Horário: 22h00
Evento: 18 a 20 agosto
Localização: Antigo Matadouro Municipal - Entrada pela Av S João de Deus, Frente à Rua de Freguises
Márcio Pereira e Helena Baronet criam uma performance pensada a partir da história de um lugar: o Departamento de Escultura em Pedra que ocupa o espaço e a memória do Antigo Matadouro Municipal de Évora.
“Pó de vir a ser” propõe uma reflexão sobre a necessidade de reconfiguração das memórias: a necessidade de apagar para reconstituir ou de destruir para construir serve de mote a esta criação.
Porque aqui só se destrói para construir.
Partindo de um trabalho de reflexão sobre as camadas de História que se acumulam no Antigo Matadouro Municipal (atual DEP) e o caracterizam, concebeu-se um espetáculo que sublinha a relação do corpo com o espaço e com os objetos escultóricos que o preenchem.
Reforçando a ideia de que para construir o que pode vir a ser é preciso destruir, a escultura surge como metáfora expectável (e espectável). Recorre-se ao movimento e ao mito da escultura animada para encenar a vida deste espaço. Preza, a contemporaneidade, a relação entre Arte e Vida, abolindo as fronteiras entre o Ser e o Fazer, o indivíduo e a obra de arte, os sentidos e as múltiplas interpretações.
Pergunta-se: Existirá Arte sem Amor?
Escultura sem Vida? Vida sem História?
O resíduo ou vestígio (nunca desperdício) do ofício de escultor - o pó de pedra - é “pó de vir a ser”.
Tudo “pó de vir a ser”. O que for, É.
Informações Adicionais
Org. Câmara Municipal de Évora e Juntas de Freguesia
Entrada livre
Informação retirada daqui
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