quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
À noite nas piscinas ...
1 Agosto
Noite da Moda - Carpe Diem
8 de Agosto
Noite da Música Clássica - Orquestra ligeira da casa dom povo de N. Sr.ª de Machede
22 de Agosto
Noite da Música Tradicional - Vozes do Alentejo & Grupo Coral e Instrumental dos Amigos da Malagueira
29 de Agosto
Noite da Música Popular - Zé Mendes e a sua banda
5 de Setembro
Noite do Hip Hop - Ass. Qualquer um Dança
12 de Setembro
Noite da Dança - Companhia Triana
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Inauguração da "Fonte das Letras"
Évora conta desde o passado fim-de-semana com uma nova livraria. A Fonte de Letras, que abriu portas, no dia 27, no nº 51 da Rua 5 de Outubro.
Helena Girão Santos, dona do referido espaço, contou que a livraria já existia em Montemor-o-Novo há 13 anos, só que tendo em conta a complicada situação económica que o país atravessa decidiu transferir o espaço para Évora.
“Nesta altura considerei que Évora seria um mercado mais possível do que Montemor, por isso a Fonte de Letras está aqui desde hoje e estou desejosa que venha segunda-feira para perceber quem vai ser o público”, salientando que se trata de “um espaço onde esperamos que aconteçam várias apresentações de livros - que era assim que acontecia em Montemor – e vamos continuar com os eventos, a receber pessoas e a fazer coisas, como por exemplo, leituras, conversas, concertos”.
O novo espaço, bem próximo da Praça de Giraldo, dispõe de livraria, mas igualmente de uma cafetaria, espaço dedicado aos mais novos, pequena área para exposições de artes plásticas, ponto de internet e também venda de CD’s, dispondo ainda de sofás, mesas e cadeiras onde se pode calmamente desfrutar das delícias oferecidas. O horário é das 10 às 19 horas, diariamente (com exceção de domingo). Para obter mais informações sobre este novo espaço eborense, pode também consultar a livraria na internet, em fontedeletras.blogspot.pt
Desde as grandes às pequenas editoras, a Fonte de Letras oferece um rico conjunto de obras num espaço moderno, muito acolhedor e aprazível, que cativa pelo bom gosto e pela variedade e qualidade de livros ali existentes à espera de serem descobertos e acima de tudo adquiridos por todos os leitores ávidos de conhecimento, sabedoria e beleza.
“A abertura de uma livraria é sempre importante e as características desta vão transformá-la, não só num espaço de desenvolvimento económico, mas num espaço em que vão acontecer muitas coisas interessantes”, considerou a Vereadora Cláudia Sousa Pereira, que marcou a inauguração, realçando a qualidade, dinamismo e oferta que proporciona tanto a eborenses como a visitantes.
“Isto é fundamental para uma cidade que se quer cada vez com mais conhecimento e mais cosmopolita, como é sem dúvida Évora e a abertura da Fonte de Letras é mais um sinal da centralidade e da atratividade que Évora tem”, admitiu a Vereadora, sublinhando a importância deste ato, como mais um testemunho de que a cultura continua viva em Évora e de uma forma muito diversificada, “produzida quer por instituições, fundações, associações, mas também por comerciantes - porque os livreiros são comerciantes, especiais, mas são – e está nas mãos do cidadão continuar a construir a cidade e esta é mais uma prova concreta disso e do dinamismo existente”.
Noticia retirada daqui
sábado, 27 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
"A Estória de um miúdo" - As Angústias do Senhor Trinity
"A Estória de um miúdo" - As Angústias do Senhor Trinity
Data: 27 de julho
Local: Associação Cultural do Imaginário (Estrada do Bº. de Almeirim, Armazém 4)
Horário: 21:30
“A Estória de um Miúdo” é um espetáculo que tem como ponto de partida a adaptação de letras de músicas de bandas rock, como The Cure, Joy Division, Rage Against The Machine, Napalm Death, Iron Maiden, entre outras, e que são tratadas com uma nova roupagem musical e visual, num registo spokenword/pop minimal, em formato intimista.
Organização: Associação Cultural do Imaginário
Produção: ExQuorum
Contacto: 962 667 914 | exquorum@gmail.com
Inf. Extra: Preço - 3,50€
Concerto “Entre Cante e Piano”
Concerto “Entre Cante e Piano”
Local: Convento dos Remédios (Av. de S. Sebastião)
Horário: 18:30
Concerto integrado no XIV Ciclo de Concertos "Música nos Claustros", com Amílcar Vasques-Dias e os cantadores Joaquim Soares e Pedro Calado.
Organização: Associação Eborae Mvsica
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Antena 2 | Diário do Sul | Rádio Diana
Contacto: 266 746 750 | eboraemusica@mail.evora.net
“Au-Delà du Tage” - Fotografia de Pierre Gonnord
“Au-Delà du Tage”, fotografia de Pierre Gonnord
Data: até 31 de outubro
Local: Igreja do Salvador (Praça de Sertório)
Horário: terça a sexta-feira | 9:30-12:30 | 14:00-17:00 | Sábado 10:30-13:00 | 15:00-17:00 | Inauguração 23 julho 19:00
Pierre Gonnord é um fotógrafo francês, viajante retratista, com influência do retrato clássico pictórico que lembra os mestres da pintura como Ribera ou Velázquez. O retrato para si é uma reflexão e contemplação da vida e beleza do seu retratado, enquanto indivíduo com a sua história e origens. O artista vive e trabalha em Madrid, onde se faz representar pela conceituada Galeria Juana de Aizpuru. Sendo Madrid a sua cidade de eleição para expor o seu trabalho, em 2007 foi distinguido com o Prémio de Fotografia da cidade de Madrid.
Organização: Trienal no Alentejo
Apoios: Direção Regional da Cultura do Alentejo | Universidade de Evora - Departamento de Artes
Contacto: 916 610 | info@trienal-alentejo.com
Inf. Extra: Entrada Livre
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Festas de Verão - Canaviais
Data: 26, 27 e 28 de julho
Local: Canaviais
Horário: 26 julho 18:30-00:00 | 27 julho 15:00-00:00 | 28 julho 11:00-00:00
O programa das Festas de Verão em Canaviais conta com inúmeras atividades, como exposições, campeonato de sueca, garraiada e jogos tradicionais, mas também muita música, com as atuações da Banda Rodapé, Grupo Notas Livres, Grupo de Cante Alentejano Canaviais do Alentejo, Banda Sem Limite, João Machorrinho, Carlos Maurício e Grupo Coral e Instrumental "Vozes de Canaviais".
