- Praça de Toiros: Arena d’ Évora
- Data: 29/06/2009
- Empresa: Terra Brava
- Ganadaria: Murteira Grave
- Cavaleiros: Joaquim Bastinhas, António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Marcos Tenório e os Praticantes Tiago Carreiras e Salgueiro da Costa
- Grupos de Forcados Amadores: de Évora comandado pelo Exmo. Sr. Bernardo Patinhas
Assistência: Casa cheia
- Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. César Marinho assessorado pelo Médico Veterinário Dr. João Infante
- Banda de música: Imparcial de Alcochete
Curro irrepreensivelmente bem apresentado por parte do Dr. Joaquim Grave com os seguintes pesos (530,540,535,600,605 e 535kg), quanto ao comportamento destacaram-se o 4º e o 5º pela sua bravura e nobreza, os restantes mostraram-se reservados e empregaram-se pouco com os cavalos.
Joaquim Bastinhas abriu praça dedicando a sua lide a D. Álvaro Domecq, tocou-lhe em sorte um toiro reservado e brusco, colocou-lhe dois ferros compridos à tira, trocou de montada e nos curtos arrimou-se tendo colocado dois bons ferros, tocou a música e antes de terminar a sua lide o público exigiu o popular par de bandarilhas que colocou com a destreza habitual, tendo-lhe sido atribuída uma enorme salva de palmas. Deu volta à arena.
A António Ribeiro Telles saiu-lhe um toiro distraído que nunca se empregou com o cavalo, colocou 3 ferros compridos com o “Poeta” , trocou de montada e foi buscar o “Santarém” com o qual colocou dois bons ferros ao estribo, soou a música e o Cavaleiro da Torrinha colocou um excelente ferro quase sem preparação em terrenos de adentro. Numa distracção evitável o toiro abalroou o cavalo pelo peito sem no entanto derrubar o Cavaleiro, terminou a sua lide com um bom ferro ao estribo. No final deu volta.
Rui Salvador que esta temporada comemora 25 anos de Alternativa, recebeu bem um toiro que prometia mas que acabou a lide num plano menor, começou com uma boa brega colocando 3 ferros compridos, nos curtos tentou fazer a lide possível com alguns ferros curtos de inspiração que fizeram recordar as noites dos ferros impossíveis. Teve uma passagem meritória pela Arena d’Évora. Deu volta merecida.
Para a segunda parte da Corrida estavam reservadas as melhores lides, muito possivelmente pela vontade de triunfos da juventude.
Iniciou Marcos Tenório, tendo pela frente o nº134 da Herdade de Galeana que foi o melhor da noite pela sua bravura e fijeza com o cavalo, recebeu e parou o toiro no meio da praça onde colocou 3 ferros compridos de valor, pese embora os dois toques que sofreu na montada, após o primeiro ferro curto o soberano público pediu música e ela soou, continuou com a colocação de três excelentes ferros ao estribo demonstrando estar no bom caminho no que diz respeito à Arte de Marialva, finalizou com um ferro de palmo. No final deu volta e agradeceu nos médios a pedido do público.
Ao praticante Tiago Carreiras tocou-lhe o maior toiro da Corrida que cumpriu a sua função denotando alguns sinais de bravura, colocou dois ferros compridos em que mostrou que ainda tem que evoluir pois os toques na montada foram desnecessários, para os curtos foi buscar o “Quirino” com o qual tem alcançado enormes triunfos, tendo cravado ferros de muito boa nota que empolgaram o público pela forma como eram adornados no remate, deverá corrigir certos pormenores como a cravagem que foi um pouco desordenada. No final deu volta triunfal.
O ainda praticante Salgueiro da Costa, teve pela frente um toiro difícil pela sua pouca mobilidade e pelas suas arrancadas bruscas, colocou 2 ferros de praça a praça que fizeram vibrar a afición eborense, nos curtos fez soar a música após a colocação do primeiro, e continuou com dois ferros de enorme valor em terrenos apertados que lhe valeram enorme ovação, terminou com um ferro ao estribo em que muito arriscou tendo por isso levado um toque na montada. Continua no bom caminho para a ambicionada Alternativa. Deu volta merecida.
Na passagem de mais um São Pedro, o GFA de Évora festejou o seu aniversário encerrando-se com um curro de Murteira Grave, numa Corrida onde se fardaram antigos e actuais forcados do Grupo.
O Grupo de Évora teve uma noite difícil (2ª,2ª,1ª,2ª,4ª e 2ª de cernelha) em grande parte por falta de coesão das ajudas.
Iniciou a contenda como mandam as leis o Cabo Bernardo Patinhas, brindou a pega a todos os elementos do Grupo, citou de largo e o toiro arrancou brusco tendo Bernardo recebido mal o seu oponente, o que resultou numa enorme voltereta, na 2ª tentativa teve que ir buscar o toiro às tábuas e arrancou uma boa pega com as ajudas a fecharem bem. Deu volta merecida.
