A Fundação Eugénio de Almeida (FEA), de Évora, vai destinar este ano cerca de 400 mil euros para apoios e subsídios na área social, de que é exemplo uma bolsa atribuída a alunos mais carenciados da universidade local.
O presidente do Conselho de Administração da FEA, Eduardo Pereira da Silva, realçou esta sexta-feira que, num ano particularmente devastado pela crise, a contribuição da fundação assume "um papel ainda mais significativo".
Uma das medidas integradas no quadro social da missão da fundação é o programa de ajuda a estudantes da região com menos recursos, para a prossecução de estudos superiores, explica a entidade.
O apoio assenta num protocolo de colaboração com a Universidade de Évora (UÉvora) para a atribuição da Bolsa Eugénio de Almeida, cuja parceria foi agora renovada.
A bolsa, destaca a FEA, envolve um valor anual total de 100 mil euros, repartido por alunos com baixos rendimentos económicos, não abrangidos pelo Serviço de Acção Social.
Os estudantes, a frequentar cursos de 1.º ou 2º ciclos ou de Mestrado Integrado na universidade, têm de ter aproveitamento escolar e a bolsa visa "dar oportunidades a estes jovens para que possam prosseguir a sua formação académica", de acordo com a FEA.
Esta parceria revela uma "elevada responsabilidade social perante um cenário de crise aguda, que dificulta cada vez mais o acesso e permanência de alunos oriundos de estratos mais desfavorecidos ao ensino superior", afirmou o presidente.
No global das várias áreas de intervenção da fundação, os apoios e subsídios à comunidade representaram, nos últimos três anos, mais de dois milhões de euros, revelou a instituição.
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