terça-feira, 22 de maio de 2012

10º U.E. Challenge é já no próximo fim-de-semana!!

Se eu podia desperdiçar a oportunidade de inaugurar o mais recente parque de Arborismo de Portugal? Podia, mas ficava-me a roer de remorsos o resto do mês!!
Depois não digam que não os avisámos: Quando os vossos amigos virem as vossas fotos a fazer estas atividades neste exacto local, não vos vão perdoar por não os terem convidado!! Mas ainda estão a tempo: o 10º U.E. Challenge é "só" no próximo fim-de-semana de 26/27 Maio... Digam-lhes para ir espreitar a http://uechallenge.weebly.com/!



História do Convento de S. Bento de Cástris


O convento de S. Bento de Cástris é porventura o refúgio de freiras mais antigo do país e a fundação monástica mais antiga a sul do Tejo. Quase tão velho quanto a nacionalidade, só perdeu o estatuto religioso em 18 de Abril de 1890, quando da morte da última freira, Soror Maria Joana Isabel Baptista. Como todos os prédios da Igreja após o liberalismo, foi arrolado a favor do Estado, recebendo a classificação de Monumento Nacional em 1922. Durante alguns anos acolheu o Asilo Agrícola e Industrial, recebendo crianças abandonadas ou jovens sem eira nem beira que ali faziam a escola primária e complementar e aprendiam práticas agrícolas, noções gerais de escrituração mercantil, desenho e as artes e ofícios para que mostravam inclinação. De 1960 a 2005 serviu de pouso à secção masculina da Casa Pia de Évora.


Depois ficou devoluto, enquanto no Ministério da Cultura, a que passara a estar a afecto, se procurava encontrar uma solução para o seu futuro, tornada urgente pelo seu estado de abandono, propício ao vandalismo e ao saque indiscriminado. Chegou a ser dada como certa a sua venda a um grupo económico que o pretendia transformar num hotel de luxo. Estava-se, pois nesta expectativa da concretização de negócio quando, em Maio do ano passado, o Secretário de Estado da Cultura, Elísio Sumavielle, de visita a Beja, revelou que o Museu Nacional da Música iria ser transferido de Lisboa para o Convento de S. Bento de Cástris, em Évora, de forma faseada, num processo com a duração de 4 anos e dotado de financiamento comunitário.

E a razão aduzida foi simples: «Fundado em 1994, o Museu está a funcionar em instalações do Metropolitano de Lisboa, mais propriamente em dois pavilhões adaptados para o efeito, na ala poente da estação do Alto dos Moinhos, local onde, com um contrato precário até 2014, nunca teve oportunidade de mostrar todo o seu acervo». Ficou então a saber-se que essa instalação tinha sido uma solução de recurso, conseguida através de um protocolo de mecenato cultural mas que não interessava continuar a manter. Em extensa entrevista concedida ao quinzenário “JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias”, de 15 a 28 de Setembro de 2010, a anterior ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, acrescentou que «até hoje o Museu Nacional da Música aguarda por umas instalações que façam justiça quer ao seu valioso espólio, quer ao papel importante que a música teve na afirmação da nossa identidade cultural».

Gabriela Canavilhas, pianista e licenciada em Ciências Musicais, elucidou mesmo que em Évora iria ser criada «uma mega-estrutura para a música, um espaço de acolhimento para instituições musicais e da historiografia, tal como para o arquivo sonoro». Ora o Convento de S. Bento de Cástris oferece todas as condições para a receber dada a sua dimensão, arquitectura, história e recheio artístico. A cidade possui, também, grande tradição no campo da música portuguesa, merecendo particular destaque a Escola de Música da Sé de Évora, que funcionou em todo o seu esplendor entre os séculos XVI e XIX, na qual se ministrava o ensino da música em regime de internato no Colégio dos Meninos do Coro, construído para o efeito em 1552.

Teve uma das mais antigas Academias de Música do país e possui um Conservatório Regional. Ademais, a Universidade de Évora oferece actualmente através do seu Departamento de Música uma licenciatura nos ramos de Interpretação, Composição, Musicologia e Jazz, e mestrados nos três primeiros. Arquitectonicamente o Convento corresponde inteiramente ao pretendido, apresentando-se ainda como um espaço com grande potencial de crescimento, pelo que poderá acolher residências artísticas e ser sede de uma orquestra do Alentejo. Fundado em 1274 por D. Urraca Ximenes, da Ordem de Cister, só a partir do reinado de D. Manuel ganhou a feição que ostenta, mercê de diversas obras de remodelação e alargamento do seu espaço físico. A entrada faz-se por um pórtico rematado por um frontão triangular com as armas e as imagens dos padroeiros da Ordem: S.Bernardo de Claraval e S. Bento de Cástris.

Toda a construção se ergue em torno de um vasto claustro central de dois e três andares, sendo o inferior com arcos de ferradura e os outros com arcos de volta abatida e onde se conjugam, num “hibridismo radiante”, na feliz expressão de Túlio Espanca, elementos góticos, manuelinos, mudejares e da renascença. No tocante à igreja merecem realce a nave de abóbada nervurada de estilo manuelino, e o forramento dos alçados por azulejos azuis e brancos com cenas da vida de S. Bernardo, da Real Fábrica do Rato, já em estilo rococó. Mas outros corpos do cenóbio se impõem pela sua singular beleza, como o são as salas capitulares, separadas por colunas toscanas, e o refeitório, com cobertura pintada a fresco sobre temas dos Evangelhos ou de recriação das estações do ano e rodapé, ainda de azulejos, mas desta feita polícromos, do tipo maçaroca de milho.

Estes serão, entre outros, os elementos mais distintivos do interior do convento, que dão para um largo terreiro outrora ajardinado e a que a conjugação de telhados, pavilhões e duas torres sineiras confere particular graciosidade. Para culminar, a localização do Convento não podia ser melhor. Está situado fora das muralhas, a cerca de dois quilómetros da cidade, no sopé do Alto de S. Bento, em zona razoavelmente arborizada e visualmente desafogada. Trata-se de um «enquadramento geográfico deveras interessante», como salientou Gabriela Canavilhas. Por outro lado o acesso é fácil e nas imediações pode construir-se com facilidade um parque de estacionamento.

É neste cenário que vai ficar, a partir de 2014, a colecção ora depositada na estação do Alto dos Moinhos do Metro de Lisboa, que passa por ser uma das mais ricas da Europa, reunindo cerca de mil e trezentos instrumentos musicais dos séculos XVI a XX, principalmente europeus, mas também africanos e asiáticos, de tradição erudita e popular. Parte substancial é oriunda das antigas colecções particulares de Michel’Angelo Lambertini, Alfredo Keil (autor do Hino Nacional) e António Lamas. Dela fazem parte instrumentos muito raros e de inestimável valor histórico e organológico (ramo da musicologia que trata da classificação dos instrumentos), afigurando-se particularmente notável os de feitura portuguesa, pouco representados noutros museus do género.

Neste campo são dignos de apreço o cravo de Joaquim José Antunes (1758), os violinos e os violoncelos de Joaquim J. Galrão e as guitarras de D. J. Araújo. Realce entre os instrumentos estrangeiros para o cravo de Pascal Taskin (1782), o piano Boisselot & Fils que Franz Liszt trouxe em 1835, o oboé de Eicentopf e o violoncelo de António Stradivari que pertenceu ao Rei D. Luís. A concretizar-se o projecto (e tudo indica que sim), o Museu da Música será o primeiro museu nacional a situarse fora de Lisboa. Em Évora aguarda-se com expectativa o começo da obras no Convento de S. Bento de Cástris, neste momento demasiado exposto ao saque e à pilhagem. Até porque no dia 7 de Março foi inclusive roubado um sino da respectiva torre. E as condições do Museu na estação do Alto do Moinho começam também a degradar-se.

