segunda-feira, 11 de junho de 2018

"O Mistério das Joias da Sé de Évora" - RPG para crianças


Horário: 10h
Evento: 16 junho
Localização: B de Brincar, Travessa do Lopo Serrão n.º 16

​"O Mistério das Joias da Sé de Évora" é de um "Role-playing game" (RPG) indicado para crianças dos 9 aos 14 anos. Orientado por Lucas Grillo Celia-Silva, será um jogo de representação em que os jogadores assumem papéis de personagens e criam narrativas em conjunto. Embora existam um sistema de regras pré-determinadas, as escolhas dos jogadores determinam a direção​ que o jogo irá tomar. Inscrição obrigatória em https://tinyurl.com/rpgevora

Organização: B de Brincar
6 euros/criança

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/O-Mist%C3%A9rio-das-J%C3%B3ias-da-S%C3%A9-de-%C3%89vora---RPG-para-crian%C3%A7as.aspx

ZYG – Música para Bebés


Horário:
dias 16 e 17 (sábado e domingo):  Dia 16: 10h00 | 10h35 | 12h10 | 16h30 | 17h05 | 17h40 Dia 17: 10h00 | 10h35 | 12h10 | 15h40 | 16h15 | 16h50 Entre as 14h30 e as 16h00, no dia 16, decorrerá uma ação de formação para Pais, Educadores e Outros.
Inicio do Evento: 16 junho
Fim do Evento: 17 junho
Localização: Teatro Garcia de Resende

ZYG é uma experiência artística num dispositivo cénico habitado por som onde várias linguagens artísticas se cruzam para criar um espaço poético imersivo que expande e questiona as fronteiras entre a comunicação, o jogo informal, a descoberta dos sentidos e o instinto da arte. ZYG é simultaneamente uma instalação e uma performance pensadas para os mais pequenos. Num formato íntimo e original, ZYG resulta de uma parceria entre a Companhia de Música Teatral , a Fábrica das Artes e a companhia de dança contemporânea norueguesa dybwikdans, com o apoio do programa Pegada Cultural – Primeiros Passos. 
Companhia de Música Teatral – Direção artística Paulo Maria Rodrigues e Siri Dybwik
Coreografia- Siri Dybwik; Música-Paulo Maria Rodrigues e Nills Christian Fossdall ; Recursos Educativos- Helena Rodrigues; Espaço Cénico- Miguel Ferraz; Intérpretes- Pedro Ramos e Sandra Rosado; 

Horários: 
dias 16 e 17 (sábado e domingo): 
Dia 16: 10h00 | 10h35 | 12h10 | 16h30 | 17h05 | 17h40
Dia 17: 10h00 | 10h35 | 12h10 | 15h40 | 16h15 | 16h50
Entre as 14h30 e as 16h00, no dia 16, decorrerá uma ação de formação para Pais, Educadores e Outros. 

Organização: Associação Eborae Musica
Apoios: Ministério da Cultura - DGArtes, Câmara Municipal de Évora, do Cendrev e Órgãos de Comunicação Social. 
Preço: 12€ (por bebé e um acompanhante)​

Feira de S. João Trocando Olhares


Horário: 17h - 18h30
Evento: 16 junho
Localização: À da Maria Mercearia
​Ao longo de centúrias a Feira de S. João tem assentado arrais no Rossio de S. Brás, convocando habitantes da cidade e forasteiros a uma visita obrigatória. Ilustres figuras como Virgílio Ferreira, Eça de Queirós, Carvalho Moniz ou Galopim de Carvalho, fixaram em páginas memoráveis as suas vivências desta festa popular. Pôr em confronto os seus testemunhos com as nossas recordações é o que nos propomos tratar no Entre Linhas deste mês. 

O Projeto ENTRE LINHAS, dinamizado mensalmente por Maria Eduarda Sousa, Ivone Girbal e Vicente de Sá, pretende cruzar as dimensões culturais dos recantos das diversas artes e das suas manifestações na sociedade em geral, num dinamismo significativo de opiniões e saberes entre os seus participantes. Intenta, também, recuperar o espírito de tertúlia na qual a partir de uma provocação a conversa fluía espontaneamente. ​

Informações Adicionais
Organização: Projeto Entre Linhas
Contactos: 956561434
Entrada Livre

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/Feira-de-S--Jo%C3%A3o-Trocando-Olhares.aspx

domingo, 10 de junho de 2018

Templo Romano


Edificado no ponto dominante da Acrópole eborense, de que seria o principal elemento decorativo, possivelmente nas primeiras décadas do século III da Era Cristã, quando as influências dos Imperadores Trajano e Adriano se estendiam pela Península Ibérica em obras importantes de carácter público ou cultural, desconhece-se, todavia, a que divindade esteve dedicado e qual o período exacto da sua destruição, que tudo parece indicar ter sido intencional, talvez nos fins do IV séc. ou 1.ª metade do V séc., época mais intensa das perseguições religiosas contra o paganismo. Em tempo do Imperador Honório (a. 395 d.C.), verificou-se em todo o antigo mundo latino reacção violenta que provocou o arrasamento de inúmeros monumentos e obras de Arte. 

