Em terrenos outrora aforados ao escudeiro da rainha D. Leonor, D. Luís Fernandes, existia uma nascente medicinal muito aconselhada pelos físicos e à qual o povo acorria com frequência. Por essa razão, o Município optou por construir aí a Fonte Nova do Rossio, que começou a funcionar a partir de Julho de 1794 (ESPANCA, Túlio, 1966).
Integrada num pequeno jardim, a fonte compõe-se de paredão fundeiro dividido por pilastras, que terminam em fachos piramidais estilizados, e que definem três secções, todas elas rematadas por frontão de enrolamento. A carranca antropomórfica, ao centro, substituiu a original "(...) composta por uma cabeça feminina de mármore, envolvida por uma espécie de coifa segura lateralmente com firmais, considerada da época romana" (ESPANCA, Túlio, 1966), e que se encontra no Museu Regional.
Sem manutenção e muito isolada, a fonte acabou por sofrer grande ruína, colmatada apenas em 1927, com algumas intervenções de beneficiação, conforme a lápide comemorativa que se encontra na fachada.
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