quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vaivém Oceanário em Évora até Domingo

O Vaivém Oceanário, projeto de educação ambiental em movimento do Oceanário de Lisboa, chega a Évora, dia 28 de Setembro, onde permanecerá até ao dia 03 de outubro, no jardim público.
Durante seis dias o Vaivém Oceanário espera a visita de várias escolas do concelho e desenvolverá mais de 50 ações de educação ambiental dirigidas ao público escolar, a professores, a educadores e ao público em geral.
Todas as atividades abordam temas ambientais da atualidade, consciencializando para a necessidade urgente de uma mudança de atitude face à conservação e utilização sustentável dos recursos naturais.
Após ter reiniciado a sua atividade na última semana do mês de Fevereiro deste ano, o Vaivém Oceanário está, mensalmente, em dois concelhos do País, seguindo depois de Évora para a Figueira da Foz.
De destacar que, desde que reiniciou atividade, o Vaivém do Oceanário já recebeu mais de onze mil visitantes.

Vaivém Oceanário
28 de setembro a 03 de outubro
Local: Évora, Jardim público
Horário: Das 09h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30
Sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Domingo, das 10h00 às 13h00
Informações e marcações: Divisão de Gestão e Equipamentos de ação Educativa da Câmara Municipal de Évora; Tel: 266 777 100; email: isauragodinho@cm-evora.pt

À Noite no Museu de Évora ...

Évora Perdida no Tempo - Fonte da Praça do Giraldo


Autor - José António Barbosa
Data Fotografia - 1903 - 1909
Legenda - Fonte da Praça do Giraldo
Cota GPE441 - Propriedade Grupo Pró-Évora

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Museu das Carruagens de Évora


Situado atrás da Catedral e afastado dos principais arruamentos da urbe fica o Museu das Carruagens, provavelmente o menos conhecido edifício do género existente na cidade, apesar de ter um número anual de visitantes na ordem das duas dezenas de milhar, normalmente constituído por turistas e grupos de estudantes interessados em conhecer um dos meios de transporte mais característicos dos séculos XVIII e XIX. Instalado nas antigas cavalariças do Palácio de S. Miguel, o Museu foi inaugurado em 1995 por iniciativa do Instituto de Cultura Vasco Vill’Alva (ICVV), pretendendo corresponder à necessidade, então urgente, de preservar este tipo de património cultural.

A colecção de carruagens resultou de um acordo de cooperação celebrado entre o ICVV e vários proprietários das mesmas, que tornou possível reunir uma dezena de exemplares deste meio de transporte que teve como antepassados o coche e a diligência, igualmente puxados por duas parelhas de cavalos e marcas distintivas de nobreza e poder. O coche, especialmente destinado à realização de grandes viagens, aparece no século XIV como marca distintiva de nobreza e poder, oferecendo grande conforto e protecção contra as inclemências do tempo.

A diligência surge um pouco mais tarde e visa já o transporte colectivo e regular de passageiros e mercadorias com estações e locais de paragem definidos, alguns ofertando lugares de pernoita e de descanso.

A introdução do caminho-de-ferro em meados do século XIX e a rápida expansão da respectiva rede fizeram perder importância aos coches e carruagens colectivas enquanto meios de transporte terrestre de longa distância. Passam a predominar as carruagens mais ligeiras e elegantes, destinadas a pequenos passeios de parque, de campo ou de cidade, puxadas apenas por uma parelha de equídeos – e às vezes por um única besta – e utilizadas normalmente por burgueses ricos para as suas deslocações diárias de negócios ou outras em que necessário se tornava fazer gala de riqueza e de diletantismo, frequentando os saraus, a ópera, as “soirées” e os clubes de muita distinção.

No caso vertente, José Maria Eugénio d’Almeida (1811-1872) tinha sido um plebeu que se impôs no mundo dos negócios enquanto comerciante, contratador, especulador, financeiro, industrial e grande proprietário urbano (em Lisboa) e rural (nomeadamente em Évora). Começou por se afirmar como bacharel em Direito e
depois foi consecutivamente à condição de magistrado, deputado, par do Reino e conselheiro de Estado. Quando morreu o seu património estava avaliado em 1700 contos, uma soma impressionante para a época, ao que parece a terceira maior do país. Seu filho Carlos Maria (1846-1914) e posteriormente o neto, herdeiro por inteiro do nome do avô (1873-1937), limitaram-se a gerir a fortuna e a viver à larga, que o dinheiro chegava.

Foi este último José Maria que viu D. Carlos em 1908 atribuir-lhe o título de Conde de Vill’Alva, o qual foi legado por descendência a seu filho Vasco. D. Vasco Maria Eugénio d’Almeida (1913-1975) viria a ligar-se muito a Évora ao recuperar imenso património a ameaçar ruína e mostrar para com a cidade e seu termo uma generosidade sem limites. A sua viúva, Maria Teresa Ortigão Burnay Belo, se ficou devendo a fundação do Instituto de Cultura que reúne agora a bela colecção de viaturas do tempo e que um “Tonneau”, um “Brougham” (vulgo “Coupé”), uma “Victoria” e um “Break” pertenceram à Casa Vill’Alva, e uma “Calèche”, um “Landau”, um “Tillbury” e outro de modelo mais pequeno, uma “Ladies Phaeton” e um “Buggy”, são pertença de outros mas que ali estão ao abrigo do referido acordo. Uma cadeirinha do Século XVIII de um só lugar e transportada por dois a quatro lacaios, utilizada entre nós para transporte de doentes, de damas da corte e eclesiásticos, e uma teliz – peça de pano bordado para cobrir as selas dos cavalos, quando apresentados à mão em cerimónias diversas – da mesma época, completam o acervo


Texto: José Frota


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Évora Perdida no Tempo - Ermida de São Brás


Autor - José António Barbosa
Data Fotografia - 1890 - 1904
Legenda - Ermida de São Brás
Cota GPE460 - Propriedade Grupo Pró-Évora

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dia da Música na Igreja de São Vicente

Comemorações do Centenário da República em Évora





Programa

14h30
Visita às escolas dos Canaviais e Severim de Faria pelos membros da Assembleia Municipal de Évora.

16h30
Inauguração da Exposição "Évora e a Implantação da República"
Lançamento do número especial da revista Mosaico dedicado ao tema.

17h00
Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Évora.
Conferência sobre Évora e a República.

18h00
Recriação do Momento da Implantação da República.
Descerrar da Placa Comemorativa.
"A Portuguesa".

domingo, 26 de setembro de 2010

Técnico de Helpdesk - Évora

Perfil:
Suporte de primeira linha a utilizadores, nas áreas de Software, Hardware e Redes;
Habilitações mínimas ao nível do 12º Ano;
Experiência mínima de 1 ano em actividades de suporte.
Conhecimentos de informática (Windows XP, MSOffice, antivirus)
Capacidade de trabalho em equipa, comunicação e relacionamento com Clientes.

Local : Évora
Full Time

Oferecemos:
Enquadramento contratual de acordo com o plano da empresa para a função a desempenhar.
Enquadramento salarial aliciante para a função a desempenhar.
Enquadramento numa equipa jovem, sólida, ambiciosa, motivada.

Candidate-se:

Envie CV actualizado para rh@ctw.pt

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Regresso às aulas na Jardim Público

Cinema em Évora de 23 a 29 de Setembro de 2010 - 18h00 e 21h30

GOLPE DE ARTISTAS

De 23 a 29 de Setembro – 18h00 e 21h30

De: Peter Hewitt
Argumento: Michael LeSieur
Com: Christopher Walken, Morgan Freeman, Marcia Gay Harden, William H. Macy
Género: Comédia/Crime

Classificacao: M/12EUA, 2010, Cores,

Roger (Christopher Walken), Charles (Morgan Freeman) e George (William H. Macy) são três seguranças de um museu que levaram o seu amor pela arte um pouco longe demais: Roger apaixonou-se pela "Donzela Solitária", uma pintura do séc. XIX; Charles não vive sem a sua "Rapariga e os Gatos"; já George não consegue controlar a atracção física (nem manter as suas roupas vestidas) na presença de uma estátua de bronze de um guerreiro desconhecido.Quando são informados que o novo e pouco simpático curador decidiu transferir a colecção, em que as três peças se incluem, para um museu na Dinamarca, resolvem delinear um plano a que chamam Operação Fúria Urgente

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Corrida de Toiros em Évora na próxima sexta-feira



Corrida de Toiros - Portuguesa - 7º Troféu João Branco Núncio
Évora :: 2010-09-24

- Data: 24 de Setembro de 2010 (Sexta-Feira), pelas 22H00

- Localidade: Évora

- Ganadaria: Passanha
- Cavaleiros: João Moura, João Salgueiro e João Telles Jr
- Grupos de Forcados: Amadores de Santarém e Évora

LUZES LIGADAS NÃO QUER DIZER QUE ESTEJAMOS EM CASA

LUZES LIGADAS NÃO QUER DIZER QUE ESTEJAMOS EM CASA
António Pedro Lopes & Monica Gillette
PT/USA
PERFORMANCE

Espaço A Bruxa Teatro, Évora
23 de Setembro, 21h30
M/12
5€ / 3€ (estudantes)