Organização: Casa do Povo de Canaviais | Comissão de Festas
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Junta de Freguesia de Canaviais | Hotel Convento do Espinheiro | Diário do Sul | Rádio Telefonia
Contacto: 266 761 857
Inf. Extra: Entrada Livre.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Cinema; Uma Viagem com pelo Cinema Americano
"Nove 5.ªs de Cinema no Museu"
Data: 25 de julho
Local: Museu de Évora (Largo do Conde de Vila Flor)
Horário: 22:00
“Viagem pelo Cinema Americano I”, com realização: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson. (GB/EUA | 112 min.) Convidado em 1994 pelo British Film Institute a juntar-se às celebrações do centenário do Cinema, Martin Scorsese realizou este documentário, em que regressa à sua juventude para nos falar de alguns dos filmes que mais o marcaram ao longo da sua vida de cineasta. De Ernst Lubitsch a Alfred Hitchcock, passando por John Ford, Fritz Lang, Nicholas Ray e John Cassavettes, muitos são os grandes nomes da História do Cinema americano aqui citados. Uma História que não é apenas descritiva, mas apresentada através da experiência e visão pessoal de Scorsese, que se fez ainda acompanhar pelos depoimentos de Gregory Peck, Billy Wilder, Francis Ford Coppola ou George Lucas. E a participação de Kathryn Bigelow, Brian De Palma, André De Toth, Clint Eastwood, Billy Wilder, Arthur Penn, Samuel Fuller em imagens de arquivo Frank Capra, John Cassavetes, John Ford, Howard Hawks, Elia Kazan, Fritz Lang, Nicholas Ray Douglas Sirk, King Vidor, Orson Welles…
Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar | Direcção Regional de Cultura do Alentejo
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | INATEL | ICA-Instituto do Cinema e do Audiovisual | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Associação Académica da Universidade de Évora | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica
Contacto: cineclube@uevora.pt
“Giraffes” - Escultura de Claire de Jong
“Giraffes”, escultura de Claire de Jong
Local: Palácio do Barrocal (Rua Serpa Pinto)
Horário: segunda a sexta-feira 9:30-12:30 | 14:00-18:00 | Inauguração 23 julho 17:00
As esculturas são uma resposta pessoal ao Alentejo. A forma impressionante como a paisagem existente desperta o nascer de ideias numa beleza surreal. Um conto de fadas, como, uma paisagem alienígena transplantado e sujeito a muitas leituras introspetivas e emotivas, levando a outras memorias e sentimentos, como os vividos pela artista Claire de Jong em África. Claire de Jong nasceu na Cidade do Cabo, viveu e trabalhou em Londres e em Paris e atualmente reside e trabalha na Antuérpia. A artista é formada em Belas Artes (BA Fine Art) pela University of the Witwatersrand. Comissariado da exposição: D. André de Quiroga.
Organização: Trienal no Alentejo
Apoios: INATEL
Contacto: 213 916 610 | info@trienal-alentejo.com
Inf. Extra: Entrada Livre
terça-feira, 23 de julho de 2013
Cinema: Bestas do Sul Selvagem
"Bestas do Sul Selvagem", de Benh Zeitlin
Data: 24 de julhoLocal: Praça de Sertório
Horário: 22:00
Numa comunidade esquecida e separada do mundo por um enorme dique, Hushpuppy, de seis anos, vive entregue a si mesma, num ambiente quase selvagem. Com a mãe desaparecida há muito e um pai ausente e descuidado, a pequena vê o mundo como uma frágil rede de seres que respiram, pulsam e de cujo perfeito funcionamento depende todo o Universo. Por isso, quando uma enorme tempestade faz subir as águas e submerge a aldeia e o pai descobre que tem uma doença terminal, Hushpuppy vê tudo à sua volta entrar em colapso. Desesperada por reparar a estrutura do seu mundo, salvar o pai e a sua aldeia inundada, a menina tem de aprender a sobreviver à própria custa e da solidariedade dos vizinhos. (2012 | EUA | 93 min. | M/12 | Drama. Com: Quvenzhané Wallis, Dwight Henry e Levy Easterly)
Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | INATEL | ICA-Instituto do Cinema e do Audiovisual | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Associação Académica da Universidade de Évora | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica
Contacto: cineclube@uevora.pt
Inf. Extra: Entrada Livre
segunda-feira, 22 de julho de 2013
"Semana dos Palhaços" de regresso a Évora
III Semana dos Palhaços
Data: 24 a 28 de julho
Local: Praça do Giraldo | Praça de Sertório | Jardins da Malagueira | Parque Infantil do Jardim Público | Casa do Alto de S. Bento
Horário: Praça do Giraldo, 25 e 26 julho, 18:30 | Praça de Sertório, 25, 26 e 27 julho, 22:00 | Jardins da Malagueira, 27 e 28 julho, 18:00 | Parque Infantil do Jardim Público, 28 julho, 11:00 | Casa do Alto de S. Bento; 24,25,26 e 27 julho, 24:00
A festa do riso, da magia e da cor regressa para refrescar o verão eborense. Espetáculos para todas as idades, todos os espaços e todos os gostos, com artistas de Portugal, Brasil, Colômbia, Venezuela e Espanha.
Organização: PIMTAI | Pim Teatro
Apoios: Junta Freguesia Malagueira | Câmara Municipal de Évora | Secretaria de Estado da Cultura | Cafetarias Vinil e Sto Humberto | Grupo Pró-Evora | Audex | Sociedade Harmonia Eborense
Contacto: 266 744 403 | pim@pimteatro.pt
Web page: http://www.pimteatro.pt
Inf. Extra: Entrada Livre
Serões Culturais à 5ª no Pátio Inatel
“Serões Culturais à 5ª no Pátio Inatel”
Local: Pátio do INATEL (Rua Serpa Pinto)
Horário: 21:30
Atuação da Banda da Sociedade Antiga Filarmónica Montemorense “Carlista”. Esta banda terá sido fundada quando no ano de 1830 um grupo de jovens montemorenses decidiu organizar um grupo musical. Esse grupo era dirigido por Carlos Simões, ficando conhecido por “ Grupo de Mestre Carlos “. Atualmente a Banda apresenta-se com uma formação de cerca de 40 elementos e é conduzida pelo Maestro João Afonso Cerqueira, Chefe da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. Em Março de 2006 e 2008, participou nos Concursos de Bandas do Ateneu Artístico Vilafranquense onde no segundo ano obteve um honroso 2º lugar.
Organização: Fundação Inatel - Agência de Évora
Contacto: 266 730 520 | ag.evora@inatel.pt
Inf. Extra: Entrada Livre
domingo, 21 de julho de 2013
"Dar e receber …”: Entrada nas Piscinas em troca de livros escolares usados
A Câmara Municipal de Évora apela aos jovens que estudaram em escolas de Évora e já não precisam dos seus livros escolares do 2º ciclo ao secundário para os oferecerem ao Banco de Manuais Escolares, recebendo em troca entradas gratuitas nas Piscinas Municipais.
Esta oferta será no mínimo de três livros escolares, com datas de edição entre 2008 e 2013, que dá direito a uma entrada gratuita nas Piscinas. A entrada é válida de 2ª a 6ª feira (inclusive), entre 22 de julho e dia 15 de setembro de 2013. Mais informações ou esclarecimentos em palavraj@cm-evora.pt ou Divisão de Juventude e Desporto – Tel: 266 777 109
No âmbito do Projeto Banco de Manuais Escolares, a autarquia disponibilizará livros entre o 5º e o 12º ano a todos os alunos eborenses, à semelhança do que ocorreu no passado ano letivo, em que disponibilizou cerca de 2000 livros a mais de 400 alunos.
Os livros oferecidos podem ser entregues no Ponto Jovem (Rua do Menino Jesus) ou em qualquer um dos 33 Pontos de Recolha espalhados pelo concelho, de entidades que assinaram o Acordo de Colaboração com a autarquia.
A consulta da Base de Dados – Banco de Manuais Escolares que permite saber os livros disponíveis e também um melhor conhecimento do projeto pode ser feita em http://www.cm-evora.pt na pagina da CME.
Notícia retirada daqui
Técnico de Pintura para Évora
FUNÇÃO: Reparar as superfícies a serem isoladas e pintadas;Executar isolamento e pinturas básicas, controlando os parâmetros de cura, validade do produto e tempo de aplicação;Remover o isolamento;Cumprir os procedimentos relativos aos programas FOE (Eliminação de Objetos Estranhos), Melhoria Contínua, IGMASSQ (Sistema Integrado de Gestão, Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho), apontamento de horas no SAP, preenchimento de documentações e cumprir políticas, posturas e diretrizes da área, bem como executar as atividades relacionadas.
PERFIL:
* Experiência profissional mínimo 2 anos em função semelhante;
* Conhecimentos da língua inglesa;
* Facilidade de comunicação e flexibilidade são factores fundamentais;
* 12º ano de escolaridade mínima (eliminatório).
OPORTUNIDADES:
* Oportunidade de desenvolvimento profissional;
* Integração em empresa prestigiada, em crescimento e de grande futuro;
* Remuneração compatível com a função;
* Formação contínua.
Se preenche os requisitos apresentados envie o seu currículo para:
sábado, 20 de julho de 2013
Okupa te Jogar Mais em Férias
A Câmara Municipal de Évora já tem em marcha o programa municipal Okup@-te/ Jogar Mais em Férias, que visa promover a ocupação de tempos livres das crianças, em atividades de carácter desportivo, lúdico, cívico e solidário, bem como apoiar as famílias eborenses nos períodos de pausas letivas, contribuindo desta forma para o processo de conciliação entre a vida familiar e profissional.
O programa decorre no Complexo das Piscinas Municipais de Évora e até meados de Julho já participaram quase 200 crianças nas atividades dos dois blocos iniciais, seguindo-se agora o Bloco 3, a realizar entre 15 e 26 de Julho, com 90 participantes, e estando ainda agendado o Bloco 4 – de 29 de Julho a 9 de Agosto; o Bloco 5 – de 12 a 23 de Agosto; e o Bloco 6 – de 26 de Agosto a 6 de Setembro. De 17 de Junho a 6 de Setembro, o programa irá contar com um total de cerca de 500 participantes.
O horário de realização de atividades é de segunda a sexta – feira, das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 (com tolerância máxima até às 18h00). Contudo a partir das 8h30 encontram-se disponíveis monitores para receber os participantes, ficando igualmente garantido o acompanhamento das crianças no período de almoço, caso estas permaneçam no local.
Do programa previsto até final do mês, constam: Natação; Hip Hop e Jogos tradicionais; Atividades Lúdico – pedagógicas; Atividades desportivas e de pavilhão; Desporto Adaptado (remo indoor, hidroginástica e jogos aquáticos). Há também a possibilidade (opcional) de ida à praia e de praticar atividades radicais no Parque Ecológico do Gameiro (Mora).
Nos últimos tempos tem-se assistido a um aumento significativo da procura de atividades de ocupação de tempos livres - Campos de Férias, durante o período em que decorrem as férias escolares, o qual advém principalmente das alterações, nos planos sociais e familiar, que têm contribuído para aumentarem a dificuldade de acompanhamento de crianças e jovens, pelas respetivas famílias. É consciente da crescente procura desta resposta que a Câmara Municipal de Évora promove o Programa Okup@-te/ Jogar Mais em Férias, dirigido a todas as crianças do Concelho de Évora, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.
Procurando de igual modo desenvolver outros valores fundamentais na formação pessoal das crianças, este programa vai de encontro às necessidades e motivações destas, apresentando soluções diferenciadas de práticas desportivo-motoras; colmatando as insuficiências resultantes do estilo de vida cada vez mais sedentário e fomentando o processo de iniciação desportiva numa perspetiva de formação multilateral da criança, tendo como base os valores e princípios éticos, pedagógicos e morais.
Esta iniciativa feita a pensar nos jovens eborenses é hoje só possível, no atual quadro de constrangimentos financeiros e legais, graças à participação das diferentes associações vocacionadas para juventude, o desporto e o lazer, que à Câmara Municipal de Évora se quiseram juntar”, considerou a Vereadora Cláudia Sousa Pereira, sublinhando que “é louvável este gesto de cooperação e colaboração em que todos ficam a ganhar”, uma vez que “a cidadania também se vai construindo assim”.
Notícia retirada daqui
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Cinema de Verão - Nove 5as de Cinema no Museu
JULHO
Praça do Sertório - 22h
Dia 24
As Bestas do Sul Selvagem
Dia 31
Bansky
Nove 5.ªs de Cinema no Museu - 22h
Dia 25
Viagem pelo Cinema Americano
Inácia Angélica Ramalho Barahona - a mãe dos pobres
Inácia Angélica Ramalho Barahona foi porventura a mulher mais rica da cidade
e, simultaneamente, a mais generosa de quantos a habitaram. Nasceu
a 27/7/1844, no seio de uma família abastada, e o fato de ter enviuvado de
dois matrimónios, contraídos com dois poderosos proprietários eborenses, sem
que de ambos houvesse descendentes, levou a que concentrasse nas suas mãos
uma fortuna fabulosa, consubstanciada em inúmeros prédios rurais e urbanos
e um vultuoso número de ações disseminadas por diversos bancos. Mas nunca
deixou de ser uma pessoa atenta aos problemas dos mais carenciados, quer
através do financiamento de diversas associações filantrópicas, quer através da
construção do monumental Asilo Ramalho Barahona, para o qual contou com
o apoio sucessivo dos seus cônjuges, mas que só veio a ser concluído em 1908,
em tempos da sua dupla viuvez.