Para a segunda pega foi escolhido Gonçalo Pires, citou a mais de meia praça e o toiro arrancou com prontidão, o forcado recuou em demasia e o toiro humilhou pouco tendo-o colhido na cara, foi novamente à cara do toiro tendo arrancado uma excelente pega. Não deu volta por se encontrar lesionado na Enfermaria, tendo-se confirmado mais tarde uma fractura no perónio.
António Alfacinha, fez a pega da noite após brindar a seu Pai, esteve tecnicamente perfeito desde o citar ao receber num toiro que arrancou com prontidão e as ajudas não defraudaram. Volta meritória.
Francisco Garcia, dedicou a sua pega ao Cabo Fundador Sr. João Patinhas, chamou o toiro de meia praça e recebeu bem, saiu nas tábuas por falta de ajudas, repetiu a arrancou uma pega de valor com as ajudas a emendarem o erro anterior. Deu volta merecida.
Nuno Lobo, foi para a cara do 5º toiro, dedicando a sua pega às meninas presentes na Praça, citou de largo o toiro arrancou e o forcado saiu ao segundo derrote por falta de ajudas, na 2ª tentativa saiu no chão pois as ajudas em vez de levantarem a cabeça do toiro fizeram o contrário, na 3ª tentativa mais em curto pegou novamente com valor mas voltou a ser desfeiteado pelo hastado, pegou finalmente à 4ª tentativa com ajudas carregadas numa pega pouco ortodoxa. Recusou dar volta à arena.
Para finalizar a actuação do Grupo, foi executada uma pega de cernelha pela parelha Gonçalo Mira e Manuel Rovisco Paes, brindaram a D. Álvaro Domecq, demoraram a entrar pelo facto da campinagem ser pouco lesta na manobra dos cabrestos, entraram junto aos curros com o toiro parado, o toiro foi brusco e o cernelhador saiu-lhe pelo morrilho, na segunda entrada com o toiro a andar, executaram uma cernelha de mérito em que demonstraram que são das boas parelhas deste País. No final deram uma volta muito aplaudida.
O Mais e o Menos
+ A apresentação dos toiros e as actuações de Marcos Tenório, Tiago Carreiras e Salgueiro da Costa
- Nada a registar
- Data: 29/06/2009
- Empresa: Terra Brava
- Ganadaria: Murteira Grave
- Cavaleiros: Joaquim Bastinhas, António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Marcos Tenório e os Praticantes Tiago Carreiras e Salgueiro da Costa
- Grupos de Forcados Amadores: de Évora comandado pelo Exmo. Sr. Bernardo Patinhas
Assistência: Casa cheia
- Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. César Marinho assessorado pelo Médico Veterinário Dr. João Infante
- Banda de música: Imparcial de Alcochete
Curro irrepreensivelmente bem apresentado por parte do Dr. Joaquim Grave com os seguintes pesos (530,540,535,600,605 e 535kg), quanto ao comportamento destacaram-se o 4º e o 5º pela sua bravura e nobreza, os restantes mostraram-se reservados e empregaram-se pouco com os cavalos.
Joaquim Bastinhas abriu praça dedicando a sua lide a D. Álvaro Domecq, tocou-lhe em sorte um toiro reservado e brusco, colocou-lhe dois ferros compridos à tira, trocou de montada e nos curtos arrimou-se tendo colocado dois bons ferros, tocou a música e antes de terminar a sua lide o público exigiu o popular par de bandarilhas que colocou com a destreza habitual, tendo-lhe sido atribuída uma enorme salva de palmas. Deu volta à arena.
A António Ribeiro Telles saiu-lhe um toiro distraído que nunca se empregou com o cavalo, colocou 3 ferros compridos com o “Poeta” , trocou de montada e foi buscar o “Santarém” com o qual colocou dois bons ferros ao estribo, soou a música e o Cavaleiro da Torrinha colocou um excelente ferro quase sem preparação em terrenos de adentro. Numa distracção evitável o toiro abalroou o cavalo pelo peito sem no entanto derrubar o Cavaleiro, terminou a sua lide com um bom ferro ao estribo. No final deu volta.
Rui Salvador que esta temporada comemora 25 anos de Alternativa, recebeu bem um toiro que prometia mas que acabou a lide num plano menor, começou com uma boa brega colocando 3 ferros compridos, nos curtos tentou fazer a lide possível com alguns ferros curtos de inspiração que fizeram recordar as noites dos ferros impossíveis. Teve uma passagem meritória pela Arena d’Évora. Deu volta merecida.
