A construção do novo hospital central de Évora, que vai servir toda a região do Alentejo, deverá arrancar dentro de dois anos para estar concluída em 2013, num investimento da ordem os 100 milhões de euros.
O calendário previsto foi divulgado pelo presidente do Conselho de Administração do Hospital Central do Espírito Santo de Évora, António Serrano, durante um encontro com jornalistas.
De acordo com o responsável, a abertura da nova unidade hospitalar em 2013 “é possível do ponto de vista técnico, não havendo nenhum desvio do ponto de vista jurídico que atrapalhe o calendário”.
Antiga reivindicação de autarcas e responsáveis hospitalares de Évora, a nova unidade é justificada por os actuais hospitais do Patrocínio e Distrital estarem separados por via rodoviária, além do último, com mais de 30 anos de vida útil, já estar esgotado.
Além de permitir concentrar "todos os serviços num mesmo local", segundo o responsável, o novo equipamento vai ter à sua disposição "tecnologias mais modernas e valências que, actualmente, não existem em Évora", devido às limitações das actuais instalações.
O investimento na nova unidade, segundo António Serrano, será assegurado por fundos próprios do hospital, quer por via do seu capital, quer por via da alienação de património e do recurso a fundos comunitários.
Ao concurso público internacional para a execução da componente de arquitectura e de projectos técnicos foram apresentadas dez propostas, metade delas eliminadas.
“As propostas dos cinco finalistas estão agora em análise pelo júri e em Julho ou Agosto já teremos a decisão do vencedor”, explicou António Serrano, indicando que a fase seguinte passa pelo lançamento do concurso público para a empreitada de construção.
A implantar numa propriedade do Estado, de 25 hectares, numa das principais entradas da cidade, o equipamento vai ter uma área bruta construída de 70 mil metros quadrados e um parque de estacionamento de 32 mil metros quadrados.
Este hospital será construído de forma a poder facilmente expandir-se em caso de necessidades futuras, destacaram os responsáveis hospitalares, precisando que a sua lotação de 351 camas pode ser aumentada até às 440 camas (metade dos quartos são individuais com cama dupla).
Lusa
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