quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aviação Seguradora francesa deve assumir prejuízos em habitações atingidas por queda de aeronave em Évora

Uma companhia seguradora francesa deverá assumir os prejuízos causados em três habitações atingidas pela queda de uma aeronave há cerca de um mês, em Évora, disse hoje o proprietário de uma das casas afectadas«Uma seguradora francesa tem a responsabilidade civil sobre os danos colaterais do acidente. Já foi feita a peritagem e a avaliação dos danos», revelou João Canha, dono de uma das casas atingidas, em declarações.

A 14 de Agosto, um avião bimotor Beech 99, conduzido pelo dono da aeronave e proprietário da empresa de pára-quedismo SkyDive, caiu no Bairro de Almeirim, em Évora, causando a morte dos dois ocupantes.

João Canha explicou que «a seguradora francesa enviou um perito que fez o levantamento dos danos e levou consigo os orçamentos» para a recuperação do seu imóvel.

«A seguradora já nos comunicou um acordo de princípio sobre a assunção de responsabilidades sobre a casa», indicou João Canha, lamentando que já tenham passado duas semanas desde a recepção do documento.

«Já passaram há duas semanas e, até agora, ainda não houve qualquer outro desenvolvimento», disse o proprietário do imóvel.

Actualmente, segundo João Canha, a sua habitação «nem sequer tem electricidade, porque o contador ficou completamente derretido e é necessário substituir os cabos eléctricos».

«É uma casa que eu tenho tido alugada e que, neste momento, não posso alugar. Era uma fonte de rendimento que me ajudava a custear os encargos que tenho com a casa», disse.

O proprietário reclama ainda urgência na recuperação das habitações, devido à sua vulnerabilidade durante a época das chuvas e ao risco para a via pública de derrocada dos rebocos.

Contactado pela agência Lusa, Manuel Guerra, pai da proprietária de outra moradia atingida, recusou falar sobre o assunto.

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