quinta-feira, 3 de abril de 2014

Feira Medieval na Praça 1º de Maio


A Praça 1º de Maio, junto ao Mercado Municipal de Évora, volta a ser palco da recriação histórica de uma Feira Medieval, que decorrerá neste local entre os dias 3 e 6 de Abril.
Organizada pela Velha Lamparina – União de Artes e Ofícios e Recriações Históricas, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, a Feira Medieval consistirá numa autêntica viagem no tempo através da decoração do recinto, música, cortejos, oficinas com trabalhos ao vivo, falcoaria, animação de rua e espetáculo de fogo noturno.
Uma das novidades da Feira Medieval deste ano será o desfile a cavalo com os trajes medievais por parte de elementos da GNR. Este desfile está previsto - caso as condições atmosféricas o permitam - para os dias 3 e 4 de abril, às 11h00. No sábado, durante todo o dia, a Praça do Giraldo e alguns dos espaços contíguos serão alvo de uma recriação de cenas do quotidiano medieval por jovens do Grupo de Teatro da Escola Secundária André de Gouveia.

Este é o programa completo da Feira Medieval de Évora:

Quinta-feira, dia 3/4/2014
10h  - Abertura do mercado
10h30 -Cortejo
11h   - Inauguração Oficial
          - Cortejo Medieval (GNR – Comando Distrital de Évora)*
          - Leitura do foral Manuelino
11h30-Demonstração de falcoaria
12h   - Música e danças
12h30- Degustação de iguarias
13h30- Malabaristas
14h   - Luta de espadas
15h   - Demonstração de falcoaria
16h   - Cobradores de impostos
17h   -Malabaristas
18h   - Música e danças
19h   -Escaramuças na taberna
20h   - Degustação de iguarias medievais
21h   - Soldados e  ladrões
22h   - Espetáculo com fogo**

Sexta –feira, dia 4/4/2013 e sábado, dia 5/4/2013
10h - Abertura do mercado
10h30-Cortejo
11h   - Cortejo Medieval (GNR – Comando Distrital de Évora)* - no dia 5/4/2014
          -Demonstração de falcoaria
11h30-Rixas de soldados
12h   - Música e danças
12h30-Degustação de iguarias
13h30- Malabaristas
14h   - Luta de espadas
15h   - Demonstração de falcoaria
16h   -Venda de escravos
17h   -Malabaristas
18h   - Música e danças
19h   -Escaramuças na taberna
20h   - Degustação de iguarias medievais
21h   -Pagar para bater
22h   - Espetáculo com fogo**

Domingo, dia 6/4/2013
10h – Abertura do mercado
10h30- Música e danças
11h   - Demonstração de falcoaria
12h   - Malabaristas
12h30- Degustação de iguarias
14h   - Auto dos condenados
15h- Demonstração de falcoaria
16h - Malabaristas
17h  - Música e danças
18h  - Demonstração de armas

sexta-feira, 28 de março de 2014

2.º Ciclo de Conferências de Arte Contemporânea – Novas Geografias na Fundação Eugénio de Almeida


Dia 2 de Abril (quarta-feira), o auditório da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, recebe o ciclo de conferências da programação de 2014 da Trienal no Alentejo (TnA), subordinadas ao tema Novas Geografias. Combatendo o isolamento de uma região periférica, ao trazer a Portugal – e ao Alentejo – algumas das maiores figuras da cena artística internacional, a TnA promove o encontro e a reflexão sobre a arte e a cultura.
Entre os participantes contam-se Donnamarie Baptiste (diretora de Programação e Eventos Especiais do The Armory Show, a maior feira de arte contemporânea de Nova Iorque, e chefe de Produção da Art Basel Miami), Savita Apte (diretora da Art Dubai) ou Jean-François Chougnet (diretor de Marseille-Provence 2013 – Capital Europeia da Cultura).
Dois temas centrais ocupam o debate nesta dupla sessão. De manhã, a questão da descentralização, sublinhando casos de afirmação de novos centros para plataformas internacionais que intervêm no universo das artes, incrementadas e desenvolvidas em contextos locais, muitos deles periféricos à cena artística internacional, maioritariamente instalada nos grandes centros urbanos e nos principais mercados. O contexto ibérico dos museus regionais e o exemplo do MEIAC – Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo de Badajoz, de inegável sucesso, será alvo de análise, tal como o processo de reconversão e reabilitação da cidade de Marselha, no âmbito da Capital Europeia da Cultura 2013.
À tarde, é a vez do triângulo arte – gastronomia – agricultura ocupar o lugar de destaque no auditório. Será abordada a temática premente da relação entre campo e cidade nas políticas culturais, analisando a questão dos (novos) territórios e os problemas dos desequilíbrios e transformações na paisagem, e a crise ambiental e económica. Paralelamente, será abordado o papel central da gastronomia na valorização do terroir e a progressiva legitimação conferida pela inclusão de exposições e atividades culturais sobre cozinheiros e os seus processos criativos na programação de instituições artísticas: a recente participação de Ferran Adrià na Documenta 12 de Kassel, como a mais emblemática, e o caso português da Trienal no Alentejo.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Teatro de Marionetas/Música no Armazém 8


