A ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou ser “uma mais valia muito grande” para o Alentejo e para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) a abertura de uma unidade de radioterapia em Évora, a primeira da região. “É, de facto, uma mais valia muito grande”, afirmou Ana Jorge, congratulando-se ainda por a primeira pedra ter sido lançada em Março e a unidade ser inaugurada ontem. A ministra considerou que a nova unidade vem suprimir uma carência em Portugal, "que é a resposta em radioterapia para o tratamento do cancro”. Reconhecendo “algumas dificuldades” na resposta aos tratamentos da radioterapia, Ana Jorge considerou que a nova “unidade, de qualidade, permite responder a toda a zona do Alentejo”. O presidente do conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora, António Serrano, garantiu tratar-se da unidade de radioterapia mais bem equipada em Portugal e uma das mais bem equipadas da Península Ibérica". A unidade, instalada no edifício hospitalar do Patrocínio, está equipada com "a tecnologia mais recente", que permite "melhorar muito a qualidade de delimitação da área de irradiação" do doente oncológico, resumiu António Serrano. O responsável realçou que o Alentejo passa a deter um centro “de excelência, em equipamentos, tecnologia e recursos qualificados". A unidade de radioterapia começou ontem a funcionar, primeiro com "consultas na área da decisão terapêutica" e, provavelmente na terceira semana deste mês, "com o início do tratamento de doentes". "Mas o doente que já estiver em tratamento em Lisboa, por exemplo, completa lá o ciclo, para evitarmos introduzir um novo factor de perturbação. Estamos é a programar todos os novos doentes", precisou António Serrano, referindo que a estimativa é que a unidade alentejana venha a tratar "cerca de 1.500 doentes por ano". Também criará "30 postos de trabalho qualificados", atraindo, por exemplo, "físicos nucleares", profissão que "não havia na região", sublinhou.
Diana FM
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