“Está tudo mobilizado, a trabalhar afincadamente para ver se o problema se consegue resolver”, assegurou.
José Ernesto Oliveira adiantou que a concentração excessiva de metais, como o manganés e o alumínio, foi detectada, na terça-feira à noite, na água da rede pública de abastecimento, que é captada a partir da albufeira de Monte Novo.
Segundo os técnicos da empresa de tratamento Águas do Centro Alentejo, citados pelo presidente da Câmara de Évora, os metais foram arrastados para a albufeira devido às enxurradas provocadas pelo mau tempo.
O autarca informou também que técnicos da empresa de tratamento da rede que abastece o distrito de Évora se encontram no terreno a “afinar o sistema de tratamento” para repor os parâmetros de qualidade e segurança da água, a fim de que ainda hoje de manhã o abastecimento possa ser restabelecido. Por enquanto, cerca de sete mil pessoas continuam sem água.
Em 1993, devido a deficiências nos equipamentos do Hospital de Évora, elevadasquantidades de alumínio presentes na água que abastece a cidade passaram para a água utilizada na hemodiálise, provocando a morte de 25 doentes insuficientes renais.
Público
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