quarta-feira, 30 de junho de 2010

PAUL D. MILLER AKA DJ SPOOKY - THAT SUBLIMINAL KID



Sound Unbound
Conferência-Demonstração
1 de Julho, 15h
Grande Auditório da Universidade de Évora
Duração: 90min.

The Secret Song
Concerto Multimédia
1 de Julho, 22h
Colégio do Espírito Santo / Universidade de Évora
Duração: 120min.

Entrada Livre

“O DJ é, primeiro e acima de tudo, um coleccionador de informação. Não se trata apenas do número de discos raros, actualizações de software, ou aplicações para o iPhone que tens; trata-se sim de juntar [todos estes elementos] e produzir com eles algo interessante”
---- DJ Spooky apud Sean Ryon, "DJ Spooky Talks the Secret Song, Music Diversity", in HIP-HOP DX REVIEW

“O que te passa pela cabeça quando atravessas a geometria desgastada pela paisagem da nossa vida contemporânea hipermediada (hypermediated), saturada de frequências? [...] Roda, reconfigura, edita, transforma a forma. A composição sonora contemporânea é um engenho “involutivo”. A história desenrola-se à medida que os fragmentos vão sendo articulados.
---- Paul D. Miller in RHYTHM SCIENCE

"Miller levanta questões essenciais e produtivas sobre a filosofia que está por detrás da mixagem do DJ e sobre o papel que o DJ desempenha na sociedade."
---- Doree Shafrir in PHILADELPHIA WEEKLY

Nascido em Washington D.C. em 1970, Paul D. Miller aka DJ Spooky - That Subliminal Kid é um compositor, artista multimédia, e escritor sediado em Nova Iorque. Artista conceptual, multifacetado e transdisciplinar traz ao mundo da música electrónica um conjunto eclético de conhecimentos.

O seu trabalho como DJ não se resume simplesmente a pôr música a tocar para entreter festas –vai muito para lá disso. Paul D. Miller desenvolveu toda uma filosofia em torno da actividade de re:mixing realizada pelos DJs, bem como sobre o papel que estas figuras desempenham na nossa sociedade. No seu primeiro livro, Rhythm Science (2004), que alcançou grande sucesso nas bancas, Miller apresenta um autêntico manifesto sobre a sua percepção do mundo da arte: a criação artística faz-se de fluxo de padrões de som e de cultura. Tomando a mixagem dos DJs como modelo, o autor descreve como o artista, ao articular e restruturar vários conceitos e objectos culturais que nos rodeiam, faz uso da tecnologia e estética para criar algo novo, expressivo, e totalmente imprevisível. "A história escreve-se à medida que os fragmentos vão sendo articulados”, escreve Miller em Rhythm Science, “No mundo em que vivemos todos os significados foram arrancados às suas origens e todos os sinais apontam para um caminho que se constrói à medida que se vai percorrendo o texto.” Este texto de que Paul D. Miller fala não é apenas o texto que conhecemos dos livros, mas antes o texto que é toda a paisagem que nos rodeia. A paisagem cultural e multimédia, eclética e idiosincrática em que vivemos hoje, e cujas peças DJ Spooky re:combina e re:cria para os seus espectadores.

Segundo Paul D. Miller, a música é, para o DJ, um veículo, um meio de transportar e disseminar informação; por outras palavras, um instrumento de comunicação. Este conceito, é posto em prática pelo próprio autor, quando veste a pele de DJ Spooky: os materiais que utiliza nas suas mixagem são captados da vida real, e “a música não é mais do que um dos dialectos da linguagem criativa.” A linguagem artística contemporânea não pode ignorar a tecnologia, lembra Miller, já que “esta proporciona [ao artísta] método e modelo; a informação disponibilizada pela Internet, como os elementos de uma mistura, não ficam parados no lugar. E a tecnologia é um meio que transporta a consciência do artista e o mundo exterior”.

As dimensões práticas e teóricas do trabalho de Paul D. Miller implicam-se mutuamente e são o produto de um conjunto extremamente rico e variado de saberes e conhecimentos. O autor articula o seu estudo de literatura francesa e filosofia com uma vasta cultura musical, produzindo uma estética multifacetada: uma fusão de hip-hop, jazz, música jamaicana e cultura DJ, com música e cinema experimentais, literatura e arte contemporânea, com as teorias de alguns dos pensadores mais sofisticados dos últimos cem anos, tais como Deleuze, Guattari, Artaud, Lefébvre, Virilio e Adorno. Começou por conceber a persona a que deu o nome “DJ Spooky”, ("spooky" [assustador] devido aos sons estranhos e arrepiantes da música hip-hop, techno, ambiente, e outras que costuma utilizar), como um projecto de arte conceptual, mais tarde, no entanto, começou a abordá-lo como oportunidade para re:construir o papel do DJ: um artista que estimula a criação de novas linguagens artísticas.