Um espectáculo de - Monica Gillette & Antonio Pedro Lopes
Produção Executiva: Joana Martins
Colaboração Dramatúrgica: Rita Natálio
Desenho de Luz: Alexandre Coelho
Figurinos: Guilherme Garrido
Fotografia: Rodrigo Valero Puertas, Olga Belchior
Residências Artísticas: RE-AL, Balleteatro, Teatro Micaelense, Forum Prisma-Mexico, Devir/CAPA, La Caldera
Apoio à Residência: DGAIE - Direitos dos Artistas
Apoio de Viagens: Instituto Camões
Agradecimentos: Rita Almiro, Laura Lamas, Marta Vieira, Romana Moreiras, Gianna & Conrad Smart, Ana Lúcia Cruz, National Theater of Manheim, Tommy Noonan, Inês Mariana Moitas, João Fiadeiro, O Espaço do Tempo, Francisco Lopes, Diana Gillette, Primeiro Andar
Co-produzido por: Escrita na Paisagem, Teatro Micaelense

Em Luzes Ligadas Não Quer Dizer Que Estejamos Em Casa António Pedro Lopes (PT) e Monica Gillette (USA) re:inventam constantemente a sua identidade individual e enquanto casal, cruzando o seu material autobiográfico – experiências individuais e vividas em conjunto – com elementos ficcionais e ficcionados.

Lopes e Gillette iniciaram o seu processo de re:criação artística partindo do cinema. Juntos começaram por re:visitar as vidas de vários casais do cinema – relações felizes e complicadas, de amizade, amor, cumplicidade no crime ou na rebeldia contra os padrões sociais. A dupla desmontou estes casais e examinou-os à lupa, para depois os re:construir, re:construindo-se, inculcando em si aspectos daqueles, emprestando-lhes simultaneamente características suas.

Lopes e Gillette re:vivem a ficção, para a re:inventarem e, sobretudo, para se re:inventarem constantemente. Neste processo, a dupla desmultiplica a re:construção das suas biografias tomando diversos pontos de vista – o individual, o da vida em comum, o familiar... – e recorrendo a uma variedade de suportes e técnicas de documentação – filme, fotografia, escrita de texto. O casal já visitou as suas terras natais – Açores e Califórnia –, conheceram as mães um do outro e acederam aos “arquivos” das respectivas famílias e tomaram uma variedade de locais como palcos para re:encenar as suas biografias-ficcionadas/ficções-biográficas. Os resultados do processo de re:criação-documentação não constituem objectos fixos, mas sim material a ser re:trabalhado, alimentando a continuidade do processo de criação. Por fim, o percurso culminará na criação de uma performance baseada na documentação recolhida e numa publicação: duas modalidades de re:play/re:criação do arquivo constituído durante o processo de pesquisa/criação artística.

Nómadas, Lopes e Gillette percorrem constantemente as distancias entre a narração de uma realidade-ficcionada (ou da ficção-real) e a possibilidade de a inscrever (ou re:escrever) nos seus corpos, a criação de documentação e a documentação da ficção. Ocasionalmente nestas viagens são acompanhados por um “passageiro”, um artista de outra disciplina que se junta ao casal numa experiencia partilhada, temporária, produzindo um objecto artístico que materializa a sua perspectiva sobre o casal. A intervenção dos “artistas-passageiros” desenvolve-se em duas direcções: o desenvolvimento de objectos artísticos que constituem mais um olhar sobre o trabalho do casal (documentação), e material de trabalho na sua pesquisa/re:criação; e a colaboração directa de alguns destes artistas na construção da performance (concepção de figurinos, cenografia, sonoplastia, iluminação...).

Entre ficção e realidade, como se apresentam António Pedro Lopes e Monica Gillette? Lopes, performer e autor de espectáculos, nasceu nas Ilhas dos Açores. Actualmente é nómada e trabalha internacionalmente com diversos coreógrafos, e regularmente em colaboração com Marianne Baillot, Guilherme Garrido, Tommy Noonan e Monica Gillette. Ensinou workshops de pesquisa na Europa em diversos contextos e instituições. É membro fundador da rede internacional Sweet & Tender, da qual partilhou a direcção artística em 2008. Fez curadoria de Conclusions for the Future, no Espaço do Tempo.

Monica Gillette é natural da Califórnia, onde adquiriu formação como bailarina clássica. Continuou os seus estudos em dança contemporânea em Nova Iorque e na Europa. Apresentou-se pelos quatro cantos do mundo com o seu trabalho e de outros coreógrafos. Mais recentemente tem estado envolvida em projectos colaborativos com António Pedro Lopes e Tommy Noonan, bem como com a rede internacional Sweet & Tender Collaborations. Trabalhou ainda em montagem e edição de filmes em Hollywood, tendo trabalhado nas séries "Os Sopranos" e "Crime & Castigo". Actualmente combina o seu background em dança e filme na criação de filmes para espectáculos, assim como na realização de curtas-metragens já apresentadas em festivais internacionais.