Encontra-se a cerca de 3.500m da cidade de Évora na Herdade da Chaminé onde atravessa o rio Xarrama, junto da actual ETAR.
Ponte arruinada (considerada romana por Túlio Espanca), de que se conservam três arcos de volta perfeita. No restante corpo identifica-se o arranque de um descarregador de secção rectangular.
Utiliza como matéria-prima o granito, com trabalho de cantaria nas aduelas e nos paramentos. O enchimento é constituído por alvenaria unida com argamassa de cal.
Apresenta tabuleiro horizontal, protegido por guardas, onde se abrem duas goteiras, a jusante, para escoar a água da chuva.
Sofreu algumas reconstruções e melhoramentos, sendo o mais notório, a aplicação de talhamares a montante, claramente independentes do corpo da ponte.
Fica na linha do primitivo itinerário militar do imperador Antonino Pio, de Évora-Beja. Em 1519, um dos limites da coutada real era dado pelo caminho que ia de S. Brás até uma ponte que atravessava aqui o Xarrama.
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