“Spooky” é também o nome de uma das personagens do romance Nova Express (1964), escrito por William S. Burroughs. O enredo é difícil de relatar, mas é interessante notar que Burroughs escreveu esta obra empregando o método “cut-up”, agregando fragmentos de diferentes textos num romance. O método “cut-up” é uma técnica literária aleatória na qual um texto (ou vários) são cortados ao acaso em secções mais pequenas, sendo depois rearticulados para criar um novo texto. Este é precisamente o procedimento que está na técnica de re:mixing, e é precisamente o que a persona de Paul D. Miller, DJ Spooky faz: ele é um mago do re:mix, não apenas alguém que põe discos a tocar uma e outra vez. DJ Spooky é hoje um nome artístico mundialmente conhecido dado o seu contributo continuado e sempre em desenvolvimento para a cultura re:mix que todos experienciamos. Com a sua abordagem multi-media, que inclui vídeo, som e imagem, DJ Spooky estabelece ligações surpreendentes entre tempos, culturas e estilos distintos, criando objectos totalmente novos.

É quase impossível elencar todos os trabalhos e colaboração de DJ Spooky. As suas criações de arte multimédia já foram exibidas em contextos tão variados como a Bienal de Venza, o Andy Warhol Museum de Pittsburgh, a Bienal do Whintey Museum of American Art (Nova Iorque), o Ludwig Museum em Colónia, e a Kunsthalle em Viena. Os seus ensaios e artigos já forma editados em publicações como Ctheory, The Source, Artforum e The Village Voice. Já tocou com Arto Lindsay, Iannis Xenakis, Ryuichi Sakamoto, Butch Morris, Kool Keith aka Doctor Octagon, Pierre Boulez, Philip Glass, Steve Reich, Yoko Ono, e Thurston Moore from Sonic Youth, entre muitos outros. Até à data, o projecto de Paul D. Miller que alcançou maior notoriedade terá sido Rebirth of a Nation (2004), uma obra que reinventa e reestrutura o polémico filme Birth of a Nation de D. W. Griffith.

Em 2008 Paul D. Miller publicou o seu segundo livro, Sound Unbound, uma colecção variada de ensaios sobre re:mix: a forma como a música, arte e literatura esbateram as fronteiras entre o que um artista pode fazer e o que um compositor pode criar. Em Sound Unbound artistas e autores como Brian Eno, Chuck D, Pierre Boulez, e Jonathan Lethem descrevem o seu trabalho e estratégias de composição, em ensaios que a bordam o som a partir de uma variedade de perspectivas: cósmica, química, politica, e económica.

Em plena sintonia com as reflexões de Paul D. Miller sobre som, teoria do ritmo, e concepção do papel que o DJ desempenha na sociedade contemporânea, o último projecto de vídeo e música de DJ Spooky, The Secret Song (Canção Secreta), foca-se no choque entre economia e globalização no som. DJ Spooky observa o século XX em retrospectiva, abordando “a história através do sample”. The Secret Song é o comentário de DJ Spooky ao nosso mundo em transformação e às consequências que se reflectem na música, economia e cultura global do século XXI. Os autores e obras que lhe servem de inspiração e de referência teoria estendem-se de autores clássicos da economia como Adam Smith e John Maynard Keynes, à Theory of the Leisure Class de Thorstein Veblen, passando pela relação entre o hip-hop e a psicanálise e o conceito de “manufacture of consent” ("consenso fabricado", i.e. a manipulação da opinião pública através dos media) de Edward Bernay. A lista de materiais e colaborações que figuram no álbum desta peça é extremamente variada: de Thurston Moore dos Sonic Youth a Vijay Iyer, passando pela lenda da velha-escola do hip-hop africano Zimbabwe Legit, o impressionante turntablism de Rob Swift (o líder dos The Xecutioners), e pelo hip-hop político de The Coup, The Jungle Brothers, a celebrada cantora iraniana Sussan Deyhim (que canta em farsi), e Abdul Smooth da Índia.

