A Câmara Municipal de Évora vai associar-se, este ano, à quinta edição da iniciativa “A Hora do Planeta”, que decorrerá no próximo dia 26 de Março com o objectivo de chamar A atenção para as alterações climáticas através de um gesto muito simples: desligar as luzes por uma hora.
A edilidade, juntamente com os respectivos serviços, ainda não definiu em concreto quais os edifícios e monumentos que irão ter as luzes desligadas entre as 20h30 e as 21h30, apesar de já ter manifestado a sua adesão a esta iniciativa liderada junto das autarquias pela Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Recorde-se, que a “Hora do Planeta” começou em 2007 em Sidney, na Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de duas mil empresas apagaram as luzes por uma hora para firmarem uma posição contra as mudanças climáticas.
Um ano depois, a “Hora do Planeta” tornou-se um movimento de sustentabilidade global com mais de 50 milhões de pessoas em 35 países a mostrarem o seu apoio a esta causa ao desligarem simbolicamente as suas luzes. Marcos globais, como a Sydney Harbour Bridge, a ponte Golden Gate, em São Francisco, o Coliseu de Roma ou o Mosteiro dos Jerónimos, entre muitos outros, já ficaram às escuras.
No ano passado, a Hora do Planeta atingiu um recorde de 128 países e territórios que se juntaram a este evento simbólico voluntário da World Wildlife Found (WWF).
“Apagar as luzes é mostrar que estamos preocupados com o aquecimento do planeta e queremos dar a nossa contribuição, influenciando e pedindo acções de redução das emissões e de adaptação às mudanças climáticas, combatendo a desflorestação e conservando os nossos ecossistemas”, refere fonte da Câmara Municipal de Évora, referindo que a “Hora do Planeta” é um “acto que simboliza a eficiência e o uso de todos os recursos com inteligência, responsabilidade e de forma sustentável”.
“A verdade é que este simples gesto, tem despertado em todo o mundo compromissos capazes de ir marcando a diferença numa base diária contínua e tem levado a uma verdadeira mudança de hábitos de vida de cidadãos, empresas e governos que começam a despertar para compromissos válidos e práticos a favor desta luta”.
Fonte: Registo
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