terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Évora Perdida no Tempo - Sessão de autógrafos de Eurico Veríssimo


Sessão de autógrafos de Eurico Veríssimo na Livraria Nazareth.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1959 -
Legenda Sessão de autógrafos de Eurico Veríssimo
Cota DFT2983 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Até 5 de Janeiro: C.M.E. convida população a eleger a sua árvore de Natal preferida


A Câmara Municipal de Évora convida toda a população a visitar a exposição/concurso “Árvores de Natal Recicladas” e a eleger a árvore da sua preferência, que durante esta quadra festiva irá ocupar o espaço da Praça de Giraldo e da Praça de Sertório.

Nesta iniciativa, promovida pela autarquia, participaram estabelecimentos de ensino do concelho, associações de pessoas com deficiência, agrupamentos de escuteiros e outras entidades, com um total de 35 árvores.

A população elegerá a sua árvore preferida, através de preenchimento de boletim de voto que se encontra disponível nos Paços do Concelho, habilitando-se também ao sorteio de um telemóvel.

Este concurso conta com o apoio da TMN - que oferecerá um Kit - TMN aos jovens autores da árvore mais votada e telemóveis Nokia C3-00 (a sortear entre os votantes) - e do AKI que, para além de ter oferecido os vasos para colocar as árvores, oferecerá ainda um vale no valor de 50 euros à entidade responsável pela árvore vencedora.

Na página da Câmara de Évora, em http://www.cm-evora.pt poderá obter mais informações e visualizar todos os trabalhos realizados no âmbito desta iniciativa.

Évora Perdida no Tempo - Pianista no Café Arcada

Autor David Freitas
Data Fotografia 1940 - 1949
Legenda Pianista no Café Arcada
Cota DFT6408 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Homem de 54 anos sofre queimaduras graves em casa

Um homem de 54 anos sofreu neste domingo queimaduras graves devido a um incêndio na sua habitação, em Évora, tendo sido transportado para o hospital da cidade e, posteriormente, transferido para o Porto, revelaram as autoridades.
O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora explicou que o incêndio, em que o homem sofreu "ferimentos graves", ocorreu ao final da manhã.
A habitação da vítima, situada na Azinhaga dos Salesianos, na quinta da Cartuxa, freguesia do Bacelo, naquela cidade alentejana, "ardeu por completo", acrescentou a fonte.
O ferido foi transportado pelos bombeiros para o Hospital do Espírito Santo de Évora.
Contudo, revelou à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foi posteriormente transportado de helicóptero para a Unidade de Queimados do Hospital de S. João, no Porto.
O incêndio foi extinto por 10 bombeiros, apoiados por três viaturas, da corporação de Évora.
Para o local, foram ainda mobilizados a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VEMER) do INEM e elementos da PSP.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Promotores para Campanha de Solidariedade Social - Évora

Instituição Particular de Solidariedade Social, "Cercidiana", procura promotores para campanha de solidariedade em Évora:

Requisitos:

Boa apresentação
Pessoas activas e dinâmicas
À vontade no contacto com o público

Oferece-se:

Bom ambiente de trabalho
Horários flexíveis
Renumeração


Envie o seu curriculo para:



967 550 622

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Évora Perdida no Tempo - Sala de depósito de simélios da biblioteca

Sala de depósito de simélios (casa-forte) da Biblioteca Pública de Évora
Autor David Freitas
Data Fotografia 1953-12-16 -
Legenda Sala de depósito de simélios da biblioteca
Cota DFT7187 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Recuperação de habitações prossegue no Centro Histórico de Évora

