sábado, 18 de agosto de 2018

Paredes em Carne Viva (n)o bairro



Horário:22h
Evento:22 agosto
Localização: Bairro Cruz da Picada - Largo da Rua Dr. Fernando José Soares Pinheiro
Badja, o rapper mais antigo de Évora, e Tchino, rapper de uma geração bem mais nova, entram em palco para rappar uma breve história do Hip Hop.
Há quem diga que Badja engoliu uma caixa de ritmos em pequeno. Especializou-se nas artes do Beat Box e do Freestyle. E há quem diga que Tchino é uma das promessas eborenses.
Num palco diferente, do tamanho de um prédio da Cruz da Picada, a rima e a poesia desafi​am o ritmo da imagem, projeções vídeo de grande formato, no fundo, ilustrações desta história.
Duração média do espetáculo​: 30 minutos.
Rappers (Badja e Tchino)
Paredes em Carne Viva (José Coimbra e Tiago Guimarães)

Scratchers Anónimos


Horário: 18h
Evento: 20 agosto
Localização: Jardim Público
Scratchers Anónimos é neste momento uma referência no que toca à promoção, divulgação e transmissão do Scratch nacional, seja através das OPEN SCRATCH JAMS, DJ SETS, WORKSHOPS ou SA BATTLES.
Iniciam actividade em 2013. A ideia e fundação partiu de DJ Ki (a.k.a Dr.Ki). Hoje, o grupo integra DJ Ki, Camboja Selecta e DJ Ketzal. A ideia surgiu da vontade em voltar a fazer jams de Scratch. Com o tempo, e também devido à regularidade, passaram a explorar outros campos. Investiram num papel mais comunitário e social com workshops, decidiram organizar battles de DJing e, mais tarde, DJ sets em modo "club". 
Festival de Hip Hop "O Bairro"

Concerto de Bob O Vermelho



Horário: 19h
Evento: 19 agosto
Localização: Jardim Público

Ligado ao movimento Hip-Hop desde o inicio do século XXI, Bob O Vermelho é um Rapper/Produtor/Writer natural de Évora, Portugal. Faz parte de dois grupos de extrema importância no panorama Hip-Hop Eborense sendo eles o coletivo​ Sistema Intravenoso e o coletivo Matilha 401. 
Ao vivo apresenta o seu primeiro álbum “O VERMELHO”. 