Em The Secret Song o som desenha relações de colaborações e oposições com as transacções de espaço, tempo, e comércio, das histórias individuais e sociais, ilustrando a reacção do mundo às subidas e descidas dos mercados financeiros. DJ Spooky apresenta-nos uma playlist de 'interrogações sónicas', guiando-nos numa reflexão sobre as regras (tantas vezes arbitrárias) da nossa economia global.

ATL NO PIM!


O PIM-TEATRO promove mais um evento para a comunidade. No próximo mês de Julho irão decorrer um conjunto de Actividades de Ocupação dos Tempos Livres para crianças e jovens que já se encontram de férias.

Vários formadores de áreas distintas irão realizar inúmeras actividades: Expressão Dramática, Expressão Plástica, Expressão Corporal, Expressão Musical, Agricultura, Culinária e diversos jogos farão parte dos dias das crianças e jovens que frequentarem o ATL do PIM no mês de Julho.

Na área da Expressão Dramática irá inclusivamente ser apresentado um trabalho final, resultado do percurso desenvolvido durante o mês.

Aproveite esta oportunidade para os seus filhos saírem de casa e desligarem a televisão e os computadores!

Inscrições e informações: pim@pimteatro.pt ou 266 744 403.

CJ Ramone no Festival Alentejo dia 30 de Julho




C.J. Ramone é o pseudónimo de Christopher Joseph Ward, baixista da banda norte americana de punk rock Ramones, na qual entrou em substituição de Dee Dee Ramone após a gravação de Brain Drain (1989) e onde ficou até o fim da banda em 1996. Assim como seu antecessor Dee Dee, CJ também actuou como vocalista em algumas músicas, vindo a gravar Strengh to Endure, Cretin Family e Main Man entre outras, além de One, two, three, four!. Além disso, ficou responsável por cantar todas as músicas de Dee Dee.
Mesmo em projectos posteriores, como as bandas Los Gusaños e Bad Chopper (tocando guitarra e cantando), Cristopher ainda continuou a ser chamado por fãs e crítica de CJ Ramone. Cristopher era guitarrista antes e depois dos Ramones e foi escolhido para entrar no quarteto nova-iorquino por sua autenticidade não imitando DeeDee Ramone nas roupas e no corte de cabelo.
CJ Ramone foi casado com a sobrinha de Marky Ramone, Chelsea, com quem teve dois filhos, Liam (1998) e Liliana (2001). Em 1999, a Liam foi diagnosticado autismo, o que levou Chistopher a participar da campanha a favor da luta contra o autismo, em 2009. Hoje, Christopher é casado com Denise Barton Ward.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Convento de Bom Jesus de Valverde


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1913 ant. 
Legenda Convento de Bom Jesus de Valverde
Cota GPE0299 - Propriedade Grupo Pró-Évora

DJ Fernando Alvim no Festival Alentejo 30 de Julho




Este estupendo ser vivo, nasceu a 3 de Maio de 1974 no quarto 404 do hospital de Mafamude em Vila Nova de Gaia e cedo se percebeu que tinha nascido alguém especial quando, ao entregarem-no aos seus progenitores, os médicos disseram em tom resignado “Fizemos tudo o que pudemos!”

Fernando Alvim, teve a sua primeira namorada aos 5 anos (Graça, onde estás?) e foi com essa mesma tenra idade que se inscreve na escola de música “Teclado” onde rapidamente dá nas vistas pela destreza com que toca xilofone e ferrinhos, de resto, uma vocação tão grande que chegou mesmo a equacionar-se um estágio do mesmo na estação de caminhos de ferros das Devesas, precisamente, na agora cidade de Gaia.

Alvim, entregou-se à música da mesma forma que o fez em relação ao Hóquei em Patins, onde sempre foi fiel ao Fânzeres, clube que o acolheu desde as escolas e o viu progredir vertiginosamente até atingir o escalão sénior. Escalão Sénior? Com verdade, o aqui atleta apenas conseguiu chegar aos juvenis mas a elevação com que praticava o desporto era de tal modo que nos parece justo dizermos que merecia ter aí chegado. Contudo, a sua carreira foi abruptamente interrompida pelo seu treinador José Augusto que ao perceber as suas prodigiosas capacidades insistia em reservá-lo para o final de cada encontro, ao ponto de não raras vezes, o meter na partida quando faltava apenas um minuto, muitas vezes, 30 segundos para o fim do mesmo, o tempo suficiente para este entrar e cumprimentar a equipa adversária com uma nobreza que chegava a emocionar a plateia.