Neta do negociante Sousa Matos e do lavrador José Joaquim Fernandes (três
filhas do primeiro consorciaram-se com outros tantos filhos do segundo, dando
origem à mui abastada e poderosíssima família dos Matos Fernandes), Inácia
Angélica, menina prendada, casou-se ainda não havia feito 20 anos com José
Maria Dinis Ramalho Perdigão, nascido e residente no Monte
da Oliveirinha, na freguesia da Graça do Divor.
Ramalho Perdigão era 14 anos mais velho, pessoa discreta,
amante das artes e lavrador de elevado mérito, tendo revolucionado
a agricultura local com a introdução de novas práticas
e metodologias nas suas explorações. Inácia Angélica possuía
carácter sensível e bondoso, era senhora de maneiras requintadas,
aprendidas entre a elite da cidade, que frequentava, para
mais sendo a família a mais influente na administração concelhia,
e tinha espírito determinado, procurando levar a bom
termo tudo aquilo a que metia ombros. Para residência o casal
mandou construir, em espaço herdado, um grande palácio
que impressionou a cidade e os forasteiros pela sua dimensão,
grandiosidade e beleza arquitetónica.
Mas, para lá do levantamento de tão aparatosa mansão e da
ajuda prestada ao município na abertura do Passeio Público, o
par não ficou sossegado no afã de contribuir para o desenvolvimento
da cidade. O ano de 1881 será marcante para ambos.
Por alvará régio de 6 de Agosto, Inácia Angélica vê aprovados
os estatutos do Asilo da Infância Desvalida de Évora, especialmente
dedicado a acolher órfãos abandonados e no qual a filantropa
se empenhou pessoal e financeiramente. Por sua vez,
o marido fazia vingar um projecto muito caro à elite citadina
encabeçando uma lista de 280 notáveis, que constituíram o
grupo de acionistas da Companhia Eborense, a qual adquiriu,
em 8 de Agosto, «uma casa térrea situada à Praça de D. Pedro»
para aí instalar o Teatro Garcia de Resende.
A obra visava ainda contribuir para resolver
a grave crise de desemprego que grassava por
essa altura em toda a região.
Ramalho Perdigão viria a falecer a 29 de
Janeiro de 1884, sem ver o seu palácio nem
o teatro concluídos. Em testamento viria a
constituir um legado de 12 contos para construção
de um Asilo de Mendicidade para alojar
os trabalhadores rurais inválidos da sua
casa agrícola, uma grande aspiração de sua
mulher, a quem condoía o coração ver deixados
ao abandono aqueles que os tinham
servido.
José Celestino Rosado Formosinho,
homem de posses, consideração pública e tendência
republicana, viria a escrever, em tirada
de grande apreço e admiração: «E se, em vida
de seu marido a Srª. D. Inácia fizera o bem
que podia, continuou na sua viuvez com mão
larga e munificiente a derramar à flux os dons
da caridade».
Não ficaria muito tempo sozinha tão beneficente
mulher. Da sua distinção, do seu porte,
da sua personalidade assaz cativante e sedutora
e da sua grandeza de alma se veio a encantar
Francisco Eduardo de Barahona Fragoso,
nascido em Cuba e apenas um ano mais velho
que ela, filho do 1º. Visconde da Esperança,
bacharel em Direito e Par do Reino, senhor
de vastos domínios fundiários, opulentos rendimentos
e apaixonado pelas artes clássicas.
Depois das núpcias celebradas em 16/5/1887
e com a anuência da esposa, Francisco Barahona
incute nova dinâmica e requintes de
exceção, reforçados pela adição de novas verbas,
às obras do Palácio e do Teatro Garcia de
Resende.
O Teatro foi inaugurado em 1892 e ofertado
de imediato pelo casal à Câmara Municipal.
No grandioso e magnificente Palácio, a partir
daí conhecido pelo apelido de Barahona,
foram alojando frequentemente os monarcas
do tempo quando das suas visitas a Évora: D.
Luís e D. Maria Pia de Sabóia, D. Carlos e D.
Amélia. O primeiro destes soberanos, a instâncias
da mulher, patrona e benemérita de
imensas obras de caridade e ação, chegou em
1899 a oferecer o título de Marquesa a Inácia,
mas esta recusou perentoriamente.
As suas virtudes e a sua permanente ação esmoler
vieram a ser consagradas publicamente
num magnífico opúsculo em sua homenagem
editado pelo “Eborense” (semanário que se
publicou nos dois primeiros anos do século
passado) no dia do seu 57º. aniversário, ocorrido
em 1901.
Interpretando o sentimento do
povo, que já então a conhecia por “Mãe dos
Pobres” e por “Anjo da caridade”, produziram
textos de invulgares encómios a Inácia Angélica
o já citado José Celestino Formosinho;
o ex-governador civil Conselheiro José Carlos
Gouveia; José Fernando Pereira, antigo
Presidente da Câmara de Estremoz, distinto
professor do Liceu Nacional de Évora e seu
futuro Reitor; Henrique Freire, notabilíssimo
professor de instrução primária e excecional
pedagogo; António Francisco Barata, investigador,
escritor e historiador; e finalmente,
entre outros, Luís da Costa (Janota & Cª.), o
repórter social da época.
O segundo marido morrerá em 25 de Janeiro
de 1905, não ficando totalmente terminado
o Asilo de Mendicidade, sonho maior de
sua mulher. O magnífico edifício, e obra de
extraordinário alcance social, é inaugurado
em 17/6/1908.
A viúva dá-lhe o nome de Ramalho
Barahona que usava, juntando o nome
dos seus cônjuges. Assiste à chegada da República,
a qual não teme, pois sabe que embora
sendo monárquica está no coração de todos
eborenses. Deixa então o Palácio, que será vendido em 1915 à Companhia
de Seguros “A Pátria”, então em fase de constituição. Passa a residir no nº. 13
da Rua de Cicioso (João Mendes de Cicioso, judeu riquíssimo que ali viveu
na segunda metade do século XV e foi igualmente um grande benemérito da
cidade), onde continuará a corresponder com o generoso óbolo a quem a ela
recorre, sejam pessoas ou instituições de solidariedade.
Finar-se-á a 5 de Janeiro de 1918, e da sua colossal fortuna deixará em testamento,
publicado no “Notícias d’Évora”, dois contos de réis (2.000$00) a
dividir pelas quatro freguesias da cidade para serem distribuídos pelas pessoas
mais pobres de cada uma, consoante as respetivas necessidades; 9 contos
de réis em ações nominais à Santa Casa da Misericórdia; 1 conto e trezentos
mil réis em ações ao Asilo de Mendicidade; outro tanto ao Asilo de Infância
Desvalida; e igual montante à Casa Pia, ao Montepio Eborense e à Associação
Filantrópica Académica Eborense, num total de 17 contos e quinhentos mil
réis (17.500.$00). Uma quantia fabulosa há quase 100 anos. Mas todos os
que serviram a família, desde criados a feitores, passando por aias e pastores,
foram contemplados, chegando os mais antigos e fiéis a serem beneficiados
com o usufruto vitalício de alguns prédios, legados naturalmente a herdeiros
de Inácio Angélica.
Texto: José Frota
quinta-feira, 18 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Cinema: Nove 5.ªs de Cinema no Museu
"Nove 5.ªs de Cinema no Museu"
Data: 18 de julhoLocal: Museu de Évora (Largo do Conde de Vila Flor)
Horário: 22:00
“J'Aime Lé Cinéma”: “Histórias de Cannes” (26 min.), “A Carpete Vermelha, etc... um musical” (26 min.) e “Words in Progress” (52 min.). Uma antologia dos grandes momentos do Festival de Cannes pelo seu Presidente, Gilles Jacob. O Festival de Cannes levanta o pano de alguns dos seus segredos e acontecimentos de bastidores numa excecional compilação em 3 partes. Três filmes separados que, graças ao seu elenco repleto de estrelas, se transformam numa emocionante e comovente história do festival. Esta compilação oferece uma oportunidade única para apreciar e rever, várias vezes, imagens inesquecíveis de grandes estrelas e de ouvir os grandes realizadores da história do cinema a falar da sua arte.
Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar | Direcção Regional de Cultura do Alentejo
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | INATEL | ICA-Instituto do Cinema e do Audiovisual | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Associação Académica da Universidade de Évora | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica
terça-feira, 16 de julho de 2013
Universidade de Évora fecha 15 dias em Agosto para reduzir custos
A Universidade de Évora (UE) vai encerrar durante 15 dias, entre 3 e 18 de Agosto, tal como no Verão do ano passado e no último Natal, para reduzir custos de funcionamento, revelou hoje o reitor.
“Como a maioria do pessoal já tinha férias nesta altura do ano, resolvemos concentrar aqui [nestes 15 dias] o período de férias e só manter abertos os serviços essenciais de forma a reduzir custos de energia e de funcionamento”, disse à agência Lusa Carlos Braumann.
O reitor da Universidade de Évora explicou que alguns serviços “essenciais” vão manter-se em funcionamento, como “os serviços administrativos, o apoio aos serviços académicos e aos ingressos, os serviços informáticos e a visita turística ao edifício principal” da academia.
“Não há quebra de serviços essenciais. Há uma concentração de férias do pessoal neste período”, realçou Carlos Braumann, referindo que se trata de uma medida que está a ser tomada “pela terceira vez” pela UE e que também foi adoptada por outras universidades do país.
A par da campanha de sensibilização à poupança de energia, realizada junto da comunidade académica, o encerramento de edifícios durante 15 dias em agosto e no período do Natal é uma das medidas de racionalização do consumo de energia que está a ser adoptada desde o ano passado pela UE.
As medidas, segundo a academia, permitiram a redução de cerca de 13 por cento no consumo de energia eléctrica, tendo sido também conseguida uma redução na ordem dos 4 por cento no consumo de gás natural e propano e de 15 por cento no consumo de combustíveis rodoviários.
De acordo com o responsável, além da poupança nos custos em energia, a academia consegue reduzir os encargos com a segurança e com a limpeza.
Texto: Público
Observações do Céu no Núcleo Museológico do Alto de São Bento
"Observações do Céu"
Data: 16 e 17 de julhoLocal: Núcleo Museológico do Alto de São Bento
Horário: 21:00-1:00
Observação noturna dos astros no céu, a partir de um dos locais privilegiados da cidade para este tipo de atividade – o Alto de São Bento.
Organização: Organização de Matheus S. Marreiros | Ciência Viva
Apoios: Câmara Municipal de Évora
Contacto: 218 263 014 | matheus.s.marreiros@ist.utl.pt
Inf. Extra: Entrada Livre
segunda-feira, 15 de julho de 2013
III Estágio de Orquestra de Sopros
III Estágio de Orquestra de Sopros
Data: 22 a 28 julhoLocal: Convento dos Remédios (Av. de S. Sebastião)
Horário: 10:00-18:00
Este estágio pretende promover o desenvolvimento e o gosto pela música em particular pelos sopros e percussão. Pretende também gerar um ambiente saudável e positivo para a prática da música de conjunto mas ao mesmo tempo proporcionar a aprendizagem do instrumento com a ajuda de professores habilitados para tal. É direcionado para todos os executantes de instrumentos de sopro e percussão.
Organização: Associação Eborae Mvsica (estrutura financiada pela Secretaria de Estado da Cultura/Direção Regional da Cultura do Alentejo/Direção-Geral das Artes)
Apoios: Câmara Municipal de Évora | DREA | INATEL
Contacto: 266 746 750 | eboraemusica@mail.evora.net
domingo, 14 de julho de 2013
Preciso cozinheira(o) para Évora
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sábado, 13 de julho de 2013
Oficina de Teatro "Corpo e Mito"
Oficina de Teatro "Corpo e Mito"
Data: 15 e 16 de julhoLocal: Sala Preta do Colégio dos Leões da Universidade de Évora
Horário: 9:00-12:00
A partir das imagens arquetípicas da tríplice deusa - Diana, Vênus e Hécate - garimpadas na obra de Hilda Hilst, os participantes da oficina irão trabalhar improvisações dirigidas e pequenas criações cênicas, a partir de investigações de imagens literárias e do Método da Análise Ativa de Michael Checkov para a materialização no corpo/voz.
Organização: Grupo Matula Teatro (Brasil)
Apoios: Departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora | A Bruxa Teatro
Contacto: 960 203 415 | grupomatulateatro@gmail.com
Inf. Extra: Atividade gratuita. Público alvo: atores, dançarinos e interessados em teatro em geral. Para M/14 anos.
Recital de Flauta e Piano no Convento dos Remédios
Recital de Flauta e Piano
Data: 13 de julhoLocal: Convento dos Remédios (Av. de S. Sebastião)
Horário: 18:30
Concerto integrado no XIV Ciclo de Concertos "Música nos Claustros", com António Carrilho e Ilda Ortin.
Organização: Associação Eborae Mvsica
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Antena 2 | Diário do Sul | Rádio Diana
Contacto: 266 746 750 | eboraemusica@mail.evora.net
Web page: http://www.eborae-musica.org
Luz Numa Noite de Verão
Luz Numa Noite de Verão
Data: 12 de julhoLocal: Fórum Eugénio de Almeida
Horário: Duas sessões - 21:45 e 22:30
Espetáculo multimédia de videomapping projetado na fachada do Fórum Eugénio de Almeida, transformando o edifício numa tela gigante. Uma criação original de Nuno Maya e Carole Purnelle. (Duração: 7 min.)
