quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Évora Perdida no Tempo - Ermida de São Brás


Ermida de São Brás

Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1950
Legenda Ermida de São Brás
Cota APS334 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Moinhos do Alto de S. Bento











Os Moinhos do Alto de S. Bento situados a Noroeste da cidade, são os mais visitados tanto pela população local como pelos turistas, devido ao local onde se encontram.
A sua localização sendo situada na elevação mais alta da cidade com a cota de 367 metros, proporcionando a quem se lá desloca, uma vista deslumbrante sobre Évora.
Podendo avistar-se o Castelo de Évora-Monte, e ao cair da noite avistasse a iluminação das povoações vizinhas.
Este grupo de moinhos é constituído por cinco construções. Os moinhos 1, 2 e 3, construídos sobre uma enorme laje granítica, dois foram recentemente recuperados, onde o terceiro ainda se encontra sem cobertura, ambos com as suas paredes em alvenaria, os moinhos 1 e 2 possuem uma cobertura também em alvenaria em abobada não sendo as originais.
O moinho 4 encontrando-se nas traseiras dos três primeiros num local ligeiramente inferior, é construído também em alvenaria, não tem cobertura e está em degradação, podendo ver-se neste moinho vestígios do anel de mármore, constituído por duas calhas onde iria assentar o seu tejadilho. Junto a este moinho encontra-se a casa do moleiro, esta também em ruínas.O Moinho 5 encontra-se dentro de uma propriedade, é uma construção de dois pisos em alvenaria estado em bom estado de conservação.


Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Custódia Gótica (Tesouro da Sé)


Custódia Gótica (Tesouro da Sé Catedral)

Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1960
Legenda Custódia Gótica (Tesouro da Sé)
Cota APS0285 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 5 de agosto de 2012

Precisam-se de Médicos Especialistas em Medicina Interna para Évora

A Sucesso24horas pretende recrutar para Instituição Pública de Saúde na zona de Évora, Especialistas de Medicina Interna para realização de serviço de urgência.

Requisitos:
- Especialidade reconhecida pela Ordem dos Médicos;
- Alguma disponibilidade horária;
- Experiência profissional comprovada.


Se tem o perfil indicado e disponibilidade envie o seu CV para


ou ligue para 915656054

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A História do Salão Central Eborense


O “Salão Central Eborense”, em Évora, iniciou a sua actividade como animatógrafo no dia 23 de Setembro de 1916, resultado de uma adaptação de uma barracão anexo ao «Hotel Eborense» pelo seu proprietário José Augusto Annes.

Este edifício era composto por quatro pisos, integrando um restaurante e salas de recreio sendo a sua lotação de 784 espectadores distribuídos por: 308 na plateia, 264 na geral e 212 nas frisas e sendo servido por energia eléctrica produzida a partir de gerador próprio. Em 1922 a sala de espectáculos sofre remodelações para poder receber companhias e artistas além das sessões de cinema, com projecto, provavelmente da autoria de José Oreiro Teixeira, pelo que em 23 de Julho de 1923 o “Salão Central Eborense” reabre as suas portas como cine-teatro. Em 1931 o “Salão Central Eborense” estreia o cinema sonoro em Évora.

Em 1943, o “Salão Central Eborense”, já propriedade D. Judith Sanches de Miranda decide entrar em obras após ter sido chumbado numa vistoria de 1934 sendo a única sala de cinema em Évora pelo que é decidido avançar com novas obras que permitam melhorar as instalações de forma a proporcionar uma melhor comodidade e segurança dos espectadores tendo para tal sido escolhido o arquitecto Francisco Keil do Amaral que já tinha sido responsável pelo projecto de arquitectura da presença de Portugal na Exposição Internacional de Paris, em 1937. A nova sala é inaugurada em 1 de Novembro de 1945.

Já existia, entretanto, outro local de projecção de filmes em Évora mas este ao ar livre: o "Éden Esplanada" que foi durante quarenta anos o único cinema ao ar livre desta cidade, tendo ocupado o espaço do demolido Convento de Santa Catarina. O projecto da renovação do "Salão Central Eborenese" incidiu sobretudo, e por condição contratual nos alçados, não deixando contudo de alterar profundamente o seu interior, o qual é constituído por um foyer, dois átrios e necessárias instalações técnicas (projecção) e de serviço (sanitários); o palco, em relação à edificação anterior, transita do extremo nascente para poente; contudo a profundidade do palco é exígua, o que reduz a sua utilização para o teatro. A lotação passa a ser de 548 lugares assim distribuídos: 324 na plateia, 214 no balcão e 10 nas frisas.

A 27 de Dezembro de 1945, Carlos Porfírio estreia o seu primeiro filme “Sonho de Amor”, no "Salão Central Eborense". Depois da ante estreia deste filme em Évora, este só estrearia em Lisboa a 25 de Agosto de 1948. Os actores eram: Maria Eduarda Gonzalo, Ramiro da Fonseca, Bárbara Virgínia e Olavo de Eça Leal.

Nos anos que se seguiram, a afluência aos espectáculos cinematográficos no “Salão Central Eborense” decai devido à conquista desse público pela televisão, que cada vez mais se tornava acessível à maioria da população, e nos anos 80 com a abertura do cinema Alfa em Évora, mais confortável e com uma melhor qualidade de filmes e imagem, e, por último, com a disseminação do gosto pelos vídeo-clubes; as dificuldades de manutenção deste espaço aumentam e, já no seu derradeiro final, as fitas passadas são exclusivamente do foro pornográfico; em 1988 encerra definitivamente as suas portas à actividade cinematográfica.

Nos anos que se seguem, a “Empresa Manuel Themudo Baptista” arrenda este espaço com o consentimento da Câmara Municipal de Évora a outras entidades: uma rádio local, uma seita religiosa, etc. Em 1996, e após algumas dissensões com o proprietário em relação à compra do imóvel, este é finalmente adquirido pela Câmara Municipal de Évora. Desde esse período e devido à falta de verbas que permitam a recuperação do espaço, este tem vindo progressivamente a deteriorar-se face às condições climatéricas, falta de limpeza e vandalismo.

Textos: José Leite

Évora Perdida no Tempo - Aspecto nocturno da Porta de Moura


Aspecto nocturno do Largo e Fonte da Porta de Moura

Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1959
Legenda Aspecto nocturno da Porta de Moura
Cota APS0016 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 31 de julho de 2012

Convento de Santo António da Piedade

O Convento de Santo António da Piedade, erguido no Forte de Santo António, é um monumento da cidade de Évora, ficando situado na freguesia do Bacelo, estando classificado como Imóvel de Interesse Público.

A casa religiosa, da Ordem dos Capuchos, foi fundada no ano de 1576 pelo Cardeal Infante D.Henrique, mas apenas terminada já na época do seu sucessor na arquidiocese eborense, D.Teotónio de Bragança.

Durante a Guerra da Restauração, na década de 1650, decidiu D.João IV erguer na cerca deste convento um forte defensivo da Praça de Évora. O forte, do tipo Vauban, é composto por quatro baluartes, mantendo ainda várias guaritas e fossos.

Após a extinção de 1834, o convento capucho, cerca e forte serviram durante breves anos de cemitério público, até serem vendidos pelo estado a particulares que adulteraram bastante o convento, adaptando-o a residência.
Já no século XX, o convento foi adquirido pelo Seminário Maior de Évora. Nele funcionou durante largas décadas o Externato de Santo António.

Presentemente serve de Casa Sacerdotal da Arquidiocese de Évora.

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões