sábado, 21 de julho de 2012

"URGENTE" Servente (M/F) zona de Évora

A Handle, com relevante experiencia na área dos recursos humanos valoriza as pessoas pelo que são, formação e experiência que possuem, acima de tudo vê a motivação como ponto forte para o seu sucesso profissional.
Estamos actualmente em processo de recrutamento de Servente (M/F) para prestigiada empresa cliente localizada em Évora.

Requisitos:
- Experiência profissional anterior na função;
- Residência na Zona de Évora ou arredores (factor eliminatório);
- Disponibilidade imediata;
- Assíduo e responsável;

Condições:
-Contrato de trabalho em regime temporário;
-Horário de trabalho a tempo inteiro;
-Salário compatível com a função.


Os candidatos interessados deverão enviar CV actualizado com referência a “Servente – Évora” no assunto do correio electrónico para:


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cinco bombeiros de Évora feridos em despiste a caminho de um fogo

Cinco bombeiros da corporação de Évora ficaram feridos, um deles com gravidade, na sequência do despiste de uma viatura de combate a incêndios que seguia para um fogo na zona de Arraiolos.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à Agência Lusa que o acidente ocorreu às 15.40 horas, na Estrada Nacional (EN) 370, que liga Arraiolos a Pavia.

Do despiste, resultaram cinco feridos, um dos quais em estado grave, que foram transportados para as urgências do Hospital de Évora, adiantou a fonte do CDOS.

De acordo com a mesma fonte, a viatura dos Bombeiros de Évora seguia para um incêndio na Herdade das Coelhas, na zona de Arraiolos, que deflagrou às 15.09 horas.

Às 16.30 horas, o fogo mantinha-se ativo, estando a ser combatido por 44 bombeiros, apoiados por 10 viaturas e um helicóptero.




Imagens: Facebook do Diário do Sul

Programação da Semana dos Palhaços



Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Moinho do Bairro do Sebastião



O Conjunto de moinho do Bairro do Sebastião está situado a Sudoeste de Évora, no bairro com o mesmo nome e é composto por três moinhos. O Moinho 1 é uma construção feita em alvenaria com a cobertura e telha de duas águas, não sendo a original, está num razoável estado de conservação. As suas portas foram fechadas a tijolo e as suas paredes necessitam de pintura, apresentando já algumas marcas de vandalização. O Moinho 2 está situado dentro do bairro no interior de um pátio. A sua construção é feita em alvenaria com dois pisos, bem como a sua cobertura em abóbada, não sendo a original, esta construção está em bom estado de conservação. O Moinho 3 encontra-se no interior dos terrenos de uma escola secundária, é uma construção em alvenaria de dois pisos bem como a sua cobertura também em abóbada, não sendo a original. É um Moinho em bom estado de conservação e tem serventia para a referida escola, talvez uma arrecadação de arrumos.





Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quarta-feira, 18 de julho de 2012


Évora recebe palhaços e palhaças vindos do Brasil, Venezuela, Argentina, Espanha e Portugal. Nas praças de Évora e nos Jardins da Malagueira rir vai ser a palavra de ordem. Todos os espetáculos são de entrada gratuita, uma oportunidade para rir em família.



Esta é a segunda edição da Semana dos Palhaços de Évora. O Pim-teatro pretende com este eventos continuar a estabelecer pontes e proporcionar encontros geradores de inovação, com pedagogos teatrais e criadores Latino-Americanos. 

A Semana dos Palhaços fomenta a aproximação entre artistas e públicos, onde a oferta cultural é mais reduzida e menos diversificada. Através de oficinas e espetáculos, com a positividade e valor terapêutico do “clown”, espera-se promover atitudes esperançosas capazes de fomentar a criatividade e a aceção de uma identidade coletiva, geradoras de transformação social e cultural.

Organização: 
Pim Teatro (estrutura subsidiada pelo Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura/Direção-Geral das Artes | Câmara Municipal de Évora)

Apoios: 
Fundação Eugénio de Almeida | Universidade de Évora | Grupo Pró-Évora | Freguesia da Malagueira



Local: 
Praça do Sertório | Jardins da Malagueira | Praça do Giraldo | Zonas pedonais do Centro Histórico | Parque Infantil do Jardim Público | Casa de S. Bento - Oficinas do Pim-Teatro

Évora Perdida no Tempo - Secção de Cargas e Descargas da Fábrica dos Leões

terça-feira, 17 de julho de 2012

A Genuinidade do Jardim da Palmeira

Na área do seu Centro Histórico, Évora é uma cidade bem dotada de pequenos jardins, como talvez nenhuma outra no país. Muitos são os que pensam que eles são o sucedâneo das casa-pátio em que o velho burgo foi e ainda é fértil ou, numa versão mais alargada, dos frondosos oásis que existiam junto dos conventos e faziam parte dos seus domínios, tendo revertido para o domínio público quando da sua extinção e sido posteriormente transformados em lugares de lazer, diversão, namoro e passeio, continuando a cumprir de igual forma a sua função ecológica e ambiental.

Com efeito, se bem se atentar na localização dos jardins eborenses facilmente se constatará que o Jardim do Paraíso se encontra na extensão do demolido convento do mesmo nome, o de S. Mamede existe encostado ao antigo Convento de Santa Mónica, o de Diana perto do Convento dos Lóios e o das Canas nas imediações do Convento de S. Domingos. Estes foram prazeirosos e amenos lugares de convívio ou de quietude muito importantes para que os que viveram a cidade e na cidade durante os finais do século XIX até quase ao termo da centúria transacta.

Por essa altura foi dada cobertura a uma intervenção deveras infeliz efectuada em todos eles, que os descaracterizou por completo. Consentiu-se na introdução de elementos espúrios, no abate de algumas árvores, no empedramento do piso, na eliminação de caleiras, enfim, numa panóplia de erros, a pretexto de uma pretensa modernidade, que acabou por afugentar os seus habituais frequentadores. O arquitecto Ribeiro Telles, professor na Universidade de Évora e um dos pioneiros na introdução da arquitectura paisagística em Portugal, censurou duramente essas alterações feitas em espaços emblemáticos da cidade por apenas um técnico, sem que mais ninguém tivesse a palavra.

Vem todo este arrazoado a propósito da abertura ao público, desde o início do ano, do Jardim da Palmeira, um espaço muito aprazível e contido devido à presença das muralhas fernandinas. Quase desconhecido, fica situado entre o Hotel M’Ar de Ar e a própria muralha, estando acessível através de um portão existente na Travessa da Palmeira, na ligação à Rua Serpa Pinto. Dispondo-se longitudinalmente, o caminho está logo à entrada rodeado de árvores esguias e bem altas, num cenário bucólico e romântico. Depois, à medida que se vai progredindo, o arvoredo apenas se prolonga do lado esquerdo, acompanhando as muralhas, enquanto no flanco contrário se estende um bem tratado relvado que dá para as traseiras do hotel. 

Segue-se a piscina privativa do mesmo e a porta que dá entrada para o bar, que poderá utilizar. Palmeiras só se avistam duas entre muitas árvores. Mas o nome do Jardim, como o da rua, tem a sua razão de ser. Ali ficava a Quinta da Palmeira que, para confirmar a regra, foi propriedade da Ordem da Cartuxa. E o actual Jardim não passa afinal do que resta da antiga quinta. Com hora de abertura às 9 da manhã e de encerramento às 17 horas de Setembro a Abril ou às 20:30 de Maio a Agosto, o Jardim da Palmeira merece ser descoberto e usufruído, pois permite reavivar a genuinidade da flora e a atmosfera tranquila e apaziguadora dos tempos de outrora.

Texto: José Frota 
Fotos: Carlos Neves

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Convento do Espinheiro

De acordo com a lenda que envolve a fundação do mosteiro, Nossa Senhora terá aparecido sobre um espinheiro em chamas a um pastor.
Em 1458, dada a importância do local como destino de peregrinações, foi fundada uma igreja e posteriormente um mosteiro, que recebeu as atenções de diversos soberanos ao longo de sua história.
Quando da expedição de Afonso V de Portugal a Arzila (1471) este soberano formulou uma promessa à Senhora do Espinheiro para que ajudasse as armas portuguesas naquela campanha. Caso saíssem vitoriosas, oferecer-lhe-ia uma estátua de prata, em que estaria representado a cavalo e vestido com uma armadura branca. Conquistada a praça, o soberano cumpriu o voto.
Com o falecimento de D. Afonso V, o seu filho e herdeiro, João II de Portugal, fez reunir, nas dependências deste convento as Cortes de Évora de 1481.

Posteriormente, tendo herdado de seu pai a devoção pela Senhora do Espinheiro, quando estava com a Corte em Évora, ia com frequência ao convento, chegando a pernoitar na hospedaria que mandou erguer junto à igreja, e onde tinha para si uma tribuna. Afirma-se que, quando aí pernoitava, solicitava ao sacristão que lhe levasse um pequeno cofre com cilícios e livros espirituais, do qual só ele possuía a chave. Fechava-se então na igreja, passando a noite em vigília diante da Senhora, penitenciando-se.

Numa noite de calor, enquanto o monarca se entregava a essa prática, o sacristão terá subido a um dos terraços para tomar um pouco de fresco, quando ouviu vozes no claustro. Surpreso, prestou atenção a elas, inteirando-se de uma conspiração para atentar contra a vida do rei, a quem, no dia seguinte, relatou o sucedido. De acordo com a narrativa do padre António Franco, a conspiração era liderada por D. Fernando de Meneses, tendo como cúmplices D. Fernando da Silveira, Álvaro de Ataíde, Guterres Coutinho, Pedro de Ataíde, Pedro de Albuquerque e D. Garcia de Meneses.

Entre março e junho de 1490, reuniram-se novas Cortes em Évora, visando organizar o casamento do príncipe D. Afonso com a princesa D. Isabel, filha dos Reis Católicos, que teve lugar em novembro desse mesmo ano, nessa cidade, tendo o convento do Espinheiro hospedado a princesa na ocasião.

Manuel I de Portugal também foi presença marcante no Espinheiro, tendo-lhe feito valiosas ofertas. Ainda de acordo com o padre Manuel Franco, foi neste convento que o soberano recebeu a notícia da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, o que não se pode ter como certo. De qualquer modo, princesa D. Maria, sua filha, está aqui sepultada, o mesmo ocorrendo com a Infanta D. Beatriz e o príncipe D. Manuel, filhos de João III de Portugal e de D. Catarina de Áustria. Os restos mortais destes últimos foram trasladados para o Mosteiro de Belém em 1582, por ordem de Filipe II de Espanha.

Sebastião de Portugal também visitava o Espinheiro, tendo mandado erguer uma pequena ermida junto da capela-mor, onde se recolhia em oração. O monarca apreciava tanto o convento que mandou erguer ali uma praça de touros, onde se faziam corridas, indo o próprio monarca algumas vezes tourear. A estas festas nunca deixavam de assistir os frades e muitas vezes o Cardeal-Arcebispo D. Henrique, por especial convite. A capela de Garcia de Resende, que se encontra na cerca, era rodeada por um belo jardim que se prolongava até à pequena capela de São Jerónimo; também ali se confessava D. Sebastião frequentemente.
O primeiro arcebispo de Évora – o Cardeal D. Henrique, celebrou a sua Missa Nova no convento e ofereceu os preciosos paramentos, que nesse dia solene usou, a Nossa Senhora.

A Duquesa de Borgonha, D. Isabel, que apesar de viver na Flandres, para onde partiu em 1429 e onde faleceu em 1472, remeteu por diversas vezes esmolas ao Convento, que rezava em sua intenção uma missa todos os anos em acção de graças.
Filipe II de Espanha, ao tornar-se rei de Portugal, foi este o primeiro convento da Ordem de São Jerónimo que visitou no país, e onde se hospedou.

Em 1663 D. João de Áustria tendo desistido de tomar Estremoz, dirigiu-se para Évora, escolhendo para seu quartel-general, o Convento de Nossa Senhora do Espinheiro.
João V de Portugal visitou este convento numa sexta-feira de 1729, tendo ouvido missa; e no dia seguinte também aí se deslocou a rainha D. Maria Ana de Áustria.

Aqui foi sepultado D. Vasco Perdigão, bispo da diocese de Évora, fundador dos conventos de Santa Clara e Nossa Senhora do Espinheiro, que não querendo receber neste último o título de padroeiro, foi sepultado fora da capela-mor, deixando o padroado a quem oferecesse grandes rendas ao mosteiro. Encontram-se ainda aqui os restos mortais dos condes de Basto, D. Diogo de Castro e sua esposa D. Maria de Távora, D. Lourenço Pires de Castro e D. Violante de Lencastre, entre outras personalidades.

Dentre todos estes nomes ilustres destaca-se a sepultura do cronista Garcia de Resende, que mandou construir uma bela capela na cerca, dedicada a Santa Maria de Agosto. A capela está profanada desde o século XVIII, chegando mesmo nessa altura a ser transformada pelos frades em pocilga de porcos. A pedra tumular de Garcia de Resende, e em que já se pode observar o alvorecer da Renascença, foi em tempos vendida por 4$800 réis para servir de mesa de cozinha. Alguns anos mais tarde voltou ao seu antigo lugar. Os ossos do cronista foram recolhidos em 1865 pelo professor de latim do Liceu de Évora, Manuel Martiniano Marrecos, e depositados na Biblioteca Pública de Évora onde, entretanto, vieram a perder-se.

Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834), o convento foi desocupado, passando à posse do Estado Português, até ser vendido a particulares por quantia insignificante. Nesse período, o conjunto entrou em decadência, até que foi adquirido por Manuel Gabriel Lopes, que o fez restaurar na sua quase totalidade, tornando-o outra vez habitável. A capela de Garcia de Resende também passou a ser suportada por personalidades locais que ali celebravam festas religiosas.

Atualmente requalificado como um hotel de cinco estrelas, o conjunto mantém a mesma traça arquitetónica. A antiga adega deu lugar a um restaurante "gourmet"", a cozinha dos monges foi transformada em piano-bar e a cisterna gótica adaptada a espaço para provas de vinhos e produtos regionais.

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

sábado, 14 de julho de 2012

Comerciais Porta-a-Porta (m/f) - Évora

A Vertente Humana recruta para seu cliente na área das telecomunicações:

Comerciais D2D (m/f)

Descrição da Função: 
Promoção e divulgação dos novos serviços da MEO no segmento residencial do distrito de Évora.

Requisitos:
- Experiência anterior em vendas (factor preferencial);
- Habilitações mínimas ao nível do 9.º ano de escolaridade;
- Apresentação cuidada;
- Forte poder de argumentação e interesse pela área comercial;
- Forte orientação para o cliente e para o cumprimento de objectivos;
- Dinamismo e espírito de equipa;
- Agressividade comercial e grande sentido de responsabilidade;
- Assertividade;
- Facilidade de comunicação e compreensão de tecnologias de informação;
- Proactividade;
- Residência na zona de Évora(factor eliminatório).

Oferecemos:
- sólida oportunidade de progressão na carreira;
- remuneração base + variável acima da média (existe um sistema comissional sem limite máximo);
- formação inicial remunerada.

Se esta oferta for ao encontro das suas expectativas envie o seu CV com indicação do seu NIF para

pauladiogo@vertentehumana.pt , referindo a que oferta se candidata.