Morgane Ji


Horário: 22h
Evento: 18 agosto
Localização: Praça do Giraldo

A ilha da Reunião é um território ultramarino francês situado no Oceano Índico, entre a ilha vizinha – e bem maior – de Madagáscar e a Índia. Povoada desde o Séc. XVII, quando os conquistadores franceses começaram a usar a ilha como entreposto para o comércio da sua Companhia das Índias e usando maioritariamente mão de obra escrava oriunda de África nas roças de cana de açúcar. Mas a população da Reunião também seria decisivamente marcada por um outro contributo demográfico: a chegada de muitos indianos da região de Tamil Nadu – e alguns chineses - para lá trabalharem depois da abolição da escravatura, em 1848. A junção de franceses, africanos e indianos viriam a criar condições para a criação de uma língua própria, o crioulo da Reunião – que se diferencia de inúmeros outros crioulos (há cerca de oitenta línguas com estas características híbridas bem identificadas) pela sua mistura de francês – a sua base lexical - com o malgaxe (de Madagáscar), o tâmil (falado no sul da Índia e no Sri Lanka, entre outros países), alguns dialectos da África Oriental e até os vários crioulos indo-portugueses falados no sub-continente indiano.
Tudo isto é importante para se perceber como é a música de uma cantora, instrumentista, compositora e letrista como Morgane Ji, originária da Reunião apesar de há muitos anos residir em França (a sua mãe adotiva é da Bretanha). Assim como é importante referir esta História para se compreender como esta pequena ilha plantada no meio do Oceano Índico gerou também um género musical próprio e que, tal como o seu crioulo – falado por quase toda a população apesar da língua oficial ser sempre o francês -, se faz da mistura de muitas influências. As influências que os seus criadores ali preservam mas carregam consigo de outros lugares, como se, e tal como acontece em tantos outros estilos musicais, uma memória cultural genética se mantivesse de alguma maneira conservada. Essa música é a maloya – que a própria Morgane celebra numa das canções incluídas no álbum “Idiomes” (que significa exactamente “línguas”, “idiomas”…). Um género musical que tem laços de parentesco com o séga das Ilhas Maurícias, também bastante popular na Reunião, e da qual cantores como o pioneiro Firmin Viry (em 1959), o seu discípulo Danyèl Waro ou Nathalie Natiembé são os seus embaixadores mais conhecidos.
Uma música nascida no seio das comunidades de escravos africanos e trabalhadores forçados indianos e considerada maldita durante muitas décadas – são cantos de intervenção, que recordam a escravatura e a pobreza e apelam muitas vezes a uma maior autonomia ou até à independência da ilha -, tendo sido a sua expressão pública apenas permitida pelo governo francês já na década de 70 do Séc. XX. Na sua origem, as canções maloya são de chamada e resposta e para acompanhar usam-se apenas instrumentos de percussão e um berimbau (bob). Mas, nas últimas décadas, a maloya tem-se cruzado com inúmeros outros géneros como o rock, o jazz ou o hip-hop. A propósito destas experiêcias de fusão de um género local com músicas estrangeiras, e numa recente entrevista com o jornalista Gonçalo Frota (Público), a já referida Nathalie Natiembé dizia sobre essa evolução: “Afirmo muitas vezes a música maloya como um espaço de liberdade. Por isso devo poder tomar os caminhos que quiser. Sou livre. Talvez não respeite os códigos, mas paciência”.
É também enformada por esta realidade histórica, política e social – assim como pelo gosto na quebra de barreiras estilísticas e culturais - que a consciência musical de Morgane Ji cresceu e ainda hoje se reflecte nos seus concertos e discos. Estabelecida em França, Morgane Ji fez parte ou colaborou com grupos folk da Bretanha como os Jamao – com quem gravou o álbum “Noah’s Boat” em 2001 e que pode também ser considerado como um seu álbum a solo -, Wig a Wag ou Karma, tendo iniciado a sua carreira em nome próprio com o single “Ma”, em 2003. Ainda na primeira década do Séc. XXI editou os álbuns “In.Organic” (2007) e “Idiomes” (2009), tendo agora regressado aos discos com o álbum “Woman Soldier”. Dotada de uma voz absolutamente extraordinária (já a definiram como “selvagem”, “xamânica”, “animal”, “guerreira” e “sensual”) e tocando banjo, Morgane Ji é geralmente acompanhada por uma banda - E.r.k. (seu companheiro desde os Jamao) nas guitarras e máquinas, Laurent Sureau nas teclas e handpan, Olivier Carole no baixo e Morgan Cornebert na bateria – que facilmente cruza as sonoridades antigas da música maloya com o rock e as eletrónicas​.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Luiz Caracol


Horário: 22h
Evento: 17 agosto
Localização: Praça do Sertório

Depois do seu primeiro álbum "Devagar", editado em 2013 e do seu mais recente trabalho "Metade e meia", lançado em meados de 2017, Luiz Caracol apresenta agora o seu novo concerto ao vivo, onde continuam a estar presentes todas as suas influências do universo lusófono, assim como toda a sua mestiçagem.​

Recital "A Passionata" no Espinheiro


Horário: 21H
Evento: 15 agosto
Localização: Convento do Espinheiro

​​Um dos músicos portugueses de maior prestígio nacional e internacional, Pinto-Ribeiro é considerado um ‘poeta do piano’ e as suas interpretações musicais, caraterizadas por profunda emoção e intelectualidade, são reconhecidas como ímpares pelo público e pela crítica especializada.

Programa

Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Sonata nº 23 opus 57, ‘Appassionata’

I.  Allegro assai 
II. Andante con moto
III. Allegro, ma non troppo
(25 minutos)

Astor Piazzolla (1921-1992)
Quatro Estações de Buenos Aires* 

I.  Verão 
II. Outono 
III. Inverno 
IV. Primavera 
(26 minutos)

* arranjo para o piano de Marcelo Nisinman​

Amorte.come (colagem de textos de várias proveniências)


Horário: 22h - Sessões diárias de 11 a 17 de agosto
Inicio do Evento: 11 agosto
Fim do Evento: 17 agosto
Localização: vários locais

