segunda-feira, 28 de abril de 2025
quinta-feira, 24 de abril de 2025
segunda-feira, 21 de abril de 2025
Workshop Vivencial de Biodanza “O Círculo dos Arquétipos”, com Alejandro Balbi Toro
Neste workshop de Biodanza intitulado “O Círculo dos Arquétipos”, mergulharemos profundamente nas forças primordiais que habitam o inconsciente coletivo e que se manifestam através dos arquétipos universais.
Alejandro Balbi Toro é diretor da Escola de Biodanza de Bruxelas e possui mais de 20 anos de experiência em ensino e formação de Biodanza e Biotango em quase toda a Europa, América Latina, Japão, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia.
Mais informações em: https://forms.gle/3MSkWFTKqWSF9ES48
25 Abril 2025 - 27 Abril 2025
www.lakumay.org/biodanza
quinta-feira, 17 de abril de 2025
Autos da Revolução
É o próprio Lobo Antunes que diz: “Não consigo conceber uma história onde as personagens não tenham carne”. Por isso é que as suas criaturas romanescas se encarnam tão naturalmente sobre um palco. Hoje, para falar da Revolução quarenta anos depois e na situação dramática em que Portugal se encontra, pareceu-me imperativo convocar a linguagem e as imagens interiores deste imenso escritor, sabemos que apenas nos apoiando em poetas rebeldes podemos dar conta dum mundo que mete medo. António Lobo Antunes, ao dirigir o seu olhar para o passado, recusa-se a contribuir para a edificação duma lenda dourada do 25 de Abril. As personagens que cria nos romances que colocam a Revolução como tela de fundo não são nenhuns heróis, mas pessoas comuns, cheias de contradições, que levam uma vida anónima nas margens dos acontecimentos históricos. O espetáculo propõe os relatos cruzados de diferentes personagens: um operário carregador de mudanças, um empregado de escritório militante maoista, uma camponesa explorada numa Quinta, uma burguesa caridosa e um dono de empresas. Cada um recorda o seu 25 de Abril e conta o que sucedeu com ele. Desta confrontação nascem, por certo, perguntas inevitáveis com o andar do tempo e à luz da fervura que sacode o país atualmente.
Pierre-Étienne Heymann (2014)
“Não podemos deixar fechar as portas que Abril abriu”
Como é sabido, o projeto teatral criado em Évora em janeiro de 1975 é, naturalmente, filho legítimo da revolução portuguesa. Daí que, quando o Ministério da Cultura nos lançou o desafio para integrar a programação das celebrações dos cinquenta anos do 25 de Abril, surgiu de imediato a ideia de voltar, mais uma vez, aos textos de António Lobo Antunes. Estes tinham resultado já num primeiro espetáculo em 2004 e numa segunda abordagem, em 2014, numa parceria do CENDREV com a ACTA – Companhia de Teatro do Algarve, ambos os projetos com dramaturgia e direção do nosso amigo Pierre-Étienne Heymann – homem de teatro, profundamente conhecedor da obra deste autor que se debruçou sobre a revolução portuguesa em várias das suas obras.
Convocámos este painel de personagens, desenhados pela poética e perspicácia de Lobo Antunes, para confrontar o público com um conjunto de olhares e inquietações sobre esses acontecimentos que transformaram profundamente a vida do povo português.
Com a Revolução de Abril, não foi conquistada apenas a liberdade e a democracia política, criaram-se também condições para notáveis avanços civilizacionais que hoje estão a ser profundamente delapidados. Sendo o teatro um espaço privilegiado de encontro e reflexão dos homens, este acontecimento maior da nossa História não podia deixar de constituir matéria do nosso trabalho.
CENDREV (2024)
Prólogo e epílogo (A partitura) de Auto dos Danados (1985) e Conhecimento do inferno (1980); Abílio e Militante de Fado Alexandrino (1983); Sofia, Filha do caseiro, Banqueiro de O Manual dos Inquisidores (1996) (Publicações Dom Quixote).
Canções:
El dia que me quieres (Carlos Gardel/Alfredo Le Pera)
Fadinho da prostituta da rua de Santo António da Glória (A.L. Antunes/Vitorino)
Fado Alexandrino (popular)
Para instrução de curiosos #freiras, manas e mulheres
Na sua sétima sessão, as Leituras prudentes e divertidas, a propósito de literatura de cordel de Abril abordam três vertentes do feminino que se encontram em impressos e manuscritos setecentistas vários, incluindo folhetos de teatro, tratados, romances, trovas, relações, cartas e ditos, em variações apológéticas, jocossérias, paródicas, anatómicas e críticas quanto baste à sessão e à paciência dos participantes. Primeiramente, abordam-se as figuras conventuais, com e sem vocação sujeitas às regras monásticas. Lê-se seguidamente o tratado sobre «a manice das senhoras mulheres contra a murmuração dos homens», estabelecendo relações com as muitas manas que povoam esta literatura. Num terceiro tempo, percorre-se a ampla galeria de figuras femininas, algumas eborenses, que o tempo foi relegando para a obscuridade do esquecimento mas que a época soube narrar em páginas combativas e empenhadas. Haverá ainda tempo para apresentar escritos sobre as miséria e grandeza das modas e fastos que pontuam a vida destas personagens de cordel, tudo Para Instrução de Curiosos. Apareçam!
Um projeto Veludo&Crochet
Curadoria e apresentação de José Alberto Ferreira.
Em parceria com
Sociedade Harmonia Eborense
PédeXumbo
Departamento de Artes Cénicas – Escola de Artes da Universidade de Évora
segunda-feira, 14 de abril de 2025
Ópera Sombras de Uma Azinheira
As sombras de uma azinheira” é uma ópera em três atos, num total de 12 cenas. O libreto é da autoria de Eduarda Freitas, baseado no romance homónimo de Álvaro Laborinho Lúcio, a música é composta por Amílcar Vasques Dias. A encenação está a cargo de Mário João Alves, é levada à cena pelo quinteto Ritornello, com direção musical de António Ramos. Os solistas são Tânia Ralha e André Henriques e conta ainda com a participação de Hugo Brito como o homem da rádio (violinista-narrador).
Com três personagens em cena, a ópera “As sombras de uma azinheira” percorre 51 anos desde o dia 25 de abril de 1974. Com uma estrutura que nos permite viajar no tempo, somos confrontados com as estórias pessoais das personagens que, na verdade, são completamente influenciadas pela história de um país – Portugal.
A noite de 25 de abril de 1974 é o ponto de partida para esta ópera que nos dá a conhecer Catarina, João Aurélio e Honório. Entre eles, tantas outras vidas são tocadas, testemunhadas, ou simplesmente intuídas.
Catarina apresenta-se com um desgosto do tamanho da sua vida: o próprio nome e o dia em que nasceu. A revolução e o seu aniversário estão intimamente ligados mas desligados de Catarina. O dia é apenas mais uma data que a incomoda.
João Aurélio, homem de cravo vermelho, guarda o passado como aquele dia preso na memória eternamente por concretizar. E procura alcançar a loucura, mais do que a vida.
Honório tenta a reconciliação com o presente de Catarina e João Aurélio, tentando sempre relembrá-los dessa tal utopia que faz com que o mundo se mova.
Muitas vezes num registo mais introspectivo, “As sombras de uma azinheira” é uma ópera que nos faz mergulhar nas nossas convicções, que questiona a liberdade, as normas, e que nos confronta com as amarras do passado.
Uma obra que intercala música, história e emoção, que passeia pelas complexas camadas da identidade e da memória, com uma forte reflexão sobre a liberdade, o passado e os anseios de um futuro que nunca chega completamente.
No final, como no início, há uma pergunta que ecoa ao longo de toda a obra: afinal, qual é o peso do nosso nome?
Ficha Artística/Técnica
Diretor Musical: António Ramos
Compositor: Amílcar Vasques – Dias
Encenador: Mário João Alves
Libreto: Eduarda Freitas
Músicos:
Cantores: Tânia Ralha e André Henriques
Violinos: António Ramos, Clara Dias e Hugo Brito;
Viola: Diana Antunes,
Violoncelo: Rogério Peixinho,
Contrabaixo: Júlia Miranda
Autor do Livro de Base do Libreto: Álvaro Laborinho Lúcio
Produção: Ritornello.ac
Teatro Garcia de Resende
3 de maio, 2025
17h00
Bilhetes na BOL
Paulo de Carvalho – E Depois do Adeus? Uma Vida de Cantigas | 51 anos do 25 de abril
22H30 – Concerto de Paulo de Carvalho
23H50 – Grupo Cantares de Évora – Grândola Vila Morena
00H00 – Espetáculo Pirotécnico
Paulo de Carvalho é, simultaneamente, um dos maiores artistas nacionais e um símbolo do 25 de Abril. A canção E Depois do Adeus, foi, afinal, a primeira senha da Revolução dos Cravos. Promovido pela Câmara de Évora, o espetáculo “E Depois do Adeus? Uma Vida de Cantigas”, agendado para as 22h30 de 24 de abril, junta Paulo de Carvalho com uma banda de sopros para interpretação de cantigas que tornou populares, mas, também, novas canções e músicas que escreveu e compôs para outras vozes.
