domingo, 19 de agosto de 2018

Évora perdida do Tempo - Palácio de D. Manuel - Exposição de móveis antigos (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Palácio do Farrobo - Portal (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Paço do Infante D. Luís - Aspeto geral (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Paço dos Bispos Inquisidores (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Paço dos Condes de Basto - Vista de lado (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Paço dos Condes de Basto (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Paço dos Condes de Basto - Aspeto geral exterior antes do início das obras de restauro (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Paço dos Estáus - Varandim (Sé e São Pedro, Évora)


Évora perdida do Tempo - Palácio dos Condes de Santa Cruz - Alpendre do pátio (Évora)


Évora perdida do Tempo - Palácio dos Condes de Santa Cruz - Galeria da escada de acesso ao terraço destruída em data indeterminada (Évora)


sábado, 18 de agosto de 2018

Paredes em Carne Viva (n)o bairro



Horário:22h
Evento:22 agosto
Localização: Bairro Cruz da Picada - Largo da Rua Dr. Fernando José Soares Pinheiro
Badja, o rapper mais antigo de Évora, e Tchino, rapper de uma geração bem mais nova, entram em palco para rappar uma breve história do Hip Hop.
Há quem diga que Badja engoliu uma caixa de ritmos em pequeno. Especializou-se nas artes do Beat Box e do Freestyle. E há quem diga que Tchino é uma das promessas eborenses.
Num palco diferente, do tamanho de um prédio da Cruz da Picada, a rima e a poesia desafi​am o ritmo da imagem, projeções vídeo de grande formato, no fundo, ilustrações desta história.
Duração média do espetáculo​: 30 minutos.
Rappers (Badja e Tchino)
Paredes em Carne Viva (José Coimbra e Tiago Guimarães)

Scratchers Anónimos


Horário: 18h
Evento: 20 agosto
Localização: Jardim Público
Scratchers Anónimos é neste momento uma referência no que toca à promoção, divulgação e transmissão do Scratch nacional, seja através das OPEN SCRATCH JAMS, DJ SETS, WORKSHOPS ou SA BATTLES.
Iniciam actividade em 2013. A ideia e fundação partiu de DJ Ki (a.k.a Dr.Ki). Hoje, o grupo integra DJ Ki, Camboja Selecta e DJ Ketzal. A ideia surgiu da vontade em voltar a fazer jams de Scratch. Com o tempo, e também devido à regularidade, passaram a explorar outros campos. Investiram num papel mais comunitário e social com workshops, decidiram organizar battles de DJing e, mais tarde, DJ sets em modo "club". 
Festival de Hip Hop "O Bairro"

Concerto de Bob O Vermelho



Horário: 19h
Evento: 19 agosto
Localização: Jardim Público

Ligado ao movimento Hip-Hop desde o inicio do século XXI, Bob O Vermelho é um Rapper/Produtor/Writer natural de Évora, Portugal. Faz parte de dois grupos de extrema importância no panorama Hip-Hop Eborense sendo eles o coletivo​ Sistema Intravenoso e o coletivo Matilha 401. 
Ao vivo apresenta o seu primeiro álbum “O VERMELHO”. 

Morgane Ji


Horário: 22h
Evento: 18 agosto
Localização: Praça do Giraldo

A ilha da Reunião é um território ultramarino francês situado no Oceano Índico, entre a ilha vizinha – e bem maior – de Madagáscar e a Índia. Povoada desde o Séc. XVII, quando os conquistadores franceses começaram a usar a ilha como entreposto para o comércio da sua Companhia das Índias e usando maioritariamente mão de obra escrava oriunda de África nas roças de cana de açúcar. Mas a população da Reunião também seria decisivamente marcada por um outro contributo demográfico: a chegada de muitos indianos da região de Tamil Nadu – e alguns chineses - para lá trabalharem depois da abolição da escravatura, em 1848. A junção de franceses, africanos e indianos viriam a criar condições para a criação de uma língua própria, o crioulo da Reunião – que se diferencia de inúmeros outros crioulos (há cerca de oitenta línguas com estas características híbridas bem identificadas) pela sua mistura de francês – a sua base lexical - com o malgaxe (de Madagáscar), o tâmil (falado no sul da Índia e no Sri Lanka, entre outros países), alguns dialectos da África Oriental e até os vários crioulos indo-portugueses falados no sub-continente indiano.
Tudo isto é importante para se perceber como é a música de uma cantora, instrumentista, compositora e letrista como Morgane Ji, originária da Reunião apesar de há muitos anos residir em França (a sua mãe adotiva é da Bretanha). Assim como é importante referir esta História para se compreender como esta pequena ilha plantada no meio do Oceano Índico gerou também um género musical próprio e que, tal como o seu crioulo – falado por quase toda a população apesar da língua oficial ser sempre o francês -, se faz da mistura de muitas influências. As influências que os seus criadores ali preservam mas carregam consigo de outros lugares, como se, e tal como acontece em tantos outros estilos musicais, uma memória cultural genética se mantivesse de alguma maneira conservada. Essa música é a maloya – que a própria Morgane celebra numa das canções incluídas no álbum “Idiomes” (que significa exactamente “línguas”, “idiomas”…). Um género musical que tem laços de parentesco com o séga das Ilhas Maurícias, também bastante popular na Reunião, e da qual cantores como o pioneiro Firmin Viry (em 1959), o seu discípulo Danyèl Waro ou Nathalie Natiembé são os seus embaixadores mais conhecidos.
Uma música nascida no seio das comunidades de escravos africanos e trabalhadores forçados indianos e considerada maldita durante muitas décadas – são cantos de intervenção, que recordam a escravatura e a pobreza e apelam muitas vezes a uma maior autonomia ou até à independência da ilha -, tendo sido a sua expressão pública apenas permitida pelo governo francês já na década de 70 do Séc. XX. Na sua origem, as canções maloya são de chamada e resposta e para acompanhar usam-se apenas instrumentos de percussão e um berimbau (bob). Mas, nas últimas décadas, a maloya tem-se cruzado com inúmeros outros géneros como o rock, o jazz ou o hip-hop. A propósito destas experiêcias de fusão de um género local com músicas estrangeiras, e numa recente entrevista com o jornalista Gonçalo Frota (Público), a já referida Nathalie Natiembé dizia sobre essa evolução: “Afirmo muitas vezes a música maloya como um espaço de liberdade. Por isso devo poder tomar os caminhos que quiser. Sou livre. Talvez não respeite os códigos, mas paciência”.
É também enformada por esta realidade histórica, política e social – assim como pelo gosto na quebra de barreiras estilísticas e culturais - que a consciência musical de Morgane Ji cresceu e ainda hoje se reflecte nos seus concertos e discos. Estabelecida em França, Morgane Ji fez parte ou colaborou com grupos folk da Bretanha como os Jamao – com quem gravou o álbum “Noah’s Boat” em 2001 e que pode também ser considerado como um seu álbum a solo -, Wig a Wag ou Karma, tendo iniciado a sua carreira em nome próprio com o single “Ma”, em 2003. Ainda na primeira década do Séc. XXI editou os álbuns “In.Organic” (2007) e “Idiomes” (2009), tendo agora regressado aos discos com o álbum “Woman Soldier”. Dotada de uma voz absolutamente extraordinária (já a definiram como “selvagem”, “xamânica”, “animal”, “guerreira” e “sensual”) e tocando banjo, Morgane Ji é geralmente acompanhada por uma banda - E.r.k. (seu companheiro desde os Jamao) nas guitarras e máquinas, Laurent Sureau nas teclas e handpan, Olivier Carole no baixo e Morgan Cornebert na bateria – que facilmente cruza as sonoridades antigas da música maloya com o rock e as eletrónicas​.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Luiz Caracol


Horário: 22h
Evento: 17 agosto
Localização: Praça do Sertório

Depois do seu primeiro álbum "Devagar", editado em 2013 e do seu mais recente trabalho "Metade e meia", lançado em meados de 2017, Luiz Caracol apresenta agora o seu novo concerto ao vivo, onde continuam a estar presentes todas as suas influências do universo lusófono, assim como toda a sua mestiçagem.​