Semidestruído, o templo de Évora parece que, pela vizinhança das fortificações castelejas foi nelas integrado nos períodos visigodo, muçulmano e primeiras centúrias da dinastia de Avis até ser transformado em Açougues públicos da carniçaria por Alvará da Rainha D. Beatriz de Castela, mulher de D. Afonso IV, confirmado por sentença dada em Coimbra pelo rei D. João I (22-3-1403). Em Janeiro de 1384, do seu eirado recoberto de cortina de merlões piramidais, do tipo árabe, lançaram os patriotas do Mestre de Avis contra o alcaide-mor Álvaro Mendes de Oliveira e outros juizes da cidade, bandeados com D. Leonor Teles, inúmeros virotes incendiados e outros apetrechos de guerra, que forçaram a rendição do castelo e seu consequente arrasamento parcial. Transformado em sólida torre de planta rectangular (com campanil manuelino de 1500, do sino de correr, na face Norte), em dois corpos de alçados dissemelhantes, onde eram visíveis alguns fustes e capitéis, além de frestas românicas e três portais góticos de ogivas lanceoladas, trecentistas, dois na banda meridional, construídos na correspondência do pronaus e um ao norte, que sacrificou parte de duas colunas médias que sofreram corte no entalhamento granítico, o monumento não foi totalmente desconhecido dos escritores antigos, nomeadamente de Mestre André de Resende, Diogo Mendes de Vasconcelos e Manuel Severim de Faria, que o classificaram do pórtico romano ou fábricas coríntias de Sertório. 

Ao padre jesuíta Manuel Fialho, nos fins do seiscentismo se deve, porém, a denominação do Templo de Diana, convenção erudita que atravessou centúrias mas carece de aceitação crítica da arqueologia moderna, porquanto em respeito ao sistema normal da classe destes templos do estilo greco-romano - hexastilos ou pseudo-perípteros - os mesmos eram, habitualmente, dedicados a Deuses ou a Imperadores. Dentro deste critério, recentemente, em As grandes vias da Lusitânia (IV, 1963), Mário Saa sugeriu a dedicação do templo a Júpiter, o deus por antonomásia Liberalis. Quando se calçaram as ruas Oriental e Ocidental de Diana, em 1862, o próprio achado, nas imediações do edifício, de um fragmento agigantado de dedo de estátua, aparentemente masculina, parece corroborar o ponto de vista científico e anular o tradicional. No ano de 1836, por sentença do Administrador do Concelho António José de Ávila, Marquês de Ávila e Bolama, nele deixou de funcionar o Açougue: um lustro decorrido, a parte Oeste, exterior, amalgamada com pardieiros arruinados da designada Inquisição velha, da época de Cardeal D. Henrique, desapareceu por cedência da Duquesa de Palmeta, sua donatária, feita a instâncias do erudito Dr. Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara. Algumas décadas após, no seu interior se recolheu, com feição provisória, a colecção arqueológica do sábio arcebispo D. Fr. Manuel do Cenáculo, parcialmente trazida de Lisboa e em maior quantidade de Beja, em 1802 e 1862, este último núcleo em iminente risco de destruição. 

