Os finalistas são oriundos de escolas do Norte, do Centro e do Sul (20 de cada região), sendo que metade compete na categoria A (oitavo e nono anos do terceiro ciclo do básico) e a outra metade disputa a categoria B (para alunos do 10º ao 12º anos).
Esta iniciativa, que vai na 28ª edição, visa desenvolver o gosto dos jovens pela matemática e é organizada pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) e pelo Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra.
Évora acolhe a final deste ano, com a chegada dos participantes prevista para o final do dia de hoje, mas as provas só têm lugar sexta-feira e sábado, na Escola EB 2 3 de Santa Clara, em pleno centro histórico da cidade alentejana.
O evento termina domingo, com a entrega de prémios no Teatro Garcia de Resende, numa cerimónia que, segundo a SPM, vai ser presidida pelos ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Isabel Alçada e Mariano Gago, respectivamente.
Joana Teles, da direcção da SPM, explicou hoje à Agência Lusa que a final reúne “os melhores alunos” apurados nas duas eliminatórias das Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), em que participaram este ano mais de 30 mil estudantes.
“As provas são individuais e cada aluno vai ter que resolver a sua, sem ajuda de computadores, nem de livros, só com o seu material de escrita e de desenho”, disse, precisando que o “conjunto de problemas de matemática” tem que ser resolvido “num determinado tempo”.
O objectivo das OPM, sublinhou, é apresentar “problemas diferentes, tanto ao nível de conhecimentos como de técnicas de resolução”, daqueles com que, habitualmente, os alunos se deparam “na sala de aulas”.
Através do seu raciocínio, para resolverem os desafios apresentados, os alunos terão também de “ser originais, criativos e utilizar diferentes conhecimentos”, afirmou.
Em cada uma das duas categorias, referiu Joana Teles, 12 alunos vão receber medalhas: três de ouro e igual número de prata, assim como seis de bronze.
“Os prémios são sempre uma surpresa, mas temos melhorado de ano para ano e eles devem estar muito curiosos por saber o que é que vão ganhar”, garantiu.
Dado o interesse das escolas e dos alunos, as OPM vão integrar, na próxima edição, novas categorias, com a competição a ser alargada a alunos desde o terceiro ano do primeiro ciclo do ensino básico.
“O interesse também é da SPM, para incentivar o gosto pela resolução de problemas cada vez mais cedo”, frisou.
Além da final nacional, que conta com várias actividades paralelas, decorrem ainda contactos com representantes dos países lusófonos, entre sábado e segunda-feira, em Évora e em Lisboa, para discutir a criação das Olimpíadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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