Texto: José Frota 


Évora Perdida no Tempo - Demonstração de saltos nas Piscinas Municipais


Salto de prancha (demonstração) nas Piscinas Municipais de Évora, inauguradas em 5 de Setembro de 1964.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Demonstração de saltos nas Piscinas Municipais
Cota MCS 3767 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 21 de maio de 2012

“Geraldo Geraldes – A Lenda” no Teatro Garcia de Resende



Os alunos das turmas 8ºA e C da Escola Básica André de Resende vão apresentar ao público nos dias 22 e 23 de maio, no Teatro Garcia de Resende, uma nova versão da lenda sobre Geraldo Geraldes, o conquistador de Évora, no âmbito do Projeto Educativo do Património de Évora (PEPE).

A peça, cuja direção de atores esteve a cargo de Victor Zambujo e Margarida Rita (Cendrev), será apresentada pelas 21h00, contando com as prestações dos seguintes alunos: Narradores: Filipa Vermelho, João Vilalva, Maria Piteira e Maria Carolina Cordeiro; Alcaide: Ricardo Pencas; Mulher do Alcaide: Francisca Silva; Guardas Mouros: Francisco Valente, João Cavaco e Inês Carvalho Geraldo: Filipe Ratinho; Kalila: Patrícia Pateiro; Ama: Mariana Raposo Companheiros: Alexandre Caroço, Inês Quelhas, Inês Pereira Margarida Picanço e Manuel Carrilho; Bailarinas Dança Oriental: Ana Bonito, Ana Ramalho, Inês Carvalho, Joana Aires e Joana Serôdio; Bailarinos (as) Dança Cigana: Cláudia Nunes, M. Carolina Cordeiro, João Vilava e Ricardo Pencas Guardas Mouros: Francisco Valente, João Cavaco e Inês Carvalho; Feirantes: Ana Ramalho, Carolina Godinho, Inês Carvalho, Joana Aires e Joana Serôdio; Rei D. Afonso Henriques e voz off: Francisco Gonçalves; Rainha: Inês Grachinha; Ponto: Vanessa Sousa.

“Geraldo Geraldes – A Lenda” dos alunos do oitavo A e C, da André de Resende, conta ainda com o apoio dos professores M. Isabel Carreira (coordenadora), Gabriela Almeida, M. Teresa Inglês, João Amante e M. Manuela Góis.

A versão juvenil desta lenda apresenta uma escrita criativa que segundo os promotores da peça esteve na base do projeto de trabalho interdisciplinar que se estabeleceu a nível do espaço da sala de aula e da escola.

Segundo a professora Isabel Carreira, “o processo de aprendizagem proporcionado pela vivência da lenda e do seu contexto histórico constitui uma forma de apropriação do património cultural local e uma experiência inolvidável para todos os intervenientes”.

Évora Perdida no Tempo - Vista nocturna das Piscinas Municipais


Vista nocturna do edifício do bar e balneários das Piscinas Municipais de Évora, inauguradas em 5 de Setembro de 1964.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista nocturna das Piscinas Municipais
Cota MCS 4398 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 20 de maio de 2012

Évora: Comandante da GNR exonerado do cargo


Várias denúncias contra o comandante territorial da GNR de Évora, coronel João Andrade e Sousa, levaram o Comando-Geral da instituição a levantar um processo disciplinar e a afastar, na quinta-feira, o oficial do cargo, assumido há apenas sete meses.
Entre as situações relatadas nos documentos, que levaram o comandante-geral da GNR, tenente-general Newton Parreira, a instaurar um inquérito há três meses, estará a dificuldade de relacionamento com os militares, bem como o envolvimento do coronel num confronto físico entre militares e um grupo de jovens, durante um jantar em Évora. Fonte ligada ao processo referiu, contudo, que a versão do coronel garante que nessa noite tentou apaziguar os confrontos e até chamou a PSP.
Sabe-se apenas que partir de amanhã, o coronel, de 48 anos, irá desempenhar funções no Comando da Administração de Recursos Internos da GNR, em Lisboa. O Comando de Évora da GNR será dirigido interinamente pelo segundo-comandante, tenente-coronel Saldanha Martins.

Técnico de Informática - Évora (Entrada Imediata)

A Multipessoal – Recursos Humanos, empresa pertencente ao Grupo Espírito Santo, pretende recrutar para prestigiada empresa Técnico de Informática

Descrição da Função:
Prestar todos os serviços de assistência técnica de informática, com vista a garantir a total satisfação do cliente com o serviço prestado, e nos prazos/condições acordadas. Garantir a satisfação total dos clientes e aproveitar ao máximo o seu potencial, explorando as vendas sugestivas e o "cross-selling", de forma a superar os objectivos de venda. Resolver todas questões de assistência técnica, seja por sua intervenção directa ou encaminhamento para outros serviços.

Requisitos:
- Mínimo 12.º ano (em curso de Informática);
- Experiência anterior em funções de manutenção/reparação de Hardware;
- Conhecimentos gerais de produtos de informática e tecnologia;
- Conhecimentos avançados de Hardware;
- Bons conhecimentos de software a nível geral;
- Conhecimentos Sistema Operativo Windows (instalação e configuração);
- Conhecimentos Sistema Operativo Mac (instalação e configuração);
- Conhecimentos de Redes IP (instalação e configuração);
- Conhecimentos de Programação de Registadoras;
- Conhecimentos de Serviços Operadores Móveis (instalação e configuração);
- Facilidade de Comunicação e relacionamento interpessoal;
- Orientação para o cliente / Postura comercial.


Horários:
- Disponibilidade para trabalhar por turnos, fins-de-semana e feriados.

Oferecemos:
- Contrato com a Empresa
- Salário Base - 550€
- Subsídio de Alimentação

Local de Trabalho:
- Évora

Entrada:
Imediata.

Caso se enquadre no perfil solicitado e tenha disponibilidade, envie o seu CV actualizado, com a referência ST_CR_JS, para


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Convento de São José (Évora)

O Convento de São José da Esperança, popularmente chamado Convento Novo (por ter sido a última casa religiosa da cidade), situa-se no Largo de Avis, freguesia de São Mamede, em Évora.

O Mosteiro, de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de Março de 1681 por duas senhoras eborenses: Feliciana e Eugénia da Silva, tendo depois o patrocínio do Arcebispo de Évora D.Frei Luís da Silva Teles.
O edifício, ao mesmo tempo severo e simples, é tipicamente barroco, sendo a igreja um belíssimo exemplar da arte da talha dourada eborense.

O convento encerrou as portas em 19 de Outubro de 1886, por morte da última professa (a Prioresa Maria Teresa de São José), uma vez que a Lei da Extinção das Ordens Religiosas proibia a admissão de noviças desde 1834).
O edifício (que conserva praticamente intacta e bem conservada a sua arquitectura conventual), teve várias utilizações, sendo hoje a Secção Feminina da Casa Pia de Évora.
Foi classificado como Monumento Nacional (MN) em 2008 por se encontrar inserido em conjunto inscrito na LPM.

Évora Perdida no Tempo - Inauguração das Piscinas Municipais de Évora


Cerimónia de inauguração das Piscinas Municipais de Évora.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964-09-05 -
Legenda Inauguração das Piscinas Municipais de Évora
Cota MCS 3773 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Comemoração do Dia Internacional dos Museus em Évora

A Câmara Municipal de Évora assinala o Dia Internacional dos Museus através de um programa de actividades dirigidas à população, a terem lugar nos próximos dias 18 e 19 de maio. O Dia Internacional dos Museus, assinalado no dia 18 de maio, tem como intuito sensibilizar o público para o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade, e este ano é dedicado pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) ao tema “Museus num Mundo de Mudança: Novos Desafios, Novas Inspirações”.

As comemorações em Évora começam na manhã do dia 18 de maio, com atividades na Unidade Museológica CEA. Este núcleo museológico da Câmara de Évora irá realizar duas visitas guiadas ao seu espólio, na Rua do Menino Jesus, às 11:30 e às 15:30, dirigidas para o público jovem e séniores. Este Núcleo irá promover também dois percursos a pé no centro histórico para conhecimento do circuito do abastecimento de água, um com início às 10:30 e outro às 14:30, ambos direcionados a crianças.
O Arquivo Fotográfico Municipal irá realizar duas visitas guiadas às suas instalações, uma às 10:30 e outra às 14:30, e de tarde irá exibir no espaço do INATEL o filme “ À la minuta”.

Na Casa da Balança, situada no Largo Chão das Covas, vão realizar-se duas sessões do Cabinet 1799, dirigidas ao público em geral, às 11 e às 15 horas. As sessões começam com a apresentação do Livro 1 das Histórias do Sistema Métrico Decimal, no tempo da Revolução Francesa, no Animatógrafo, da Casa da Balança, seguindo-se uma visita guiada ao Cabinet 1799 - gabinete de curiosidades e invulgaridades sobre o metro e o sistema métrico decimal.

No Convento dos Remédios terá lugar um ciclo de conferências integrado no programa de atividades da exposição aFé[tos], que está patente naquele espaço. Os oradores participantes são Virgolino Jorge, da Universidade de Évora, Artur Goulart, coordenador do Inventário Artístico da Arquidiocese de Évora, e Maria Alexandrina G. Martins Costa, da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva. Os trabalhos iniciam-se às 9:45 e terminam com uma visita a espaços museológicos de Évora, a partir das 15 horas.

O Núcleo de Documentação da Câmara Municipal de Évora promove duas visitas guiadas ao edifício dos Paços do Concelho, na Praça de Sertório, que tem por objetivo mostrar as várias fases construtivas: no período romano, as termas; no século XVI, o Palácio dos Condes de Sortelha; e nos finais do séc. XIX e princípios do séc. X, a Câmara Municipal. Estas visitas guiadas decorrerão às 11 e às 16 horas.

O MADE (Museu do Artesanato e do Design de Évora), situado no Largo 1º. de Maio, 3 (Celeiro Comum), também se associa às comemorações, abrindo gratuitamente as suas portas ao público, funcionando das 9:30 às 13:00 e das 14:30 às 18.30.

O ICAAM (Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas da Universidade de Évora) promove um programa que em paralelo também assinala as comemorações do Dia Internacional do Fascínio das Plantas, e que inclui um workshop, conferências e atividades de passeio. As atividades começam às 9 horas com uma saída de campo para identificação de espécies na Herdade da Mitra e às 15 horas iniciam-se as comunicações das conferências no Palácio de D. Manuel.

Évora Perdida no Tempo - Bar Estrela D'Ouro, na Feira de São João


Bar Estrela D'Ouro, na Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Bar Estrela D'Ouro, na Feira de São João
Cota MCS4579 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Museu de Évora

Évora Perdida no Tempo - Grupo de funcionários das Piscinas Municipais


Retrato de grupo dos funcionários das Piscinas Municipais (inauguradas a 5 de Setembro de 1964).

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Grupo de funcionários das Piscinas Municipais
Cota MCS 4612 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 15 de maio de 2012

Solidévora - Rede Social de Évora


O reconhecimento social e público de qualquer projeto constitui uma premissa determinante para que ele ganhe dimensão e afirme a sua validade.
A difusão junto dos órgãos de comunicação social confere aos projetos reconhecimento, validade, estatuto potenciando o valor daqueles a quem esse projeto se dirige, porque lhe dá prestígio e importância.
Por outro lado, uma ampla divulgação e acompanhamento dos media a um projeto, garante mecanismos de avaliação dinâmica e de isenção e justiça, assim como, potencia o número de pessoas e/ou organizações que dele tomam conhecimento e que a ele podem aceder.
Foi com base nestes pressupostos que a CME decidiu apresentar o SOLIDÉVORA – Programa Municipal de Solidariedade e Desenvolvimento Social à imprensa local e nacional, na medida em que o mesmo detém a importância de garantir uma resposta local consertada, à situação de EMERGÊNCIA SOCIAL que se vive em todo o País, e no caso em apreço no Concelho de Évora.

