sexta-feira, 21 de agosto de 2009

N.º DE ALUNOS INSCRITOS (2008/09) NAS AEC


N.º DE ALUNOS INSCRITOS (2008/09)

AGRUPAMENTO 1 - MALAGUEIRA
Escola Ensino do Inglês Ensino da Música, Artes e Tecnologia AFD EC TOTAL
Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Alunos 1º CEB Alunos destina-tários Nº Alunos AEC % de alunos nas AEC
Escola EBI/JI da Malagueira 254 254 100% 254 254 100% 254 254 100% 112 112 100% 254 254 254 100%
Escola EB1 da Vista Alegre 95 95 100% 95 95 100% 95 95 100% 45 45 100% 95 95 95 100%
Escola EB1 da Srª da Glória 84 84 100% 84 84 100% 84 84 100% 45 45 100% 84 84 84 100%
Escola EB1 Cruz da Picada 112 112 100% 112 112 100% 112 112 100% 53 53 100% 112 112 112 100%
Escola EB1 de Valverde 19 19 100% 19 19 100% 19 19 100% ND ND / 19 19 19 100%
TOTAL 564 564 100% 564 564 100% 564 564 100% 255 255 100% 564 564 564 100%

AGRUPAMENTO 2 - ANDRÉ DE RESENDE
Ensino do Inglês Ensino da Música, Artes e Tecnologia AFD EC TOTAL
Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Alunos 1º CEB Alunos destina-tários Nº Alunos AEC % de alunos nas AEC
EB1 do Rossio 159 159 100% 159 159 100% 159 159 100% 112 112 100% 159 159 159 100%
EB1 Chafariz d'El Rei 91 91 100% 91 91 100% 91 91 100% 44 44 100% 91 91 91 100%
EB1 Av. Heróis do Ultramar 92 92 100% 92 92 100% 92 92 100% 44 44 100% 92 92 92 100%
EB1 Bairro da Câmara 94 94 100% 94 94 100% 94 94 100% 48 48 100% 94 94 94 100%
EB1 do Bairro da Comenda 86 86 100% 86 86 100% 86 86 100% 40 40 100% 86 86 86 100%
EB1 da Vendinha 11 11 100% 11 11 100% 11 11 100% ND ND / 11 11 11 100%
EBI André de Resende 69 69 100% 69 69 100% 69 69 100% ND ND / 69 69 69 100%
TOTAL 602 602 100% 602 602 100% 602 602 100% 288 288 100% 602 602 602 100%

AGRUPAMENTO 3 - SANTA CLARA
Escola Ensino do Inglês Ensino da Música, Artes e Tecnologia AFD EC TOTAL
Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Alunos 1º CEB Alunos destina-tários Nº Alunos AEC % de alunos nas AEC
EB1 S. Mamede 252 252 100% 252 252 100% 252 252 100% 126 126 100% 252 252 252 100%
EB1 H. Figueiras 88 88 100% 88 88 100% 88 88 100% 43 43 100% 88 88 88 100%
EB1 Bª Almeirim 62 62 100% 62 62 100% 62 62 100% 32 32 100% 62 62 62 100%
EB1 Água Lupe 17 17 100% 17 17 100% 17 17 100% ND ND \ 17 17 17 100%
EB1 S. Sebastião 26 26 100% 26 26 100% 26 26 100% 12 12 100% 26 26 26 100%
EB1 Boa Fé 10 10 100% 10 10 100% 10 10 100% ND ND \ 10 10 10 100%
EB1 T. Coelheiros 18 18 100% 18 18 100% 18 18 100% ND ND \ 18 18 18 100%
EB 1 S. Manços 35 35 100% 35 35 100% 35 35 100% 14 14 100% 35 35 35 100%
TOTAL 508 508 100% 508 508 100% 508 508 100% 227 227 100% 508 508 508 100%

AGRUPAMENTO 4 - CONDE VILALVA
Escola Ensino do Inglês Ensino da Música, Artes e Tecnologia AFD EC TOTAL
Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Dest. AEC % Alunos 1º CEB Alunos destina-tários Nº Alunos AEC % de alunos nas AEC
EB1 de Azaruja 29 29 100% 29 29 100% 29 29 100% ND ND / 29 29 29 100%
EB1 de Graça do Divor 23 23 100% 23 23 100% 23 23 100% ND ND / 23 23 23 100%
EB1 de Nª. Sra. Machede 35 35 100% 35 35 100% 35 35 100% ND ND / 35 35 35 100%
EB1 de S. Miguel de Machede 19 19 100% 19 19 100% 19 19 100% ND ND / 19 19 19 100%
EB1 de Canaviais 115 115 100% 115 115 100% 115 115 100% ND ND / 115 115 115 100%
EB1 de Frei Aleixo 134 134 100% 134 134 100% 134 134 100% ND ND / 252 134 134 100%
TOTAL 355 355 100% 355 355 100% 355 355 100%

ND

ND / 473 355 355 100%
TOTAIS 2029 2029 100% 2029 2029 100% 2029 2029 100% 770 770 100% 2147 2029 2029 100%

N.º DE ALUNOS INSCRITOS (2007/08)

AGRUPAMENTO 1 - MALAGUEIRA

Escola

Ensino do Inglês

Ensino da Música

AFD

EC

TOTAL

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

N. Alunos AEC

% de alunos nas AEC

Escola EBI/JI da Malagueira

119 112 94% 251 237 94% 251 237 94% 132 125 95% 237 94%

Escola EB1 da Vista Alegre

49 49 100% 94 94 100% 94 94 100% 45 45 100% 94 100%

Escola EB1 da Srª da Glória

48 46 96% 89 80 90% 89 81 91% 41 34 83% 81 91%

Escola EB1 Cruz da Picada

59 55 93% 118 110 93% 118 109 92% 59 53 90% 110 93%

Escola EB1 Stº Antonico

15 15 100% 15 15 100% 15 15 100% / / / 15 100%

Escola EB1 de Valverde

22 22 100% 22 22 100% 22 22 100% / / / 22 100%

TOTAL

312 299 96% 589 558 95% 589 558 95% 277 257 93% 559 95%

AGRUPAMENTO 2 - ANDRÉ DE RESENDE

Ensino do Inglês

Ensino da Música

AFD

EC

TOTAL

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

N. Alunos AEC

% de alunos nas AEC

EB1 do Rossio

69 66 96% 162 109 67% 162 114 70% 93 49 53% 115 71%

EB1 Chafariz d'El Rei

40 36 90% 85 69 81% 85 69 81% 45 33 73% 69 81%

EB1 Av. Heróis do Ultramar

48 41 85% 91 62 68% 91 72 79% 43 25 58% 72 79%

EB1 Bairro da Câmara

43 42 98% 91 59 65% 91 72 79% 48 34 71% 76 84%

EB1 do Bairro da Comenda

21 20 95% 87 60 69% 87 68 78% 66 58 70% 78 90%

EB1 da Vendinha

14 11 79% 14 11 79% 14 11 79% / / / 11 79%
EBI André de Resende 66 60 91% 66 59 89% 66 66 100% / / / 66 100%

TOTAL

301 276 92% 530 429 81% 530 472 89% 295 199 67% 487 78%

AGRUPAMENTO 3 - SANTA CLARA

Escola

Ensino do Inglês

Ensino da Música

AFD

EC

TOTAL

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

N. Alunos AEC

% de alunos nas AEC

EB1 S. Mamede

128 123 96% 167 140 84% 167 115 69% 81 46 57% 201 100%

EB1 Conv. Novo

21 21 100% 21 21 100% 21 21 100% / / / 21 100%

EB1 H. Figueiras

44 42 95% 90 88 98% 90 87 97% 46 45 98% 88 98%

EB1 Bª Almeirim

24 23 96% 61 56 92% 61 56 92% 35 31 89% 56 92%

EB1 Água Lupe

7 7 100% 16 16 100% 16 16 100% / / / 16 100%

EB1 S. Sebastião

19 19 100% 27 26 96% 27 26 96% 8 7 88% 26 96%

EB1 Boa Fé

12 12 100% 18 18 100% 18 18 100% / / / 18 100%

EB1 T. Coelheiros

13 14 108% 20 17 85% 20 19 95% / / / 19 95%

EB 1 S. Manços

21 20 95% 40 28 70% 40 30 75% 19 16 84% 36 90%

TOTAL

289 281 97% 461 411 89% 461 389 84% 189 145 77% 481 97%

AGRUPAMENTO 4 - CONDE VILALVA

Escola

Ensino do Inglês

Ensino da Música

AFD

EC

TOTAL

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

Dest.

AEC

%

N. Alunos AEC

% de alunos nas AEC

EB1 de Azaruja

19 19 100% 33 33 100% 33 33 100% 14 14 100% 33 100%

EB1 de Graça do Divor

7 7 100% 16 16 100% 16 16 100% 9 9 100% 16 100%

EB1 de Nª. Sra. Machede

18 18 100% 35 35 100% 35 35 100% 17 17 100% 35 100%

EB1 de S. Miguel de Machede

14 14 100% 28 28 100% 28 28 100% 14 14 100% 28 100%

EB1 de Canaviais

60 55 92% 121 86 71% 121 94 81% / / / 94 85%

EB1 de Frei Aleixo

139 118 85% 139 112 81% 139 112 81% / / / 118 85%

TOTAL

257 231 90% 372 310 83% 372 318 85% 54 54 100% 324 88%

TOTAIS GERAIS

1159 1087 94% 1951 1707 87% 1951 1736 89% 815 655 80% 1851 90%

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

OPORTUNIDADES DE EMPREGO

Carreira - Assistente Técnico
Categoria - Assistente Técnico
Publicado no D.R. II série, n.º 153, de 10 de Agosto
Inicio de candidaturas - 10/08/2009
Termo de candidaturas - 24/08/2009





Qualquer esclarecimento poderá ser obtido através dos seguintes contactos:
Divisão de Gestão de Recursos Humanos
Praça de Sertório - 7004 - 506 Évora Codex
Telef.: +351 266777000 Fax: +351 266702950



(de preenchimento obrigatório)
Procedimento concursal na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado
Carreira - Assitente Técnico
Categoria - Assistente Técnico
Publicado no D.R. II série, n.º 153, de 10 de Agosto
Inicio de candidaturas - 10/08/2009
Termo de candidaturas - 24/08/2009
Procedimento concursal comum de recrutamento para preenchimento de diversos postos de trabalho, conforme caracterização no mapa de pessoal

Para efeitos do disposto nos artigos 50º, artigo 6º n.º 2, artigo 7º n.º 1 alínea b) e nºs 3 e 4 todos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, torna-se púbico que, na sequência do meu despacho, se encontra aberto, procedimento concursal comum, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, tendo em vista o preenchimento do seguinte posto de trabalho, assim designado no Mapa de Pessoal desta Câmara:
Carreira - Assistente Técnico;
Categoria - Assistente Técnico;
Nº. de postos de trabalho - 1.
Despacho de abertura de 01/07/2009.
1 – Descrição sumária das funções:
Funções constantes no anexo à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro referido no nº 2 do artigo 49º da mesma Lei, às quais corresponde o grau 2 de complexidade funcional, e com a devida caracterização no Mapa de Pessoal, nomeadamente funções de natureza executiva, de aplicação de métodos e processos, com base em directivas bem definidas e instruções gerais, de grau médio de complexidade, na Secção de Apoio Administrativo do Departamento de Gestão e Ordenamento do Território.
2 — Habilitações literárias exigidas: 12.º ano de escolaridade, conforme (alínea b) n.º 1 do artigo 44º da Lei.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro) correspondente ao grau de complexidade funcional da categoria/carreira do posto de trabalho para cuja ocupação o procedimento é publicitado.
3 – Prazo de validade: O procedimento concursal é válido para o preenchimento do posto de trabalho em referência e para ocupação de idênticos postos de trabalho, a ocorrer no prazo de 18 meses, conforme estabelecido no n.º 2 do artigo 40º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro.
4 – Local de trabalho: o local de trabalho situa-se na área do Município de Évora.
5 — Requisitos gerais de admissão: são os previstos no artigo 8.º da Lei n.º 12 – A/2008, de 27 de Fevereiro, designadamente:
a) Ter nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados pela Constituição, Lei especial ou convenção internacional;
b) Ter 18 anos de idade completos;
c) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
d) Possuir robustez física e perfil psíquico indispensável ao exercício de funções;
e) Ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;
6 – Requisitos de vínculo exigidos – Trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, que se encontrem em qualquer das seguintes situações (artº. 6º. nº. 4 e alíneas a), b) e c) do nº. 1 do artº. 52º. da Lei 12-A/2008, de 27/02);
6.1 – Trabalhadores do Município de Évora, integrados na mesma carreira, a cumprirem ou a executarem atribuição, competência ou actividade, diferente da que corresponde ao presente procedimento;
6.2 – Trabalhadores de outro órgão ou serviço, integrados na mesma carreira, a cumprir ou a executar qualquer atribuição, competência ou actividade, ou que se encontrem em situação de mobilidade especial;
6.3 – Trabalhadores do Município de Évora ou de qualquer outro órgão ou serviço, integrados noutras carreiras.
7 – Forma e prazo para apresentação de candidaturas:
7.1 – Prazo: 10 dias úteis, a contar da data da publicação do presente aviso no Diário da República, nos termos do artigo 26º da Portaria 83-A/2009, de 22 de Janeiro.
7.2 — Formalização das candidaturas: As candidaturas deverão ser formalizadas mediante preenchimento obrigatório de formulário tipo, a obter na Divisão de Gestão de Recursos Humanos desta Autarquia, ou na nossa página da Internet em www.cm-evora.pt e entregues pessoalmente na Divisão de Gestão de Recursos Humanos, durante o horário normal de funcionamento, ou enviadas pelo correio, em carta registada com aviso de recepção, contando neste caso a data do registo, para: Câmara Municipal de Évora - Praça do Sertório - 7004 - 506 Évora, ou ainda, através de correio electrónico para o endereço cmevora.dgrh@mail.evora.net.
8 - Do requerimento de candidatura devem obrigatoriamente constar os seguintes elementos:
a) Identificação do procedimento concursal a que se candidata, com indicação da carreira, categoria e actividade caracterizadoras do posto de trabalho a ocupar;
b) Identificação da entidade que realiza o procedimento, quando não conste expressamente do documento que suporta a candidatura;
c) Identificação completa do candidato (nome completo, data de nascimento, sexo, nacionalidade, número de identificação fiscal, endereço postal, endereço electrónico e número de telefone);
d) Situação perante cada um dos requisitos de admissão exigidos, designadamente:
-Os previstos no artº. 8º. da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro;
-Identificação da relação jurídica de emprego público previamente estabelecida, quando exista, bem como da carreira e categoria de que seja titular, da actividade que executa e do órgão ou serviço onde exerce funções;
-Os relativos ao nível habilitacional e à área de formação académica ou profissional;
-A formação ou experiência profissional;
e) Os candidatos devem declarar no requerimento, serem verdadeiros os factos constantes da candidatura.
9 - Os requerimentos de candidatura deverão ser acompanhados, sob pena de exclusão, dos seguintes documentos, conforme estabelecido no artº. 28º. da Portaria 83-A/2009, de 22/01:
-Certificado de habilitações literárias (fotocópia);
-Currículo vitae;
9.1 – Os candidatos deverão ainda juntar os seguintes comprovativos:
-Comprovativos das acções de formação frequentadas, relacionadas com as áreas funcionais dos lugares para que se candidatam;
-Comprovativos da experiência profissional;
-Comprovativos da avaliação do desempenho relevante nos termos da legislação aplicável;
-Declaração de vínculo de emprego público, onde conste:
Vínculo contratual;
Carreira;
Categoria;
Posto de trabalho e/ou funções desempenhadas.
9.2. – Assiste ao júri, a faculdade de exigir a qualquer candidato, em caso de dúvida sobre a situação que descreve no seu currículo, a apresentação de documentos comprovativos das suas declarações.
9.3 – As falsas declarações prestadas pelos candidatos serão punidas nos termos da Lei.
9.4. – Nos termos da alínea t) do n.º 3 do artigo 19º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, os candidatos têm acesso às actas do júri, onde constam os parâmetros de avaliação e respectiva ponderação de cada um dos métodos de selecção a utilizar, a grelha classificativa e os sistemas de valoração final do método, desde que as solicitem.
10 — Métodos de Selecção, Critérios Gerais e Ponderações:
Nos termos do nº. 4 do artº. 53º da Lei 12-A/2008, de 27/02, adopta-se como método obrigatório de selecção a avaliação curricular (AC). Como método facultativo aplica-se a entrevista profissional de selecção (EPS), valorados de 0 a 20 valores, e com as seguintes ponderações:
10.1 — Avaliação curricular — visa analisar a qualificação dos candidatos, designadamente a habilitação literária, percurso profissional, relevância da experiência adquirida e da formação realizada, tipo de funções exercidas e avaliação de desempenho obtida. Para tal serão considerados e ponderados os elementos de maior relevância para o posto de trabalho a ocupar, e que são os seguintes: Habilitações literárias, formação profissional, experiência profissional e avaliação do desempenho, todos valorados numa escala de 0 a 20 valores.
HL - (habilitações literárias):
– As exigidas para o posto de trabalho – 18 valores;
– De grau superior, desde que relacionada com a área funcional a que se candidata – 20 valores.
FP - (formação profissional): são ponderadas as acções de formação e aperfeiçoamento profissional relacionadas com a área funcional posta a concurso, até ao limite máximo de 20 valores:
Sem formação relevante para o exercício das funções – 10 valores
Com acções de formação relevantes – 10 valores acrescidos de:
1 valor – por cada acção até 12 horas
2 valores – por cada acção de 12 a 18 horas
5 valores – por cada acção de 18 a 40 horas
10 valores – por cada acção superior a 40 horas
EP - (experiência profissional): pondera o desempenho efectivo de funções na área da actividade para que o concurso é aberto:
Sem experiência relevante para o exercício das funções – 10 valores
Com experiência relevante – 10 valores acrescidos de:
Até um ano – 2 valores
De 1 a 2 anos – 4 valores
De 2 a 3 anos – 6 valores
De 3 a 5 anos – 8 valores
Mais de 5 anos – 10 valores
AD – (avaliação do desempenho): Para a valoração da Avaliação de Desempenho, será considerada a média aritmética da avaliação relativa aos três últimos anos, de acordo com os seguintes critérios:
a) Lei n.º 10/2004, de 22 de Março e Decreto Regulamentar n.º 19 -A/2004, de 14 de Maio: Excelente: 20 valores; Muito Bom: 16 valores; Bom: 12 valores; Necessita de desenvolvimento: 8 valores; Insuficiente: 6 valores.
b) Lei n.º 66 -B/2007, de 28 de Dezembro: Relevante: 20 valores; Adequado: 13 valores; Inadequado: 8 valores.
c) Caso se verifique a não existência de avaliação, ou avaliação de acordo com outro diploma legal em algum dos anos, será considerado como Bom: 12 Valores.
AC = HL + FP + (2*EP) + AD
5
Em que:
HL — Habilitação Literária;
FP — Formação Profissional;
EP — Experiência Profissional;
AD – Avaliação do Desempenho.

10.2 - A Entrevista Profissional de Selecção visa avaliar, de forma objectiva e sistemática, a experiência profissional e aspectos comportamentais evidenciados durante a interacção estabelecida entre o entrevistador e o entrevistado, nomeadamente os relacionados com a capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal.
10.2.1 – Aspectos a avaliar: Qualidade da experiência profissional; Capacidade de Comunicação; Capacidade de Relacionamento interpessoal; Motivações e interesse.
10.2.2 — Níveis classificativos: Elevado - 20 valores; Bom - 16 valores; Suficiente - 12 valores; Reduzido - 8 valores; Insuficiente - 4 valores.
Classificação final:
CF = AC (70%) + EPS (30%)
Em que,
CF – Classificação final
AC – Avaliação Curricular
EPS – Entrevista Profissional de Selecção
11 — A falta de comparência dos candidatos a qualquer um dos métodos de selecção equivale à eliminação do concurso.
Cada um dos métodos de selecção é eliminatório pela ordem enunciada na lei.
É excluído do procedimento o candidato que tenha obtido uma valoração inferior a 9,5 valores num dos métodos, não lhe sendo aplicado o método seguinte.
Em situações de igualdade de valoração, aplica-se o disposto no artigo 35.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de Janeiro.
12 — Composição do júri do procedimento concursal:
Presidente – José Manuel da Silva Lopes Pereira – Director do Departamento de Ordenamento e Gestão do Território da C.M.Évora;
Vogais efectivos – Maria Manuela Barrambana Nobre – Coordenador Técnico da C.M.Évora (Substituto do Presidente);
- Nuno Miguel Sobral Camelo – Técnico Superior da C.M.Évora;
Vogais suplentes – Maria Inês Lemos Martins Morais – Chefe da Divisão de Mobilidade e Equipamento Urbano da C.M.Évora;
- Mauro Daniel Caeiro Freira – Técnico Superior da C.M.Évora;
13 – Exclusão e notificação de candidatos: De acordo com o preceituado no n.º 1 do artigo 30º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, os candidatos excluídos serão notificados por uma das formas previstas nas alíneas a), b), c) ou d) do n.º 3 do artigo 30º da referida Portaria, para realização da audiência dos interessados nos termos do Código do Procedimento Administrativo.
Os candidatos admitidos serão convocados, através de notificação, do dia, hora e local para realização dos métodos de selecção, nos termos previstos no artigo 32º e por umas das formas previstas nas alíneas a), b), c) ou d) do n.º 3 do artigo 30º da referida Portaria.
A publicitação dos resultados obtidos em cada método de selecção intercalar é efectuada através de lista, ordenada alfabeticamente, afixada em local visível e público das instalações da Câmara Municipal de Évora e disponibilizada na sua página electrónica.
14 — A lista unitária da ordenação final dos candidatos, após homologação, será publicada na 2ª. série do Diário da República, afixada na Divisão de Gestão de Recursos Humanos da C.M.Évora e publicitada no página electrónica desta Câmara Municipal (www.cm-evora.pt).
15 – Posicionamento remuneratório:
Conforme estabelecido no artº. 55º. da Lei 12-A/2008, de 27/02, a posição remuneratória será objecto de negociação entre o trabalhador e a Câmara Municipal de Évora.
16 — Quotas de Emprego: O nº. de lugares destinados a candidatos com grau de deficiência igual ou superior a 60%, será estipulado de acordo com o estabelecido no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 29/2001, de 3 de Fevereiro.
16.1 — Os candidatos devem declarar no requerimento de admissão, sob compromisso de honra, o respectivo grau de incapacidade, o tipo de deficiência e os meios de comunicação/expressão a utilizar no processo de selecção, nos termos do diploma supra mencionado.
17 — Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.
18 – Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 19º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, o presente aviso será publicitado:
- Na Bolsa de Emprego Publico (www.bep.gov.pt) no 1º dia útil seguinte à presente publicação;
- Na página electrónica da Câmara Municipal de Évora e por extracto, no prazo máximo de 3 dias úteis contados da publicação em Diário da República;
- Num jornal de expansão nacional, por extracto, no prazo máximo de três dias úteis contados da data da publicação no Diário da República.
19 – Dispensada a consulta à ECCRC por não se encontrar constituída e em funcionamento a entidade, de acordo com ofício enviado pela Direcção Geral da Administração e do Emprego Público a esta entidade em 5 de Fevereiro de 2009, sob a referência 61/DRSP/2.0/2009.

Évora, 27 de Julho de 2009

O Presidente da Câmara Municipal



José Ernesto d’ Oliveira

Remodelação das escolas secundárias também combate a crise, defende Sócrates

O primeiro-ministro, José Sócrates, realçou hoje que o Governo tem em curso o “maior investimento de sempre” na remodelação das escolas secundárias nacionais, como forma de preparar o futuro do país e combater a crise.

“Este investimento visa construir a escola do futuro, a escola de excelência, mas também dar emprego a muita gente e oportunidades de negócio a muitas pequenas e médias empresas que estão em todas estas escolas”, frisou.

José Sócrates falava aos jornalistas em Évora, depois de visitar duas escolas desta cidade e outras duas de Beja, alvo do Programa de Modernização do Parque Escolar do Secundário.

Acompanhado pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, o primeiro-ministro começou por se deslocar às escolas D. Manuel I e Diogo de Gouveia, em Beja, onde viu algumas das obras em curso e projectos de remodelação.

Já em Évora, o chefe do Governo visitou as escolas secundárias Severim de Faria e Gabriel Gouveia, resumindo a importância da modernização do parque escolar do secundário. “Este investimento é absolutamente essencial para que Portugal possa recuperar em termos de qualificações e de educação, mas também para responder à crise”, insistiu.

Uma “grande operação”, afiançou, que tem a “ambição de requalificar todas as escolas secundárias” do país e a “visão” de “transformar a escola pública portuguesa numa escola de excelência”. “Neste momento há cem escolas secundárias que estão em requalificação. É o maior investimento de sempre no nosso parque escolar e vamos requalificá-las todas até 2015”, prometeu.

O primeiro-ministro considerou importante que as escolas estejam “à altura do tempo de exigência” do país e desvalorizou que, com empreitadas em curso e outras no início, possam surgir eventuais complicações no arranque das aulas do próximo ano lectivo. “Pode ser, mas as escolas querem [esta remodelação] porque há muito tempo ambicionavam estas obras”, disse.

Questionado ainda sobre o facto da empresa pública Parque Escolar ter adjudicado projectos de arquitectura destas requalificações por ajuste directo, José Sócrates esclareceu que, previamente, foram consultados arquitectos. Esses projectos, disse, “foram feitos com consulta a alguns arquitectos e, depois, decididas essas adjudicações com base na legislação actual. Mas tem uma consulta prévia e é uma fórmula legal que visa também ganhar algum tempo na execução do projecto”.

Quanto às obras, realçou, essas foram adjudicadas “por concurso público internacional, como é exigido”.

O Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário prevê intervenções em 332 estabelecimentos de ensino até 2015. A requalificação das primeiras 205 escolas secundárias vai custar 2,45 mil milhões de euros.

De acordo com dados da Parque Escolar, na fase piloto do programa foram realizadas intervenções em quatro escolas, no valor de 61 milhões de euros. Estão em curso intervenções nas 26 escolas da fase 1 do programa, bem como nos 75 estabelecimentos de ensino da fase 2, com um valor estimado de 1,19 mil milhões de euros.

Relativamente à terceira fase, que inclui obras em 100 escolas, com um orçamento de 1,2 mil milhões de euros, o lançamento dos concursos para obra deverá acontecer até ao final deste ano.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Candidatos do PSD às eleições legislativas pelo distrito de Évora






ÉVORA


CANDIDATOS
1. Luís Capoulas
2. Sónia Ferro
3. Josué Bacalhau



SUPLENTES
1. Nuno Rato
2. Ana Garcia
3. Ricardo Videira




Luís Capoulas
Luís Capoulas
60 anos
Engenheiro Electrotécnico

Identificação

Nome: Luís António Damásio Capoulas

Data e Local de Nascimento: Montemor-o-Novo, 60 anos.

Habilitações Literárias: Licenciatura em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico (1971).

Actividade Profissional

1975-1984 – Quadro Superior da Federação de Municípios dos Distritos de Évora e Portalegre;

1984-1990 / 1995-2002 – Director e Assessor de Administração em empresa do Grupo EDP;

2005-(…) – Empresário agrícola.

Actividade Política

- 1982-1985 – Vereador na Câmara Municipal de Évora;

- 1985-1987 - Deputado à Assembleia da República e presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura;

- 1987-1990 – Deputado à Assembleia da República;

- 1990-1991– Secretário de Estado da Alimentação do XI Governo Constitucional;

- 1991-1995 – Secretário de Estado dos Mercados Agrícolas e Qualidade Alimentar do XII Governo Constitucional;

- 2002-2005 – Governador Civil do Distrito de Évora.

PSD - Linhas Gerais do Programa Eleitoral para as eleições legislativas

1 . O Programa Eleitoral do PSD tem como objectivo a apresentação das orientações políticas que, merecendo a confiança dos Portugueses, seguiremos quando formos chamados a formar Governo. O Programa Eleitoral do PSD faz escolhas para transformar Portugal. Mais do que ganhar eleições temos que ganhar o País. Daí que as nossas escolhas incidam sobre o que entendemos que pode e deve ser feito para que o País se aproxime do pelotão da frente dos seus parceiros da União Europeia.

As nossas propostas políticas são ambiciosas. Ambiciosas porque queremos renovar a esperança dos Portugueses e porque sabemos que, para essa renovação, é preciso cumprir todas e cada uma das propostas que apresentamos. E é necessário cumpri‐las no prazo de uma legislatura.
Não podemos continuar a hipotecar o futuro dos Portugueses, sobretudo das novas gerações. Temos que os envolver e mobilizar neste processo de transformação de Portugal.

Defendemos uma Política de Verdade e estamos convictos de que só assim combateremos eficazmente a crise e transformaremos Portugal. É com esse objectivo que apresentamos as nossas prioridades políticas, permitindo aos Portugueses uma escolha livre e esclarecida, neste momento importante da nossa vida colectiva.

Recusamos, por isso, o facilitismo dos programas anunciados como catálogos de promessas, algumas agora, de novo, revisitadas mas nunca cumpridas.
Rejeitamos, também, a opção por um manifesto idealista sobre tudo o que gostaríamos de ter, gerador de ilusões e que se esfuma perante o primeiro embate com a realidade.



2. Portugal confronta‐se hoje com uma das crises mais graves desde que se tornou num País democrático. Esta crise é, porém, diferente das outras – mais complexa, mais ampla e mais profunda. É, antes de mais, uma crise estrutural, interna, em que é a própria independência económica do País que está em causa.
É uma crise mais complexa porque nos atinge num momento em que as soluções anteriores, de integração europeia, só por si já não bastam. É mais ampla porque enfrenta uma conjuntura internacional grave. E é mais profunda porque não é apenas uma crise económica – é também uma crise social, uma crise decredibilidade da política, uma crise de confiança na justiça, uma crise que encontrou o Governo numa situação de divórcio com as diversas classes profissionais, depois de quatro anos de confrontos e humilhações inúteis.

O País encontra‐se numa encruzilhada: ou reforçamos a democracia, credibilizamos a política e adoptamos as medidas correctas para sairmos da crise em condições de reiniciar o crescimento económico e a convergência com a Europa, com mais justiça social; ou insistimos nos mesmos erros políticos e a crise adensar‐se‐á, tornando‐nos progressivamente mais pobres, com a própria
estabilidade social e política ameaçada. Sabemos, os Portugueses sabem, que é possível fazer muito mais. Que é necessário, sobretudo, ter um olhar mais atento por quem mais precisa. Sabemos que é necessário ouvir os Portugueses e o PSD ouviu‐os. Agora, é tempo de fazer.
A actual situação não é uma fatalidade. Ela é fruto das promessas apresentadas em catadupa e não cumpridas, de iniciativas avulsas sem uma visão estratégica adequada, da propaganda ofuscante e do condicionamento das liberdades ou, ainda, de “atirar” dinheiro para cima dos problemas, endividando ainda mais o País. A actual situação é o resultado de uma política de duplicidade e de fingimento. Precisamos de políticas correctas, de prioridades claras e de soluções exequíveis.
3 É importante definir prioridades e afirmar sem receios onde é necessário romper com os erros do passado. Há que ser transparente nas escolhas políticas. De pouco adianta prometer fazer tudo ao mesmo tempo. É, sobretudo, com todos os Portugueses que vamos conseguir alterar o actual estado das coisas. E só uma Política de Verdade é compatível com a afirmação clara das prioridades.

São quatro as nossas prioridades:
• Economia. Criar condições para aumentar o emprego e para melhorar a competitividade das empresas são os nossos objectivos centrais. Recuperar a competitividade, retomar o crescimento e a convergência com o pelotão da frente da União Europeia são premissas não só para atingir aqueles objectivos, como para pôr em prática estas nossas políticas.
• As Questões Sociais e a Solidariedade. Aumentar a coesão social – que passa também por uma maior acessibilidade aos serviços de saúde – é fundamental, a par da necessidade imperiosa de se acudir aos problemas mais prementes da pobreza e das desigualdades. Prioritárias são as pessoas. Não nos serve um desenvolvimento que não se alicerce no bemestar social.

• Justiça e Segurança. Recuperar a confiança no sistema judicial e garantir a sua eficácia é uma das metas do PSD para a próxima legislatura. Trata‐se de um investimento decisivo, sob pena de todo o tecido social e económico se esboroar. A justiça é o primeiro pilar da garantia e defesa das liberdades. Na segurança é fundamental o reforço da autoridade do Estado, uma efectiva política de prevenção e a melhoria da coordenação dos meios de combate à criminalidade. Sem segurança não há liberdade.

• Educação. A educação é a base do livre desenvolvimento da pessoa, o alicerce de todo o nosso desenvolvimento económico, social e cultural. O combate ao facilitismo e a recuperação do prestígio dos professores serão linhas mestras do nosso programa de acção.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ESTÁGIOS PROFISSIONAIS NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Número de Estágios por habilitação e área funcional de oferta:
O número de estágios é de três (3), sendo:
- um (1) Engenharia Civil(nível V);
- um (1) Arquitectura Paisagista (nível V);
- um (1) Educação e Formação (nível V)

Publicado nos jornais "Público" e "Diário do Sul" dia 7 de Agosto de 2009.

Data de início de Candidaturas: 07/08/2009
Data de fim de Candidaturas: 21/08/2009

Qualquer esclarecimento poderá ser obtido através dos seguintes contactos:
Divisão de Recursos Humanos e Formação
Praça de Sertório - 7004 - 506 Évora Codex
Telef.: +351 266777000 Fax: +351 266702950
Email: cmevora@mail.evora.net


(de preenchimento obrigatório)
Programa de Estágios Profissionais na Andminstração Local - 3ª edição
Número de Estágios por habilitação e área funcional de oferta:
O número de estágios é de três (3), sendo:
- um (1) Engenharia Civil(nível V);
- um (1) Arquitectura Paisagista (nível V);
- um (1) Educação e Formação (nível V)

Publicado nos jornais "Público" e "Diário do Sul" dia 7 de Agosto de 2009.

Data de início de Candidaturas: 07/08/2009
Data de fim de Candidaturas: 21/08/2009
Destinatários:
Jovens entre os 18 e os 30 anos, possuidores de licenciatura (nível V) ou bacharelato (nível IV), recém-saídos do sistema de educação à procura do 1º emprego ou desempregados à procura de novo emprego.

Número de Estágios por habilitação e área funcional de oferta:
O número de estágios é de três (3), sendo:
- um (1) Engenharia Civil(nível V);
- um (1) Arquitectura Paisagista (nível V);
- um (1) Educação e Formação (nível V)

Duração: 12 Meses

Local de realização: Os estágios decorrerão em Évora, nas diversas instalações da Câmara Municipal de Évora

Métodos de selecção: Avaliação curricular; Entrevista profissional de selecção.

Oferece-se: Bolsa de estágio no valor de 900 € mensais (correspondente a dois salários mínimos nacionais); Subsídio diário de refeição no valor de 4,27€ (igual ao valor fixado para os trabalhadores da Administração Pública); Seguro de acidentes pessoais

Formalização das Candidaturas: As candidaturas são formalizadas obrigatoriamente utilizando o formulário próprio para este efeito que se encontra disponível nos seguintes sítios: www.dgaa.pt; www.cm-evora.pt; www.bep.gov.pt. Juntamente com o formulário de candidatura, devidamente preenchido e assinado, o candidato deve enviar o Curriculum vitae.

Prazo de formalização das candidaturas: As candidaturas deverão ser formalizadas no prazo de 10 dias úteis a contar da data de publicitação desta oferta pública de estágio nos jornais “Público” e “Diário do Sul”.

Envio das Candidaturas: As candidaturas deverão ser entregues pessoalmente na Divisão de Gestão de Recursos Humanos, de 2ª a 6ª entre as 9h00 e 12h30 e entre as 14h00 e as 17h30, ou enviadas pelo correio, em carta registada com aviso de recepção, para: Câmara Municipal de Évora – Divisão de Gestão de Recursos Humanos – Praça de Sertório, 7004-506 Évora.

Informações complementares: Os interessados poderão obter informações complementares mediante consulta aos sítios da Direcção-Geral das Autarquias Locais, da Bolsa de Emprego Público ou da Câmara Municipal de Évora, e ainda telefonicamente junto da Divisão de Gestão de Recursos Humanos da C.M. Évora através do telefone 266 777 000.

Nota: Serão excluídos os candidatos que anteriormente tenham frequentado Estágios PEPAL ou PEPAP na mesma área funcional ou nível.

domingo, 16 de agosto de 2009

1 de Maio de 1974: manifestação no Rossio


Autor Carlos Tojo
Data Fotografia 1974-05-01 -
Legenda 1 de Maio de 1974: manifestação no Rossio
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sábado, 15 de agosto de 2009

Equipa de peritos já está em Évora a investigar queda de avião

Uma equipa do dois peritos técnicos já está a analisar os destroços do avião bimotor de uma empresa de paraquedismo que se despenhou sexta-feira num bairro periférico de Évora.

Perante alguns agentes da PSP, que fizeram vigilância aos destroços da aeronave durante a noite de sexta-feira e madrugada de hoje, e a curiosidade de alguns moradores do bairro de Almeirim, que já se concentram no local, os dois peritos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) encontram-se a a observar e a recolher peças do aparelho. A queda do avião provocou a morte de duas pessoas: o piloto e dono da empresa, de 39 anos, e um paraquedista de 30.

O avião da SkyDive, empresa de paraquedismo sediada no Aeródromo Municipal de Évora, a menos de um quilómetro de distância do bairro de Almerim, despenhou-se pouco depois das 19h00 de sexta-feira numa rua daquela urbanizaçao, depois de "raspar" num prédio. No meio dos destroços que se encontram carbonizados no chão, a cauda do aparelho é a parte mais perceptível, por ter ficado menos destruída.

As autoridades avançaram sexta-feira à noite que tanto a casa mais atingida no exterior pelo incêndio e explosão do aparelho como a seguinte eram habitadas, mas os moradores não estavam presentes na altura da queda por se encontrarem de férias.

O proprietário de uma das residências tinha-a disponível para aluguer. Manuel Guerra, de 70 anos, pai da proprietária de uma das moradias (que estava de férias com a família no Algarve) estava em Évora quando foi alertado para o sucedido pela próprio genro.

"Eles é que me avisaram porque eu não sabia de nada. Até julguei que estavam a brincar comigo quando me disseram que estava tudo queimado e havia um avião despenhado", disse.

Os destroços, segundo o comandante Lima Bastos, serão "ainda hoje" transportados para o parque da Câmara Municipal, estando já técnicos da autarquia no terreno a proceder a algumas operações.

Segundo revelou hoje o director do aeródromo municipal o avião da empresa de paraquedismo SkyDive já tinha uma avaria no motor esquerdo antes do acidente. O comandante Lima Bastos disse que durante o voo que acabou no acidente, o piloto do avião comunicou aos paraquedistas que transportava que havia uma "emergência" tendo estes efectuado o salto.

O director do Aeródromo Municipal de Évora, que é também investigador profissional de sinistros com aeronaves, revelou poder já adiantar, contudo, que "houve uma falha de motor". "Como há testemunhas e vários elementos, já poderei pelo menos adiantar que houve uma emergência em voo. Os pára-quedistas saltaram todos e o avião veio em emergência até à pista, com o motor fora de serviço".

Depois, na aterragem, continuou, o piloto do bimotor Beechcraft 99 terá tido "algumas dificuldades" e "o avião 'borregou', ou seja, recolheu o trem e voltou a voar". "Mas, só com aquele motor [o direito a funcionar], aconteceu o que aconteceu", disse, frisando ser "nítido", pelas "hélices do motor esquerdo", que se encontram no meio dos destroços, que "o motor parou".

O comandante Lima Bastos declarou sexta-feira à noite aos jornalistas que o piloto da aeronave que se despenhou no Bairro de Almeirim, a menos de um quilómetro do aeródromo, tinha efectuado uma "manobra proibida" naquela infra-estrutura aeronáutica, ao percorrer toda a pista e virar o aparelho à esquerda. Esse procedimento está proibido no aeródromo, em algumas descolagens, devido à proximidade de casas e do próprio Bairro de Almeirim, explicou na altura, recusando, ainda assim, atribuir a essa manobra a causa do acidente.

Questionado hoje pelos jornalistas, o comandante Lima Bastos manteve que tal manobra é proibida e insistiu que "nunca" culpou o piloto, o qual qualificou como "muito bom". "Tem a falha do motor, vai pela esquerda, o motor [direito] tem mais força de um lado do que do outro e o avião tende a ir para" a direita, precisou.

"Só com um motor, uma pessoa tem dificuldade em manobrar o avião, de seguir em frente, e terá tido o azar de vir nesta direcção [do bairro]", concluiu. O mesmo responsável comparou também este sinistro com o do antigo primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, que morreu a 04 de Dezembro de 1980 quando o avião em que seguia se despenhou em Camarate.

"O caso de Sá carneiro é exactamente isto. O avião descola, tem a falha do motor, vai pela esquerda e acaba no bairro de Camarate. Neste caso é a mesma coisa", opinou.

Viagem audioguiada à história de Évora


Évora Monumental:

101 - Porta de D. Isabel - (Versão para crianças - 201)
103 - Termas Romanas - (Versão para crianças - 202)
104 - Templo Romano - (Versão para crianças - 203)
106 - catedral - (Versão para crianças - 204)
108 - Praça de Giraldo - (Versão para crianças - 205)
110 - Igreja de S. Francisco - (Versão para crianças - 206)
111 - Igreja da Graça - (Versão para crianças - 207)
112 - Porta de Moura - (Versão para crianças - 208)
113 - Universidade - (Versão para crianças - 209)
114 - Porta do Moinho de Vento - (Versão para crianças - 210)

Idiomas: Português, English, Français, Castellano

Distância do percurso: 2500m | Tempo estimado de duração: 1.5H

Avião mata duas pessoas ao cair no bairro de Almeirim

A queda de um avião da escola de pára-quedismo de Évora Skydive matou ontem o dono da empresa, Eddy Resende, de cerca de 40 anos, e João Silva, de 30, instrutor da mesma escola. A aeronave, ao que tudo indica por problemas mecânicos, caiu a pique e explodiu ao embater num prédio do bairro residencial de Almeirim, pouco depois de ter largado um grupo de pára-quedistas.

O acidente, ocorrido às 19h08, só não provocou uma enorme tragédia entre os moradores porque o piloto (Eddy Resende) conseguiu evitar a colisão do aparelho - um bimotor Beech 99 com capacidade para 20 pára-quedistas - contra as moradias. O avião bateu apenas com uma asa num prédio, provocando estragos nas paredes na sequência do incêndio e explosão.

Por sorte não havia carros estacionados na rua nem moradores. Das duas casas atingidas, uma estava desocupada e os proprietários da outra estão, segundo os vizinhos, de férias. "Não estava ninguém. Nós escapámos por milagre porque a esta hora costumamos parar aqui o carro", disse Engrácia Pinho, moradora numa casa paredes meias com as atingidas pelo avião.

Luís Matos, também morador no bairro localizado a poucas centenas de metros do aeródromo municipal, ainda viu o avião no ar. "Largou pára-quedistas e minutos depois ouvi o estrondo. Foi uma queda a pique".

O responsável do aeródromo de Évora, Lima Bastos, confirmou ao nosso jornal que a aeronave tinha a bordo dois pilotos, estando a ser pilotada pelo dono do avião.

"Levantou voo e lançou alguns pára-quedistas. Quando se preparava aterrar, passou sobre a pista e fez um ângulo de 180 graus para parar na pista inversa, tendo então passado sobre o bairro e caído", explicou.

A governadora civil de Évora, Fernanda Ramos, lamentou as duas mortes. Referiu ainda que o acidente não causou estragos no interior das moradias.

No local estiveram 29 bombeiros de três corporações.

Alexandre M. Silva

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Comércio Está na Rua

O COMÉRCIO ESTÁ NA RUA
As lojas do Comércio Tradicional de Évora vão estar abertas até às 22h30

SEXTA-FEIRA
PRAÇA DO GIRALDO
das 20h00 às 23h00

14 Agosto - música DJ Mendoza
4 Setembro - música popular portuguesa Artur Barroso



quinta-feira, 13 de agosto de 2009

POLÍTICAS DE CONSERVAÇÃO E GESTÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE ÉVORA

Centro Histórico de Évora - Enquadramento

Em termos históricos, conhecem-se vestígios da ocupação humana na cidade ou arredores desde o paleolítico superior, embora no neolítico tivesse sido palco de grandes movimentações humanas testemunhadas por centenas de monumentos megalíticos.

O Município latino foi formado no ano 59 A.C., pelo Imperador César Augusto, com o nome de Liberalitas Julia.

Após a colonização romana, foi ocupada pelos árabes durante cerca de 5 séculos, tendo sido conquistada definitivamente pelo guerrilheiro cristão Giraldo Sem Pavor em 1165, tendo sido integrada no Reino de Portugal.

Nos dois períodos de dominação de Portugal por Castela (1383/85 e 1580/1640), Évora distingue-se pelos movimentos de resistência e por acções decisivas para a reconquista da independência, assim como aquando das Invasões Francesas em 1808.

1foto14.gif (67354 bytes)Os Séculos XV e XVI foram as épocas de maior crescimento e engrandecimento da cidade - o facto de ter sido sede da Corte durante longos períodos, teve como consequência a construção de Palácios, Igrejas, Conventos, edifícios militares e infra-estruturas importantes de engenharia civil como o Aqueduto e o abastecimento de água à cidade. Foi em Évora que o Rei D. Manuel I entregou a Vasco da Gama as instruções e o comando das naus que partiram à descoberta do caminho marítimo para a Índia. As maiores figuras renascentistas portuguesas por aqui passaram ou viveram, marcando para sempre a personalidade da cidade.

A cidade de Évora nasceu numa colina e estende-se suavemente pelas encostas. Qualquer ângulo de observação é marcado fortemente por um perfil característico, no qual se destacam a Catedral e outros monumentos históricos, dos quais o ex-libris é o Templo Romano.

A cidade conteve-se nas muralhas medievais até ao Século passado e só nas últimas décadas cresceu até perto de 50.000 habitantes.

É hoje uma cidade moderna com um Centro Histórico importante, polo da vasta região onde se insere. Os serviços são a principal fonte do emprego, embora disponha de um sector industrial em crescimento. O turismo cultural e a instalação em Évora de uma Universidade cada vez maior, mais dinâmica e mais prestigiada, deram à cidade novos motivos para a sua crescente força na rede urbana regional e nacional.

Evolução da População Residente - V.A.

Centro Histórico de Évora - Breve caracterização

1foto16.gif (54673 bytes)O Centro Histórico de Évora, com 107 hectares, confina-se às muralhas medievais, com mais de 3 km de extensão.

Évora conserva, em grande parte no seu casco antigo, o pitoresco e o tipicismo das diversas civilizações, culturas e épocas históricas que por ela passaram. Celtas, Romanos, Árabes, Judeus e Cristãos, todos estes povos e todas estas culturas influenciaram a maneira de ser e de estar das gentes eborenses.

O Centro Histórico, enquanto conjunto arquitectónico e patrimonial de beleza ímpar, alia a monumentalidade ao cunho pitoresco das casas das ruas estreitas e travessas, pátios e largos. Tudo se conjuga para o equilíbrio e a harmonia entre o monumental e o simples, entre o erudito e o popular.

O Centro Histórico é constituído por um núcleo central correspondente à Muralha Romana, no qual se situam alguns dos mais importantes monumentos: o Templo Romano, a Sé Catedral, Conventos e Palácios.

No lado sul da antiga Cerca, nasceu a Praça do Giraldo, da qual divergem as vias principais em estrutura radial. Até às muralhas medievais, o tecido urbano é uma rede densa de ruas estreitas (como a Mouraria e a Judiaria), interrompida aqui e ali por Largos e Praças menores e ainda por conjuntos monumentais, como o da Universidade.

Muros altos escondem pátios, hortas e jardins insuspeitados, dando à cidade uma importante estrutura verde privada e um agradável sabor mourisco.

No princípio do Século, o Centro Histórico apresentava uma imagem de algum abandono e progressiva degradação.

Desde os anos 20 que grupos de cidadãos influentes na cidade iniciaram um processo de defesa do Centro Histórico, desde então irreversível. Homens ligados aos sectores intelectuais e culturais fundaram o Grupo Pró-Évora (1919) que influenciou decisivamente o futuro da cidade. Algumas intervenções de vulto, sobretudo em grandes quarteirões degradados correspondentes a antigos conventos, foram ocupados com novos edifícios de serviços cuja promoção dependeu quase exclusivamente da Administração Central. O Estado Novo cuidava também de reforçar a sua imagem de poder através de edifícios emblemáticos. Alguns exemplos:

  • Salão Central Eborense

  • Edifício dos Correios

  • Edifício do Tribunal

  • Banco de Portugal

  • Hospital Distrital

Além disso, promoveu-se também a recuperação de alguns grandes edifícios (sobretudo palácios e conventos) para a instalação de serviços públicos, nomeadamente, o Museu Regional, a Biblioteca Pública, o Governo Civil, a Direcção dos Monumentos Nacionais do Sul, a Escola Preparatória de Santa Clara, a Escola do Magistério Primário, a Pousada dos Lóios e o Tribunal da Relação.

Contudo, só após a eleição da primeira Câmara democrática (depois do regime totalitário de Salazar) a defesa, valorização e vivificação do Centro Histórico passaram a constituir objectivos permanentes de actuação.

As políticas municipais para o Centro Histórico

1foto17.gif (28307 bytes)O período desde a revolução democrática até 1986

Nos anos 70 a cidade tinha 38.300 habitantes, dos quais 15.900 residiam na cidade intra-muros. Aqui, coexistiam zonas de palacetes e residências de classes com grande capacidade económica, correspondentes, na sua maioria, a abastados proprietários agrícolas, ao lado de áreas habitacionais muito densas, de habitações de pequenas dimensões e com fracas condições de salubridade. Por outro lado, concentrava-se também no Centro Histórico a grande maioria dos postos de trabalho da cidade (62%), sobretudo em actividades terciárias.

O primeiro grande instrumento de planeamento da cidade data da realização do Plano Director Municipal, elaborado em 1979, que definia objectivos urbanísticos para toda a cidade e enquadrava as necessidades de intervenção no Centro Histórico, cujos objectivos foram assim equacionados:

- Protecção e valorização do Centro Histórico

- Manutenção de actividades terciárias no centro

- Intensificação do uso do centro da cidade pela população.

Aquele Plano Director Municipal apontava também para a necessidade de elaboração de um plano específico para o Centro Histórico e ainda de outro para a Circulação e Transportes.

O Plano de Recuperação do Centro Histórico data de 1981. Nesse Plano de Salvaguarda foram estabelecidos os seguintes objectivos globais de intervenção:

- Recuperar o tecido urbano intramuros;

- Melhorar as condições de habitabilidade dos alojamentos

- Preservar o seu património histórico-cultural

- Evitar o desalojamento e substituição da população respectiva

- Criar, simultaneamente, condições de revitalização económica, social e cultural;

- Manter Évora - e nomeadamente o Centro Histórico - com as funções de polo regional.

O primeiro Plano de Circulação e Transportes de 1980, tinha como objectivos

- Favorecer o acesso ao centro, melhorando os transportes públicos e criando áreas de estacionamento periféricas;

- Eliminar e evitar conflitos de circulação (automóveis e peões), definindo áreas proibidas e condicionadas ao acesso automóvel, estabelecendo sentidos únicos de trânsito e zonas reservadas a peões;

- Impedir a circulação desordenada dos automóveis, condicionando os acessos à cidade intra-muros;

- Favorecer o funcionamento dos serviços básicos da cidade: recolha de lixos, bombeiros e ambulâncias, segurança pública e abastecimentos;

- Assegurar a ligação directa de transportes públicos ao centro e aos estabelecimentos escolares mais importantes.

1foto18.gif (64861 bytes)Para o cumprimento destes objectivos, a Câmara Municipal de Évora instituiu em 1983 um Gabinete próprio - o Núcleo do Centro Histórico - que, na estrutura dos serviços municipais, tinha competências para tratar de maneira específica todos os problemas de planeamento e gestão urbanística.

Isso permitiu que fossem melhoradas as condições de habitação de muitos fogos, que aumentasse o investimento público e privado para a reabilitação de edifícios degradados (muitos de grandes dimensões). O Centro Histórico reforçou o seu papel como centro urbano, com a revitalização de muitas actividades - turismo, comércio e serviços. De facto, esta época correspondeu à inversão da tendência de degradação do património e tecido urbano.

Esta situação é tanto mais significativa quanto a envolvente jurídico-financeira era adversa. Existiam condicionalismos à actuação municipal que não permitiram o desenvolvimento de políticas mais actuantes, nomeadamente:

- o não cumprimento da Lei de Finanças locais que limitou a capacidade de investimento

- a ausência de colaboração do Poder Central com o Poder Local, que inviabilizou acordos de cooperação propostos pelo município

- a existência de uma Lei de Solos desadequada às necessidades de intervenção

- a falta de articulação das entidades que actuavam no terreno

- o reduzido número e dimensão dos programas públicos de reabilitação urbana.

Desde a classificação da UNESCO à actualidade

Com a valência Património da Humanidade, adquirida em 25 de Novembro de 1986, por classificação da UNESCO, iniciou-se uma nova etapa da história e da vida da cidade, das suas instituições e dos seus habitantes, caracterizada por uma maior responsabilização ao nível do património e por um acréscimo do turismo e de outros serviços ligados a este sector.

Entretanto produziram-se outras alterações significativas na cidade:

- O Centro Histórico perdeu mais de metade da população entre 1940 e 1991, por deslocação dos casais mais jovens para habitações nas novas zonas residenciais;

- A população que ficou é bastante envelhecida, e, na sua grande parte, com fracos recursos económicos;

- O crescimento exponencial da Universidade deu novas vivências à cidade intra-muros, dando lugar a fenómenos de recuperação de muitas habitações para aluguer a estudantes, assim como a transformações no comércio e restaurantes tradicionais, muitos dos quais se voltaram para a satisfação de hábitos de consumo da juventude;

- A própria Universidade, que definiu como "Campus" o Centro Histórico, contribuiu para a recuperação de grandes edifícios e palacetes, tanto para as Faculdades como para residências universitárias;

- A instalação em Évora de serviços desconcentrados da Administração Central, permitiu o arrendamento ou a aquisição de grandes imóveis, tendo contribuído para a sua recuperação;

- O mesmo processo aconteceu com Bancos e Seguradoras.

- O crescimento exponencial da taxa de motorização criou novos problemas de circulação e transportes;

1foto19.gif (67376 bytes)De facto, factores diversos influenciaram positiva e negativamente a obra realizada pelo município. Como factor negativo mais importante, salienta-se a escassez de verbas destinadas ao Centro Histórico - o resto da cidade crescia em ritmo acelerado, as necessidades em infraestruturas e equipamentos eram gritantes e absorviam grande parte do orçamento municipal.

Os planos elaborados para o Centro Histórico, embora previstos para serem faseados, não tiveram um cumprimento integral, ficando alguns objectivos longe de serem cumpridos.

- Na área da circulação e transportes, cujo resultado foi globalmente positivo, a questão dos transportes públicos ficou muito aquém dos projectos, situação agravada pelo crescimento exponencial da taxa de motorização da população.

- A reabilitação do centro como polo de actividades terciárias foi bastante conseguida, tendo para isso contribuído o facto de alguns serviços da Administração (Estado e Banca) terem adquirido grandes imóveis e palácios em vias de degradação e terem-nos recuperado para a cidade.

- A melhoria das condições de habitabilidade dos fogos deu-se por duas vias: pela saída de moradores que viviam em casas sobreocupadas para as habitações que se construíram extra-muros e pela recuperação de muitos imóveis (melhorando sobretudo as condições de salubridade), com o recurso significativo a programas municipais.

- A revitalização económica e social teve um contributo importante decorrente do crescimento exponencial da Universidade, que definiu como "campus" todo o Centro Histórico de Évora.

- O crescimento do turismo, devido em grande parte à classificação da Centro Histórico como Património da Humanidade foi também um factor de vivificação da cidade em geral e do comércio e da hotelaria em especial.

A contínua e qualificada observação da evolução do Centro Histórico faz com que os novos desafios que hoje enfrenta estejam diagnosticados e as respectivas soluções encaradas com bastante antecipação.

1foto15.gif (62222 bytes)Hoje é muito mais evidente a necessidade de conciliação das questões associadas ao crescimento com os imperativos da preservação do património.

Os conflitos que se estabelecem entre os interesses e motivações pessoais e os anseios e interesses da comunidade são mais agudos e permanentes.

Há sinais de especulação imobiliária que são preocupantes e pressões de promotores privados que, não sendo controladas, podem resultar em fracturas no tecido social intra-muros e em transformações não desejadas.

No plano social e cultural defrontam-se novos e antigos hábitos de vida e cultura.

Alguns projectos que estão a ser implementados já traduzem essas novas necessidades:

- O Sistema Integrado de Transportes e Estacionamentos (SITE), visa conciliar as características físicas e económicas do Centro Histórico com as necessidades de maior mobilidade, de diminuição de consumo de energia e de preservação do ambiente urbano;

- A instalação da TV por cabo, que abrange quase todo o Centro, vai de encontro à necessidade estética de remover as antenas, mas permitirá também novas formas de comunicação da autarquia com os cidadãos;

- A elaboração de um projecto conjunto autarquia/comerciantes de urbanismo comercial vai responder simultaneamente a objectivos de :

- modernização do comércio tradicional e requalificação do mesmo no Centro Histórico, de forma a responder aos desafios da liberalização e a novas necessidades de residentes e turistas

- requalificação dos espaços públicos nas zonas mais comerciais, tendo em conta a necessidade de melhorar os percursos de peões, de instalar mobiliário urbano, de melhorar a iluminação, de promover a animação dos espaços públicos.

As perspectivas

No novo Plano Geral de Urbanização para a cidade de Évora, foi elaborado um novo diagnóstico da situação que apontou para a existência ou persistência de problemas no Centro Histórico:

- Excessivo acentuamento das funções de centro cívico, administrativo, económico (terciarização), e cultural da cidade, apesar das restrições do anterior Plano;

- Deficiente articulação com o resto da cidade;

- Perda de população (quase 30% na última década);

- Envelhecimento da população (metade dos residentes com idade superior a 50 anos);

- Existência de problemas ao nível das habitações : 18,8% de alojamentos com carências relativas a condições de salubridade e ainda problemas de conservação resultantes de arrendamentos antigos, com rendas muito baixas.

Por isso, o novo Plano aponta para algumas soluções:

- A instalação de serviços públicos em espaços exteriores, mas contíguos às muralhas, o que vai, por um lado, diminuir a pressão para a continuação da terciarização e, por outro, estender a centralidade do Centro Histórico para o exterior proporcionando um melhor relacionamento entre a cidade intra e extra-muros, assim como de maior equilíbrio na repartição das diversas funções da cidade intra-muros (residencial, comercial, serviços ...);

- Maior investimento nas muralhas e áreas anexas, com o objectivo de facilitar a integração intra e extra-muros, encontrando soluções urbanísticas, de circulação automóvel e pedonal e de arranjos exteriores que permitam um novo relacionamento de Centro Histórico com a cidade nova.

Por sua vez, políticas municipais complementares do Plano de Urbanização, perfilam-se no horizonte de curto prazo, nomeadamente:

- A definição de uma estratégia para as Praças e Largos, atribuindo vocações específicas a cada um, de acordo com necessidades culturais, económicas, de convívio ou lazer. Só após esta definição, se elaborarão os projectos de pavimentos e mobiliário urbano adequados à respectiva função.

- A definição de uma estratégia para os equipamentos culturais municipais, numa lógica de funcionamento em rede e de complementaridade com equipamentos da responsabilidade de outras entidades. Da mesma forma, assume-se que a cada equipamento seja cometida uma função clara que permita uma gestão mais rentável de cada um e do conjunto dos equipamentos.

- A reivindicação de saída de legislação que permita um normal funcionamento do mercado de arrendamento, que, por sua vez, dê condições aos proprietários para a execução de obras de conservação e maior poder de intervenção do município nesta área tão sensível da preservação do património habitacional dos habitantes mais carenciados.

- Maior controlo da mudança de uso de edifícios anteriormente destinados a habitação - por exemplo, nos grandes edifícios, de cara aquisição e reabilitação, vai ser promovida a realização das obras através de particulares que promovam o fraccionamento em vários fogos destinados à habitação, em vez de serem adquiridos e restaurados pelos serviços da administração ou pelos bancos, como é mais frequente neste momento;

- Maior abertura ao nível das intervenções arquitectónicas no Centro Histórico, para permitir aqui, sem provocar roturas com o existente, o nascimento de património moderno, contrariando a tendência para a sua "mumificação", verificada após a classificação como Património da humanidade.

1foto20.gif (50625 bytes)Por último, aparece o ÉVORACOM (Projecto Especial de Urbanismo Comercial "Revitalização do Centro Histórico de Évora") que é um programa de apoio aos comerciantes instalados em algumas zonas do Centro Histórico de Évora e está a ser promovido pela Associação Comercial do Distrito de Évora e pela Câmara Municipal de Évora.

Este programa resulta de um acordo de candidatura conjunta da Associação Comercial do Distrito de Évora e da Câmara Municipal de Évora ao programa PROCOM (Programa de Urbanismo Comercial) da responsabilidade da Secretaria de Estado do Comércio e Turismo e que foi homologado pelo despacho 929/97/sect de 26 de Maio do Senhor Secretário de Estado do Comércio e Turismo.

De acordo com os princípios definidos pela legislação que cria este programa, os seus objectivos dirigem-se fundamentalmente ao apoio a prestar às autarquias e aos comerciantes, no sentido de modernizarem os seus espaços comerciais mas, também, a sua envolvente urbanística ( praças, arruamentos, iluminação, estacionamento, etc.).

A filosofia actual de intervenção da Câmara Municipal de Évora baseia-se no facto de que as cidades se constituem em monumentos na exacta medida em que conferem aos seus cidadãos, em primeiro lugar, condições ideais de qualidade de vida.

Évora, Cidade Património Mundial, só sobreviverá enquanto tal se, no seu interior e fora dele, se sentir o pulsar das suas gentes e o respirar do seu tecido económico, social e cultural.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Manifestação na Praça do Giraldo



Autor Carlos Tojo
Data Fotografia 1974 -
Legenda Manifestação na Praça do Giraldo
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME