quarta-feira, 3 de março de 2010

"O Rosto Levantado" em digressão pelo Alentejo

Ao regressar do serviço militar, Geraldo, que, apesar de jovem, exercera as funções de feitor do latifundiário José Redondo, não quer continuar a exercer essas funções. A experiência da guerra colonial e o convívio com algumas camaradas minimamente politizados haviam-lhe aberto os olhos para uma tão grande desigualdade social.
Num encontro com Violante, filha do casal latifundiário, Geraldo mostra-se reservado, e mesmo desinteressado no prosseguimento das relações amorosas que ambos chegaram a manter.
Na festa de recepção que lhe é feita, Geraldo procura juntar-se aos trabalhadores, mas os patrões obrigam-no a sentar-se à sua mesa, ao lado de Violante. Uma bem intencionada discursata de José Redondo quanto ao regresso de Geraldo e às promissoras relações do jovem com Violante, levam o rapaz a afirmar que uma peça se modificou no mecanismo, três anos fora dele e agora já não serve. Rotura inevitável. Geraldo aceita permanecer na herdade como simples trabalhador.
Alcina, a velha criada da casa, conforta a sua menina Violante, enquanto José Redondo e a mulher discutem novas estratégias para o casamento da filha.
Geraldo, movido por um forte espírito solidário, vai influenciando os companheiros de trabalho, agora mais conscientes dos seus direitos.
O amor de Violante por Geraldo mantém-se e, com a concordância dos pais, a rapariga tenta uma reaproximação. O rapaz convence-a finalmente que não é ela a mulher indicada para o acompanhar numa vida dura e arriscada.
Os movimentos sociais intensificam-se e, na sequência de greves em que Geraldo teve papel relevante, José Redondo propõe-lhe que aceite o cargo de feitor de uma outra herdade que possui, na condição de ele renunciar àquelas actividades políticas. Geraldo não aceita e reafirma exactamente o contrário.

Encenação: José Russo
Cenografia: João Sotero
Música: Colaboração do Grupo Cantares de Évora
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, Jorge Baião, José Russo, Marco Silva, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga, Rui Nuno, Victor Zambujo

5 de Março:
Pavilhão Multiusos, em Arraiolos

12 de Março:
Sociedade União Montoitense, em Montoito

14 de Março:
Espaço do GURA, na Azaruja

16 de Março:
Casa do Povo de S. Miguel de Machede

18 de Março:
Casa do Povo do Bairro dos Canaviais, em Évora

20 de Março:
Casa do Povo de Valverde

23 de Março:
Sede do Grupo Cultural e Desportivo dos Brºs de Stª Maria e Fontanas, no Brº de Stª Maria, em Évora

25 de Março:
Casa do Povo de S. Manços

27 de Março:
Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz

30 de Março:
Associação de Moradores do Bairro do Bacelo, em Évora

7 de Abril:
Pavilhão Multiusos da Junta de Freguesia da Graça do Divor

13 de Abril:
Salão Social e Paroquial da Nossa Srª da Boa Fé

15 de Abril:
Casa do Povo de Torre de Coelheiros

21 de Abril:
Salão da Sede do Grupo Desportivo Unidos da Giesteira, em S. Sebastião da Giesteira






Sem comentários: