Ao regressar do serviço militar, Geraldo, que, apesar de jovem, exercera as funções de feitor do latifundiário José Redondo, não quer continuar a exercer essas funções. A experiência da guerra colonial e o convívio com algumas camaradas minimamente politizados haviam-lhe aberto os olhos para uma tão grande desigualdade social.
Num encontro com Violante, filha do casal latifundiário, Geraldo mostra-se reservado, e mesmo desinteressado no prosseguimento das relações amorosas que ambos chegaram a manter.
Na festa de recepção que lhe é feita, Geraldo procura juntar-se aos trabalhadores, mas os patrões obrigam-no a sentar-se à sua mesa, ao lado de Violante. Uma bem intencionada discursata de José Redondo quanto ao regresso de Geraldo e às promissoras relações do jovem com Violante, levam o rapaz a afirmar que uma peça se modificou no mecanismo, três anos fora dele e agora já não serve. Rotura inevitável. Geraldo aceita permanecer na herdade como simples trabalhador.
Alcina, a velha criada da casa, conforta a sua menina Violante, enquanto José Redondo e a mulher discutem novas estratégias para o casamento da filha.
Geraldo, movido por um forte espírito solidário, vai influenciando os companheiros de trabalho, agora mais conscientes dos seus direitos.
O amor de Violante por Geraldo mantém-se e, com a concordância dos pais, a rapariga tenta uma reaproximação. O rapaz convence-a finalmente que não é ela a mulher indicada para o acompanhar numa vida dura e arriscada.
Os movimentos sociais intensificam-se e, na sequência de greves em que Geraldo teve papel relevante, José Redondo propõe-lhe que aceite o cargo de feitor de uma outra herdade que possui, na condição de ele renunciar àquelas actividades políticas. Geraldo não aceita e reafirma exactamente o contrário.
Encenação: José Russo
Cenografia: João Sotero
Música: Colaboração do Grupo Cantares de Évora
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, Jorge Baião, José Russo, Marco Silva, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga, Rui Nuno, Victor Zambujo
5 de Março:
Pavilhão Multiusos, em Arraiolos
12 de Março:
Sociedade União Montoitense, em Montoito
14 de Março:
Espaço do GURA, na Azaruja
16 de Março:
Casa do Povo de S. Miguel de Machede
18 de Março:
Casa do Povo do Bairro dos Canaviais, em Évora
20 de Março:
Casa do Povo de Valverde
23 de Março:
Sede do Grupo Cultural e Desportivo dos Brºs de Stª Maria e Fontanas, no Brº de Stª Maria, em Évora
25 de Março:
Casa do Povo de S. Manços
27 de Março:
Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz
30 de Março:
Associação de Moradores do Bairro do Bacelo, em Évora
7 de Abril:
Pavilhão Multiusos da Junta de Freguesia da Graça do Divor
13 de Abril:
Salão Social e Paroquial da Nossa Srª da Boa Fé
15 de Abril:
Casa do Povo de Torre de Coelheiros
21 de Abril:
Salão da Sede do Grupo Desportivo Unidos da Giesteira, em S. Sebastião da Giesteira
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