Finalmente, no ano de 1870, sendo Presidente da Câmara o Dr. Manuel da Rocha Viana e a conselho fundamental do rei artista D. Fernando e do Dr. Augusto Filipe Simões, director da Biblioteca Pública de Évora, o monumento foi desobstruído e reintegrado tanto quanto possível nas suas linhas originais, sob assistência técnica do cenógrafo italiano Guiseppe Cinatti, que deu início às demolições adventícias no dia 17 de Junho, com derrube simbólico de uma ameia gótica. Entre outros críticos e historiadores portugueses que se pronunciaram favoravelmente no sentido desta limpeza, destacaram-se Alexandre Herculano, Viscondes de Castilho e de Juromenha, Abade de Castro, Inácio Vilhena Barbosa, Francisco de Assis Rodrigues, Vítor Bastos, Caetano da Câmara Manuel e António Francisco Barata. O templo, de planta rectangular, representa um paralelogramo perfeito com o eixo maior apontado de norte a sul. Sobre um sólido envasamento de opus incertum, com moldura de grossos silhares formando soco e cornija, ergue-se a colunata completa na face norte, incompleta nas de oriente e poente; na oriental há quatro colunas completas além da angular; na ocidental restam duas completas, duas perderam os capitéis, da quinta existe a base apenas. Sobre todas as completas assenta ainda parte da arquitrave; os fustes são de granito, estriados de doze meias canas cada um; bases e capitéis de mármore branco, de Estremoz, sendo os capitéis corintios e bem lavrados; para efeito de perspectiva, para mais elevada e esbelta parecer a colunata, os fustes são ligeiramente curvos ou boleados, isto é, não são perfeitos e regulares troncos de pirâmide cónica. É hexastilo - tem seis colunas na face menor. É picnóstilo, quer dizer, o intercolúnio tem diâmetro e meio de coluna; é o mínimo intercolúnio consentido na grande arte romana (G. Pereira, Estudos Eborenses). O podium, desmoronado na parte meridional, no presumível assento da escadaria que comunicava com o corpo do pedestal e interna do templo, revela pelos restos subsistentes que sofreu mutilação violenta, no alambor, no vestíbulo e na cela, dos quais nem vestígios se encontram. Da cela demarca-se perfeitamente, no embasamento, os alicerces, dimensões e as meias colunas intermediárias, talvez de alvenaria. Foi, todavia, conforme o atestam fragmentos exteriores, revestido completamente de formigão hidráulico. Do entablamento resta a arquitrave de granito e sobrepujante, pouquíssimos elementos do friso, inteiramente lisos. 

As bases, de mármore, não tem ornatos. Do frontão existe, apenas, um elemento marmóreo, truncado. Nas escavações dos terrenos envolventes e nas paredes medievais apareceram fragmentos mutiladíssimos de capitéis e cipos, base de uma estátua, um dedo de figura colossal, fragmento de mão segurando uma patera, e pedaço de altar, de calcário, com resto de inscrição latina. Dimensões do monumento (verificadas por A. Filipe Simões): Altura do embasamento - 3,45 m Altura da moldura - 0,45 m Altura do nato ou dado - 2,10 m Altura da base - 0,35 m Altura do soco - 0,55 m Largura do soco - 7,68 m Comprimento do soco - 1,01 m Altura da coluna compreendendo capitel e base - 6,19 m Altura do capitel - 15,25 m Altura do fuste - 25,18 m Altura da base - 0,48 m Diâmetro da base e da parte interior do fuste em contacto com este - 1,00 m Os intercolúnios no lado maior medem - 1,35 m e no lado menor - 1,68 m Altura da arquitrave existente, incluindo os restos do friso - 1,71 m A altura total do edifício, ao vértice ou fastigium, seria próximo dos - 15,00 m O Templo Romano de Évora, relíquia monumental sem paralelo no país e seguramente dos mais preciosos do seu género da Península, é do tipo dos templos de Antonino e Faustina, de Roma, transformado na Igreja de S. Lourenço in Miranda, da Maison Carrée, de Nimes, do de Augusto e Lívia, em Vienne sur le Rhône e do de Júpiter ou Diana (?), incluído nas fachadas do palácio quinhentista dos Condes dos Corvos, em Mérida. 

BIBLIOGRAFIA: Fernão Lopes, Chronica del-rey D. João I, parte 1.ª pág. 80, D. Rodrigo da Cunha, Crónicas, 1643; Pe. Manuel Fialho, Évora Ilustrada, Ms. dos sécs. XVII-XVIII (Bib. Púb. e Arq. Dist. de Évora); J. Murphy, Voyage en Portugal, tomo 2, 1797; Arquivo Pitoresco, tomo VIII; Augusto Filipe Simões, Relatório acerca da renovação do Museu Cenáculo, 1869, e Artes e Letras, 1873; António F. Barata, Miscelânea histórico-romântica, 1878; Gabriel Pereira, Estudos Eborenses, Vol. I - Évora Romana ( 1.ª parte) - O Templo Romano - As inscrições lapidares, 1885. 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Concerto "Som laranja"


Horário: 21h30
Evento: 09 junho
Localização: Pátio do INATEL

​​​Concerto de apresentação da banda do Musicentro. A Escola de Música (Musicentro) dos Salesianos de Évora tem vindo a crescer e a consolidar-se como uma oferta artística de referência na nossa região. O surgimento da banda pop/rock constituída pelos alunos do Musicentro é mais um passo na concretização de um projeto musical na cidade de Évora. A música vai estar no ar!

