Impulsionada pela efervescência cultural e artística que a caracteriza nas eras de Quinhentos e Seiscentos, Évora depressa adopta a mágica invenção de Gutenberg. A técnica de impressão com caracteres móveis, ou simplesmente a imprensa, descoberta por este alemão em meados do século XV chega à segunda capital do reino, como então era considerada Évora, logo no século XVI.
Os tipógrafos da família Burgos aqui introduzem e exercem a arte da impressão, entre os séculos XVI e XVII, e de tal ordem era marcante a sua actividade que o seu nome é importado para a toponímia da cidade. Ainda no século XVII, e no XVIII, a esta tipografia familiar sucede-se a da Universidade e, posteriormente, outras oficinas menores, mas não menos relevantes.
Ao longo do século XIX contam-se à volta de uma dezena de tipografias em Évora, grande parte das quais servindo a impressão de periódicos locais, deixando contudo espaço para os produtos comerciais e literários. No final do Século XX mantêm-se ainda em actividade nove tipografias na cidade.
Este percurso faz de Évora uma cidade que pode orgulhar-se de ter contribuído para a história da tipografia, e do livro impresso, em Portugal.
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