SOLIDÉVORA?
A denominação “SOLIDÉVORA” encerra em si, os principais objetivos e metas deste Programa, na medida em que nos remete para a necessidade da Comunidade e do Município darem corpo a uma REDE SOCIAL de combate à pobreza e exclusão social, no concelho ─ como resposta emergente à atual conjuntura socioeconómica do País e do território ─ promotor do desenvolvimento local, assente na dinamização de redes de solidariedade, alargadas às diferentes esferas da vida quotidiana das famílias e participadas por todos os intervenientes na vida comunitária, sendo que no centro está a PESSOA. O SOLIDÉVORA visa criar um sistema local de compromissos solidários para a prossecução da qualidade de vida de todos os cidadãos eborenses, independentemente da sua condição.”

PORQUÊ A CRIAÇÃO DO SOLIDÉVORA?
Numa época onde a incerteza e a insegurança face ao futuro, parecem ser uma constante do dia-a-dia de cada um de nós, alguns, os mais vulneráveis, associam a estes sentimentos, a realidade da pobreza, da exclusão e do desespero. Este ano está a ser um ano muito difícil para a maioria dos Portugueses, é certo, mas para outros, que não serão tão poucos como desejaríamos, será reflexo de significativas necessidades, onde o desemprego, a pobreza, a falta de abrigo e até a fome, serão barreiras sérias à assunção dos mais elementares direitos cívicos, sociais e humanos.
Neste contexto socioeconómico gravíssimo a câmara de Évora e o CLASE – Conselho Local de Ação Social de Évora, assim como um vasto conjunto de empresas locais, decidiram unir esforços e combater este flagelo do “empobrecimento” com que muitas famílias se veem confrontadas.
Porque temos de combater a inevitabilidade daquele “empobrecimento”, porque em tempos de crise normalmente o Ser Humano é capaz de se recriar, a Câmara Municipal de Évora e mais de 100 parceiros locais decidiram criar o SOLIDÉVORA.

SOLIDÉVORA concretiza a disponibilidade e empenho do Município para o combate à pobreza e a exclusão social no concelho, apelando à participação de todas as forças vivas do território, mobilizando-as através da criação de uma REDE DE SOLIDARIEDADE efetiva, na comunidade Eborense.

O QUE É O SOLIDÉVORA?
É uma REDE de apoio, solidária, local, que envolve as Administrações (central e local), o setor social e o setor empresarial, instalados no território concelhio, no combate à pobreza e à exclusão social, organizada para responder à situação de Emergência Social que se vive atualmente.
É um projeto coletivo de criação e dinamização de um concelho solidário, cooperante e atuante, consolidado numa REDE SOCIAL próxima dos cidadãos e das organizações, empenhada no combate à pobreza e à exclusão social.

COMO VAI ATUAR?
Operacionaliza a Rede Social do Concelho, em medidas e atividades concretas, promotoras de uma resposta social, mais eficiente e eficaz, através do estabelecimento de um vasto conjunto de parcerias protocoladas.

Consubstanciando-se na celebração de um conjunto de Protocolos de Solidariedade onde, através da partilha e do contributo dos seus Outorgantes, se consegue mitigar e colmatar situações de pobreza e exclusão, ao mesmo tempo, que se evidência uma estratégia local participada de reflexão, diagnóstico e planeamento para o desenvolvimento socioeconómico do Concelho, sem com isso, acrescentar custos e despesas aos orçamentos dos parceiros.

O QUE VAI FAZER?
Potenciar, alargar e complementar respostas existentes de apoio às famílias Eborenses, através do contributo de mais parceiros, do alargamento dos critérios de acesso a esses apoios/recursos e da criação de novas respostas.
Incidirá num vasto programa local de descontos e de vales solidários a disponibilizar às famílias mais pobres, beneficiárias de programas nacionais e municipais, mas também, e sobretudo, à “classe média” que não preenchendo aqueles requisitos, que lhe permitiriam o acesso a tais programas, vivem neste momento com maiores dificuldades, contribuindo por um lado para a melhoria da sua qualidade de vida e por outro lado para o desenvolvimento da economia local.

QUEM VAI ABRANGER?
Idosos
Crianças e Jovens
Famílias em geral
Empresas locais
Organizações
Administração Pública

QUE RESPOSTA GARANTE?
Apoio na área alimentar
Vestuário e Calçado
Puericultura
Acesso à Saúde
Acesso à Educação