terça-feira, 23 de junho de 2009

SOBRE A HISTÓRIA...

ÉVORA, cidade histórica no coração do Alentejo, é herdeira de um rico e variado património cultural, construído e preservado ao longo do tempo.

Fundada pelo povo romano e por este denominada Ebora Liberalitas Iulia, a cidade foi a praça-forte que alicerçou, no Além-Tejo, a formação do novo reino de Portugal durante a Reconquista cristã peninsular do séc. XII.
Após a consolidação das fronteiras com Castela, vários reis aqui fixaram a sua corte, particularmente na período das descobertas marítimas, época em que, orgulhosamente, exibiam títulos e senhorios de terras tão distantes como a Guiné, Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia.

O património histórico e artístico que hoje se preserva na cidade resultou em boa medida dessa longa permanência da monarquia portuguesa. O conjunto monumental que esses tempos aureos legaram à cidade, em harmonia com o tecido urbano de cariz popular, estão na base da classificação de Évora como Património Cultural da Humanidade, desde 1986.

Além deste património único no país, a região em torno de Évora tem muito mais para oferecer ao visitante. É o caso da singular paisagem arqueológica megalítica, uma das mais antigas e monumentais da Europa, perfeitamente integrada na paisagem rural envolvente, de que o recinto megalítico dos Almendres é o expoente máximo.

Seja no entretecido das ruas medievais, na exuberância de palácios, mosteiros e igrejas, nos espaços de convívio e de desgustação dos requintados paladares da cozinha tradicional, Évora esconde o encanto próprio das cidades antigas. Mas sobre essa matriz histórica ela reassume-se, novamente, como pólo de desenvolvimento regional face aos grandes desafios do futuro através da criação de grandes equipamentos, da aposta na qualificação de produtos e serviços de excelência na área do Turismo, da intensa oferta cultural, a par da criação de infraestruturas urbanas que dão prioridade ao bem estar dos seus habitantes.

Por todas estas razões o turista e visitante encontrará em Évora um excepcional património cultural, coexistindo, em harmonia, com os melhores padrões de qualidade de vida do país. Motivos sobejos para não deixar de a conhecer e descobrir … e, seguramente, desejar voltar.

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