Ao longo dos seus mais de 60 anos de carreira, o artista conta com 29 trabalhos musicais editados e mais de 300 canções compostas. Recebeu diversas distinções, incluindo a Ordem da Liberdade e a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.
Após o concerto, a meia-noite chega ao som da Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, interpretada pelo Grupo de Cantares de Évora, a anteceder o sempre aguardado espetáculo pirotécnico. As celebrações a prosseguem na Sociedade Joaquim António de Aguiar (SOIR), no Páteo do Salema, às 00h30, com atuação da banda G-Combo. A festa prolonga-se, noite dentro, com atuação de um DJ.
Paulo de Carvalho, cantor, músico e compositor, é um nome incontornável da nossa música. Os seus 60 e muitos anos de carreira “resumem etapas fundamentais e decisivas da música portuguesa, sempre associadas a uma voz extraordinária que faz dele, hoje e sempre, o intérprete inexcedível da nossa vida musical.”
Na qualidade de intérprete, deu voz a algumas das nossas melhores canções de sempre. Enquanto compositor, assinou alguns verdadeiros clássicos da nossa música popular: Lisboa, Menina e Moça, Os Putos e O Homem das Castanhas.
O 25 de Abril tem nele um símbolo. Paulo de Carvalho interpretou a canção E Depois do Adeus, a primeira senha da Revolução dos Cravos. Mas este é só o começo e não o fi m das muitas cantigas que Paulo de Carvalho
Acompanhado de banda com sopros, no espetáculo E Depois do Adeus? Uma Vida de Cantigas Paulo de Carvalho junta as cantigas que tornou populares, novas canções e músicas que escreveu e compôs para outras vozes.
O calendário completo de eventos pode ser consultado em www.cm-evora.pt.
Informações Information: 266 777 000 | cmevora@cm-evora.pt | www.cm-evora.pt
quinta-feira, 10 de abril de 2025
Concerto de Pedro Branco
Uma noite em Paris Com a presença de Diogo Branco.
“Uma noite em Paris” é uma viagem pela música de Pedro Branco, que foi apresentada naquela cidade, em novembro de 2024. Da sua e dos outros, que o fizeram cantor e autor. Da chamada Música Tradicional Portuguesa aos mais importantes cantautores da nossa Democracia, passando pelas suas obras – “Contigo” e “Amor” –, esta é uma incursão musical por uma vida inteira em que as canções marcaram a respiração de um autor. A terra, a liberdade, o amor, a amizade, a vida… são os grandes motivos para estarmos e cantarmos juntos. Numa urgência crescente que se planta neste presente delicado. Esta viagem tem sido feita com a companhia de alguns “companheiros de estrada”, como, por exemplo, com o Gonçalo Alegre no contrabaixo. No dia 12 de abril, em Évora, no Armazém8, Pedro Branco terá a cumplicidade do seu filho, Diogo Branco, que ajudará a pintar todas estas paisagens sonoras de uma cor única, que só ele consegue dar.
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Exposição “Melancolia”, de Marcelino Bravo
De 10 de abril a 9 maio está patente, na Galeria da Casa de Burgo,s uma exposição da autoria de Marcelino Bravo, celebrando os seus 60 anos de pintura. Os trabalhos deste artista eborense estiveram já presentes em exposições individuais e coletivas em vários pontos do país. Marcelino Bravo recebeu, em 2023, a Medalha de Mérito Municipal, pela Câmara Municipal de Évora.
Nesta exposição, sob o título “Melancolia”, o artista apresenta 24 obras em óleo sobre tela, que produziu nos últimos anos.
A inauguração terá lugar no dia 10 de abril, pelas 17h30, sendo aberta a todos.
A exposição poderá ser visitada até 9 de maio, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30, na Galeria da Casa de Burgos, em Évora.
terça-feira, 8 de abril de 2025
Workshop Respiração Funcional Consciente
Mais energia. Mais foco. Mais resistência. Melhor sono. Melhor imunidade. Menos ansiedade.
A respiração nunca nos abandona e dá-nos muito mais do que imaginamos!
O seu papel regulador do sistema nervoso autónomo tem vido a ser amplamente reconhecido e permite agir de forma rápida, simples e eficaz em parâmetros de saúde mental e física com um impacto decisivo no bem-estar.
Vais sair deste Workshop com tudo o que precisas para criar uma rotina de saúde e bem-estar que te irá acompanhar para sempre.
O que vamos fazer:
– Perceber como a respiração está na base da nossa saúde e como utilizá-la para fortalecer o corpo e ativar a resiliência mental.
– Sessão de prática, com técnicas simples, muito eficazes e fáceis de introduzir no ritmo diário.
Batalha do Modesto Camelo Amarelo
Uma guitarra e bandolim em Batalha, um percussionista Modesto, um Camelo na concertina e um trompete Amarelo originam “A Batalha do Modesto Camelo Amarelo”. Este é um projeto musical que funde sonoridades distintas para a criação de um repertório de Danças Portuguesas e Europeias. Um concerto com as doses certas de energia e intimidade.
A Batalha do Modesto Camelo Amarelo é um coletivo de quatro músicos, diferentes vivências e muitas experiências que apresentam uma performance musical embebida de tradições sonoras do Mundo.
Uma viagem que nos leva de Portugal a França, Grécia, Macedónia, Inglaterra … para cada tema uma dança e muita alegria!
15h30 às 17h00 | Oficina Danças Circulares Sagradas com Leónia Oliveira
22h00 | Baile-concerto com A Batalha do Modesto Camelo Amarelo
Poda- Pesquisa e observação de didáticas da acessibilidade
O SABER DO CORPO é um laboratório que se desenvolve em torno de práticas de improvisação, que pode abranger técnicas diversas em torno das lógicas da física que ocupam o corpo em movimento. Procura desenvolver-se com base no desconhecido, através da pesquisa do saber do corpo e da reformulação do corpo enquanto estado de possibilidade. Interessa-me pensar o corpo a partir do interior, reescrever o corpo dentro da metamorfose de estados internos e externos que reformulam a própria identidade do corpo e se definem enquanto história e manifesto. Esta formação procura trazer o pensamento democrático em torno da prática de dança.
Público: Profissionais das artes performativas com e sem deficiência, e pessoas com deficiência com interesse pela área artística.
Arco Romano de D. Isabel
Correspondendo a uma das portas da cidade romana de Ebora, esta estrutura militar, civil e pública foi edificada entre finais do século II e os inícios do século III d.C.
Construída em cantaria de granito, e sem a presença das vigias que a compunham, chegou até aos nossos dias apenas o amplo vão rasgado na muralha da cidade.
Possuindo 4,5m de altura e 4m de largura, trata-se de um arco de volta perfeita, composto por 29 silhares colocados em cunha. Estes encontram-se, por sua vez, apoiados em impostas e robustos pilares de cantaria esquadriada e almofadada.
Aqueduto da Água da Prata
Inaugurado a 28 de março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer.
Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por “um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes” (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte “adornada por leões de mármore” e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66).
Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construiu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e atualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas.
Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino. Para além da terminação emblemática na Praça do Geraldo junto ao antigo arco romano, é de realçar a Fonte do Chão das Covas, obra datada de 1701. Do período de renovação urbanística patrocinada pelo cardeal D. Henrique, subsiste também o Chafariz das Portas de Moura. Ainda do século XVI, outros dois chafarizes foram construídos, respetivamente no Largo da Porta Nova, uma obra que apresenta nítidas semelhanças para com os desenhos de Afonso Álvares (arquiteto que construiu as fontes da Praça do Giraldo e das Portas de Moura), e no antigo Rossio de São Brás, uma campanha que data já de época filipina e que abrangeu ainda a edificação de uma ampla alameda.
Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objeto de sucessivas beneficiações durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial.
Exposição BELIEVE, de David Infante
Em Believe, o fotografo eborense David Infante explora o confronto, a resistência, ou mesmo a antítese às normas visuais da contemporaneidade. As suas fotografias, analógicas, configuram uma alternativa simbólica à rapidez e à apetência consumista da modernidade, apresentando-se ao visitante como lugares de memória, onde os corpos estáticos se figuram como um eterno presente, alternativo à vertigem de um mundo em constante transformação. Infante, nas suas obras, questiona o carácter excessivo da produção fotográfica digital contemporânea. O Lugar simbólico que as imagens ocuparam ao longo da história converteu-se em espaço de insegurança e instabilidade. Os Lugares de simbolismo, de pausa e intimidade são progressivamente permutados pelo movimento acelerado e constante, pela pressa e pela exibição dos Não Lugares. A série Believe, que dá forma a esta exposição, é um pensamento binário, uma dualidade, o positivo negativo, o dentro e fora, o macro micro, nos quais confluem as ideias de representação e de resistência ao capitalismo pixelizado e a estereótipos de imagens.
