À Conversa com Galopim de Carvalho: «Memórias da SHE». Uma tarde em que convidamos Galopim de Carvalho à nossa sede para uma conversa sobre as suas memórias da Sociedade Harmonia Eborense.
Será uma enorme honra poder contar com a oratória do Professor Doutor António Galopim de Carvalho, ele que é um dos mais distintos eborenses da atualidade e que durante a sua juventude viveu intensamente a Sociedade Harmonia Eborense, embora citando “a vida como adulto afastou-me da cidade, tendo, por isso, perdido o contacto próximo essa grande casa”. É neste sentido que a atual direção da Sociedade Harmonia Eborense procedeu ao presente convite; uma singela homenagem da SHE a um cientista, um eborense e a um sócio pelo seu percurso como cidadão. Nota Biográfica António Galopim de Carvalho nasceu em Évora, em 1931. É licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorado em Sedimentologia, em Paris (Sorbonne, 1964) e em Geologia pela Universidade de Lisboa (1969), tendo obtido a agregação em 1975. Jubilou-se como professor catedrático, em 2001. Tendo um currículo científico invejável, com a publicação de um conjunto de trabalhos diversificados na área da geologia e a coordenação de cerca de uma dezena de projetos científicos, foi também o seu papel como cidadão ativo, nomeadamente na divulgação da ciência para a população civil e na valorização e salvaguarda do Património Geológico e Paleontológico Nacional, que o levou a que fosse um dos mais reconhecidos eborenses da atualidade, tendo recebido mais de duas dezenas de distinções a nível nacional e internacional, entre os quais se pode destacar o título de Doutor honoris causa atribuído em 2019 pela Universidade de Évora ou a Medalha de Ouro da Cidade de Évora em 2000. Sinopse da Comunicação: ÉVORA, ANOS 30 E 40 Estruturada numa tentativa de ensaio de pendor essencialmente etnográfico e sociológico, esta apresentação visa, não a totalidade, mas apenas uma parcela significativa da comunidade urbana, nesses anos da primeira metade do século XX, em que se sentiram os ecos sempre trágicos, da Guerra Civil de Espanha (1936-1939) e da que alastrou à escala mundial, entre 1939 de 1945. Nesses anos, os da consolidação do Estado Novo, dominada pelo poder e influência dos grandes donos das terras, muitos deles em cargos políticos (governadores civis) e na administração (presidentes de Câmara), Évora era uma cidade cinzenta, machista, classista e, aparentemente, sem futuro.
http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/%C3%80-Conversa-com-Galopim-de-Carvalho-%C2%ABMem%C3%B3rias-da-SHE%C2%BB--SHE.aspx
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