O mundo virtual Second Life, próprio do século XXI, serve de "palco" para um projeto da Universidade de Évora que vai permitir "viajar no tempo" e recuar, a três dimensões, até à Lisboa destruída pelo terramoto de 1755.
Depois do sismo, algumas características da Lisboa de então "permaneceram embebidas na reconstrução", mas foi "muito pouco" o que restou "da cidade pré-terramoto", disse hoje à agência Lusa Paulo Rodrigues, docente da Universidade de Évora.
Nem que seja num mundo virtual, essa Lisboa do século XVIII está a "renascer" a três dimensões (3D), desde 2009, no projeto Cidade e Espectáculo, do Centro de História de Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora.
Todos os interessados poderão "vivenciar um pouco essa cidade que praticamente desapareceu", com a recriação virtual da zona antiga de Lisboa, que corresponde hoje, "em traços largos, à baixa pombalina", frisou Paulo Rodrigues, do CHAIA.
O trabalho, segundo Paulo Rodrigues, deve prolongar-se por "três a quatro anos", podendo depois os utilizadores do mundo virtual Second Life aceder à antiga capital do reino.
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