A chave do imóvel situado na Rua do Cano, 75 - recuperado recentemente no âmbito do programa REHABITA/Recria – já foi entregue pelo proprietário Abel Junqueira, à inquilina, Henriqueta Santos, numa cerimónia que contou com a participação da Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira, além de técnicos camarários e familiares da inquilina.
Fruto da união de vontades entre proprietário, autarquia e inquilina foi realizado um meritório trabalho que permitiu a requalificação desta habitação bastante degradada e com poucas condições de habitabilidade no Centro Histórico de Évora, adaptando-a às exigências actuais de conforto, proporcionando assim uma vida com mais qualidade à idosa de 80 anos aí residente desde a infância, local onde os seus pais também criaram mais 13 irmãos.
“Vivia muito mal na casa velha, não tinha condições, mas como não tinha outra, tive de me sujeitar aquela. A minha mãe teve 14 filhos nela, éramos muito pobres, apesar de todos trabalharmos”, explicou a inquilina, frisando com satisfação: “agora estou muito melhor nesta nova casa, toda arranjadinha, com casa de banho e tudo”, porque na outra, conta: “ não tinha nem casa de banho, nem água quente”.
Durante o período em que o proprietário realizou as obras, a inquilina foi realojada temporariamente numa habitação na Travessa dos Peneireiros.
O valor global da obra orçou os 61 279.05 euros, tendo o proprietário, ao abrigo do programa REHABITA/Recria, comparticipado com 10 833.24 euros, a Câmara Municipal com 20 178.32 euros e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) com 30 466.28 euros.
Trata-se de um acto singelo, mas de significativa importância, que acontece precisamente no mês em que Évora assinala o seu 25º aniversário de classificação do Centro Histórico como Património Mundial e que é resultante do trabalho que tem vindo a realizar-se nos últimos anos para recuperar o Centro Histórico.
Uma acção que só é possível devido à congregação de vontades e esforços dos vários intervenientes no domínio da reabilitação urbana, a qual é imprescindível para fazer reviver a cidade, sendo a criação de habitações condignas e com qualidade uma importante forma de devolver os habitantes ao coração de Évora.
Desde 2003 à actualidade, já foram investidos pela Câmara de Évora, IHRU e proprietários aproximadamente quatro milhões de euros ao abrigo do programa REHABITA/Recria no Centro Histórico da cidade. Foram efectuadas intervenções em quase meia centena de edifícios, cerca de uma centena de fracções habitacionais e duas dezenas de fracções não habitacionais (lojas, garagens, etc.).
Refira-se que, no âmbito da requalificação urbana, a Câmara Municipal tem ao seu dispor um conjunto de programas nacionais para recuperação de imóveis no Centro Histórico, que são os seguintes: REHABITA (Obras de beneficiação e conservação no interior das habitações e partes comuns); Recria (Regime especial de comparticipação na recuperação de imóveis arrendados) e SOLARH (Programa de Apoio Financeiro especial para a realização de obras de conservação e beneficiação em habitação própria permanente).





Vista aérea da Sé de Évora

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Concerto de Natal na Igreja de S.Francisco

Concerto de Natal do Coral Évora

A História do Desporto em Évora

Se é certo que a prática desportiva já se tinha iniciado em Évora desde o último quartel do século XIX, não restam dúvidas de que a mesma só se desenvolveu e democratizou com o advento da República, período durante o qual se processou a introdução dos jogos com bola, (nomeadamente o futebol) e o atletismo, a modalidade olímpica por excelência. Antes, o exercício da actividade física estava praticamente reservado à burguesia endinheirada, chamando-se aos seus cultores «distintos “sportmen”» por gastarem os seus ócios em prazeirosas e galantes contendas. Corridas e provas hípicas faziamse desde 1868 no Jockey Club Alentejano; o ciclismo estava implantado na cidade desde 1895 e o tiro a partir de 1904.

De acordo com o relato de Mário da Gama Freixo, um dos pioneiros do futebol eborense, efectuado no número comemorativo de “O Corvo”, alusivo aos festejos do Centésimo Aniversário do Liceu Nacional de Évora, celebrado em 1941, a primeira bola de futebol terá chegado à cidade nos primeiros anos do século passado, trazida por Raul Queimado Franco de Sousa, seu antigo condiscípulo e na altura a frequentar a Escola da Marinha, o qual andou durante alguns dias a dar-lhe pontapés com outros estudantes, tais como seu irmão Leovigildo, Lopes Marçal, Dias da Fonseca, Armando de Azevedo e «outros que não consegui apurar o nome».

E acrescentava que «em breve desistiam, e pouco a pouco foram deixando de jogar, acabando por fracassar a tentativa». Mário da Gama Freixo, fotógrafo a quem se deve o registo em imagens das primeiras manifestações desportivas e respectivos grupos que nelas participaram, considera ainda decisiva para a dinamização do «Foot-ball e dos Sports Atléticos» em Évora a vinda para o Liceu, em 1908, do estudante Abílio Pais Ramos, que havia passado pelo Colégio Militar e também pelo Liceu da Lapa, em Lisboa. «Praticante que era de diferentes desportos que ao tempo se cultivavam, não podia admitir que em Évora nada se fizesse em prol da Educação Física». O seu espírito de iniciativa depressa encontrou eco na pessoa de Manuel António do Monte, professor de ginástica do Liceu, disciplina que fora integrada no ensino secundário no ano de 1906. A modalidade de arranque tinha sido a do atletismo mas, como era natural, os seus praticantes «também iam dando pontapés na bola secundados por outros que pouco a pouco a eles se foram juntando».

Os estudantes liceais começaram a participar em festivais e provas desportivas sob a designação de “Os Académicos” mas dentro em pouco o reitor desse tempo, o republicano Manuel Gomes Fradinho, entendeu que deveria ser criada uma estrutura própria com sede no Liceu. Assim nasceu em 1912 o Sport Vitória Académico, autêntico alfobre de desportistas, dos quais o mais brilhante foi sem dúvida Augusto Cabeça Ramos. Este estudante liceal tinha participado a 25 de Maio de 1911 numa jornada de atletismo realizada no Rossio de Brás entre os académicos eborenses e os do Liceu da Lapa, tendo vencido com extrema facilidade as provas de salto à vara, comprimento e altura e corrida de obstáculos. Um dos professores lisboetas ficou estupefacto com a sua “perfomance” no salto à vara e, sendo técnico da modalidade, convidou-o a participar nos Campeonatos Olímpicos de Portugal do ano seguinte, em representação do Sport Lisboa e Benfica. Cabeça Ramos aceitou e cerca de um ano depois, mais propriamente a 5 de Maio, deslocou-se à capital para vencer a prova de salto à vara, estabelecendo um novo recorde nacional com pulo de 3,05 metros, proeza que viria a repetir a 12 de Junho de 1914, elevando a marca para 3,27 metros, a qual permaneceu imbatível até 1927.

Entretanto o futebol penetrara também entre os estudantes da Casa Pia. Segundo o “ Notícias d´ Évora” relatava « foi ontem inaugurado o jogo de foot-ball na cerca d’este estabelecimento por um grupo de sympathicos rapazes, composto dos srs. Ricardo de Mattos Vilardebó, Anselmo de Mattos Villardebó, Joaquim de Mattos Fernandes, Ângelo Moreno, Raul de Sousa. Manuel Villas Boas e Jacintho Rosado Lopes, que da melhor vontade se prestaram a ensinar os allunos d’ este estabelecimento. Completou-se o grupo com 15 allunos da casa que jogaram várias partidas tornando-se o jogo muito interessante pelo enthusiasmo que em todos se notava».

Outros grupos sociais estavam porém atentos e rendidos ao novo jogo. A partir de 1909 a Associação de Classe dos Empregados do Comércio passou a disponibilizar algumas bolas para os seus empregados se familiarizarem com as técnicas, regras e princípios elementares do futebol. Por essa altura fundava-se a primeira colectividade desportiva da cidade, que recebeu o nome de Grupo Évora Sport, composto por operários gráficos de várias oficinas. Em 1910 tinha-se formado o Grupo Foot-ball Eborense e foram estas duas equipas que disputaram o primeiro jogo a sério na urbe, pelas quatro horas da tarde no dia 2 de Abril de 1911, no Rossio de S. Brás, sendo árbitro o polivalente “sportman” Augusto Cabeça Ramos.

A 11 de Novembro desse ano um grupo de estudantes e marçanos fundava o Luzitano Foot-ball Clube, que em 1925, devido ao número de outras modalidades praticadas em recinto fechado substituiu a designação de Football por Ginásio, sendo o mais antigo clube do Alentejo e em 1912 surgia finalmente o Sport Clube Empregados do Comércio. Em meados de 1913, o abandono do Liceu por parte de muitos dos fundadores do Sport Vitória Académico (onde a partir daí o Basket-ball passou a ser o jogo favorito) levou a que estes, com outros mais, desavindos com os seus originais, se reunissem no Ateneu Desportivo Eborense. Até então os pleitos futebolísticos jogavam-se no Campo do Liceu, no Rossio de S. Brás, na cerca da Casa Pia e na eira da Quinta da Malagueira.

Mas em 1914 os elementos do Ateneu conseguiram convencer as irmãs D. Maria Inácia Fernandes Homem e D. Maria Luísa Mattos Fernandes, abastadas terratenentes, a alugar-lhes, por 15 anos, o ferragial da Estrela, onde estabeleceram de forma permanente o primeiro campo de futebol em Évora. Assim nascia o actual Campo Estrela, do Lusitano Ginásio, já condenado ao desaparecimento mas que é o segundo mais antigo do país, logo a seguir ao Campo da Constituição no Porto. Já fora do arco temporal aqui definido assinale-se, no entanto por dever de inteira justiça, a fundação, a 5 de Dezembro de 1918, do Juventude Sport Clube, formado maioritariamente por operários da construção civil e serviços de limpezas, numa cabal demonstração de que a implantação da República generalizou práticas e comportamentos e acabou com privilégios injustificados.

Évora Perdida no Tempo - Secção de discos da Papelaria Nazareth


Secção de discos da Papelaria Nazareth (memórias do comércio eborense)

Autor David Freitas
Data Fotografia 1966 -
Legenda Secção de discos da Papelaria Nazareth
Cota DFT3114 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Natal Limpo 2011

Évora Perdida no Tempo - Sacristia do Convento Novo, em Évora


Sacristia do Convento Novo (de São José ou da Esperança), em Évora. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca , Concelho de Évora, vol.II, est. 489

Autor David Freitas
Data Fotografia 1966 ant. -
Legenda Sacristia do Convento Novo, em Évora
Cota DFT4318 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME