domingo, 4 de novembro de 2012
Formadores para a área da agricultura
Pretendemos formadores com experiência na área de exploração agrícola (produção vegetal incluindo regadio e produção animal)para a zona de Alentejo (Évora).
sábado, 3 de novembro de 2012
Lendas sobre Geraldo sem Pavor - Parte 1
QUEM ERA GIRALDO SEM PAVOR
A lenda, ao apoderar-se de Geraldo Geraldes — mais conhecido por Geraldo sem Pavor — em vez de o deformar totalmente, atribuindo-lhe proezas inverosímeis, recreou-se em avivar as cores e em sublinhar os traços do panorama geral das suas façanhas, por maneira tão inteligente e hábil como o faria um romancista de talento que quisesse valorizar, perante os olhos maravilhados do leitor, os elementos básicos e mais significativos do carácter dos aventureiros do século XII.
O seu apodo ou alcunha dá-nos logo uma ideia - síntese do homem: o Sem Pavor. Quase sem esforço de imaginação, apenas auxiliados pela imagem que a escultura medieval nos legou dos campeões do seu tempo, podemos evocar mentalmente este guerreiro destemido, que, tal como tantos contemporâneos seus parece que a morte mais o quer poupar quanto mais ele se ousa em desafiá-la.
Dir-se-ia estarmos a vê-lo, estuante de vida, ameaçador na sua equipagem de cavaleiro medievo, bem tranchado e firme no seu corcel revestido de aço, lembrando um gigantesco crustáceo protegido de carapaça, rija, pendente à ilharga o pesado e comprido montante e bem segura na manopla de ferro a lança de acerada ponte. Montada e cavaleiros formam um todo de metal maciço, quase invulnerável aos golpes brutais das cimitarras e dos dardos mouriscos. Só vemos em movimento as pernas irrequietas do cavalo nervoso e os braços longos do cavaleiro, a agitarem a afiada e longa espada, no jeito de ceifar todas as cabeças ao alcance dos largos círculos rebrilhantes que a arma mortífera descreve vertiginosamente nos ares.
Do homem propriamente dito, todo couraçado de ferro dos pés à cabeça, não se lhe vê senão a barba negra, emaranhada, e os dentes que riem sinistra e escarninhamente num rebrilho claro. A fronte e o cabelo ocultam-se-lhe sob o elmo, de viseira em grade, por detrás da qual espreitam uns olhinhos pretos, matreiros, de raposo esperto. Aos solavancos do pesado trote do seu cavalo, o solo estremece e, no topo do bacinete de aço reluzente tremula uma pluma clara e flexível, emprestando-lhe o vago aspecto de ave monstruosa, descida de um tenebroso horizonte de Apocalipse.
Supõe-se que Geraldo Geraldes, oriundo de uma família nobre de apelido Pestana, nasceu na Beira. Em que localidade e em que data? Ignora-se. Não se desconhece, porém, que foi um guerreiro valentíssimo. Bateu-se com denodo ao lado de D. Afonso Henriques, contra os Mouros. A sua intrepidez em combate era tal que enchia de assombro o próprio rei, homem tão temerário como ele, e foi o monarca quem principiou a chamar-lhe “Sem Pavor”, honrosa alcunha lhe ficou.
Arrebatado, impulsivo, o Sem Pavor travou-se um dia de razões com outro fidalgo da corte de D. Afonso, (D.Nuno). Não gostava este de tais conflitos entre a sua gente, pois todas as vidas dos seus vassalos se lhe afiguravam preciosas para as arriscar contra os muçulmanos. Punia severamente os cavaleiros que se batiam em duelo, preferindo que eles empregassem a sua bravura contra o inimigo comum.
Era difícil naqueles tempos tão rudes, em que as questões mais comezinhas se decidiam pela violência, manter a disciplina entre homens que passavam a vida a vibrar cutiladas, os ofendidos não se lembravam de defender a honra senão com armas em punho. Aliás, o costume de dirimir questões pela espada perdurou barbaramente até aos dias de hoje. O duelo era, e ainda é, embora mais raramente, a concretização da ideia primária, própria do homem das cavernas, de que o mais forte é o mais justo: a força a substituir-se aos princípios de Direito, de Razão e de Justiça. Sem Pavor e o outro cavaleiro, ajustaram as suas contas por meio das armas, provavelmente no campo da liça, e Geraldo, mais destro, se não mais justo, matou o seu adversário.
Provavelmente, temendo a ira de D. Afonso, ainda mais terrível do que a dos seus cavaleiros, Geraldo Sem Pavor fugiu apavorado... Andou a monte, para não cair nas malhas da Justiça um tanto bárbara de el-rei, que bem podia mandar corar-lhe a cabeça, punição reservada aos nobres, porque a gente vil, a que não podia ufanar-se de sangue do fidalgo, enforcavam-se. Foi acoitar-se na serra de Montemuro e, por certo, para melhor se defender da gente do soberano, ali construiu um castelo seu. Como nobre cavaleiro medieval, tinha ao seu serviço alguns homens de armas, a cavalo e a pé, prontos a dar a vida pelo seu senhor; pequeno núcleo fiel e aguerrido, para o que desse e viesse.
Seduzidos pelo seu prestígio de cavaleiro audaz, outros proscritos, foragidos à justiça, apresentaram-se no castelo, a solicitar-lhe abrigo. E como aquela gente de guerra não sabia obter sustento senão pela força das armas e precisava de viver, dedicou-se, com o seu chefe à frente, à chacina e à pilhagem. Geraldo Geraldes formou, por assim dizer, uma forte quadrilha de salteadores, que passava o tempo a saquear os povos pacíficos da província. Desciam sobre povoações, como bando de corvos sobre montemuros, e quando retiravam, deixavam à retaguarda as aldeias despojadas de tudo, num coro de prantos, lamentos e imprecações.
Se as razias e saques visassem somente os povoados mouriscos, talvez o monarca tolerasse, porque, em seu critério simplista e prático, comprovado em tantos actos da sua vida, todo o mal que se fizesse gente de Mafoma, inimiga da Cristandade, ainda seria pouco. O pior é que Sem Pavor, decerto por imperiosa necessidade de abastecimento, tanto atacava fiéis de Maomé como os Cristãos confiados à protecção do primeiro rei português. Por isso, este devia andar a jurar-lhe pela pele. Certamente não aguardaria senão alguma das raras oportunidades que a permanente luta com os muçulmanos lhe oferecesse, para organizar uma expedição punitiva contra o rebelde, e exterminá-lo.
A fama das boas presas que fazia entres os Mouros e Cristãos atraía um numero cada vez mais avultado de proscritos e aventureiros audaciosos, ávidos de bons despojos. Diz-se que Geraldo Sem Pavor chegou a arregimentar assim, sob as suas ordens, quinhentos e vinte seis homens de cavalo e a correspondente turba multa de peões, pelo que se poderia computar a sua horda em duas mil e quinhentas a três mil unidades. Podia considerar-se um colosso naquela época. Saía do âmbito restrito de uma quadrilha, para ser um exercito, com a agravante de toda essa gente decidida e valorosa para a luta representar um desfalque enorme nas fileiras do exercito real.
O aventureiro, porem, bastante arguto, compreendia que tal situação não poderia durar indefinidamente. É certo que o seu poder militar crescera, tornava-se muito importante num país quase despovoado, nesse tempo, em que se percorriam léguas de caminhos solitários, entre brejos e matas quase virgens, ou grandes extensões de charnecas incultas, sem se encontrar vivalma. Mas, um dia, quando menos o esperasse, estaria a contas com as tropas de el-rei; o embate seria terrível, e já se conhecia de antemão o derrotado. Seria ele, Giraldo Sem Pavor... e sem apelo nem agravo. Afonso Henrique não lhe perdoaria a defecção, e os povos lesados clamariam iradamente por vingança. Se não perecesse em combate, a cabeça do rebelde cairia sob o cutelo do verdugo.
Cada vez mais preocupado com as sombrias perspectivas do seu futuro, Geraldo começou a cogitar na maneira de sair airosamente daquela difícil situação. Um dia , mandou reunir bruscamente a sua numerosa horda de cavaleiros proscritos, no pátio do castelo, e arengou-lhe. Julgamos estar a vê-lo, alçado na sua robusta montada, cabeça despojado do elmo, grenha e barbas negras a emoldurarem o rosto crestado, o olhar dominador das suas pupilas de lobo voraz a passar lentamente em revista os guerreiros sisudos, bisonhos, em ansiosa expectativa. Que desejaria o chefe comunicar-lhes?
O grande aventureiro expôs-lhe cruamente o dilema da situação em que se encontravam: ou continuarem a viver da pilhagem, do assalto à mão armada, como ladrões, ou prestarem a el-rei serviço tão grande, que este, passando de credor a devedor, não tivesse outra forma de liquidar a sua divida senão perdoando-lhe todos os delitos e cumulando-os de mercês.
Em verdade, aquela vida de proscritos, que não se podia manter senão agravando velhas culpas com novas culpas, principiava a tornar-se inquietante, pelas negras nuvens de desforra impiedosa que se iam acumulando no horizonte de todos aqueles homens. Sim, era preciso descobrir processo de obter o perdão do monarca. Mas como? Aquela gente não o sabia. Geraldo, porem, sabia-o, mas não lho disse senão de maneira vaga. Asseverou apenas que se tratava de uma grande façanha em serviço de Deus, de el-rei e do reino.
Ninguém ousou perguntar-lhe que espécie de façanha seria. Bastava a certeza de que ele era homem capaz de imaginar e pôr em pratica as proezas mais extraordinárias, como de sobejo o demonstrara em tantas e tantas ocasiões em que o tinham acompanhado. Todos estavam de acordo em segui-lo, nem que fosse para o Inferno, quanto mais para o Céu que suas palavras pareciam prometerem naquela alusão ao serviço de Deus, da nação e do rei.
Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net
Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Universitários feridos em acidente grave
A noite deveria ser de festa. Comemorava-se o aniversário da Universidade de Évora, quando cinco estudantes se envolveram num violento acidente, na EN380, nos arredores da cidade. Três dos estudantes ficaram feridos com gravidade. Uma jovem de 21 anos continua em coma.
Tudo aconteceu cerca das 00h30, quando o Seat Ibiza conduzido por Fábio Agostinho, de 23 anos, estudante de Ciência e Tecnologia Animal, entrou em despiste numa zona de curva e contracurva e embateu de frente com um Renault Clio onde viajavam Ana Rita Lavado, de 21 anos, e Daniel Oliveira, de 22, estudantes de Desporto.
Fábio seguia em direcção a uma festa no Cromeleque dos Almendres, enquanto Ana, Daniel e mais dois colegas do terceiro carro envolvido voltavam para a cidade depois de uma festa do curso de Desporto no Pólo da Mitra. "Eu vinha no carro atrás da Ana e levámos com o motor do Seat. Ainda estou abalado", contou ao CM Miguel Lino, de 19 anos, estudante de Desporto que também ficou ferido no acidente, mas que ontem ao final da tarde festejava com os restantes colegas. Ana Rita sofreu lesões graves nas pernas e um traumatismo craniano.
Foi transportada para Lisboa. Está em coma induzido, mas estável, apurou o CM junto de um familiar. Daniel também tem uma fractura grave numa das pernas e permanece internado no Hospital de Évora, livre de perigo. Fábio também foi levado para Lisboa e ontem ao final da tarde deu entrada no Hospital de Santarém.
Fábio Agostinho teve alta, de Lisboa, ontem ao final da tarde, mas no carro dos pais e já a caminho de casa, na localidade de Póvoas, em Rio Maior, o jovem começou a sentir-se mal e a vomitar. Os pais (e a irmã mais nova), que o esperaram todo o dia no Hospital em Lisboa, levaram-no para o Hospital de Santarém. À noite, permanecia em avaliação, depois de submetido a exames. O jovem tinha o maxilar ferido, segundo familiares.
Os ferimentos graves resultantes do acidente de viação fez com que dois dos jovens que ficaram feridos tivessem de ser transferidos para o Hospital de S. José em Lisboa. Fábio Agostinho de 23 anos teve alta ao final do dia, enquanto Ana Rita, 21 anos, está em coma induzido. O seu estado de saúde é considerado grave, segundo a avaliação dos médicos. Familiares estão desesperados.
Por:Pedro Galego / Helena Silva/ Magali Pinto
Estudante da Universidade de Évora viu "o mal" em Beja
Uma rapariga foi agredida esta sexta-feira com uma chave de fendas no pescoço, em Beja, por um jovem, que alegou ter visto "o mal" na vítima, tendo sido detido pela PSP, disse fonte policial.
O agressor está "completamente alucinado" e diz que "é um ser superior" e viu na vítima "o mal", relatou a subcomissária Maria do Céu Silva, do Comando de Beja da PSP, referindo que o jovem "não estava normal" quando foi detido pela Polícia, ou seja, "estava transtornado e até transpirava".
A agressão ocorreu cerca das 16 horas junto de um autocarro na gare de Beja da Rodoviária do Alentejo e depois de uma discussão entre os jovens, explicou a subcomissária, referindo que, "aparentemente, não há nenhuma ligação" entre o agressor e a vítima.
Segundo relatos de testemunhas, explicou a responsável policial, o agressor, de 24 anos, de Faro e estudante da Universidade de Évora, tinha entrado, nesta cidade, num autocarro, que passou por Beja, onde parou para a entrada de passageiros, entre os quais a vítima.
Após ter entrado no autocarro, a vítima, de 21 anos, de Silves e estudante do Instituto Politécnico de Beja, sentou-se perto do agressor e ambos começaram a discutir, contou a subcomissária.
Entretanto, continuou, a vítima saiu do autocarro e, enquanto falava com o motorista, o agressor saiu "disparado" da viatura e "começou a olhar para ela e, de repente, espetou-lhe a chave de fendas no pescoço, na zona da traqueia".
Após a agressão, o agressor foi detido pela PSP e a vítima foi transportada para o Hospital de Beja, disse Maria do Céu Silva.
Segundo disse à Lusa fonte do Hospital de Beja, a vítima tem "uma ferida perfurante no pescoço", está "estável" e vai ficar em observação durante algumas horas no serviço de urgências.
O agressor está detido na PSP de Beja a aguardar a decisão do Ministério Público, disse a subcomissária, referindo que o caso está a ser investigado pela Polícia.
Autor: JN
Câmara de Évora suspende dois funcionários que terão desviado 54 mil euros
A Câmara de Évora decidiu despedir por justa causa dois funcionários que terão desviado verbas da cobrança de facturas da água e obrigá-los a repor o valor em causa, cerca de 54 mil euros, segundo fontes da autarquia.
As fontes contactadas pela Lusa explicaram que o executivo municipal aprovou, por unanimidade, na terça-feira à noite, a proposta final do processo disciplinar, que foi apresentada pela instrutora do processo, numa reunião extraordinária à “porta fechada”.
Ficou decidido que os dois funcionários vão “desvincular-se da administração pública e repor as verbas desviadas por meios próprios”, precisaram as fontes. O processo disciplinar “deu como provado” que um dos funcionários desviou 35 mil euros e o outro 19 mil euros.
As fontes sublinharam que “continua a decorrer o processo-crime” contra os dois funcionários da autarquia, que “é da responsabilidade do Ministério Público”, podendo ser “apuradas outras verbas que foram desviadas e aplicadas as penalizações previstas na lei”.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira (PS), confirmou a realização da reunião, mas escusou-se a falar sobre o assunto, remetendo para as conclusões do processo que vão ser publicadas em Diário da República.
Também os vereadores da oposição, CDU e PSD, recusaram comentar o assunto.
O caso surgiu em Setembro de 2011, quando a Câmara de Évora abriu um processo disciplinar contra dois funcionários por alegadamente terem desviado verbas da cobrança de facturas da água.
Na altura, ambos os funcionários foram afastados daquele serviço e colocados noutros distantes para não terem qualquer contacto funcional com aquele departamento.
Autor: Lusa
Bombeiros Voluntários de Évora assinalam os seus 130 anos ao serviço da população
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora e o seu Corpo de Bombeiros assinalaram os seus 130 anos de vida com uma cerimónia em que foi apresentado o livro “Ebora Vigiles – 130 anos dos Bombeiros Voluntários de Évora”, da autoria de Victor M. Neto e que teve lugar esta semana, no salão nobre da referida instituição.
Este evento foi marcado por intervenções do Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora, António Louro; do Presidente da Direção, João Inverno; do escritor Victor Neto; do Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Francisco Costa; do representante da Federação da Liga dos Bombeiros Portugueses, Rodeia Machado; do Comandante Distrital de Operações de Socorro, José Ribeiro, em representação da Autoridade Nacional de Proteção Civil; do Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança; do Presidente do Conselho Fiscal dos Bombeiros Voluntários de Évora, Joaquim Ferreira; e do Comandante dos BVE, Rogério Santos.
