segunda-feira, 19 de julho de 2010

Historial da Freguesia do Bacelo

Freguesia de Bacelo — com sede prevista no Bairro do Bacelo, começa no cruzamento da Estrada da Circunvalação com a estrada nacional n.o 114-4 (Évora-Arraiolos), seguindo pelo eixo desta até à estrema sul do prédio n.o 28-E, confrontando com a freguesia do oeste (Malagueira), seguindo até ao Forte de Santo António e contornando-o por oeste até à estrema oeste do prédio n.o 27-E, seguindo para norte desta até ao prédio n.o 91-K (Quinta da Cartuxa), contornando-o por sul e nascente, continuando pela estrema nascente dos prédios n.os 90-K (Quinta do Vale Bom) e 1-K (Quinta do Escrivão/Quinta de Nossa Senhora da Conceição), estrema norte do prédio n.o 1-K (Quinta do Escrivão), estrema nascente do prédio n.o 4-L (Quinta da Manizola), estremas norte dos prédios n.os 55-L (Quinta da Espada) e 54-L (Quinta do Cano), até ao limite da freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor; segue para noroeste pelo limite da freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor e pelas estremas sul dos prédios n.os 26-M (Quinta de São José do Cano), 2-M (Quinta do Barreiro, Monte do Outeiro), 12-N (Quinta da Atalaia), 11-N (Quinta da Oliveira) e 1-N (Quinta do Serrado) até ao marco n.o 24-28 e deste para o marco n.o 25-47, pelas estremas norte dos prédios n.os 1-N, 2-N, 3-N, 125-N e 124-N, confrontando a norte com a freguesia de Nossa Senhora da Graça do Divor, continuando pelas estremas norte dos prédios n.os 145-N (Quinta da Silveira), 35-N (Quinta da Lajes), 36-N (Quinta do Faísco), 38-N (Quinta da Azambuja) e 37-N (Quinta do Azambujinho), atravessa a linha férrea desactivada de Arraiolos, passa às estremas norte dos prédios n.os 39-N, 41-N (Quinta do Armeiro), 40-N (Quinta da Cabouqueira), 59-N, 60 (Quinta do Penedo do Ouro), 61-N e 62-N (Quinta das Amoreiras), seguindo para sul pelo eixo da estrada municipal n.o 527 (Évora-Igrejinha) até à ribeira de Alpedriche, seguindo pelo eixo desta para nascente até ao eixo da via definida na revisão do Plano de Urbanização de Évora, publicada no Diário da República, 2.a série, n.o 92, de 18 de Abril de 1996, tomando este para sul até ao Estabelecimento Prisional de Évora e daqui até ao cruzamento da Estrada da Circunvalação com a Rua de José Estêvão Cordovil, tomando o eixo daquela para oeste até ao cruzamento com a estrada nacional n.o 114-4 (Évora-Arraiolos).

No contexto da restauração da independência, D. João IV manda, em 1650, erigir o Forte de Santo António, destinado a proteger o Convento de Santo António da Ordem da Piedade dos Frades Capuchos, este mandado construir a sob a égide do Cardeal D. Henrique em 1576.
De traça maneirista, da autoria de Nicolau de Langres, esta construção bélica, possui planta quadrada, consolidado em cantaria nos cunhais, com quatro baluartes. O forte é rodeado por fosso, sendo que no seu interior, ainda encontramos vestígios do presídio, da parada e do claustro.
As estruturas da porta principal ainda pertencem à traça original, subsistindo também, algumas guaritas junto aos cunhais. De Norte a Sul, a construção é atravessada por arcos do Aqueduto do Arco da Prata.
Nos anos quarenta e cinquenta deste século, o monumento foi alvo de intervenções de restauro, removendo-se o reboco e destacando-se assim as alvenarias.






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