Estávamos no ano de 1988, tinha 14 anos, já andava nas explicações de matemática e o mundo inteiro estava descaradamente à sua frente, sobretudo quando Carina, o provocava com repetidos olhares, que nunca deram em absolutamente nada para seu absoluto infortúnio. Desse ano, recorda a canção “Carina Carina” que era interpretado por uma cantora italiana de má fama e o modelo de então da Toyota, o célebre Toyota Carina.

Fui também com esta idade que Fernando Alvim conhece a rádio, numa altura em que esta atravessava uma das suas melhores fases, o período das rádios piratas, onde cedo se destacou, primeiro fazendo programas infantis (“A hora das Traquinices” e o “Tapete Mágico”) e mais tarde, como tapa buracos da estação, onde chegou mesmo a apresentar discos pedidos e outros alegres derivados que o fizeram crescer profissionalmente e chamaram a atenção da concorrência e também da administração, que o deixa partir sem reservas.

Aos 17 anos, assumia o seu radialismo de forma profissional quando entra para a Rádio Press e ganha o seu primeiro salário pelas suas emissões de fim-de-semana, entre as 07 e as 10 da manhã e mais tarde, já de segunda a sexta, entre as 22 e a 01. Era o tempo do Cais 447, do Mercado, da Indústria e o jovem de que agora falamos descobria os prazeres da noite e também da carne, quando é confrontado com a sua primeira ida ao talho para comprar, um quilo de carne, bem tenrinho, da vazia, se faz favor.

O tempo passava, havia um homem a crescer dentro dele e o coração batia mais forte. Era oficial, o amor explodia em cada palavra, em cada gesto e os seus olhos aquosos denunciavam-no. Alvim estava profundamente apaixonado, como se ligado a uma máquina- dizia-nos, e se dúvidas houvesse sobre a demencial forma como se entregara a ela, todas se dissipariam, quando numa bela tarde outonal de Novembro, lhe ligou para sua casa, revelando-lhe o que sentia, cantando sem mácula “I just call to say I love you” de Stevie Wonder.

O amor é cego e Stevie Wonder também, mas este sentimento vê mais do que se pensa e a união durou 3 anos e meio, acabando de uma forma triste, como qualquer história de amor. Durante esse tempo, as coisas mudaram: a Rádio Press acabava e vendia os seus emissores à TSF, a Rádio Energia aceita-o para um estágio no Porto e não havendo condições para que fique, a Rádio Nova Era contrata-o e atira-o para a frente: primeiro como locutor de fim-de-semana, depois como animador diário e copywriter da estação e também uma das principais figuras do programa Terminal do Engate, indiscutivelmente, um dos programas de maior sucesso que alguma vez apresentou.

A Nova Era apaixona-o de tal modo que a sua vontade em aprender mais sobre a arte do copywriting o leva a desistir do seu curso de Gestão Internacional e Exportação, onde já ia no segundo ano, para se mudar para o de Engenharia Publicitária onde chegou ao terceiro. Alvim não completa o curso e quebra a promessa que tinha feito à sua mãezinha, porque quando já estava na TSF há mais de um ano é convidado para ir para a Rádio Comercial que então, iniciava uma nova fase, marcada pela música rock que foi sempre o seu género preferido.

O convite é aceite e em apenas 3 dias tudo muda. Aos 24 anos, Fernando Alvim vem para Lisboa deixando para trás o Porto, a faculdade, a família, os amigos e até a namorada de então, que também vai com as couves. Chegado aqui, a sua primeira casa é em Massamá, um quinto andar manhoso, alugado por telefone onde a senhoria lhe diz e passamos a citar: “tem uma óptima vista para o mar!”. Os dias não estão fáceis e conhece por sua vez os encantos da segunda circular, valendo-lhe a sua mota de então, uma XT 600 que em apenas 3 meses gripou duas vezes por alegadamente não ter óleo. Com verdade, a mesma mota que viria a ser roubada por duas vezes de frente de sua casa, já em Campolide. A primeira, recuperada depois de um desesperado apelo pela Rádio Comercial onde a foi buscar ao Bairro da Boavista e a segunda, bem, não falemos sobre isso.

Voltando atrás, fazendo rewind para o exacto dia em que entrou para a Rádio Comercial e percebeu que a sua primeira actividade seria informar os ouvintes sobre o estado das praias durante esse Verão. A sua tarefa era esta, acordar de manhã e às 9.20 e às 16.15 e entrar em directo de uma praia qualquer da grande Lisboa para dar conta das condições que se faziam sentir. Alvim mudou 3 vezes de côr nesse período e uma delas foi quando o convidaram para um casting para a TVI para a apresentação de um programa que se chamava “Top Rock” e que marcaria a sua estreia televisiva. Um ano e meio de emissões, aos sábados de manhã, que inicialmente foram apresentados com Pedro Marques, mais tarde com a Mariana Amaral e na última fase, com Vanda Miranda.

É aqui que aparece o Curto Circuito, aqui mesmo e tudo muda de novo na vida deste rapaz que entra para uma equipa de apresentadores onde o esperam Rui Unas e Rita Mendes e à qual se juntam posteriormente Patrícia Bull, Teresa Tavares, Irina Furtado, Pedro Ribeiro, Diogo Beja, Carla Salgueiro, Bruno Nogueira, Solange F. e Rita Andrade.

Pelo meio, começa a apresentar com Nuno Markl o CineXL, um magazine de cinema que ainda é transmitido na sic radical nos dias de hoje, mas já sem as suas vozes, e também com Markl, o Perfeito Anormal, uma ideia original sua, escrita numa só noite e aprovada em pouco mais do que isso pelo director da estação, Francisco Penim, o mesmo que o viu pedir-lhe dispensa do “Homem da Conspiração” que apresentou durante 3 meses mas que decide abandonar por manifesta falta de tempo.

Exactamente, o que ganhou para escrever “No dia em que fugimos tu não estavas em casa” o nome do seu primeiro livro, editado em Novembro do ano passado pela Quasi Edições, com 10. 000 exemplares vendidos e que se prepara para ser editado em Itália no próximo ano numa sessão de lançamento que será apadrinhada por Marco Bellini, que em Portugal ficou conhecido por ter repetido até à exaustão que o segredo está na massa. Exactamente o mesma frase usada pela famosa Dona Branca, a banqueira do povo, que Alvim nunca chegou a conhecer.

Para o final, é importante revelar que foi ele que criou o Festival Termómetro Unplugged e a revista 365 e que neste momento, para além de apresentar de novo o Curto Circuito na Sic Radical, é igualmente apresentador da Prova Oral (juntamente com Raquel Bulha) e do Topless na Antena3. O primeiro, emitido diariamente entre as 19 e as 20 com repetição às 6 da manhã e o segundo, aos Sábados, entre as 13 e as 14.

O seu bilhete de identidade, não deixa dúvidas: Segundo o Arquivo Nacional
de Lisboa Fernando Alvim é o cidadão 102 44 230.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Évora Festival Alentejo: Bilhetes

Bilhetes à Venda
FNAC
Worten
El Corte Inglés
Lojas Viagens Abreu



Évora 
Locais Habituais



Reservas
707 234 234

Programa do Festival Alentejo

Platinum ABBA no Festival Alentejo



Formaram-se com o intuito de se tornarem a melhor Banda tributo dos ABBA em todo o Mundo.
Com atenção meticulosa em todos os detalhes, eles combinam um atordoante alinhamento de musicas, fantasias autênticas, coreografias originais do “Abba” e uma dose satisfatória de humor dentro de um desempenho electrificado, produzindo um espectáculo empolgante que atrai a todos em todos os lugares.
Esteja atento, vão estar em Évora !!!!!

domingo, 27 de junho de 2010

Waterboys no Festival Alentejo a 1 de Agosto




Os Waterboys estão de volta a Portugal e apresentam-se este Verão no Festival Alentejo em Évora. 