O Presidente da Assembleia Geral deu as boas vindas na abertura da sessão solene, realçando “ a solidariedade, a prática da amizade e da generosidade”, em que assenta esta instituição, algo mais tarde também corroborado por um testemunho de viva humanidade feito pelo Presidente do Conselho Fiscal, Joaquim Ferreira, que relatou um episódio da vida desta família que são os bombeiros passado numa noite de Natal.
Quando os bombeiros e suas famílias se preparavam para assinalar a festividade no quartel, foram chamados para um incêndio de grandes proporções longe de Évora. Ao demorarem para regressar, e estando a comida a esfriar, foi decidido transportar a comida juntamente com as famílias até à zona onde estavam os operacionais e lá acabaram por fazer a ceia de Natal.
Uma instituição de inestimável valor em relação à qual a Câmara de Évora tem procurado ao longo dos tempos dar o apoio necessário, mas que, dado o período de dificuldades que atravessa atualmente, não tem de momento possibilidades de corresponder plenamente às espectativas, como explicou na sua intervenção o representante da autarquia, Francisco Costa.
“Existe um relacionamento entre instituições antes da crise e durante a crise, antes com a Câmara cumprindo o seu dever, sempre na linha da frente no apoio que era necessário e merecido dar aos bombeiros, depois neste período de crise”, apesar de que “ independentemente das dificuldades, ambas as instituições têm procurado encontrar soluções para os problemas”.
“Os bombeiros fazem 130 anos, já passaram por situações muito piores do que a atual, pelo menos por duas guerras mundiais e por três regimes diferentes e os bombeiros cá estão; as pessoas passam, mas as instituições - pelo menos aquelas que têm crédito - ficam e o certo é que hoje estamos a comemorar 130 anos de uma instituição que há-de ficar”, concluiu, deixando a sua homenagem e cumprimentos aos bombeiros e suas famílias.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Adriana Miki em Évora - 3 de Novembro
Adriana Miki apresenta ao vivo “Em Mulata de Arroz”, que é o seu novo trabalho discográfico, produzido por Sérgio Crestana, que conta com a participação de Paulo Barros ao piano, Desidério Lázaro nos saxofones tenor e soprano e clarinete, Joel Silva na bateria e o convidado especial João Moreira no Fluegel Horn. Descendente de japoneses e natural do Brasil, Adriana Miki já atuou em Nova Iorque, Espanha, Alemanha e Holanda, bem como em diversos palcos nacionais.
Adriana Miki - voz
Paulo Barros - piano
Desidério Lázaro - saxofones tenor e soprano e clarinete
Joel Silva - bateria
João Moreira - fluegel horn
Cinco estudantes da Universidade de Évora feridos em acidente
Cinco estudantes da Universidade de Évora ficaram feridos, três deles com gravidade, num acidente de viação ocorrido, esta quinta-feira de madrugada, perto de Évora.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora indicou à agência Lusa que o alerta foi recebido às 00.30 horas e que o acidente, uma colisão que envolveu três veículos ligeiros, ocorreu na Estrada Nacional 380, entre Évora e Alcáçovas, na freguesia de Horta das Figueiras.
Segundo fonte do Hospital Distrital de Évora, deram entrada na unidade hospitalar cinco acidentados, dois foram transferidos para o Hospital de São José, em Lisboa, um ficou internado na unidade, enquanto os feridos ligeiros já tiveram alta.
A mesma fonte adiantou que os feridos são jovens com idades entre os 19 e 23 anos.
O presidente da Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE), Paulo Figueira, confirmou à Lusa que todas as vítimas são estudantes da universidade.
Estiveram envolvidos no socorro ao acidente, de acordo com a fonte do CDOS, 41 operacionais das corporações de bombeiros de Évora, Arraiolos e Montemor-o-Novo, apoiados por 17 veículos, um helicóptero do INEM e uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).
O acidente ocorreu no Dia da Universidade de Évora e de abertura solene do ano letivo, cujas comemorações decorreram, durante a manhã, na sala de atos da instituição.
