O Grupo Pro-Évora é uma Associação de Defesa do Património da cidade de Évora, sem fins lucrativos e foi fundado em 16 de Novembro de 1919, sendo considerado um dos grupos mais antigos com estes objectivos estatuários. Foram seus fundadores D. Leonor Fernandes de Barahona Caldeira, Dr. Celestino David, Carlos Serra, José Serra, P. António Natividade, Dr. Manuel Marçal, José Sebastião de Torres Vaz Freire (Direcção), António Vilas Boas, Dr. Domingos Vaz Madeira, Joaquim António Simões e Manuel António do Monte (Assembleia Geral).
A actividade do Grupo foi decisiva na preservação do património eborense e a ele se devem muitas iniciativas relevantes numa época em que se assistia à mutilação das características históricas mais interessantes desta cidade. Em 1920 o Grupo é nomeado representante na cidade da Comissão dos Monumentos de Concelho de Arte, Arqueologia e é por iniciativa sua que são classificados como Monumento Nacional, nesse ano, as torres da Rua Nova, a torre pentagonal da Rua da Selaria e o Arco de D. Isabel (Porta da antiga cerca romana). Em 1921, o Grupo solicita a classificação como Monumento Nacional dos seguintes edifícios: Convento de S. Bento de Castris e do Calvário; claustro, casa capitular, cozinha e refeitório do Convento dos Lóios; Igreja do Convento de Sta. Clara; Caixa de Água da Rua Nova; Chafariz da Porta de Moura; Porta de Aviz; Palácio dos Condes de Basto; Torre sineira do Convento do Salvador; Muralhas e Torres existentes na cerca fernandina.
Foi por acção do Grupo que se conseguiu a conservação das muralhas, impedindo a sua venda em hasta pública e consequente destruição (1921), classificando-se como Monumento Nacional; o desaterro e limpeza do claustro da Sé de Évora; a classificação de grande número (cerca de 30) de imóveis de interesse histórico e artístico existentes em Évora; a luta pela criação do Museu Regional e as suas instalações; as campanhas pela preservação estética citadina; a publicação de roteiros turísticos, livros, postais e artigos na imprensa sobre Évora.
Organizados pelo Grupo, realizaram-se conferências sobre História, Arte e Literatura em que foram oradores Jaime Cortesão, António Sérgio, Reinaldo dos Santos, Júlio Dantas, Sousa Pinto, João de Deus Ramos, Hermâni Cidade, Câmara Reis, João de Barros, Mário Chicó, Túlio Espanca, Artur Gusmão e Júlio Resende.
O Grupo organizou Cursos de Cicerones em 1939 (no qual Túlio Espanca foi o primeiro classificado), 1942, 1947 e 1957. Realizou numerosas exposições de Pintura (destaca-se a Missão Internacional de Arte em 1958, com o apoio da Fundação Caloustre Gulbenkian), exposições de artesanato e doçaria. Promoveu a divulgação de grandes figuras de artistas alentejanos, nessa altura ignorados ou esquecidos, casos de Florbela Espanca e Henrique Pousão. Realizou exposições de Arte Contemporânea e mantém um acordo com o centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian para a realização de exposições de pintura o fotografia na sua sede provenientes do C.A.M. (Lisboa).
O Grupo Pro-Évora continua hoje a sua actividade como associação independente, defendendo as mesmas finalidades presentes desde a sua fundação, realizando actividades culturais, exposições e conferências, intervindo activamente em favor do património histórico e artístico da cidade de Évora.
Está representado na Comissão Municipal de Arte Arqueologia e Defesa do Património, na Rede de Centros Culturais Portugueses, é membro fundador do Centro UNESCO de Évora e foi agraciado pela Câmara Municipal de Évora com a Medalha de Ouro da cidade no dia 29 de Junho de 1999.
A actividade do Grupo foi decisiva na preservação do património eborense e a ele se devem muitas iniciativas relevantes numa época em que se assistia à mutilação das características históricas mais interessantes desta cidade. Em 1920 o Grupo é nomeado representante na cidade da Comissão dos Monumentos de Concelho de Arte, Arqueologia e é por iniciativa sua que são classificados como Monumento Nacional, nesse ano, as torres da Rua Nova, a torre pentagonal da Rua da Selaria e o Arco de D. Isabel (Porta da antiga cerca romana). Em 1921, o Grupo solicita a classificação como Monumento Nacional dos seguintes edifícios: Convento de S. Bento de Castris e do Calvário; claustro, casa capitular, cozinha e refeitório do Convento dos Lóios; Igreja do Convento de Sta. Clara; Caixa de Água da Rua Nova; Chafariz da Porta de Moura; Porta de Aviz; Palácio dos Condes de Basto; Torre sineira do Convento do Salvador; Muralhas e Torres existentes na cerca fernandina.
Foi por acção do Grupo que se conseguiu a conservação das muralhas, impedindo a sua venda em hasta pública e consequente destruição (1921), classificando-se como Monumento Nacional; o desaterro e limpeza do claustro da Sé de Évora; a classificação de grande número (cerca de 30) de imóveis de interesse histórico e artístico existentes em Évora; a luta pela criação do Museu Regional e as suas instalações; as campanhas pela preservação estética citadina; a publicação de roteiros turísticos, livros, postais e artigos na imprensa sobre Évora.
Organizados pelo Grupo, realizaram-se conferências sobre História, Arte e Literatura em que foram oradores Jaime Cortesão, António Sérgio, Reinaldo dos Santos, Júlio Dantas, Sousa Pinto, João de Deus Ramos, Hermâni Cidade, Câmara Reis, João de Barros, Mário Chicó, Túlio Espanca, Artur Gusmão e Júlio Resende.
O Grupo organizou Cursos de Cicerones em 1939 (no qual Túlio Espanca foi o primeiro classificado), 1942, 1947 e 1957. Realizou numerosas exposições de Pintura (destaca-se a Missão Internacional de Arte em 1958, com o apoio da Fundação Caloustre Gulbenkian), exposições de artesanato e doçaria. Promoveu a divulgação de grandes figuras de artistas alentejanos, nessa altura ignorados ou esquecidos, casos de Florbela Espanca e Henrique Pousão. Realizou exposições de Arte Contemporânea e mantém um acordo com o centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian para a realização de exposições de pintura o fotografia na sua sede provenientes do C.A.M. (Lisboa).
O Grupo Pro-Évora continua hoje a sua actividade como associação independente, defendendo as mesmas finalidades presentes desde a sua fundação, realizando actividades culturais, exposições e conferências, intervindo activamente em favor do património histórico e artístico da cidade de Évora.
Está representado na Comissão Municipal de Arte Arqueologia e Defesa do Património, na Rede de Centros Culturais Portugueses, é membro fundador do Centro UNESCO de Évora e foi agraciado pela Câmara Municipal de Évora com a Medalha de Ouro da cidade no dia 29 de Junho de 1999.
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