Os Waterboys foram criados há 25 anos - o primeiro álbum, The Waterboys, foi lançado em Julho de 1983 - e desde então já venderam mais de cinco milhões de discos em todo o mundo. A banda assume que não pertence a qualquer género ou movimento, mas a inspiração vem do folk irlandês. Depois, foi só juntar-lhe influências rock, pose e outros truques pop e os recursos criativos do escocês Mike Scott.
Scott teve uma aprendizagem musical polivalente, chegando a fazer parte de uma banda punk. Depois, entrou para Filosofia e História na universidade e, já em Londres, após a colocação de um anúncio no jornal, surgiram Anthony Thistlethwaite e Kevin Wilkinson. Estavam criados os Waterboys, na sua formação original.
Depois do segundo álbum Pagan Place (1984), fez-se história com This is the Sea (1985), de cujo alinhamento constava o tema The Whole of the Moon, que haveria de se consagrar como uma espécie de hino da banda. Foi já com base na Irlanda que o grupo se juntou para Fisherman's Blues (1988), um dos três álbuns que Mike Scott acredita poder ser o melhor dos Waterboys: "Sei que não é justo dizer que um álbum é melhor que outro, mas continuo a fazê-lo. Penso que o melhor álbum dos Waterboys é um de três: This is the Sea, Fisherman's Blues ou Pagan Place. São os três que mais gosto." Quanto ao trabalho que a banda está agora a apresentar, Scott também não mostra dúvidas: "Penso que esta é uma das melhores compilações de canções dos Waterboys."
Em 1993, e já a viver em Nova Iorque tendo deixado a banda para trás, o vocalista e escritor de canções gravou Dream Harder. Os trabalhos a solo pareciam ser o futuro na vida do cantautor. Acabou por entrar para uma comunidade espiritual escocesa e, até 2000, excepção feita ao álbum Bring'em All In, a actividade foi nula. Sobre esses tempos de solidão, Mike Scott confessa-se: "Teve piada estar sozinho quando eu era um one man show Tocava todos os instrumentos, gostava disso. Foi divertido, uma novidade. Mas se tenho de ter uma banda comigo, que sejam os Waterboys. Cheguei à conclusão de que prefiro ter uma banda à minha volta do que estar sozinho." E fez-se a sua vontade, com o regresso da banda às edições logo no ano 2000. Rock in the Weary Land sucedeu à compilação The Whole of the Moon - The Music of The Waterboys.
Hoje, o grupo divide-se entre Londres, Dublin, Galway e Nova Iorque, mas é em Findhorn, na Escócia, que encontra o refúgio caseiro. Uma dúzia de álbuns depois, os Waterboys voltam com este trabalho, Book of Lightning, a apresentar esta noite em Gaia. Foram mais de 40 os músicos que já colaboraram com a banda, mas há um núcleo duro que não se desfaz: Mike Scott, voz e guitarra, Steve Wickham, violino, Richard Naiff, teclados, Mark Smith, baixo, e Damon Wilson, na bateria. Deles não irá faltar, espera-se, o tema The Man with the Wind at his Heels, deste último álbum, algo que em tradução livre pode significar "o homem que tem o vento nos calcanhares". Questionado sobre esta ideia, de ainda ser um homem em constante viagem, incapaz de se fixar num mesmo sítio por muito tempo, Mike Scott acusa o peso da idade: "Fui, no passado, sem dúvida, em determinado ponto da minha vida. Hoje já não penso que o seja. Escrevi essa canção quando andava sempre com a mala na mão, em meados dos anos 80. Nessa altura senti que tinha mesmo o vento nos meus calcanhares, mas agora vivo numa casa bem bonita em Londres, tenho raízes mais profundas sob os meus pés." Mas não fecha a porta a novas aventuras: "Nunca se sabe de onde o vento voltará a soprar. E quando ando em digressão acabo sempre por ter o vento nos meus calcanhares."

sábado, 26 de junho de 2010

Xutos e Pontapés hoje em Évora

Noites de Verão no Museu


O Museu de Évora, todas as quintas-feiras, até 23 de Setembro, mantém-se aberto até às 22 horas, sempre com uma visita guiada ou uma conferência pelas 20 horas. Para animar as conversas, ao cair da noite, servimos um refresco no pátio do Museu. As inscrições são gratuitas, com um limite máximo de 30 participantes, e podem ser feitas por telefone 266 702 604 ou através do e-mail mevora@imc-ip.pt.

Tauromaquia no dia 27 de Junho

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cinema de 24 a 30* de Junho de 2010 - 18h00 e 21h30


UM HOMEM SINGULAR
De 24 a 30* de Junho – 18h00 e 21h30

De: Tom Ford
Com: Colin Firth, Julianne Moore, Nicholas Hoult, Matthew Goode
Género: Drama
Classificacao: M/16
EUA, 2009, Cores, 101 min.

Los Angeles, 30 de Novembro de 1962. Depois da trágica morte de Jim, seu companheiro dos últimos 16 anos, nada parece fazer sentido para o professor George Falconer. Tudo lhe relembra a felicidade perdida e nem a sua velha amiga Charley o consegue tirar do torpor em que vive nos últimos meses. Mas um encontro com Kenny, um jovem aluno das suas aulas de inglês que parece seguir os seus passos durante todo um dia, vai dar a George uma nova perspectiva.
*Dia 30 apenas às 18h00