Autor: JN
Évora Perdida no Tempo - Lanço de muralha junto à Porta da Lagoa
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1922-06 -
Legenda Lanço de muralha junto à Porta da Lagoa
Cota CME0260 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Concurso: Árvores de Natal Recicladas
As inscrições ao concurso terão de ser realizadas através de preenchimento e envio de um Formulário disponível online (em baixo) ou no Ponto Jovem – Espaço Municipal da Juventude, até dia 20 de Novembro de 2012.
Consulte as Normas de Participação e a Ficha de Inscrição em baixo nos documentos para download.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
"Remendos" de Thérèse Collins no Teatro Garcia de Resende
Dia 4 de Novembro, às 21h30
Teatro Garcia de Resende
Classificação etária> 12 anos
Inês é uma jovem irreverente, cheia de vida e energia. A jovem mais bonita da aldeia. Assim, não é estranho que os olhos do filho da família mais abastada das redondezas se tenham fixado nela. O coração de Inês, esse, já tem dono. Terá ela força para impedir o casamento, o seu casamento, arranjado pelos pais de ambos? Como poderá esta jovem sobreviver e vingar no mundo para o qual sente que está a ser arrastada? Manipulada e presa por aqueles que a rodeiam, conseguirá ela erguer-se com sucesso das suas humildes raízes e lutar para que a sua filha tenha uma vida diferente, livre das regras da família, onde possa escolher que rumo seguir, quem amar? Quem dá as cartas neste jogo e qual a melhor altura para se fazer a jogada? Uma coisa é certa: alguém vai perder e quando isso acontecer o mais certo é que perca tudo. A vida de Inês está sob o olhar atento de uma comunidade que julga e leve as suas presas ao seu limite, empurrando-as para o abismo. Haverá esperança para ela?
Mas onde se esconde um segredo do qual não se pode falar? Até onde se pode passar por cima de tabus sociais para manter a paz? Onde se guardam pensamentos que não queremos que mais ninguém ouça?
A música e as emoções levam-nos numa viagem comovente e divertida, mas dolorosa emocionalmente que nos transporta para a mente conturbada de uma mulher. A sua vida apresentada dentro e fora de uma realidade bamboleante, entre o real e surreal.
Texto: Thérèse Collins
Encenação: Paulo Duarte
Direcção musical: Ricardo Rocha e Carlos Adolfo
Interpretação: Abel Duarte, Eduardo Correia, Isabel Pinto, Paulo Freitas e Rebeca Cunha Cenografia e figurinos: Ana Limpinho
Costureiras: Capuchinhas CRL e Maria do Carmo Félix
Construção de cenários: Carlos Cal
Assistência à construção de cenários e cenografia: Maria da Conceição Almeida
Desenho de luz: Paulo Duarte
Operação: Técnica: Carlos Cal e Paulo Duarte
Direcção de produção: Paula Teixeira
Assistência à produção: Susana Duarte
Assessoria de imprensa: Paula Teixeira e Susana Duarte
Tradução: José Miguel Moura
Cartaz: Helen Ainsworth
Organização: Cendrev, no âmbito da Rede “CULTURBE – projecto que reúne Braga, Coimbra e Évora”
Évora Perdida no Tempo - Homem junto ao monumento dedicado ao Dr. Barahona
Homem no Jardim Conde de Schomberg (mais conhecido como Jardim de Diana) junto ao monumento dedicado ao Dr. Francisco Eduardo de Barahona Fragoso Cordovil da Gama Lobo, benemérito eborense. A inauguração ocorreu em 7 de Julho de 1908.
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1908 - 1911
Legenda Homem junto ao monumento dedicado ao Dr. Barahona
Cota CME0009 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Halloween Parade na Praça de Giraldo
O evento incluirá a apresentação de uma coreografia -“Thriller”- pela professora Joana Freitas e seus alunos, uma mostra de vassouras de Halloween e um desfile na Praça do Giraldo e ruas adjacentes.
Esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Évora e pelo Agrupamento de escolas nº 3 de Évora e desenvolve-se no âmbito do Inglês (como Atividade de Enriquecimento Curricular ou disciplina), envolvendo alunos e professores do 1º, 2º e 3º ciclos.
A promoção deste evento destina-se a celebrar uma data significativa da cultura anglo-saxónica e, consequentemente, a desenvolver o gosto pela língua inglesa e a possibilitar o convívio entre alunos e professores de ciclos de ensino diferentes, enquanto condições essenciais para a articulação curricular vertical.
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