domingo, 11 de fevereiro de 2018

Palácio da Inquisição


Muitos e importantes restos do Tribunal do Santo Ofício de Évora subsistem na actualidade. O corpo mais antigo, compreendendo as faces Sul-Ocidental (as Casas Pintadas do almirante D. Vasco da Gama), o mais curioso histórica e arqueologicamente, é do período manuelino. No edifício se matrimoniou, segundo se interpretam das crónicas coevas, o glorioso descobridor do Caminho Marítimo para a índia, com D. Catarina de Ataíde e lhe nasceram alguns dos filhos, figuras eminentes da epopeia dos descobrimentos, como D. Paulo da Gama, capitão de Malaca, D. Estevão, governador do Estado da Índia e D. Cristovão da Gama, celebrizado chefe da expedição da Abissínia. Aqui se efectuou, em 7 de Novembro de 1519, na presença do bacharel João Álvares, ouvidor do duque D. Jaime de Bragança, o escambo da tença de 400 000 reais outorgada por D. Manuel, pelas vilas de Frades e da Vidigueira, esta origem do título senhorial, que o mesmo monarca, em 17 de Dezembro de 1520 lhe concedeu. De Évora partiu para o vice-reinado da Índia, após menagem prestada a D. João III, no paço real, a 28 de Fevereiro de 1524. Desconhecemos a data exacta de alienação das nobres casas: em 1591 era habitada por D. Francisco da Gama, 4.° Conde da Vidigueira e futuro vice-rei da índia. Nos alvores do 2.° terço do séc. XVII, quando das vultuosas obras de ampliação da sede do Tribunal do Santo Ofício, determinadas pelos inquisidores D. Miguel de Portugal, bispo de Lamego, D. António da Silveira e D. Manuel de Saldanha, bispo de Coimbra e concebidas segundo planos feitos por Mateus do Couto, arquitecto-mor das Inquisições do Reino, em 1635, a nobre residência foi integrada nesta corporação secular e adaptada a moradia, essencialmente, dos inquisidores-mores e seus subalternos. O Tribunal de Évora, o primeiro de Portugal, foi criado em 22 de Outubro de 1536, depois da leitura do Breve Apostólico do Papa Paulo III, datado de 23 de Maio do mesmo ano, perante a corte de D. João III reunida expressamente para o efeito no paço real de S. Francisco. Foram seus primeiros inquisidores geral e locais o bispo de Ceuta, D. Diogo da Silva, D. Gonçalo Pinheiro, bispo de Safim, D. João de Melo e Castro e D. Rodrigo Lopes de Carvalho. 

O bloco original, de proporções reduzidas, tinha fachadas para os terreiros do Marquês e da Sé e para uma rua pública que o separava do paço dos Gamas, compreendendo um grupo de casario que el-rei adquiriu aos herdeiros do coudel-mor D. Francisco da Silveira; contíguos viviam o cavaleiro Tristão da Cunha, licenciado João Dias, Pero Borges e Lopo Pires. D. Henrique, cardeal-infante, arcebispo de Évora e Inquisidor Geral ampliou muito o edifício e absorveu quase todas as casas de enfiteuse particular que o rodeavam, comprando, de suas rendas, a moradia de Rui Borges no ano de 1568 e introduziu-lhe melhorias de grande vulto, ligando os cárceres à parede ocidental dos Açougues, por licença municipal. Em 1622 o inquisidor João Álvares Brandão fez-lhe importantes reformas culminadas com a empreitada de 1635, de responsabilidade do mencionado arquitecto Mateus do Couto, aquela que, na sua essência fundamental, imprimiu ao paço a forma que chegou ao período do Liberalismo, quando da supressão imposta pela Constituição de 1820 e publicada no Decreto de 31 de Março do ano seguinte. Segundo as fontes tradicionais, o Tribunal de Évora prendeu ou condenou em variadíssimas penas nos 277 anos da sua existência 22 000 pessoas de ambos os sexos, que desfilaram pelos 140 Autos da Fé celebrados na Sala das Audiências, nas salas capitulares dos conventos de S. Francisco e de S. João Evangelista ou morreram nas queimadas do Largo da Sé, Praça do Geraldo e Rossio de S. Brás. 