Bonecos e Campaniça  - Teatro de Marionetas/Música
28 de Março 2014 @ Armazém 8 Évora

Um músico e um marionetista dão vida a duas mãos cheias de bonecos e contam as suas histórias. Histórias sem palavras, ao som da viola campaniça.
Trulé Manuel Dias a mão que conta: Marionetista/construtor e investigador em formas animadas
Tó Zé a mão que toca: Composição/Música original. Viola Campaniça 

Fotografia: Telmo Rocha (Telmo Rocha - Deambulações)
Fotografia/Vídeo: Joana Dias
Produção: É neste país - Associação Cultural
Organização: Armazém 8 - Évora

Postais Antigos - Praça do Geraldo


sábado, 15 de março de 2014

Évora Megalítica - Cromeleque dos Almendres


Este monumento megalítico, inicialmente constituído por mais de uma centena de monólitos, foi identificado em 1966 por Henrique Leonor Pina. A sua recente escavação possibilitou a detecção de várias fases construtivas, ao longo do Período Neolítico (V.’ e IV ’ milénios a. C.), até alcançar aspecto semelhante ao que hoje apresenta. Tais alterações são reflexo das mudanças económicas, sociais e ideológicas ocorridas. Menires com diferentes formas e dimensões, desde pequenos blocos rudemente afeiçoados, outros maiores, que deram ao local o nome de Alto das Pedras Talhas, alguns cilíndricos, esféricos, ou de aspecto estelar, formaram dois recintos erguidos em épocas distintas, geminados e orientados segundo as direcções equinociais. 0 mais antigo (Neolítico Antigo) era definido por dois ou três circulos concêntricos de pequenos monólitos, ao qual se associou, no lado poente e algumas centenas de anos depois (Neolítico Médio), um outro, composto por duas elipses, irregulares mas concêntricas, com menires de grandes dimensões. Mais tarde (Neolítico Final), ambas as estruturas sofreram modificações, tendo-se transformado o recinto inicial numa espécie de átrio que orientaria e solenizaria os rituais socio – religiosos ali praticados. As grandes dimensões da forma final do Cromeleque dos Almendres e a sua localização, próxima do cimo de importante relevo, de onde se desfruta vasto horizonte, ocupando uma encosta suave voltada a nascente, reflecte aspectos determinados pela evolução cultural. À última fase mencionada corresponde, ainda, a aplanação parcial de muitos monólitos, conferindo-lhes aspecto estelar, assim como a sua decoração, através de relevos ou de gravuras. 0 menir 57 mostra composição com treze representações de báculos, possíveis objectos de prestígio social, característicos dos espólios funerários da fase evolucionada do megalitismo alto-alentejano. Também os menires 56 e 48 oferecem figurações de tais artefactos, no primeiro associada à escutiforme e, no segundo, incluída numa pequena cena centrada por figura antropomórfica esquemática. 
0 menir 58, situado na extremidade norte do eixo menor do recinto, exibe três imagens solares radiadas. Tal iconografia corresponde a um momento final do Neolítico ou já ao Calcolítico, quando na região se fizeram sentir os estímulos culturais das primeiras comunidades metalurgistas, produtoras de artefactos de cobre e portadoras de nova superestrutura religiosa. Esta era centrada por uma super-divindade feminina, idealizada com grandes olhos solares, a grande deusa-mãe mediterrânica.
0 Cromeleque dos Almendres constituíu, por certo, uma construção de carácter plurifuncional, capaz de organizar, durante cerca de dois milénios, o espaço em termos físicos e psicológicos, hierarquizando e estruturando o território em seu redor. Ele foi, também, local de agregação social e possivelmente símbolo da autoridade político-religiosa, no seio das populações de economia agro-pastoril e semi nómadas que habitaram a zona, estando ligado às observações e previsões astrais, como as práticas propiciatórias da fecundidade. Estas são sugeridas pelo falimorfismo de alguns menires, pelas decorações observadas e pela deposição de mós em algumas das suas estruturas de sustentação. Durante o Calcolítico o recinto terá sido desactivado e parcialmente arruinado, como deixa pressupor o derrube e destruição de muitos dos menires.

Notícia retirada daqui

domingo, 9 de março de 2014

Évora Megalítica - Vale Maria do Meio


O recinto megalítico de Vale Maria do Meio foi identificado em 1993 por uma equipa de alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, orientada pelo seu docente Manuel Calado. Escavações recentes*, promovidas pela autarquia eborense e dirigidas pelo descobridor do monumento, verificaram um conjunto de cerca de três dezenas de menires graníticos, formando actualmente um arco de ferradura alongado no sentido nascente-poente, aberto a Este e com 5% de declive, medindo cerca de 37m de comprimento, por cerca de 20m de largura máxima. Em dois monólitos da ala Oeste, confirma-se a existência de gravuras, nomeadamente círculos, ferraduras e báculos. Segundo o seu investigador, a cronologia deste monumento é atribuída a uma data centrada no V milénio a. C., ou mesmo antes. Em Dezembro de 1995, uma acção de arqueologia experimental serviu para a compreensão do esforço colectivo implicado na construção de recintos megalíticos. De facto, com o auxílio de cordas, troncos e força braçal de 70 voluntários, foram, com êxito, implantados dois menires de consideráveis dimensões.

Notícia retirad daqui

*Especial agradecimento ao senhor Américo Chinita de Mira - arrendatário da herdade Vale Maria do Meio - pelas facilidades concedidas.

sábado, 8 de março de 2014

Évora Megalítica - Portela de Mogos


Monumento megalítico classificado como Imóvel de Interesse Público em 1997, foi identificado, em 1966, por Henrique Leonor Pina. Escavações recentes*, promovidas pela Câmara Municipal e dirigidas por Mário Varela Gomes, verificaram um recinto com planta de forma oval, orientado segundo o seu eixo maior no sentido nascente poente, constituído por cerca de trinta menires e medindo 14x11, 5. No seu interior detectou-se uma linha formada por cinco monólitos que marcam o eixo norte-sul, sendo o central de maiores dimensões. No lado nascente, alguns menires continuam o eixo do maior recinto, formando um alinhamento. Os menires, em geral rudemente afeiçoados, apresentam morfologia variada, tendo alguns sido decorados com motivos gravados ou em relevo, nomeadamente: círculos, linhas onduladas, covinhas e báculos. Outros, durante o Neolítico Final, foram aplanados, determinando forma estelar, e decorados com composições antropomorfizantes, em relevo, onde se reconhece uma face e uma lúnula. Tanto a arquitectura deste monumento como a tipologia e decoração dos menires, assim como o espólio exumado, indicam que ele foi edificado e utilizado durante o Neolítico Médio e Final (V e IV milénios a.C.). Todavia, terá sido frequentado, ainda com propósitos de indole mágico-religiosa, em meados do II milénio, conforme documentam os numerosos fragmentos de taças carenadas ali encontrados, talvez depois de um período de abandono ocorrido durante o Calcolítico.

Notícia retirada daqui

*Especial agradecimento ao Engenheiro João José Perdigão – proprietário de uma das herdades de Vale Maria – pelas facilidades concedidas.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Workshop de Massa Polímera (massa fimo)


Workshop de Massa Polímera (massa fimo)
8 de março - Casa da Zorra (Rua Serpa Pinto, 78) - 13:30-16:30
 

Nível 1, orientado por Rita Luz Mestre para a criação/realização de um PIN POP-ART.

Organização: Zorra produções Artísticas
Contacto: 962 684 451 | zorra.producoes.arte@gmail.com
Web page: http://zorraproducoesarte.wix.com/zorra
Inf. Extra: Preço: não sócios: 15€ | sócios: 12,75€. A inscrição para garantir vaga terá de ser feita até dia 6 de março, mediante o pagamento no valor de 5€ e são limitadas ao número mínimo de 4 participantes e máximo de 8. Todo o material está incluído. Saiba mais sobre o trabalho de Rita Luz Mestre em: https://www.facebook.com/LUZsmarturbancrafts