sábado, 20 de outubro de 2018

Festival de Dança Contemporânea apresenta em Évora obras de nove criadores

O certame, que se prolonga até 18 de novembro, é promovido pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE), que destacou hoje que, do cartaz, fazem parte "obras coreográficas e performances de diferentes criadores", dirigidas a diferentes públicos e escalões etários".

A juntar aos espetáculos, da autoria dos nove criadores participantes na edição deste ano, alguns consagrados e outros emergentes, o programa integra diversas iniciativas paralelas, como 'workshops', encontros e conversas.

Parte das atividades, segundo a organização, ocupa os estúdios da Escola de Formação da CDCE e escolas e infantários da cidade de Évora, mas são os diversos espaços do centenário Teatro Garcia de Resende, no centro histórico, que servem de "palco" permanente para o programa.

O espetáculo em estreia nacional é, precisamente, aquele que encerra a programação do FIDANC, a 18 de novembro, intitulado "Silent Tales of Us", dos coreógrafos e bailarinos Gonçalo Andrade e Miguel Ramalho, que são também os intérpretes, juntamente com Bruno Duarte.

O arranque do festival, no dia 31 deste mês, é feito com "O Rei no Exílio - Remake", de Francisco Camacho, baseada no último Rei de Portugal, D. Manuel II, que se exilou em Inglaterra em 1910, resumiu a organização.

"Excesso de Luz Cega" é o espetáculo que, segundo a CDCE, "marca o regresso de Inês Jacques às criações de dança contemporânea" e é a proposta do FIDANC para a noite de 01 de novembro, consistindo num solo da artista que "assina" a conceção, a coreografia e a interpretação.

No dia seguinte, o festival convida o público para a performance "Consubstanciation", que a organização apresenta como "um 'drag-show' estranho", de Dinis Machado, criador que também iniciou e dança o espetáculo agendado para 03 de novembro, "Barco Dance Collection".

A 04 de novembro, o coreógrafo Paulo Ribeiro apresenta em Évora a sua nova criação, "Walking with Kylián. Never Stop Searching", de homenagem ao coreógrafo checo Jirí Kylián, que "respira o presente e exala a intemporalidade" e que, para si, é "uma referência maior, com quem quer comunicar, partilhar, passear intensamente".

"UM [unimal]", de Cristina Planas Leitão, um solo que evoca a ideia de como um só corpo pode representar um coletivo e história comuns, é o espetáculo de 12 de novembro, seguindo-se, no dia 14, o espetáculo e performance "Vespa", de Rui Horta, coreógrafo e diretor do centro de criação artística O Espaço do Tempo, de Montemor-o-Novo (Évora).

Esta peça estreou em abril do ano passado, em Guimarães, e, além de Rui Horta ser o criador, marcou o seu regresso ao palco como bailarino, depois de 30 anos.

Do programa da edição de 2018 do FIDANC faz também parte o espetáculo performativo musical para a infância e família "As Canções da Minha Escola", de Luís Portugal, que vai "visitar" estabelecimentos de ensino da cidade, nos dias 06 e 07 de novembro.

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