O vastíssimo bloco, adaptado a necessidades urbanas depois de 1820, foi amputado de valiosos elementos arqueológicos e artísticos; em 1845 era do património da Duquesa de Palmela; no princípio do século actual serviu de pousada do lavrador Diogo Maldonado Façanha e, de 1928 a 1949 muito transformado, nele funcionou o Hotel Alentejano. Ao presente pertence ao eng. Vasco Maria Eugénio de Almeida, que no corpo sul-ocidente, depois de restauro e adaptação convenientes instalou a partir de Dezembro de 1963 a residência da Companhia de Jesus e o Instituto de Estudos Superiores de Évora, que teve seus fundamentos com abertura de aulas públicas em 26-10-1964, na ensinança universitária das secções de Ciências Sociais e Ciências Económicas. Irregular nos volumes e fachadas exteriores, que deitam para os Largos do Marquês de Marialva, Conde de Vila Flor, Rua de Vasco da Gama e Travessa das Casas Pintadas, os pavilhões, de empenas, descaracterizadas e assimétricas, com suas coberturas de quatro águas e pobres janelas rectangulares, funcionais, não oferecem qualquer classificação arquitectónica (1). O corpo central, longo e estreito, de alvenaria, caiado de branco, robustecido nos ângulos do ocidente por cunhais de grosso aparelho granítico, deita para a entrada principal, defendida por pátio de altos muros, onde se concentravam as corporações religiosas nos dias de Autos da Fé. Abre-se nele o portado quinhentista, marmóreo, que se compõe de simples vergas e frontão de abas ornado com volutas de enrolamento e urnas piriformes de reminiscências clássicas, mas peça já do estilo barroco, atribuível ao governo do Cardeal-infante D. Henrique, como inquisidor geral do reino, c.ª de 1560. Sobrepujante, fica o armorial ovalado, do Santo Ofício, também de calcário branco, que longos anos se guardou no Museu Regional e ultimamente se repôs no lugar a instâncias da Comissão Municipal de Turismo. 

O pátio, de configuração quadrangular, outrora centrado por fonte da água da Prata teve e, igualmente se perdeu, alpendre de travejamento apoiado em colunata da Renascença, com capitéis ornamentados por vieiras e cordões assentes em altos pedestais de granito, cujos restos são patenteados em duas derradeiras colunas de mármore branco de Estremoz, conservadas defronte da entrada nobre do edifício. O portal, que se atinge subindo cinco degraus de pedra, modernos, é desenhado com notória sobriedade: tem jambas chanfradas e dintel de dupla moldura clássico-barroca, de transição, onde se lê a legenda latina tirada do Psalmo 73: EXVRGE + DEVS + JVDICA + CAVSAM + + TVAM Na banda esquerda levanta-se, no 1.° andar, reconstituída galeria coberta, com arcada de dois colunelos esbeltos, de mármore e capitéis túrgidos, da arte mudejar, com folhagem exótica, aproveitados de uma destruída construção local. A casa contígua, com portão largo, no gaveto e de face para o antigo Terreiro da Sé, serviu muito tempo de Cocheira do Arcebispo. No piso nobre existem algumas relíquias de arquitectura seiscentista apreciáveis: Sala pública do Despacho, Segredo e Sala das Audiências, sendo esta a mais notável histórica e artisticamente. É de planta rectangular em excepcionais dimensões (13,20 x 6,80 m), de alto pé direito, iluminada por seis janelas de granito aparelhado, protegidas com grades de ferro batido, de balaústres cilíndricos, martelados, correndo-lhe no rodapé silhar de azulejaria de esmalte branco e decoração azul, com cadeias entrançadas de folhagem, colares e discos na moldura. A cobertura, obra valiosa do estilo barroco, de madeira de carvalho, é disposta em três esteiras desenhadas em caixotões rectangulares e losângicos, apoiada em cimalha guarnecida por triglifos de intenção clássica, tendo no eixo o emblema do Santo Ofício metido em tabela ovóide guarnecida de ornatos, de baixo-relevo. 

O fogão da sala, traçado na parede oriental, tem alterosa chaminé rematada por guarnição de alvenaria preenchida' com volutas de enrolamento. O pavilhão é de telhados de quatro águas. No segundo andar, o mais atingido pelas obras de adaptação necessárias à exploração industrial, apenas escaparam alguns tectos de masseira, entre os quais se destaca o do cubículo quadrado chamado do Inquisidor, que é de caixotões geométricos de ornatos polícromos e dourados, em estilizações fito-antropomórficas, apresentando no eixo, emblema heráldico possivelmente dos Francos ou dos Cortezes. Curioso trabalho do estilo barroco, está cronografado na sanca de 1712. No corpo térreo subsistem poucos vestígios monumentais dos sécs. XVI-XVII: algumas dependências de arcos redondos, cunhais de pedra aparelhada, aberturas de acentuados chanfros defendidas por grossos varões de ferro, uma das masmorras de tormentos, com tecto crivado de argolões destinados aos tratos da polé e o grupo de cárceres, composto por casas isoladas, de planta rectangular, com as paredes inundadas de longas inscrições, súplicas e deprecações religiosas, gravadas umas com instrumentos contundentes e escritas outras com tinta de noz de galha. Obstruído, no muro do lado da travessa das Casas Pintadas, vê-se primitivo arco gótico, de granito chanfrado, em grande volume e de capitéis de ornatos esculpidos dos alvores do séc. XV, que pertenceu à casa do cavaleiro Tristão da Cunha (2). A moradia do grande Almirante Vasco da Gama, ocupada no séc. XVII pelos Bispos-Inquisidores e seus fâmulos e que, ainda em 1591 conservava as célebres composições murais da frontaria, que deram origem ao ancestral topónimo das CASAS PINTADAS, sofreu mutilações exteriores de volume tão manifesto que perdeu o carácter arquitectónico. Apenas, numa empena do terraço que deita para a Rua de Vasco da Gama, existe curiosa janela geminada, de arcos de ferradura, ultrapassados e denticulados, em tijolo vermelho, com colunelos finos e capitéis de mármore branco do estilo híbrido mudejar-manuelino, de c.ª 1510. Contíguo, em silhueta pitoresca, fica o torreão quadrado da escada de acesso, de cúpula octogonal, muito aguçada. 

Do maior interesse arqueológico e artístico é, todavia, o lanço ocidental do claustrim quinhentista, único existente, constituído por arcadas redondas de pilares chanfrados, de granito, defendido por alegretes e de abóbada de três tramos com nervuras ogivais quase planas, em toros iniciados e rematados por mísulas encordoadas, manuelinas, de bocetes de pedra, que foram primitivamente decoradas pelas armas dos donatários - as bilhetas dos Gamas - , como ainda se vê na última chave do lado do oratório. As paredes e os artesões conservam, embora mutiladas por caiações e ruína manifesta, as antigas pinturas a fresco do 1.° quartel do séc. XVI, embora denunciem evidentes interpolações, sobretudo nos armoriais e no retábulo da capela. Mesmo assim, o seu valor artístico e histórico é excepcional, pela combinação do exotismo, originalidade e, sobretudo, poder evocador que encerram. Abundam os elementos zoomórficos alienígenas, sobretudo os do Brasil e Oriente, ligados à mística dos descobrimentos, mas são também frequentes as interpretações mitológicas ou bíblicas. A hidra de Lema, de olhares fulminantes domina a composição: envolventes e enchendo todos os espaços, assimétricos e caprichosos em sentido da mais livre profanidade multiplicam-se as aves exóticas e da fauna regional - pavões e papagaios, cisnes e gansos, perdizes e pegas, galos da Índia combatendo, dragões, panteras, veados e gamas (do timbre heráldico do fundador), coelhos e um truão tocando flauta, tudo limitado por barra renascentista muito repintada. No arco mestre do oratório, também pintados a fresco, vislumbram-se pelicanos, emblema régio, e outras aves em opulenta variedade, nomeadamente das misteriosas e fascinantes terras hindustânicas. Este templete, aberto em portal de arco pleno apoiado em colunelos de mármore com capitéis mudejares tem, igualmente, um tecto de cruzaria gótica com fecho central ornado de armorial esquartelado dos Gamas e Henriques ou Noronhas, partições de ligação matrimonial ou de inquisidores. 

O pequeno recinto, de planta quase quadrada, que mede 2,85 x 2,95 m, está inundado, de alto a baixo, por decorações a têmpera em tonalidades quentes de sépia, azul sujo e toques de terra de Siena. O mesmo exotismo, neste lugar mais acentuado, de interpretações híbridas do sacro e do profano se combinam em emaranhado pictural, por vezes confuso e interpolado, de sereias e centauros. Assim, sobrepostas à composição primitiva de c.ª 1520, nasceram retablitos votivos da Piedade, S. Cristovão, Missa de S. Gregório (?) e Descimento da Cruz (?), de belo e correcto desenho, e um delicioso lambris com figuração renascentista, de cariátides amparando sanefas florais, sátiros, folhagem e verduras, frutos e pássaros orientais. Grande quadro mural da Sagrada Família, muito repintado, obra posterior e de somenos mérito artístico, em policromia mais intensa e variada, com tons de vermelho, azul marinho, roxo, verde e amarelo, serve de altar, envolvido por composição retabular entre colunas, emolduramento e frontão pintado. Cordas e nós, em laçaria caprichosa e intencional, iluminam todos os vãos das nervuras, com alguns, infelizmente, cobertos de criminosas camadas de cal (3). A ala do claustro tem 10,20 m. de comprimento e 2,70 m de largura. Encontra-se em muito mau estado de conservação. Ainda merecem referência, no pátio do lado do nascente, uma pequena galeria de três vãos apilastrados, de alvenaria, com abóbada de aranhiço ogival, miúda e chanfrada, de oito tramos sem chaves, alguns tectos nervurados, anexos, de câmaras seguramente quinhentistas e janelas de guarnições esgrafitadas e pintadas a fresco com ornatos florais. 

De igual modo, no prédio contíguo, propriedade dos herdeiros do prof. António Fernandes Gião, hoje completamente modificado, subsistem vestígios arqueológicos da época do glorioso almirante Vasco da Gama. 

BIBL. António F. Barata, Vasco da Gama em Évora, 1898. Túlio Espanca, Os restos do Palácio de Vasco da Gama, e A Inquisição de Évora, in A Cidade de Évora n.º 19-20 (1949) e 25-26 (1951). ADENDA A mudança da Inquisição Velha, do tempo do Cardeal-Infante D. Henrique, para o novo edifício da Mesa e do Secreto, após reformas estruturais dirigidas pelo arquitecto-mor das Inquisições do Reino, Mateus do Couto, fez-se no dia 19 de Dezembro de 1636, sendo inquisidores de Évora o licenciado João Delgado Figueira, mais tarde Presidente do Tribunal de Goa e o dr. Bartolomeu Monteagudo. A vultuosa obra foi determinada pelo Conselho-Geral dirigido por D. Francisco de Castro, bispo da Guarda e pelos secretários António Simões de Vasconcelos, Lopo Rodrigues Veladas, Sebastião Paes Viegas e Gaspar Rodrigues. (1) O imóvel sofreu vultuosa transformação entre 1964-65 para funcionamento dos Estudos Superiores, criados pela benemérita Fundação Eugénio de Almeida, segundo projecto do arquitecto Rui Couto, sancionado pela Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais. O pavilhão principal foi aumentado para a banda do Templo Romano; o corpo baixo dos cárceres acrescido de um andar; a frontaria corrigida de escadório e melhorada nos espaços envolventes; deslocadas as duas únicas colunas clássicas, marmóreas, subsistentes do alpendre primitivo; reconstituído no alçado do murete posterior, ocidente, o portal do pátio e transformada, estruturalmente, a caixa interior e os acessos à antiga Sala dos Julgamentos. (2) Outro portado gótico se descobriu no alçado principal nas obras de 1964. (3) Não era, seguramente, o oratório que nos meados do séc. XVI foi utilizado pela enfiteuta D. Leonor Álvares de Távora e a Visitação Eclesiástica de 1594 condenou como impróprio para fins religiosos. Este estava já profanado e construído no meio da casa sobre um passadiço, com altar de madeira arruinado e tecto composto ao uso sagrado. 

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Portugal ‘O’ Meeting 2018


Évora e Portel: Os palcos do Portugal 'O' Meeting 2018

De 10 a 13 de fevereiro de 2018 a cidade de Évora, a vila de Portel e a paisagem dos arredores de São Bartolomeu do Outeiro vão transfigurar-se com mais de duas mil pessoas provenientes de mais de três dezenas de países, vestidas com roupagens coloridas a percorrer ruas, praças, caminhos, montes e vales, de mapa e bússola na mão, cada qual em sua direção.

Esta iniciativa integra-se no  Portugal "O" Meeting,  evento de orientação pedestre, incluído no Ranking da Federação Internacional de Orientação (IOF) e no Ranking da Taça de Portugal da Federação Portuguesa de Orientação, aberto a pessoas de qualquer idade, podendo participar nos escalões de competição ou nos escalões abertos, individualmente ou em grupo.

Este evento, o maior do calendário de Orientação Pedestre, da Federação Portuguesa de Orientação, é organizado pela Associação dos Deficientes das Forças Armadas – delegação de Évora, Clube de Orientação que tem sede na cidade de Évora, Património Mundial, com o apoio das Câmaras de Évora e Portel.


Programa
Dias 08 e 09 de fevereiro (5ª e 6ª feira) – Torre de Coelheiros | S. Bento de Cástris | Malagueira – treino e promoção da modalidade;
(O centro de informações localiza-se no Monte Alentejano – Rossio de S. Brás-Évora – entre as 08h00 e as 21h00)


Dia 10 de fevereiro (sábado)
11h00 – centro histórico de Évora – Prova Urbana;
(O centro de informações localiza-se no Monte Alentejano – Rossio de S. Brás-Évora – entre as 09h00 e as 18h00)

Dia 11 de fevereiro (domingo)
09h00 – S. Bartolomeu do Outeiro – Prova de Floresta (pontuável para o ranking mundial de atletas);
14h00 – S. Bartolomeu do Outeiro – Prova de Orientação de Precisão (disputada também por atletas da casse paralímpica)
(O centro de informações localiza-se em S. Bartolomeu do Outeiro  – entre as 08h00 e as 18h00)

Dia 12 de fevereiro (2ª feira)
09h30 – S. Bartolomeu do Outeiro – Prova de Floresta
(O centro de informações localiza-se em S. Bartolomeu do Outeiro  – entre as 08h00 e as 18h00)
19h00 – Portel – Prova Urbana
(O centro de informações localiza-se em Portel  – entre as 18h00 e as 20h00)

Dia 13 de fevereiro (3ª feira)
09h00 - S. Bartolomeu do Outeiro – Prova de Floresta
(O centro de informações localiza-se em S. Bartolomeu do Outeiro  – entre as 08h00 e as 12h30)

Mais informações em:
http://pom.pt/2018/
https://www.facebook.com/portugal.o.meeting/
adfa.orientacao@gmail.com


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Doces de Carnaval na Rua







Raquel Tavares | Às Vezes o Amor


Horário: 22h
Evento: 10 fevereiro
Localização: Teatro Garcia de Resende

Não é por acaso que Raquel Tavares é uma das mais importantes e consistentes vozes do Fado contemporâneo. É o Fado que faz pulsar o seu coração. É o Fado que dá sentido à sua vida.
É o Fado que a leva a encantar as mais importantes salas de países como os Estados Unidos, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Brasil, Argentina, China ou Austrália. É o Fado que faz com que colecione prémios, desde que se estreou em disco, em 2006. É o Fado que canta em criança. É o Fado que canta agora, que é uma referência. O Fado clássico, enraizado na mais profunda tradição, o espelho mais fiel da alma portuguesa.
A fadista está de regresso aos discos com um dos maiores projetos​ discográficos do ano: Roberto Carlos Por Raquel Tavares – “DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO” é uma homenagem a Roberto Carlos, um dos maiores artistas de expressão portuguesa.
Raquel Tavares para ver ao vivo no Teatro Garcia de Resende, em Évora, no dia 10 de Fevereiro às 22h inserido no Festival ‘Montepio às vezes o amor’.
‘Montepio às vezes o amor’ é uma festa de música e emoções repartidas por doze cidades portuguesas. Nos dias 10 e 14 de Fevereiro, o amor espalha-se de Norte a Sul. Portugal fica mais amoroso. Doze amados nomes da música portuguesa fazem da paixão canções derramadas em doze palcos diferentes. 
Acima de tudo, haverá música para preencher os corações que se apaixonam.
Garanta já o seu bilhete para uma noite inesquecível!

Plano de Contingência para Pessoas Sem Abrigo


"Na sequência da emissão do Aviso do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, caracterizado por Aviso Amarelo para Tempo Frio, até às 04.00h do dia 08 de fevereiro de 2018, a Câmara Municipal de Évora reuniu esta manhã o Centro de Coordenação do Plano de Contingência para Pessoas Sem Abrigo – Tempo Frio. Por convocatória do Diretor do Plano, Vereador João Rodrigues, os trabalhos decorreram com a presença da Senhora Vereadora da Educação e Intervenção Social, dos responsáveis do Serviço Municipal de Proteção Civil e dos representantes das diversas entidades que integram o Centro de Coordenação.

Foi assim decidido a ativação do plano no Nível 2 – Nível Amarelo, na medida em que se prevê para os próximos 2 dias (no mínimo), temperaturas iguais ou inferiores a 1º c. Nessa consequência foi ativado o Centro de Acolhimento de Emergência, localizado no Monte Alentejano, estando este espaço municipal aberto durante a ativação do plano e onde as Pessoas Sem Abrigo podem recolher-se durante a noite (entre as 18.00h e as 08.00h), e tomar uma refeição quente. Foi igualmente ativada a Equipa de Rua para os Sem Abrigo, composta por técnicos de várias entidades, que, além de durante o dia sensibilizar as Pessoas Sem Abrigo para proteção contra o frio, darão indicações da abertura do Centro de Acolhimento de Emergência e verificarão necessidades de alimentação, de vestuário, de agasalhos ou de cuidados de saúde.

O Plano de Contingência para Pessoas Sem Abrigo encontra-se assim ativo, sendo a previsão de manutenção destas condições até ao dia 08 de fevereiro. Serão realizadas avaliações diárias à situação e a consequente comunicação sobre essa mesma avaliação."

Missão Ciência & Arte convida Jorge Araújo para falar de biodiversidade


A próxima conversa com ciência, no âmbito do Projeto Missão Ciência & Arte, é dedicada ao tema "Toda a biodiversidade à distância de um clique" tendo como convidado especial Jorge Araújo. Nesta ocasião, será apresentado o museu virtual da biodiversidade.

A Casa Morgado Esporão é o local onde decorre esta palestra informal – acontecendo estas mensalmente, em espaços emblemáticos da cidade e abertas a toda a população. O evento tem lugar já no dia 8 de Fevereiro (quinta-feira) a partir das 18:30 horas. Para os interessados, haverá uma visita guiada ao referido espaço pelas 18:15 horas.

Refira-se que o projeto de educação científica "Missão Ciência & Arte", iniciado em 2016, tem como principal objectivo a divulgação da ciência que se faz na universidade, promovendo o gosto por este pilar do desenvolvimento sustentável, junto dos alunos do pré-escolar ao secundário, passando igualmente pela cidade.

Desfile de Carnaval anima Évora


​A edição de 2018 do tradicional Desfile de Carnaval tem lugar em Évora no próximo dia 9 de Fevereiro, a partir das 10 horas, em diversos locais do Centro Histórico.

O desfile terá como tema "Évora pela Paz: Sonhos para um Mundo Melhor" e a concentração será feita entre as 9 e as 9:45 horas, na Rua Cândido dos Reis. Os Gigabombos fazem a abertura do desfile, seguidos da Banda Seven Dixie, Curso de Educação para a Infância da EPRAL, Neroca e de duas turmas de animação da Escola Secundária André de Gouveia e Escola Secundária Severim de Faria.  O percurso é o seguinte: Rua Cândido dos Reis (antiga Rua da Lagoa), Largo Luís de Camões, Rua João de Deus, Praça do Giraldo, Rua da República, Praça 1º de Maio (em frente à igreja de São Francisco), terminando no Jardim Público, junto ao Palácio de D. Manuel, com um momento de animação final, pelas alunas do Curso de Educação para a Infância da EPRAL e pelos professores Linda Caeiro e André Mira.

Este evento é organizado pela Câmara Municipal de Évora com a parceria dos Agrupamentos de Escolas de Évora; União de Freguesias de Évora  e o apoio da Polícia de Segurança Pública, Bombeiros de Évora, Frutas Mangas, Talho Montra Alentejana.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Palácio Barahona


Foi a última grandiosa residência fidalga de arquitectura civil que se levantou na cidade e deveu-se aos esposos D. Inácia Angélica Fernandes e a José Maria Ramalho Dinis Perdigão, opulento lavrador alentejano a que não eram estranhos os problemas culturais, muito embora a conclusão da obra se verificasse posteriormente à sua morte e sob assistência do par do reino dr. Francisco Eduardo de Barahona Fragoso, 2.° marido da mesma senhora. 

O projecto é da autoria do arquitecto-cenógrafo italiano Guizeppe Cinatti e o início da obra teve efeito no ano de 1863. O vestíbulo de entrada e a escadaria nobre foram decorados a fresco pelo pintor António Carneiro que, também, executou para o alçado principal desta um volumoso painel a óleo sobre tela, datado de 1902, de tema histórico, representando a Reconquista de Évora aos espanhóis pelo Conde de Vila Flor em Junho de 1663. No paço, que foi habitado pelos reis D. Luís e D. Maria Pia, D. Carlos e D. Maria Amélia de Orleãs e pelo príncipe D. Afonso, reuniu o seu segundo possuidor uma notável colecção de objectos de arte contemporânea de Pintura (nomeadamente de artistas do Grupo do Leão), Escultura (doada ao Museu Regional) e Ourivesaria (célebre a baixela Barahona, desenhada em 1894 por Columbano). 

O edifício pertence, actualmente, à Companhia de Seguros A PÁTRIA, que nele tem a sua sede. No imóvel colocou o arquitecto duas peças de arte antiga provenientes do extinto Convento do Espinheiro; o monumental portado da Portaria, sobranceiro à entrada axial da igreja, sob o alpendre quinhentista, e uma gárgula calcária, de grandes proporções, que teria adornado qualquer fonte do mesmo edifício monástico. O portal, de mármore branco de Estremoz, que deita para os Jardins do Baluarte, com frente ao nascente, é uma formosa peça do estilo rocócó, exuberantemente ornamentado com os habituais elementos naturalistas, de nítida inspiração francesa e seguramente executado nos últimos anos do reinado de D. José por escultores lisbonenses. Está armorejado com o escudo da Ordem de S. Jerónimo. Trata-se do mais delicado especimem do seu tipo existente na cidade. A gárgula ou quimera, concebida com originalidade e hoje aplicada num tanque dos mesmos jardins e horta, compõe-se de dois leões brincando (um a cavaleiro de outro), sendo o inferior híbrido, com cauda de peixe, apoiado em volutas de enrolamento, de granito. É uma só peça de mármore regional: tem características seiscentistas. Mede, de alto, 1,80 m. e de comp. 1,05 m. 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

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