A queda de uma aeronave ocorrida, esta quarta-feira, às 12.06 horas, próximo do aeródromo de Évora, provocou a morte do piloto e único ocupante do aparelho, esta quarta-feira de manhã.
Contactado pela Lusa, o responsável da Proteção Civil Municipal de Évora, Joaquim Piteira, adiantou que "a aeronave embateu no solo e ficou completamente danificada".
A vítima mortal, de 34 anos, natural de Lisboa, ficou "encarcerada" nos destroços do aparelho, relatou.
A aeronave pertence à Academia Aeronáutica de Évora (AAE) e a vítima do acidente é um aluno desta escola e estava na fase final do curso.
A fonte da AAE indicou à Lusa que o piloto era "um aluno em voo solo". Segundo a mesma fonte, a aeronave que caiu é um avião de instrução monomotor Socata TB-200 GT.
Para o local do acidente foram mobilizados 25 elementos, entre bombeiros, membros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da GNR, apoiados por 10 viaturas.
A zona do acidente está vedada pelas autoridades.
O acidente aéreo está a despertou a curiosidade dos automobilistas que circulavam na estrada que liga Évora a Viana do Alentejo, sendo que alguns deles pararam na berma para observar de longe.
A Academia Aeronáutica de Évora, instalada no aeródromo de Évora, foi criada em 1999, numa parceria entre a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School, detida pela Canadian Aviation Electronics (CAE), e a TAP.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) já começou a investigar as causas da queda de uma aeronave hoje em Évora, que provocou um morto, revelou à agência Lusa o responsável do gabinete.
O tenente-coronel Fernando Reis, diretor do GPIAA, adiantou que foi aberto um processo de investigação para averiguar as causas do acidente aéreo cujos trabalhos já arrancaram no terreno hoje à tarde.
"Estamos a recolher informação e fotografias", assinalou o responsável, indicando que os destroços da aeronave já foram removidos para as instalações da Academia Aeronáutica de Évora (AAE), proprietária do monomotor e da qual era aluno a vítima mortal.
O GPIAA, que já contou com quatro investigadores, tem atualmente apenas um, passando o processo da aeronave que se despenhou em Évora para a lista das investigações em curso, indicou Fernando Reis, assegurando que a qualidade da investigação "está garantida".
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