Organização: Fundação Eugénio de Almeida
Contacto: 266 748 350 | forumea@fea.pt
Inf. Extra: Entrada Livre.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Teatro - "Agda" no Espaço Celeiros
"Agda", pelo Grupo Matula Teatro
Data: 13 e 14 de julhoLocal: A Bruxa Teatro, espaço Celeiros (Rua do Eborim, 16)
Horário: 22:00
O espetáculo AGDA é uma adaptação do conto homónimo de Hilda Hilst. A história da mulher que rompe tabus e provoca a ira da comunidade onde vive, serve de metáfora para uma reflexão sobre o mundo contemporâneo, cuja lógica mercantilista e violenta não dá espaço à gentileza e ao cuidado, próprios do feminino. Para isso, a encenação serve-se de elementos de teatro e dança, transitando entre a prosa e a poesia, em um delicado jogo de construção e desconstrução de imagens e personagens. Interpretes: Alice Possani, Melissa Lopes e Verônica Fabrini; texto original: Hilda Hilst; direção e adaptação: Moacir Ferraz; iluminação: Alice Possani e Moacir Ferraz; figurinos: Juliana Pfeifer e Sandra Pestana; cenografia: Juliana Pfeifer, orientação tango: Natacha Muriel e Lucas Magalhães, banda sonora: Mauro Braga e Silas Oliveira; fotografia: Anabela Leandro e Claudia Echenique; identidade visual: Léo Ferrari; produção: Anna Kühl e Cassiane Tomilhero; realização: Grupo Matula Teatro e Boa Companhia. Duração: 60 min. Classificação M/18 anos.
Organização: A Bruxa Teatro (companhia de acolhimento)
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Fundação Eugénio de Almeida | Diana FM
Contacto: 266 747 047 | abruxateatro@gmail.com
Inf. Extra: Preço - 5€ geral e 3€ estudantes, reformados e desempregados.
III Gala de Desporto da Universidade de Évora
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Manuel Melgão, participou na III Gala do Desporto UÉvora, que teve lugar no Colégio espírito Santo, onde procedeu à assinatura de protocolo de apoio à realização dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) Individuais 2014.
Este evento foi organizado pela Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) em parceria com os Serviços de Ação Social da Universidade de Évora e visou premiar os atletas que representaram a Universidade de Évora em diversas modalidades desportivas no ano letivo de 2012/2013. Assinalou também a vitória da candidatura da AAUE à organização dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) Individuais 2014, tendo-se procedido igualmente à assinatura do protocolo acima mencionado. Após a assinatura do protocolo, o programa prosseguiu com intervenções protocolares, um jantar de gala e a entrega de Prémios aos atletas.
Dado que a Organização dos Campeonatos Nacionais Universitários Individuais 2014 exige uma rede de parceiros e um empenho das instituições da cidade no apoio à organização do evento, a Câmara Municipal de Évora, à semelhança de outras entidades parceiras, assinou um acordo em que “declara que colaborará e apoiará a Associação Académica da Universidade de Évora de acordo com os meios que estiverem disponíveis, na realização dos Campeonatos Nacionais Universitários Individuais 2014”.
Por seu turno, a AAUE “compromete-se a zelar pela boa imagem das entidades parceiras e por todas as instalações e material que lhe for confiado e a divulgar os parceiros em todos os canais que estiverem disponíveis durante os campeonatos universitários 2014”.
Assinaram acordo de idêntico teor nesta ocasião as seguintes entidades: Clube de Ténis de Évora, Clube de Badminton de Évora, Clube de Bilhar Eborense, Clube de Desportos de Combate de Évora, Associação Hípica Eborense, Clube de Futebol Eborense, Federação Académica do Desporto Universitário, Câmara Municipal de Évora (Presidente) e Universidade de Évora (Reitor).
Vida e obra de Antunes da Silva ou o orgulho de ser alentejano
A vida de Armando Antunes da Silva foi essencialmente
marcada por três grandes paixões: a escrita, o Alentejo
e a prática democrática. Na literatura foi o que se
pode chamar um escritor regionalista, dado que toda a
temática da sua obra se centra naquilo a que chamou de
“Pátria Alentejana”, socorrendo-se de uma linguagem
linear, fácil e atraente. Pertenceu à segunda geração do
neorrealismo, cujos mecanismos de representação narrativa
se fundavam nos conflitos sociais que colocavam
predominantemente em cena camponeses, operários,
patrões e senhores da terra. Em termos políticos, lutou
através da ação e da palavra contra a ditadura. Num
outro plano, nutria uma especial afeição pelo Juventude
Sport Clube, coletividade de que chegou a ser dirigente.
Antunes da Silva nasceu em Évora em 1921, na Rua do
Muro, sendo filho de um carpinteiro e neto de um casal
de beirões que baixaram ao Alentejo para ganhar a vida
no campo. Criado com a avó, cedo aprendeu a conhecer
a natureza, os desmandos dos elementos (as chuvas, as
secas, os ventos, as tempestades), os animais e os seus ciclos
de vida e também as agruras, as carências, as dificuldades,
a miséria e as injustiças que compunham a triste
vida dos assalariados rurais. Depois de feita a instrução
primária matriculou-se na Escola Comercial e Industrial
de Évora, que passará a frequentar à noite, quando por
volta dos treze anos consegue que o solicitador António
Manuel Pascoal lhe arranje trabalho no seu escritório.
Revertendo mais tarde ao horizonte da sua infância e
adolescência, escreverá um livro de crónicas denominado
“Alentejo é Sangue”, que dedicará emocionadamente
ao «José Godinho Bastos, Álvaro Velez, António Rodrigues,
Joaquim Maria Carrageta, Eduardo Teófilo Braga,
João Cabeça Ramos, Manuel Peres, Joaquim Franjoso
Murteira, Domingos Martelo, Joaquim Brás Godinho,
António Cavaco e Manuel Chaveiro – gente do povo e
da mesma raça, que deram à minha juventude a alegria
de viver e o orgulho de ser Alentejano».
Nessas páginas rememorará como uma dádiva de
saudade as imagens da vida de todos: na escola primária,
na escola industrial, no jogo da bola no Buraco dos
Colegiais, no velho Convento do Salvador; ou confecionando
uma gazeta pícara, datilografada, onde havia
aprendizes de prosador, com saibo pelos pactos do amor
e da amizade, e jornalistas sensíveis; brincando aos detetives
e aos poetas, vagabundos noturnos dentro das
ruas da nossa cidade, povoada de lendas, dos nichos,
arcos, alcárcovas, poiais e catacumbas; no Jardim Público,
ouvindo a música no coreto e namorando as moças
– «tribunos de uma adolescência exaltante, pachorrenta
e livre».
Do escritório do solicitador Pascoal sairia Antunes da
Silva para a Seguradora Ultramarina, organismo de Estado.
As suas preocupações sociais levam-no a ingressar
nas fileiras do MUD (Movimento de Unidade Democrática)/
Juvenil, integrando a secção de Évora. Detido em
1945, ano de eleições, pouco tempo permanece preso.
É readmitido ao serviço e vê publicado no ano seguinte
pela editora Inquérito “ Gaimirra”, um livro de contos
que há tempo lhe bailava na mente.
Todavia a vida em Évora tornara-se-lhe insuportável.
Não tinha a mínima tranquilidade, perseguido que era
constantemente pela PIDE, que destinara para a sua
vigilância um indivíduo sem quaisquer escrúpulos, vigarista
consumado e pederasta conhecido. Atendendo
às circunstâncias, Antunes da Silva rumaria a Lisboa
em 1948, apenas com 27 anos, onde um amigo lhe irá
arranjar colocação na secção de publicidade e relações
públicas da Celcat, fábrica de cabos eléctricos, emprego
que ficará para o resto da vida.
Garantida a subsistência e atingido o equilíbrio de
vida, recomeçará então a sua produção literária, sempre
na área do conto. A uma cadência bem ritmada publica
ainda nesse ano “Vila Adormecida”, dois anos mais
tarde “Sam Jacinto” (1950), “O Aprendiz de Ladrão”
(1954) e “O Amigo das Tempestades” (1958). E em
1960 estreia-se no romance com “Suão”, título que o
consagrará ao obter o “Prémio dos Leitores” do “Diário
de Lisboa” e despertar a curiosidade dos críticos além-
-fronteiras. Tiragens de muitos milhares de exemplares,
traduções em várias línguas e a sua adaptação a peça
radiofónica por parte do Rádio Clube Português, que
a transmitiu em vários episódios, fizeram saltar o seu
nome para a galeria dos notáveis da literatura portuguesa
do seu tempo.
Quatro anos depois dará à estampa «Terra do Nosso
Pão», a que a censura não achou qualquer graça, tendo
mandado apreender os últimos exemplares
da primeira edição. A temática agora
abordada era a cisma do regresso dos
que nos anos 40 e 50 haviam deixado os
campos e abalado para a cintura industrial
para fugirem a um destino de fome
e miséria. Os coronéis da censura recomendaram
«que não deveria permitir-se
o reclame do livro ou quaisquer críticas,
nem ser permitida nova reedição».
Em 1969, durante a chamada “primavera
marcelista”, fará nova incursão na
vida política ativa ao integrar as listas do
MDP/CDE pelo círculo de Évora às eleições
legislativas, as quais eram compostas
por uma mescla de católicos progressistas
e elementos de esquerda.
Só voltará ao
romance depois do 25 de Abril com «A
Fábrica», uma obra menor, pouco conseguida
e até confusa, longe da grande
qualidade de trabalhos anteriores. Claro
que a Reforma Agrária não o deixou indiferente.
Em 1976 reuniu, em livro que
denominou de “Terras Velhas Semeadas
de Novo”, uma série de reportagens feitas
por si ao serviço de diversos jornais.
Nesse mesmo ano assumiu o cargo de
diretor do “Notícias do Sul”, um semanário
regionalista, literário e publicista,
«apartidário, defensor das classes mais desfavorecidas»,
o qual teve sede em Évora no Largo Severim de Faria e
se extinguiu três anos depois.
Gostava imenso do jornalismo e colaborou em diversos
periódicos, entre os quais “O Comércio do Porto”,
“Diário Popular”, “Diário de Lisboa” e “República”, entre
os de expansão nacional.
No Alentejo abrilhantou
as páginas da “Democracia do Sul” (Évora) e do “Diário
do Alentejo” (Beja). Teorizou sobre o neorrealismo
nas revistas “Vértice” e na “Colóquio”. Em 1987 foi-lhe
atribuído o Prémio de Jornalismo do II Congresso sobre
o Alentejo, realizado na capital do Baixo Alentejo.
Mas, à semelhança de Manuel da Fonseca, Antunes da
Silva também foi poeta. Em 1952 lançou “Esta Terra
Que é Nossa”, que começou por ser proibido pela censura
mas que, submetido a uma segunda apreciação, recebeu
autorização para ser publicado, «apesar de não ser
isento de reparos e o autor ser considerado suspeito».
Reincidiria em 1957 com “Canções do Vento”, sempre,
sempre o vento... (Vá-se embora senhor vento/não são
horas de aqui estar/não há trevo nem há água/para o
gado apascentar...).
O grosso da sua produção poética
está porém disperso pelas publicações citadas e também
pelos dois Diários que escreveu: “O Jornal I – Diário”,
escrito ainda em companhia da sua esposa, Arlete, que
viria a falecer de doença súbita, e abrangendo relatos de
fatos e acontecimentos ocorridos nos anos de 1984 e 85 e publicado
em 1887; e o “Jornal II - Diário”, começado em 1986, ano do seu regresso,
durante o qual casará em segundas núpcias com Maria Gisela,
passando o casal a viver na Alcárcova de Baixo. Nessas páginas discorrerá
sobre a velhice, sobre a paisagem alentejana e as suas cambiantes e
reflete sobre o passado e a sua própria velhice, tudo isto entrecortado
por poemas, numa linguagem simples e despretenciosa.
Com este livro
dá por concluída a aventura diarística em 1990. A sua publicação acontece
ainda nesse ano.
Em 1991 será o mandatário distrital do PS em Évora às legislativas,
na condição de independente. Em 29 de Junho desse ano a Câmara
distingue-o com a Medalha de Mérito Municipal e, em 1992, Mário
Soares, enquanto Presidente da República, atribui-lhe o grau de Comendador
da Ordem do Infante D. Henrique. Em 1996 a edilidade homenageou-
o, comemorando os seus 50 anos de vida literária editando
um pequeno livro preenchido com uma seleção dos mais belos textos.
Passará os últimos anos da sua vida a ler e a conversar com os amigos
nas arcadas da Praça, nunca desperdiçando uma oportunidade para um
bom petisco, acompanhado de um copo de tinto alentejano. De quando
em vez ia até Sines, terra de que gostava bastante e onde possuía
casa também. Foi um homem bom, afável mas discreto, que não gostava
de se colocar em bicos dos pés e por isso mesmo recusava sempre
com elegância convites para colóquios e debates.
Faleceu em 21 de Dezembro de 1997. A charneca e o mundo rural
perdiam um dos seus lídimos defensores. Muito justamente, a autarquia
viria a conceder o seu nome a uma das ruas da cidade.