Organização: Musicentro | Artisport | Salesianos
Contactos: 266736254 | musicentro@evora.salesianos.pt | http://musicentro7.wixsite.com/musicentroevora
Apoio: Fundação Inatel
Entrada livre

Café Concerto | Escola Secundária André de Gouveia


Horário: 21h
Evento: 08 junho
Localização: Polivalente da Escola Secundária André de Gouveia

​​Dia 8 de junho, a partir das 21h, no polivalente da ESAG, a TAE organiza um Café Concerto que conta com a participação de Alexandra Moita, Joshua Santos, Tinho Pinho, Pedro Silva, 4th District, Barking Mad e, ainda, alguns alunos da ESAG. Uma noite cheia de música e... café!​

Organização: Tuna Académica do Liceu de Évora
Apoios: Agrupamento de Escola André de Gouveia | Restaurante "Migas"
Entrada: 2 tunos (com direito a uma bebida)

"A Ordem Divina" de Petra Biondina Volpe


Horário: 18h e 21h30
Evento: 06 junho
Localização: Auditório Soror Mariana
A história da luta pelo direito ao voto feminino na Suíça dos anos 70, através da perspetiva de uma dona de casa numa vila remota do país.

Suíça​, 2017
Classificação: M/12
Duração: 96'
Trailer: https://youtu.be/qiNCLO6LTYo​

Organização: Núcleo de Cinema da SOIR Joaquim António de Aguiar
Contacto: cinemasoir@gmail.com | Sociedade Operária de Instrução e Recreio (SOIR) Joaquim António d’Aguiar | Fundada em 8 de Dezembro de 1900 – Pessoa Coletiva de Utilidade Pública| Páteo do Salema, 7-A, 7000 – 818 Évora
Apoios: ICA/MC - Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica | Universidade de Évora | Câmara Municipal de Évora | Direção Regional de Cultural do Alentejo | Associação Académica da Universidade de Évora.

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/A-Ordem-Divina-de-Petra-Biondina-Volpe.aspx

A SHE Convida: José Silva "Sapo"


Horário: 22h30
Evento: 06 junho
Localização: Sociedade Harmonia Eborense

​Às quartas feiras a SHE convida músicos e público a partilhar um espaço de improvisação. Não percas a oportunidade de conhecer os melhores músicos da cidade e de beber uma fresquinha a 80 cêntimos.​

Organização: Sociedade Harmonia Eborense
Contactos: 266746874 | she.lab.evora@gmail.com | https://www.facebook.com/sociedadeharmoniaeborense/
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Super Bock

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/A-SHE-Convida-Jos%C3%A9-Silva-Sapo.aspx

Osvaldo Avena



Horário: 22h
Evento: 08 junho
Localização: Armazém 8

​Estreia absoluta em Portugal, com apoio do Programa de Cooperação IberMúsicas “El aplauso crea una responsabilidad permanente” – Mercedes Sosa Osvaldo Avena, o histórico percussionista do folclore argentino, apresenta o seu primeiro projecto em nome próprio. Com mais de 40 anos de carreira, Osvaldo acompanhou inúmeros artistas argentinos. Entre 1983 e 1991 integrou o memorável trio, com Oscar Alem (baixo) e Nicolás “Colacho” Brizuela (guitarra); que acompanhou Mercedes Sousa em discos, concertos e tournées mundiais. Osvaldo Avena, filho do guitarrista e compositor homónimo, inicia-se como músico no conjunto “Opus Cuatro” tocando percussão e guitarra no ano de 1973. Cursou ritmos da música argentina, bombo e cajón peruano com o mestre argentino Domingo Cura. Participou nos projectos de Rodolfo Mederos, Marián Farías Gómez, Lucho González, Chango Farías Gómez, Magdalena León, Raúl Barboza, Inés Rinaldi, Costantín Becker, Joan Baez, Beth Carvalho, Facundo Cabral, Osvaldo Tarantino, Alejandro Del Prado, Grupo Saloma, Daniel Binelli entre muitos outros. De Fevereiro de 1983 até Março de 1991 integrou o trio com Nicolás Brizuela (guitarra) e Oscar Alem (baixo), que acompanhou Mercedes Sosa e o levou a percorrer a Argentina e o mundo como: Brasil, Colômbia, Estados Unidos de América, Canadá, Espanha, Cuba, Reino Unido, Alemanha, França, Rússia ou Israel, entre outros. Osvaldo apresenta agora em Portugal o seu próprio projeto musical e faz-se acompanhar de grandes intérpretes – Max Ditamo, Felipe Traine, Juan Martinez e Chino Molina; trazendo o folklore argentino até ao Armazém8. 

Organização: Armazém 8
Apoios: Câmara Municipal de Évora | União de Freguesias Bacelo/ Srª da Saúde | União​ de freguesias Malagueira/ Horta das Figueiras | Diário do Sul | Radio Telefonia | Agenda Global |Viral Agenda 

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/Osvaldo-Avena.aspx

História com Arte ou…Arte com História! | Expo II Guerra Mundial


Horário: 9h às 17h30 de segunda a sexta
Inicio do Evento: 18 maio
Fim do Evento: 08 junho
Localização: Paços do Concelho

​Exposição sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
História com Arte ou… Arte com História!
Representações da realidade, baseado num estudo retrospetivo, segundo o olhar adolescente

Sete turmas do 9º Ano do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo partiram para um trabalho de pesquisa, sobre “A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ”, tendo como epílogo, a apresentação de um texto escrito e trabalhos em 3D, no sentido de transmitir mais vincadamente, o fruto das suas aprendizagens, interrogações e reflexões.
Esta exposição pretende ainda fazer uma desconstrução de estereótipos/preconceitos e ideologias, para depois, na materialização em 3D, narrar visualmente, factos, acontecimentos e marcos indeléveis da História do século XX.
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, trabalhos em 3D podem valer rios de tinta ou pungir sentimentos, emoções, memórias e reflexões...

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/Hist%C3%B3ria-com-Arte-ou%E2%80%A6Arte-com-Hist%C3%B3ria!--Expo-II-Guerra-Mundial.aspx

Évora perdida no Tempo - Fonte Henriquina - Praça do Giraldo


domingo, 3 de junho de 2018

Solar dos Cogominhos


Fundado nos meados do séc. XVI pelo fidalgo da Casa Real D. Gonçalo de Sousa passou, mais tarde, ao domínio dos Gonçalves Cogominhos, morgados da Torre de Coelheiros, ascendentes do marquezado de Monfalim. Alienado no século passado, nele se instalou o Hotel Eborense, actual Pensão do mesmo nome, no regime de enfiteuse particular. É propriedade de D. Glória Amos Gonzallez. Muito curiosa, a fachada principal, único corpo preservado das necessárias obras de adaptação ao seu novo destino, conserva a silhueta primitiva, com gracioso varandim de cinco arcos de volta inteira divididos por colunas toscanas, de granito, apoiados e defendidos por robustos botaréus de cantaria aparelhada de dois andares. 

A porta actual, de vergas simples, de pedra, não é, seguramente, a antiga: está sobrepujada pelo armorial quinhentista, de calcário azul, de Alvito, esquartelado, com as armas de Portugal e os leões de púrpura, dos Sousas do Prado. A peça foi colocada neste sítio em 1942, proveniente do Museu Regional, segundo arranjo conjectural, mas pertencia ao imóvel. Bem proporcionada é a escadaria nobre, de dois lanços paralelos de 11 e 17 degraus, com patins, em vasta caixa de planta rectangular, separados por arco abatido carregado de duas colunas dórico-toscanas, de volumes desiguais, que lhe imprime certo pitoresco. As abóbadas, tanto da escada como do terraço, são de berço, sendo aquela reforçada com arcos formeiros, de alvenaria. O pavilhão contíguo, de empena reforçada com cunhal de cantaria trabalhada, tem frente para o pátio da carruagem, que é antecedido pelo portal de granito, chanfrado, da mesma época. 

O corpo rasteiro, deste lado, está praticamente intacto: é constituído por série de salas de naves irregulares, abobadadas, onde subsistem arcos góticos, de volta plena e abatidos, além de portas com gonzos e munhoneiras de pedra. A primeira dependência, a mais característica do quinhentismo, ancho salão de dois tramos, de planta rectangular e imenso arco abatido, de granito, suportado por grossa coluna toscana, do mesmo material, é antecedida por arco externo nascido em pilares de cantaria, hoje obstruídos. O edifício é, no todo arquitectónico, exemplar dos começos do Renascimento.