11 de agosto - 22h - Bairro dos Álamos
12 de agosto - 22h - Adro da Sé
13 de agosto - 22h - Praça do Sertório
14 de agosto - 22h - Largo do Chão das Covas
15 de agosto - 22h - Bairro Cruz da Picada
16 de agosto - 22h - Praça 1º de Maio
17 de agosto - 22h - Urbanização do Moinho

Herdeiro duma antiga tradição que colhe referências nos saltimbancos e nos modelos e formas teatrais populares, este espetáculo é organizado a partir de pequenos quadros ou peças curtas ligadas por um eixo central numa linguagem simples mas irónica, indutora de múltiplas leituras para todos os públicos e todas as idades. Aqui, a morte, é uma personagem bem-humorada e justa, esforçando-se por fazer o seu trabalho o melhor que sabe e pode em luta pela sua própria sobrevivência. Sem repreensões. Sem exclusões. Democraticamente acessível, toca a todos. Um desfile de personagens vulgares onde há lugar para os pobres e ricos, distraídos e avisados, bem e mal-educados, irreverentes e domesticados, onde não faltam os super-heróis; com todos eles a morte faz as contas e como saldo final a vida continua dando pretexto à procura incessante da felicidade e realização do ser humano numa fábula ponteada por palavras, gestos, músicas e canções num teatro efémero onde todos cabemos.

“A vida humana como um teatro onde cada pessoa representa um papel”.
Calderón de La Barca.

Duração: 60 minutos

Ficha técnica: 
ENCENAÇÃO I​sabel Bilou;
DRAMATURGIA e DIREÇÃO MUSICAL Gil  Salgueiro Nave; CENOGRAFIA / Coletivo artístico
FIGURINOS e ADEREÇOS / Dina Nunes
ILUMINAÇÃO / Hâmbar de Sousa
ELENCO:
ACTORES / Joana Borrego, Rute Marchante Pardal, Júlio Quirino, Luís Rufo, Vítor Castanheira e Hâmbar de Sousa
MÚSICOS / Gil Salgueiro Nave, Inês Pessoa, João Cintra e Luís Pereira
REALIZAÇÃO TÉCNICA / Paulo Nuno Silva e Miguel Cintra
OPERAÇÃO TÉCNICA / Joaquim Oliveira

Informações Adicionais
​Organização: Do Imaginário | Câmara Municipal de Évora | Artes à Rua

Empreitada de conservação e restauro de três chafarizes em Évora


Por iniciativa da Câmara Municipal de Évora vai ser executada uma empreitada de conservação de três chafarizes, em Évora – os chafarizes do Rossio de S. Brás (conclusão da obra iniciada em 2017), de Alconchel e do Largo dos Mercadores.

A empreitada foi adjudicada por € 73.470,00 à empresa Nova Conservação – Restauro e Conservação do Património Artístico e Cultural Lda., empresa com larga experiência em trabalhos de idêntica natureza, e tem prazo previsto de execução de cerca de 4 meses. Os trabalhos iniciar-se-ão na próxima semana.

Os trabalhos previstos para o chafariz do Rossio são os seguintes: limpeza, consolidação dos blocos em desagregação, colagem de peças em destacamento, tratamento e impermeabilização de juntas não funcionais; micro estucagem de lacunas e outras descontinuidades, tratamento de elementos metálicos em ferro, reposição do funcionamento do sistema hidráulico e instalação de reciclo.

Por sua vez, os trabalhos previstos para o chafariz de Alconchel são os seguintes: consolidação de camadas de pintura decorativa em destacamento, picagem de argamassas degradadas e avivamento de lesões no espaldar, estucatura a cal como camada de acabamento superficial e reintegração pictórica das lacunas, revisão de tratamento das juntas e funcionalidade de grampos metálicos e ancoragens no tanque, recuperação da impermeabilização do fundo, revisão e recuperação do circuito hidráulico de adução, instalação de sistema hidráulico de circuito fechado, reparação do sistema de Iluminação cénica.

Quanto ao Chafariz do Largo dos Mercadores, que tem sido vandalizado, irá beneficiar de uma intervenção de limpeza geral.

Os trabalhos adjudicados inscrevem-se na estratégia municipal de valorização do património hidráulico que tem tido o seu expoente máximo no Programa de Consolidação e Conservação do Aqueduto da Água da Prata. 

Participe como figurante na Comitiva da Viagem do Elefante


Participe como figurante na Comitiva da Viagem do Elefante

"A Viagem do Elefante" é um espetáculo de Teatro de Rua que vai decorrer no Jardim Público no dia 31 de agosto, pelas 22h, integrado na programação do Festival "Artes à Rua".

Os trabalhos preparatórios decorrem de 27 a 31 de agosto no Jardim Público e no Palácio D. Manuel, segundo as disponibilidades. Os interessados, maiores de 14 anos, podem inscrever-se em duas modalidades:

Grupo 1: Participantes que só podem ensaiar em período pós-laboral, das 20h às 23h;

Grupo 2: Participantes que podem ensaiar nos períodos da tarde e noite, das 14h30 às 18h30 e das 20h às 23h.

O ensaio geral terá lugar no dia 30 à noite e no final de espetáculo haverá ceia para todos no Monte Alentejano. Quem estiver interessado em participar deve comparecer junto ao Palácio D. Manuel no dia 27 de agosto às 20h30.

A iniciativa parte de um engenho cénico de grandes dimensões, o elefante Salomão. Constrói-se então um espetáculo com uma matriz vincadamente comunitária, no qual se pretende a participação de atores, músicos, bailarinos, ativistas culturais e população em geral. Nesse contexto a Câmara Municipal e a Trigo Limpo Teatro Acert, produtora do espetáculo, apelam à participação de todos os interessados.

A dramaturgia incide na visão poética e humanista da obra de José Saramago, sublinhando os momentos (texto e ações ) que, pelas suas potencialidades teatrais, sejam reveladores da essência da obra: "uma combinação de personagens reais e inventadas que nos faz viver simultaneamente na realidade e na ficção; um olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão solidária com que o autor observa as fraquezas humanas."

Por Portas e Travessas


Horário: 21h - dias 15, 16 e 17 de agosto
Inicio do Evento:15 agosto
Fim do Evento: 17 agosto
Localização: Largo do Chão das Covas
PROGRAMA
21h00 - Percurso encenado 
21h45 - Espetáculo - Teatro + Instalação Vídeo
22h30 - Baile final 

No âmbito do projeto​ “Entre muros”
Por portas travessas é a nova criação da Malvada Associação Artística no âmbito do Artes à Rua, cujo foco se centra nos residentes do Centro Histórico de Évora, no seu dia a dia, nas suas inquietações, nas suas histórias e memórias da cidade. “Por portas travessas” é uma expressão idiomática que significa que algo foi feito de modo pouco claro ou sinuosamente, em que a palavra travessa é empregue como adjetivo, referindo-se a portas secundárias de uma casa. Neste projeto a palavra é também pensada como substantivo - as artérias secundárias da cidade - e verbo, implicando-nos num movimento, o de atravessar.
Esta Performance teatral e Instalação vídeo é criada a partir do contacto com residentes em travessas localizadas em redor do Largo do Chão das Covas, através de entrevistas, fotografia, vídeo, documentos, objetos relacionados com as famílias, as suas habitações e a cidade. A intimidade, o quotidiano e o habitat destes residentes são captados numa linguagem que procura usar elementos reais e ficcionais, consubstanciando-se num trabalho que se propõe refletir sobre processos de significação e de codificação cultural acerca do património humano que habita a cidade. Uma narrativa ficcional que expõe e acima de tudo questiona o conceito de território como ato de apropriação. Este espetáculo apresenta-se no Largo do Chão das Covas, precedido por um percurso encenado em travessas da zona envolvente e termina com um baile final.

Direção Artística
Ana Luena (Texto e Encenação)
José Miguel Soares (Conceito e Vídeo)

Intérpretes 
Rosário Gonzaga
Mariana Magalhães 
e Leonel Mira, Lúcia Caroço, Matilde Magalhães, Maria Inês, Regina Branco

Música e interpretação ao vivo
Zé Peps

Desenho de Luz
Pedro Bilou

Figurinos e caracterização
Chissangue Afonso

Assistência de encenação e produção
Rolando Galhardas

Grupo Recolha
Ana Sampaio
Marcial Rodrigues
Regina Branco 

Criação e produção
Malvada Associação Artística 


Informações Adicionais
​Organização: Câmara Municipal de Évora | Artes à Rua​