Texto: José Frota
quinta-feira, 11 de julho de 2013
CSI trama homicida do marido
Ana Paula Correia, 35 anos, plantou provas para ocultar o homicídio do marido, a 2 de junho, em Évora. A mulher – que foi anteontem detida pela Judiciária de Lisboa – colocou um cigarro no local do crime. Queria que as autoridades acreditassem que o vício de vários anos do marido, Manuel, tinha sido fatal: morreu intoxicado num incêndio em casa. Polícia percebeu rapidamente que tudo tinha sido uma encenação.
A mulher deixou várias pistas que levaram à sua detenção. O Laboratório de Polícia Científica da PJ encontrou na casa um resto de vinho numa garrafa, ao qual foram adicionados fármacos com o objetivo de provocar a morte do homem, de 44 anos. Os vestígios dos medicamentos foram encontrados durante a autópsia ao corpo, realizada no Instituto de Medicina Legal.
Manuel Correia não morreu após ingerir o veneno e Ana Paula decidiu, por isso, atear fogo à casa. Prendeu os pés do marido com uma ligadura e queimou os sofás da casa onde viviam no Bairro da Malagueira. As autoridades não têm dúvidas de que Manuel estava vivo e consciente. A vítima tentou, aliás, arrastar-se para a casa de banho, mas morreu depois devido à inalação de fumos.
Ana Paula também não terá apresentado justificações para o que fez naquele dia. Todas as provas indicavam que a mulher estava em casa quando o marido morreu.
Segundo a investigação, o casal tinha uma relação conflituosa há vários anos, tendo pouco tempo antes do crime ocorrido uma nova discussão. Ana Paula queria a separação, mas não desejava perder a casa onde ambos viviam. Por isso, terá chegado à conclusão de que se simulasse a morte acidental do marido, conseguiria ter o que pretendia.
A homicida, presente anteontem a um juiz de instrução criminal, está já na cadeia, onde irá aguardar julgamento em prisão preventiva.
Por:Ana Isabel Fonseca/Tânia Laranjo
cmjornal
Presidente da Câmara Évora visita Clube de Ténis
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Manuel Melgão, esteve na sede do Clube de Ténis de Évora, marcando presença na Assembleia-Geral Extraordinária comemorativa do 25º aniversário desta agremiação desportiva.
Durante a sua intervenção, o autarca de Évora enalteceu o esforço desenvolvido por todos os corpos sociais colocando, igualmente, a edilidade à inteira disposição do clube para, em sintonia, se continuar a desenvolver esta modalidade no concelho de Évora.
O Clube de Ténis de Évora tem atualmente quatro centenas de sócios e mais de uma centena de atletas inscritos na Federação Portuguesa de Ténis, sendo nesta altura um dos clubes mais importantes do concelho nesta perspectiva.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Cinema - “Amazônia Desconhecida”
"Nove 5.ªs de Cinema no Museu"
Data: 11 de julho
Local: Museu de Évora (Largo do Conde de Vila Flor)
Horário: 22:00
Documentário “Amazônia Desconhecida”, de Daniel Augusto e Eduardo Rajabally. A Amazônia é um dos lugares mais famosos do mundo e, curiosamente, um dos menos conhecidos. No meio de tanta desinformação, o documentário propõe-se a uma difícil missão - buscar as inúmeras verdades existentes, derrubando mitos e levando ao público um retrato mais fiel da maior floresta tropical do planeta. Esta é a primeira projeção do "Nove 5.ªs de Cinema no Museu" organizado pelo Cineclube da Universidade de Évora e o Pátio do Cinema da SOIR Joaquim António de Aguiar, que faz parte da programação de Verão, que este ano se divide entre a Praça de Sertório (às quartas-feiras) e no Museu de Évora (às quintas-feiras) em colaboração com a Direção Regional de Cultura do Alentejo.
Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar | Direcção Regional de Cultura do Alentejo
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | INATEL | ICA-Instituto do Cinema e do Audiovisual | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Associação Académica da Universidade de Évora | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica
Contacto: cineclube@uevora.pt
Presidente da Câmara visita “Canarinhos”
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Manuel Melgão, visitou a Força Especial de Bombeiros “Canarinhos” que se encontra sedeada no Aeródromo Municipal de Julho a Setembro, como parte do dispositivo nacional de combate a incêndios
A Força Especial de Bombeiros “Canarinhos” é uma força de proteção civil, dotada de estrutura e comando próprios, organizada e inserida no dispositivo operacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Durante a visita, o autarca eborense teve a oportunidade de trocar impressões com alguns dos elementos que compõem esta força especial de bombeiros, ficou a conhecer as suas instalações no aeródromo e assistiu ao treino matinal desta equipa.
A Força Especial de Bombeiros, que em Évora é composta por 24 elementos e uma aeronave, tem como missão responder, com elevado grau de prontidão, às solicitações de carácter emergente de proteção e socorro, a ações de prevenção e combate em cenários de incêndios, acidentes graves e catástrofes em qualquer local no território nacional ou fora do país e em outras missões do âmbito da Proteção Civil.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Teatro - "Que Raio de Mundo" pelo Teatro Montemuro
Um carvalho milenar é rei do largo da aldeia. E a vida pacata desta terra, esquecida pelo tempo, perdida no cimo de uma montanha gira à volta do seu tronco e das estações que fazem cair as suas bolotas no Outono e rebentar novas folhas na Primavera. Até que um dia passa um estranho Peregrino E tudo muda: O presidente da junta entra em estado de coma.
O padre foge com uma das coristas para lugar incerto. A velha Zulmira, que dantes não se calava, simplesmente deixa de falar. E Raimundo, o filho pródigo lá da terra, aparece com um norte coreano atrelado. Dizem que a árvore esconde um tesouro inimaginável. Mas também dizem que o mundo vai acabar e não tarda nada. Uma parábola para o Século XXI, Que Raio de Mundo, procura respostas para as grandes perguntas dos nossos tempos: O que aproveitar do passado? O que há que nos falta inventar? Que raio de mundo é este? E como raio vamos evitar acabar com ele de vez? Algures entre um concerto de música, um espectáculo de teatro físico e um surreal comício político, de um partido que ainda não existe, um bando de contadores de histórias à antiga, aproveitam o momento e o facto do povo se ter juntado à volta do velho carvalho, para ganhar uns trocos, para nos entreter e para nos obrigar a pensar.
Criação Coletiva Encenação de Graeme Pulleyn Direcção Musical de António Pedro Música de António Pedro e Blandino Soares Cenografia de Kevin Plumb Figurinos de Helen Ainsworth Costureiras Capuchinhas crl e Maria do Carmo FélixInterpretação de Abel Duarte, Blandino Soares, Eduardo Correia, Joana Pupo, Paulo Duarte e Tanya Ruivo Construção de Cenários de Cal Carlos Assistência à cenografia e construção de Cenários Maria da Conceição Almeida Desenho de Luz de Paulo Duarte Produção e Comunicação de Paula Teixeira Estagiário Luís Duarte.
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