Para a segunda parte da Corrida estavam reservadas as melhores lides, muito possivelmente pela vontade de triunfos da juventude.
Iniciou Marcos Tenório, tendo pela frente o nº134 da Herdade de Galeana que foi o melhor da noite pela sua bravura e fijeza com o cavalo, recebeu e parou o toiro no meio da praça onde colocou 3 ferros compridos de valor, pese embora os dois toques que sofreu na montada, após o primeiro ferro curto o soberano público pediu música e ela soou, continuou com a colocação de três excelentes ferros ao estribo demonstrando estar no bom caminho no que diz respeito à Arte de Marialva, finalizou com um ferro de palmo. No final deu volta e agradeceu nos médios a pedido do público.
Ao praticante Tiago Carreiras tocou-lhe o maior toiro da Corrida que cumpriu a sua função denotando alguns sinais de bravura, colocou dois ferros compridos em que mostrou que ainda tem que evoluir pois os toques na montada foram desnecessários, para os curtos foi buscar o “Quirino” com o qual tem alcançado enormes triunfos, tendo cravado ferros de muito boa nota que empolgaram o público pela forma como eram adornados no remate, deverá corrigir certos pormenores como a cravagem que foi um pouco desordenada. No final deu volta triunfal.
O ainda praticante Salgueiro da Costa, teve pela frente um toiro difícil pela sua pouca mobilidade e pelas suas arrancadas bruscas, colocou 2 ferros de praça a praça que fizeram vibrar a afición eborense, nos curtos fez soar a música após a colocação do primeiro, e continuou com dois ferros de enorme valor em terrenos apertados que lhe valeram enorme ovação, terminou com um ferro ao estribo em que muito arriscou tendo por isso levado um toque na montada. Continua no bom caminho para a ambicionada Alternativa. Deu volta merecida.
Na passagem de mais um São Pedro, o GFA de Évora festejou o seu aniversário encerrando-se com um curro de Murteira Grave, numa Corrida onde se fardaram antigos e actuais forcados do Grupo.
O Grupo de Évora teve uma noite difícil (2ª,2ª,1ª,2ª,4ª e 2ª de cernelha) em grande parte por falta de coesão das ajudas.
Iniciou a contenda como mandam as leis o Cabo Bernardo Patinhas, brindou a pega a todos os elementos do Grupo, citou de largo e o toiro arrancou brusco tendo Bernardo recebido mal o seu oponente, o que resultou numa enorme voltereta, na 2ª tentativa teve que ir buscar o toiro às tábuas e arrancou uma boa pega com as ajudas a fecharem bem. Deu volta merecida.
Para a segunda pega foi escolhido Gonçalo Pires, citou a mais de meia praça e o toiro arrancou com prontidão, o forcado recuou em demasia e o toiro humilhou pouco tendo-o colhido na cara, foi novamente à cara do toiro tendo arrancado uma excelente pega. Não deu volta por se encontrar lesionado na Enfermaria, tendo-se confirmado mais tarde uma fractura no perónio.
António Alfacinha, fez a pega da noite após brindar a seu Pai, esteve tecnicamente perfeito desde o citar ao receber num toiro que arrancou com prontidão e as ajudas não defraudaram. Volta meritória.
Francisco Garcia, dedicou a sua pega ao Cabo Fundador Sr. João Patinhas, chamou o toiro de meia praça e recebeu bem, saiu nas tábuas por falta de ajudas, repetiu a arrancou uma pega de valor com as ajudas a emendarem o erro anterior. Deu volta merecida.
Nuno Lobo, foi para a cara do 5º toiro, dedicando a sua pega às meninas presentes na Praça, citou de largo o toiro arrancou e o forcado saiu ao segundo derrote por falta de ajudas, na 2ª tentativa saiu no chão pois as ajudas em vez de levantarem a cabeça do toiro fizeram o contrário, na 3ª tentativa mais em curto pegou novamente com valor mas voltou a ser desfeiteado pelo hastado, pegou finalmente à 4ª tentativa com ajudas carregadas numa pega pouco ortodoxa. Recusou dar volta à arena.
Para finalizar a actuação do Grupo, foi executada uma pega de cernelha pela parelha Gonçalo Mira e Manuel Rovisco Paes, brindaram a D. Álvaro Domecq, demoraram a entrar pelo facto da campinagem ser pouco lesta na manobra dos cabrestos, entraram junto aos curros com o toiro parado, o toiro foi brusco e o cernelhador saiu-lhe pelo morrilho, na segunda entrada com o toiro a andar, executaram uma cernelha de mérito em que demonstraram que são das boas parelhas deste País. No final deram uma volta muito aplaudida.
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+ A apresentação dos toiros e as actuações de Marcos Tenório, Tiago Carreiras e Salgueiro da Costa
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