David Infante é doutor em Belas Artes, na especialidade de Arte Multimédia, pela Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes (2024), e mestre em Fotografia pelo Royal College of Art (2017). Recebeu o Prémio BES Revelação em 2008, atribuído pelo Banco Espírito Santo e pelo Museu de Serralves. Em 2007, foi também premiado com o Prémio Pedro Miguel Frade, pelo Centro Português de Fotografia. Em 2014, foi selecionado para o PhotoEspaña, na secção Descubrimientos, e, em 2024, para o BBA Photography Prize, em Berlim, Alemanha. Tem mostrado o seu trabalho em várias galerias e museus. As suas exposições mais recentes incluem a Galeria Módulo, com If All Time Is Eternally Present; Villa Tamaris Centre d’Art, com Un Été au Portugal, em Toulon, França; a Galeria La Ira de Dios, com Hechos, em Buenos Aires, Argentina; o Royal College of Art, com WIP Show, em Londres, Reino Unido; e a Sociedade de Belas Artes, com In Black and White, PMLJ Collection, em Lisboa, Portugal. O seu trabalho tem sido referenciado em diversas publicações e está representado em coleções privadas, assim como em coleções nacionais e internacionais. Atualmente, leciona no Departamento de Artes Visuais e Design da Escola de Artes da Universidade de Évora.
Diogo Ramalho é arquiteto, curador e designer gráfico. Considera-se um compositor visual, explorando transversalmente em várias áreas, as inúmeras possibilidades de criação narrativa. Com formação em arquitetura e design de comunicação, a multidisciplinaridade e a colaboração são elementos essenciais. Tem a mestrado em Arquitetura, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e o mestrado em Design de Comunicação e Novos Media, pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Viveu, estudou e trabalhou no Porto, Roma, Nova Iorque e Lisboa, antes de se mudar para o Alentejo em 2022. Colabora desde 2014 com a Rebelo de Andrade Studio, enquanto Diretor Criativo. Em 2022 fundou a Plato, em Évora, uma galeria de arte contemporânea focada em artistas emergentes, nacionais e internacionais. Como curador, apresenta continuamente exposições, tanto na Plato como noutros espaços nacionais e internacionais. É também mentor no programa de residências artísticas da Associação Cultural Córtex Frontal, em Arraiolos.
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Asteria
Asteria é um grupo musical emergente que apresenta música tradicional mediterrânea. Este conjunto começou como uma reunião de seis mulheres que embarcaram numa exploração profunda das antigas tradições predominantes nas regiões mediterrânicas. A sua abordagem está profundamente enraizada no misticismo e nas tradições ancestrais, utilizando uma combinação de canções, rituais, danças, paisagens sonoras atmosféricas e símbolos antigos.
Asteria representa uma irmandade simbólica, incorporando uma jornada contínua de exploração e apoio mútuo entre mulheres. Suas vozes harmoniosas, entrelaçadas, iluminam os padrões cíclicos inerentes à vida, as mudanças das estações e o caleidoscópio das emoções humanas.
A sua perspetiva contemporânea sobre a antiga essência feminina evoca imagens poderosas de auto-expressão destemida, unidade e celebração alegre.
sábado, 5 de abril de 2025
Produtos Tradicionais e Artesanato - Tarros, Tarretas e Canados de Évora
O tarro é um “contentor” de líquidos natural, em forma de tronco cilíndrico em cortiça, com tampa circular e asa (esta em madeira). Enquanto objeto funcional era utilizado no campo para o transporte do leite e da comida devido às propriedades isolantes da cortiça.
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Alzira – Uma mulher do caraças
Desafio pela Saúde 2025
Dia 04 de abril, 6ª feira
Piscina Municipal de Évora
08h15-09h30 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Escola Manuel Ferreira Patrício
09h30-13h30 | 2ª Edição – Liga Boccia Sénior – Etapa Évora
Organização: CME, Fundação Inatel, AEMFP
Jardim Público de Évora
10h00 | Cerimónia de Abertura
Responsáveis das instituições parceiras
Organização: CME; ULSAC; IPDJ; UCC, ESESJD DGEstE; U.E.; PSP; Município Mérida
Arena d’Évora
10h00-16h00 | Dia do Desporto para Todos
Inclusão em Movimento
Desporto Adaptado
Atividades Lúdico Desportivas Adaptadas
Organização: CME, AFE, ESAG, IPDJ, U.E., ARASS, APPACDM, Cercidiana, ASCTE, APCE
Jardim Público de Évora
10h10 | Aula Aquecimento para a Caminhada das Escolas
Organização: CME
10h20 | Caminhada das Escolas – “Serpente Papa Léguas”
Organização: 4 Agrupamentos de Escolas de Évora; DGEstE; CME; PSP
11h00 | Inauguração do Espaço Saúde
| “A Saúde Pública ao longo do Ciclo da Vida”
Organização: USP da ULS Alentejo Central
11h00-13h00 | Sensibilização para a Dádiva de Sangue
Organização: Serviço de Imunohemoterapia da ULS Alentejo Central
| Aplicação de questionário “Literacia para a Saúde”
| Sensibilização para a utilização APP SNS24
Organização: UCC da ULS Alentejo Central
11h00-18h00 | Espaço Desportivo
Ténis de Mesa;
Mini-Golf;
Arco e Flecha;
Jogos tradicionais;
entre outros.
Organização: CME
11h00-18h00 | Unidade Móvel Cuida-te
Ações de sensibilização sobre saúde juvenil, avaliação da composição corporal;
Divulgação dos programas do IPDJ
Organização: IPDJ; Departamento de Desporto e Saúde da Universidade de Évora
Piscina Municipal de Évora
13h15-14h15 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Jardim Público de Évora
14h00-16h00 | Sensibilização para a Saúde Oral
Organização: USP da ULS Alentejo Central
14h00-17h00 | Espaço Saúde
Atividade Estimulação Cognitiva
Organização: UCC Évora da ULS Alentejo Central
14h00-15h30 | BabyGym
Atividades desportivas para os alunos do pré-escolar
Organização: CME
14h30-17h00 | Sensibilização para a Dádiva de Sangue
Organização: Serviço de Imunohemoterapia da ULS Alentejo Central
| Aplicação de questionário “Literacia para a Saúde”
| Sensibilização para a utilização APP SNS24
Organização: UCC da ULS Alentejo Central
Palácio de D. Manuel
15h30-17h00 | “Mass Training – Suporte Básico de Vida”
Organização: ESESJD
Jardim Público de Évora
17h30-18h00 | Dança – Escola da Comenda 4º ano – AEC – Prof. Bruno David
Organização: CME
18h00-18:30 | Dança, Desporto, Brincar Lá Fora, Ritmo e Melodias
| Escola São Mamede – Técnicos AEC
Organização: CME
18h30-19h15 | Aula Desafio PES – Programa Educação para a Saúde
Organização: CME
Piscina Municipal de Évora
20h15-21h30 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Dia 05 de abril, Sábado
Piscina Municipal de Évora
08h15-09h30 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Arena d’Évora
09h00-17h00 | Arena Desportiva
Open Nacional de MUAY THAY
Organização: Desportos Combate Évora – Stone Boys
Jardim Público de Évora
10h00 | Caminhada Peddy Paper pela Saúde
Partida e Chegada: Jardim Público
Organização: ASPSS, CME
10h00-17h00 | Espaço Saúde
“A Saúde Pública ao longo do Ciclo da Vida”
Organização: USP da ULS Alentejo Central
Aplicação de questionário “Literacia para a Saúde”
Sensibilização para a utilização APP SNS24
Organização: UCC de Évora Alentejo Central
10h00 | Atividade de Sensibilização para a Higiene das mãos
Organização: UCC de Évora Alentejo Central
10h00-18h00 | Espaço Desportivo
Ténis de Mesa;
Mini Golf;
Voleibol;
Arco e Flecha;
Jogos Tradicionais;
entre outros.
Organização: CME
10h00 18h00 | Unidade Móvel Cuida-te
Ações de sensibilização sobre saúde juvenil, avaliação da composição corporal;
Divulgação dos programas do IPDJ.
Organização: IPDJ; Departamento de Desporto e Saúde da Universidade de Évora
Piscina Municipal de Évora
10h00 | Inauguração do Campo Street Basket
| Cerimónia de Inauguração
10h30 | Torneio Street Basket ABA
Organização: Associação de Basquetebol do Alentejo
Jardim Público de Évora
10h30-12h30 | Open Day para Todos
10h30 | Aquecimento / Aula Zumba – Prof. Guilherme Silva
Organização: Everybody Health & Fitness Club
11h00 | Espaço Saúde
Atividade Física na Gravidez: Fisiologista Joana Freitas | Parceria: ESESJD UÉ | Inscrições aqui.
11h00 | Aula Localizada – Prof. Tiago Pedro
Organização: Physical Workout Gym & Health Club
11h30 | Aula de Pilates
Organização: BLive Pilates Évora, AAUE
12h00 | Aula de Treino Funcional
Organização: Be In Shape
12h30 | Aula – Alongamentos – Profª. Sofia Feijão da Silva
Organização: ASPSS
Piscina Municipal de Évora
13h15-15h15 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
14h30 | Treino das Seleções de Street Basket da ABA
Organização: Associação de Basquetebol do Alentejo
Complexo Desportivo de Évora
14h00 | Mini Olimpíadas de Évora
Mini Olimpíadas Évora é uma iniciativa destinada a todas as crianças e suas famílias, que promove o Desporto e a Atividade Física para Todos
Organização: CME Associação de Atletismo de Évora, Associação Moradores da Torregela, Capoeira Alto Astral, Clube de Badminton de Évora, Grupo Caminheiros de Évora, Associação Basquetebol do Alentejo, Clube de Ténis de Évora, Asharama, Pódio dos Sorrisos, Évora Andebol Clube.
Palácio de D. Manuel
14h30-17h30 | Ciclo de Palestras “Família e Nascimento: Esperança no Futuro”
Os primeiros 1000 dias de Alimentação: Inês Correia, Nutricionista, ULS Alentejo Central e Beatriz Pacheco, Terapeuta da Fala, UCC Évora da ULS Alentejo Central
Amamentação: Enfª Cláudia Silva | Organização: UCC de Évora da ULS Alentejo Central
Fisioterapia Pélvica na Maternidade: Nidia Bravo Fisioterapeuta | Organização: ULS Alentejo Central
Saúde Mental Perinatal: Enfª Carla Santanita | Organização: ULS Alentejo Central
Jardim Público de Évora
15h00 | Torneio de Voleibol 2×2
Organização: CME
15h00 | Dança – Escola de Dança Amélia Mendoza
Organização: Escola de Dança Amélia Mendoza, IPDJ
15h30 | Dança – Ballet
Organização: Artisport Salesianos de Évora
16h00 | Aula de Zumba – Prof ª Linda Caeiro
Organização: Physical Workout Gym & Health Club
Piscina Municipal de Évora
16h30-19h30 | Maratona de Hidroginástica
19h30-21h00 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Dia 06 de abril, Domingo
Piscina Municipal de Évora
08h15-09h30 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Vendinha – Évora
09h00-13h00 | Ultra Desafio Pela Saúde: 51 km de aventura entre Vendinha e Évora
A partida está prevista para as 9 horas na Vendinha e a chegada às 16 horas no Complexo Desportivo de Évora.
Organização: CME, União de Freguesias de São Manços e São Vicente do Pigeiro e da Junta de Freguesia de Torre dos Coelheiros
Ludoteca, Parque Infantil Dr. Almeida Margiochi
10h00-12h30 | Hospital dos Bonecos
Organização: ESESJD, U.E.
Piscina Municipal de Évora
11h45-12h30 | PES: “Desafia os Pais”
12h30-17h00 | Utilização Livre (gratuita à população)
Organização: CME
Pavilhão Associação de Moradores do Bairro do Bacelo
15h00-18h00 | IV Edição da Malha Grand Slam – 2ª Etapa Évora
Organização: CME, AMBB
Dia 07 de abril, 2ª feira
Palácio de D. Manuel
15h00-17h00 | O Caminho para a Prevenção. Dê mais vida ao seu coração!
Organização: Equipa Multidisciplinar do hospital do Espírito Santo de Évora | ULS Alentejo Central
AAUE – Associação Académica da Universidade de Évora
AMBB – Associação de Moradores do Bairro do Bacelo
AFE – Associação de Futebol de Évora
APCE – Associação de Paralisia Cerebral de Évora
APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Évora
ARASS – Associação De Reabilitação, Apoio e Solidariedade Social
ASCTE – Associação Sócio-Cultural Terapêutica de Évora
ASPSS – Associação Saber em Palavras e Saúde e Sustentabilidade
Cercidiana – Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados
CME – Câmara Municipal de Évora
DGEstE – DIreção-Geral dos Estabelecimentos Escolares
ESAG – Escola Secundária André de Gouveia
ESESJD – Escola Superior de Enfermagem São João de Deus
GCM
HESE – Hospital do Espírito Santo de Évora
IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude
PSP – Polícia de Segurança Pública
U.E. – Universidade de Évora
ULSAC – Unidade Local de Saúde do Alentejo Central
UCC Évora – Unidade de Cuidados na Comunidade
Mini Olímpiadas de Évora
Mini Olimpíadas Évora é uma iniciativa destinada a todas as crianças e suas famílias, que promove o Desporto e a Atividade Física para Todos.
Enquanto atividade que se inspira nos Jogos Olímpicos – iniciativa que reúne atletas de todo o mundo para competir em diferentes modalidades, as Mini Olimpíadas de Évora, procuram devolver nas crianças o gosto pelo desporto, o desenvolvimento motor, sócio afetivo e cognitivo, num encontro alegre entre crianças de escolas do Concelho de Évora.
Esta é, pois, uma oportunidade única para a convivência entre crianças do Concelho, respeitando a diferença e fortalecendo os valores do desporto e do olimpismo como a amizade, a cooperação, o esforço e a paz, uma forma divertida de conhecer um pouco mais sobre os símbolos dos jogos olímpicos, mas também uma forma de estimular as crianças a participar na decisão da escolha das modalidades disponíveis nas Mini Olimpíadas de Évora.
Conferência “Interferência no território” com Abílio Fernandes
6 de abril às 16h
Local: Associação de Moradores e Cidadãos – Malagueira Viva e Vivida
Porque se existe espaço onde a marca de Abílio Fernandes, o antigo presidente, fica ligado é ao sonho e construção do Bairro da Malagueira. Obra que desde a sua criação até aos dias de hoje é, ao mesmo tempo, polémica e exemplar.
Neste encontro, além de Abílio Fernandes, estarão presentes também, funcionários da área do urbanismo da Câmara Municipal de Évora e moradores da Freguesia, para, em conjunto, contarem as memórias de um processo e de um projeto que nos marca a todos e que foi sempre muito participativo.
Concerto Ensemble Regio
Concerto com ENSEMBLE REGIO | Alice Rocha órgão, David Brutti corneta, Alessandro Nasello baixão, Christi Park violino, Joana Godinho, Joana Timóteo e Marta Cansado canto.
Telefone: 927041476
E-mail: reservas@fioe.pt
Site: https://fioe.pt/
RedesSociais: https://www.facebook.com/s.francisco.evora/ https://www.instagram.com/igreja_de_sao_francisco/
Classificação etária: Todos
Preço: Entrada livre
Organização: Igreja de S. Francisco
Apoio: Vila Galé Hotéis, ERT Alentejo, CCDR Alentejo, CM Évora, FCT, A Defesa, Mais Alentejo, Antena 2, RTP2, Diana FM
Parceiros: Cabido da Sé de Évora, Igreja do Espírito Santo
Produção: Igreja de S. Francisco
Direção Artística: Rafael dos Reis
Direção de Produção: Manuel Ribeiro
Oficina SABER-FAZER: Tecelagem 3D_Luminárias de Fio, com a artesã Helena Imaginário
Domingo vem até à Ludoteca, aprende a fazer um candeeiro com fios de lã com a ajuda da artesã Helena Imaginário da AARTOÉ – Associação de Artes e Ofícios de Évora.
Público-alvo: famílias com crianças a partir dos 6 anos de idade.
N.º máximo de participantes: Até 10 crianças.
Inscrição até 5 de abril: ludoteca@cm-evora.pt
FLAUTUÉ | Ciclo de Concertos Comentados | Terças Musicais
A terça musical de 8 de abril será inteiramente dedicada ao FLAUTUÉ, Festival Internacional de Flauta Transversal promovido pela classe de Flauta da Universidade de Évora.
Estreia de obras, apresentação de novas técnicas e novos flautistas e performance por convidados de renome internacional. Um concerto a não perder
18h30
Palácio de D. Manuel | Jardim Público
Entrada Livre
cm-evora.pt
quinta-feira, 3 de abril de 2025
Produtos Tradicionais e Artesanato - Móveis Alentejanos
São móveis típicos da região, pintados em tinta de esmalte com fundos brancos, azuis, verdes ou vermelhos e ornamentados com flores, tudo unido com laços coloridos. Normalmente são os artesãos que preparam as tintas misturando óleo de linhaça e secante com pigmentos. As peças mais características são a cama, a escrivaninha, a cadeira com assento em buinho, o guarda-fatos, a banquinha de cabeceira, o espelho e a arca.
terça-feira, 1 de abril de 2025
Produtos Tradicionais e Artesanato - “Cochos” de cortiça
Típico objeto utilitário do pastor alentejano fabricado a partir da cortiça, inicialmente utilizado como um “vaso” para beber água do cântaro, é hoje um dos objetos artesanais mais genuínos da arte pastoril alentejana.