta, para officialmente a ir entregar nas mão d'aquelles dignos benemeritos cidadãos. A inauguração do "Theatro Garcia de Rezende" teve lugar a 1 de Junho de 1892, á qual assistiu o infante D. Afonso, tendo sido representadas a comédia-drama "O Íntimo” de Eduardo Schwalbach, e a comédia "O Sub Perfeito", pela companhia do Teatro D. Maria II que foi especialmente convidada pela municipalidade de Évora para este acontecimento, dando além desta récita mais cinco."

Em 1941, um vendaval destelhou o "Teatro Garcia de Rezende" e, tendo permanecido assim durante todo o Inverno, as pinturas foram danificadas. Para além disso, durante os trabalhos de recuperação foi roubado o revestimento interior em chumbo da cobertura, que garantia o isolamento térmico e acústico. Em 1943, a Câmara Municipal de Évora arrendou-o a empresas cinematográficas para cinema, teatro, concertos e bailes , autorizando alterações na plateia, que foi descaracterizada.


Entre 1966 e 1969 são realizadas obras com subsídio da Fundação Calouste Gulbenkian em que, baseado num projecto do arquitecto Rui do Couto, se altera profundamente a fachada e quase todo o alçado Norte e Sul. Uma intervenção desastrada alterou irremediavelmente a sua imagem original (fachada principal). O "Teatro Garcia de Resende" chegou a ser utilizado como depósito de lixo, até que, em 1975, foi ocupado pelo "Centro Cultural de Évora", que a partir dali deu início à primeira experiência de descentralização teatral. Mas depois de profundas reformas levadas a cabo pelo município nos últimos 20 anos, mantém-se hoje como um espaço cultural de referência, gerido pelo "CENDREV - Centro Dramático de Évora".

Informação retirada daqui

sábado, 27 de dezembro de 2014

"Raíz" de Marta Marques


"Raíz" de Marta Marques
até 31 de janeiro 2015 - r/c Palácio D. Manuel
segunda a sexta-feira -10:00-12:00 | 13:00-17:00. Sábados das 13:00 - 17:00. 
   
Nasceu em Évora em 1978 e após ingressar na Faculdade de Belas artes da Universidade de Lisboa licenciou-se em pintura no ano de 2005 e posteriormente concluiu o mestrado em 2011. Participa em exposições individuais e coletivas desde 2000.

Organização: Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266777000 | cmevora@cm-evora.pt
Inf. Extra: Entrada Livre

Informação retirada daqui

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

“Continuação”, de Fernando D´F Pereira


“Continuação”, de Fernando D´F Pereira
até 17 de janeiro - Palácio de D. Manuel (Jardim Público)
aberta de segunda a sexta-feira: 10:00-12:00 | 13:00-17:00 | sábado - 13:00-17:00 
 
Exposição de pintura sob plexiglass, desenho sob papel crochet e escultura, por Fernando d´F Pereira. Nasceu em Lisboa, vive e trabalha entre Alemanha e Portugal. Inicia um périplo pela Europa, desde o sul de Espanha, expondo em Marbella e Paris (onde estuda e trabalha no Atelier de Du Buffet). Realizou trabalhos de Publicidade na Alemanha e Cartoons para os jornais IBP e “Computer World Zeitung” na Suíça (Peter Doeberl), em simultâneo com intensa atividade expositiva. A sua pintura é influenciada pelo expressionismo alemão, muito embora a considere de inspiração surrealista e simbolista. A sua obra foi objeto de estudo e análise por críticos e historiadores de arte.

Organização: Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266 777 000 | cmevora@cm-evora.pt
Inf. Extra: Entrada Livre

Informação retirada daqui